quarta-feira , 20 novembro , 2024

[EXCLUSIVO] ‘Todxs Nós’: Público está cada vez mais aberto à produções LGBTQ+, diz criador

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A nova série brasileira da emissora HBO, intitulada Todx Nós, chegou no início de 2020 quebrando uma série de paradigmas e tabus sociais, explorando o espectro da sexualidade por diversas óticas distintas e bem amplas.

E para o co-criador da série, Daniel Ribeiro, as audiências têm se tornado cada vez mais abertas à produções que tragam temáticas LGBTQ+ em sua essência.



Fazendo uma breve reflexão sobre a evolução da percepção pública quanto ao assunto, o também diretor do sucesso Hoje Eu Quero Voltar Sozinho fez uma comparação ao período em que o aclamado longa foi lançado nos cinemas – em 2014, em relação ao contexto sócio cultural da atualidade:

Eu acho que as pessoas estão mais receptivas à narrativas assim. Acho que tem uma diferença. Em 2014 tivemos um ponto de virada. Naquela época já tínhamos um pouco menos de resistência pra esses temas e conseguíamos falar sobre eles, com as pessoas mais abertas para ouvir, sem contestar muito. Acho que todo mundo começa a mudar mais ali naquele período, com muita gente disposta a escutar e a conhecer esse universo”. 

Para Ribeiro, investir na abordagem dessa temática também tem auxiliado muitas pessoas a se encontrarem para além da identidade de gênero binária, permitindo que muitos descubram a sua genuína identidade:

“Eu creio que quanto mais falávamos sobre esse tema ao longo das décadas, mais as pessoas – jovens ou muito jovens – foram se descobrindo e se identificando com esses personagens e com esses universos. Muitos estão até mesmo se entendendo através de produções audiovisuais. Há várias pessoas gays que falam: ‘Nossa, é isso o que eu sou, é com isso que eu me identifico’, e o mesmo tem acontecido com as pessoas trans. E agora a série Todx Nós traz isso também, mostrando a aqueles que não se identificam como gays ou héteros, que existem outros caminhos. Então eu acho que é justamente isso. Quanto mais falamos sobre esses temas, mais as pessoas vão se descobrindo… Descobrindo que não existe uma caixinha única de como você pode ser. Então eu vejo que as pessoas estão cada vez mais abertas”. 

Criada por Vera Egito (‘Amores Urbanos) e Daniel Ribeiro, colaboradores de longa data, o show gira em torno de Rafa (Clara Gallo), jovem de dezoito anos que sai da pequena e retrógrada cidade de Botucatu e vai para São Paulo morar com seu primo, Vini (Kelner Macêdo). Mas isso não é tudo: Rafa recentemente se assumiu como pansexual e não-binárie e, ao mudar-se para uma das maiores metrópoles do mundo, busca encontrar-se na selva de pedra e seguir seu caminho – ainda que seja condicionada pelas mentes mais fechadas a isolar-se num único rótulo.

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Juliana Gerais e Gilda Nomacce também fazem parte do elenco como Maia e Inês, respectivamente.

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E para o co-criador da série, Daniel Ribeiro, as audiências têm se tornado cada vez mais abertas à produções que tragam temáticas LGBTQ+ em sua essência.

Fazendo uma breve reflexão sobre a evolução da percepção pública quanto ao assunto, o também diretor do sucesso Hoje Eu Quero Voltar Sozinho fez uma comparação ao período em que o aclamado longa foi lançado nos cinemas – em 2014, em relação ao contexto sócio cultural da atualidade:

Eu acho que as pessoas estão mais receptivas à narrativas assim. Acho que tem uma diferença. Em 2014 tivemos um ponto de virada. Naquela época já tínhamos um pouco menos de resistência pra esses temas e conseguíamos falar sobre eles, com as pessoas mais abertas para ouvir, sem contestar muito. Acho que todo mundo começa a mudar mais ali naquele período, com muita gente disposta a escutar e a conhecer esse universo”. 

Para Ribeiro, investir na abordagem dessa temática também tem auxiliado muitas pessoas a se encontrarem para além da identidade de gênero binária, permitindo que muitos descubram a sua genuína identidade:

“Eu creio que quanto mais falávamos sobre esse tema ao longo das décadas, mais as pessoas – jovens ou muito jovens – foram se descobrindo e se identificando com esses personagens e com esses universos. Muitos estão até mesmo se entendendo através de produções audiovisuais. Há várias pessoas gays que falam: ‘Nossa, é isso o que eu sou, é com isso que eu me identifico’, e o mesmo tem acontecido com as pessoas trans. E agora a série Todx Nós traz isso também, mostrando a aqueles que não se identificam como gays ou héteros, que existem outros caminhos. Então eu acho que é justamente isso. Quanto mais falamos sobre esses temas, mais as pessoas vão se descobrindo… Descobrindo que não existe uma caixinha única de como você pode ser. Então eu vejo que as pessoas estão cada vez mais abertas”. 

Criada por Vera Egito (‘Amores Urbanos) e Daniel Ribeiro, colaboradores de longa data, o show gira em torno de Rafa (Clara Gallo), jovem de dezoito anos que sai da pequena e retrógrada cidade de Botucatu e vai para São Paulo morar com seu primo, Vini (Kelner Macêdo). Mas isso não é tudo: Rafa recentemente se assumiu como pansexual e não-binárie e, ao mudar-se para uma das maiores metrópoles do mundo, busca encontrar-se na selva de pedra e seguir seu caminho – ainda que seja condicionada pelas mentes mais fechadas a isolar-se num único rótulo.

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