O popular ator Ian Somerhalder está de volta ao gênero de vampiros, com sua mais nova série produzida pela Netflix, intitulada Apocalipse V. Baseada na saga de livros homônimos de Jonathan Maberry, a produção aborda a temática por uma ótica diferenciada daquela com a qual os fãs mais se acostumaram em The Vampire Diaries.
Nessa trama, uma misteriosa doença está gerando um pânico em massa, com infecções que prometem tirar a identidade real dos humanos, transformando-os em vampiros sanguinários e agressivos, conforme contou – com EXLCUSIVIDADE – o protagonista da trama.
A série explora a mutação vampiresca a partir de uma abordagem que mescla assuntos sócio ambientais, à medida que também explora a complexidade humana. E em Apocalipse V, cada país possui um tipo distinto de vampiro, fazendo com que diversas ramificações da doença sejam encontradas, de acordo com a origem geográfica do personagem.
E de acordo com Ian Somerhalder, a produção da Netflix quer explorar essa distinção, com a possibilidade ainda de uma introdução de vampiros brasileiros. Durante uma entrevista à nossa jornalista Rafa Gomes, do CinePOP, ele contou como isso pode ser tornar real no futuro da série, refletindo também sobre o que lhe fascina no gênero:
“Eu amo esse gênero, ele tem sido tão bom para mim e eu acho que ele proporciona uma plataforma única para contar histórias tão humanas, emocionais e globalizadas. Esse é um gênero muito diverso e eu amo isso. Amo a empolgação que envolve essas narrativas. E o interessante é que na nossa série, os vampiros são diferentes. É como se fosse uma doença, sabe? Algo semelhante a ter uma doença como um câncer, em que muitas vezes você tem uma pré-disposição a desenvolver. Então na nossa série, a dinâmica é a mesma. Isso significa que um vampiro do leste europeu é completamente diferente de um vampiro brasileiro. E nós estamos empolgados por poder explorar o tipo brasileiro de vampiros e mais tarde, no futuro, nós teremos narrativas mais amplas, explorando vários arcos. E assim como vimos em The Vampire Diaries, esses personagens lidarão com suas próprias complexidades, como preconceito, entre outras coisas. Nós veremos a questão do racismo como algo vivo até mesmo entre os próprios vampiros. A coisa vai ficar caótica! Vampiros brigando entre si, a escala será bem grande! E embora nós ainda não tenhamos desenhado os vampiros brasileiros, podemos te garantir que eles serão bem sexy e durões!”
Somerhalder foi ainda mais além na explanação sobre o teor da mutação genética dos personagens, salientando que Apocalipse V segue por um caminho mais maduro, ao trazer questões genuinamente factíveis para o centro de toda a trama:
“Os fãs podem esperar uma experiência que é a cara do gênero vampiresco, mas que também é realista e envolvente. Eles podem esperar uma espécie de prévia do que o nosso próprio mundo poderia se tornar. O que isso significa? Esse mundo é rápido e as coisas estão mudando de forma muito acelerada. E ainda tem todas essas questões sócio políticas e econômicas com as quais estamos lidando nesse exato momento, coisas que são tão cruciais para a nossa própria existência. Nós não queremos apontar o dedo para audiência e julgá-la. Com essa série nós estamos apenas segurando um espelho, mostrando que esse é mais ou menos o rumo que a nossa sociedade tem tomado e como estamos encarando isso. Essa doença que trazemos na série é fruto das mudanças climáticas, não há dúvidas quanto a isso. E é por isso que as pessoas ficaram doentes. E estamos vivendo esse contexto sócio ambiental no mundo, onde tais mudanças estão redefinindo nossa vida enquanto sociedade”.
Apocalipse V é também ideal para os fãs de The Vampire Diaries, como o próprio ator compartilhou. Pontuando que a produção segue sua própria trajetória, ele também fez questão de salientar que o alcance de público é bem vasto, englobando tanto os apaixonados pelo personagem Damon, assim como os leitores da obra de Maberry e demais usuários da Netflix:
“Nós temos a esperança de que os fãs de Vampire Diaries vão querer assistir. Mas cremos também que se você já é um fã do gênero ou se você é fã de algo que eu tenha feito em Vampire Diaries, seja pelo fato de você ter gostado do Damon ou qualquer coisa que eu já fiz, vai lá e assista. Dê-nos uma chance, pois trabalhamos muito para fazer essa série de forma que ela seja calcada no realismo – independente do gênero. Trabalhamos para garantir que as atuações fossem genuínas e cheias de nuances. Nós trabalhamos nessa série por muito tempo, pois sabíamos que tínhamos algo especial e até pedimos por mais tempo de produção para a Netflix e, obviamente, eles nos deram isso. E tomamos essa decisão porque queríamos construir essas performances com muito cuidado, assim como queríamos compreender como poderíamos construir esse mundo e essas criaturas, a fim de garantir que estaríamos apresentando tudo do jeitinho certo”.
Confira o trailer:
https://www.facebook.com/113852248646167/posts/2779394542091911?vh=e&d=n&sfns=mo
William Laurin e Glenn Davis são os showrunners da série, que é baseada no saga de livros homônimos de Jonathan Maberry.
Dr. Luther Swann entra em um mundo de horror incalculável quando uma misteriosa doença transforma seu melhor amigo, Michael Fayne, em um predador assassino que se alimenta de outros seres humanos. À medida que a doença se espalha e mais pessoas são transformadas, a sociedade se fragmenta em campos opostos que colocam pessoas normais contra o crescente número desses “vampiros”. Swann corre contra o tempo para entender o que está acontecendo, enquanto Fayne se torna o poderoso líder oculto dos vampiros.
O elenco conta com Ian Somerhalder, Laura Vandervoort, Kyle Breitkopf, Kimberly-Sue Murray, Peter Outerbridge e Adrian Holmes.
Brad Turner dirigiu o primeiro episódio, e será o produtor executivo.