A cantora, apresentadora e empresária Preta Gil faleceu neste último domingo (20), vítima de complicações de câncer cujo tratamento foi iniciado em janeiro de 2023.
A artista, filha do músico Gilberto Gil e da empresária Sandra Gadelha, morreu aos cinquenta anos de idade. Ela também era sobrinha do cantor Caetano Veloso.
Agora, através das redes sociais, nomes como Erika Hilton, Duda Beat, Letícia Colin e outros prestaram suas homenagens à performer.
Confira:
Preta Gil é uma das pessoas e artistas mais iluminadas que tive o prazer e a alegria de conhecer.
Preta Gil conscientizou, comunicou, trabalhou, lutou e brilhou.
Preta Gil fez um bem inestimável ao povo do nosso país, à nossa cultura, às mulheres, à comunidade negra e LGBTQIA+.… pic.twitter.com/A9FKvoIihO
— ERIKA HILTON (@ErikakHilton) July 20, 2025
preta gil é um exemplo de generosidade, coragem e amor pela vida. impossível não ser contagiada pela energia que essa potência de mulher emana. obrigada minha amiga por todos os seus ensinamentos. isso é pra sempre. você é pra sempre! te amo. ❤️ pic.twitter.com/YMkqMtBVDI
— DUDA BEAT (@dudabeat) July 20, 2025
Obrigada por nos inspirar tanto, Preta Gil pic.twitter.com/MtlLEkLI5X
— Letícia Colin (@LeticiaColin) July 21, 2025
Preta foi guerreira, foi forte! Minha mãe passa pelo mesmo tratamento há 5 anos e só quem acompanha de perto sabe a luta que é. Que Deus e os Orixás a recebam de braços abertos. Obrigada por sempre olhar para o próximo com tanto carinho. Descanse em paz, eterna Preta Gil ❤️ pic.twitter.com/cWVY3EhXWf
— PEPITA (@PepitaOfc) July 21, 2025
Preta Gil, guerreira da alegria. Nos ensinou a viver de peito aberto, com riso no rosto, mesmo diante das tempestades. Cantou, criou, atuou, produziu, iluminou — com alma inteira, com coragem, com generosidade.
Sua presença era força e festa, sua voz era farol, seu riso, um… pic.twitter.com/XQg3X6GVaN
— Carlinhos Brown (@carlinhosbrown) July 21, 2025
Nossa querida amiga Preta Gil nos deixou hoje. Estávamos ligadas a ela, pensando e rezando por ela todos os dias. Digo isso, porque a vida sem Preta será diferente, sentiremos muita saudade da sua personalidade gigante, que ocupava espaço e era sempre memorável e bela. + pic.twitter.com/JGGXj8Zikv
— Daniela Mercury (@danielamercury) July 21, 2025
Estou profundamente triste em saber que Preta Gil nos deixou nesta noite de domingo. Talentosa e batalhadora em tudo o que fazia – seja como artista, seja como empresária – Preta seguiu espalhando a alegria de viver mesmo nos momentos mais difíceis de seu tratamento.
Preta era…
— Lula (@LulaOficial) July 21, 2025
Gil nasceu em 8 de agosto de 1974, no Rio de Janeiro, e sempre utilizou sua plataforma para falar de temas bastante importantes, ainda mais tendo sido uma mulher preta e bissexual. Lutando contra o racismo, a LGBTQIAfobia e a gordofobia, a artista foi fortemente influenciada pelo movimento da Tropicália, do qual o pai participou à época da Ditadura Militar brasileira.
A performer fez sua estreia no cenário musical em 2003, com o lançamento de ‘Prêt-à Porter’. Desde então, lançou outros três álbuns de estúdio e eternizou canções como “Sinais de Fogo”, “Relax”, “Ser Diferente É Normal”, “Andaraí” e muitas outras.
Preta deixa seu filho Francisco Gil, conhecido como Fran, integrante do grupo Gilsons, formado ao lado de José Gil (filho de Gilberto Gil) e João Gil (neto).
Durante a luta contra o câncer, Preta manteve os fãs atualizados por meio das redes sociais, sendo inspiração por sua franqueza, otimismo e ativismo pela saúde das mulheres. Após se curar de um tumor no intestino, a performer descobriu uma reincidência do câncer em 2024, com a aparição de dois novos tumores, uma metástase e um nódulo. Logo depois, ela informou ao público que estava em tratamento.
Preta também buscou tratamento nos Estados Unidos, tendo revelado a seus fãs que “a quimioterapia que eu fiz lá no Brasil, ela não foi tão eficaz como os médicos esperavam e eu também. Então, a gente tem que buscar alternativas em países diferentes, com tipo de estudos diferentes, ensaios diferentes, ainda não publicados ou publicados, drogas que ainda não chegaram [ao] Brasil” através de um vídeo nas redes sociais.
Além da música, Preta era figura constante na televisão, nos carnavais e na cena empresarial — fundou a Bloco da Preta, um dos maiores blocos de rua do carnaval carioca, e era reconhecida pelo apoio a causas sociais e pelos projetos voltados ao empoderamento feminino.