O novo faroeste épico de Kevin Costner, ‘Horizon: An American Saga – Chapter 1’, teve uma estreia fraca nas bilheterias dos Estados Unidos, de acordo com o The Hollywood Reporter.
O filme arrecadou apenas US$ 11 milhões em seu fim de semana de estreia (28 a 30 de junho), isso significa aproximadamente 1 milhão de pessoas presentes, um resultado decepcionante para um filme com um orçamento de US$ 100 milhões.
Para colocar essa bilheteria em perspectiva, ‘Um Lugar Silencioso: Dia Um’ vendeu ingressos para cerca de 3,6 milhões de pessoas em seu fim de semana de estreia, enquanto ‘Divertida Mente 2’ teve 5 milhões de espectadores.
Essa estreia fraca levanta questões sobre o impacto que isso terá no próximo filme da saga, ‘Horizon: An American Saga – Chapter 2’, que tem estreia marcada para 16 de agosto, apenas seis semanas após o primeiro filme. Apesar da bilheteria decepcionante, ainda não há planos para alterar a data de lançamento do segundo filme.
‘Horizon’ acompanha a história de diversos personagens durante e após a Guerra Civil Americana, enquanto eles lutam para sobreviver e construir uma vida no Oeste Selvagem.
Ao lado de Kevin Costner, um elenco de peso dá vida aos personagens: Sienna Miller, Jena Malone, Isabelle Fuhrman, Abbey Lee e Ella Hunt.
‘Horizon: An American Saga – Chapter 1’, o primeiro capítulo da saga de faroeste estrelada por Kevin Costner, recebeu críticas mistas no Rotten Tomatoes.
O filme obteve uma taxa de aprovação de 40% entre os críticos, baseada em 70 análises, apesar de contar com uma aprovação de 70% do público.
Os críticos se dividiram: alguns elogiaram a produção pelos cenários, figurinos e potencial épico, enquanto outros criticaram o filme pela falta de propósito e enredo vago.
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“Mas um filme, especialmente um faroeste, deve contar com um enredo sólido, uma caracterização crível dos personagens e uma estrutura que inclua claramente um começo, meio e fim. Infelizmente, ‘Horizon’ carece de todos esses elementos”, disse Nicholas Barber da BBC.
“Um drama robusto e bem construído, cuidadosamente elaborado por Costner e seu elenco, proporcionando uma envolvente jornada pelo Velho Oeste”, disse James Mottram da Total Film.
“Qualquer uma dessas tramas poderia ter sido suficiente para sustentar uma hora de televisão cativante, mas juntas elas não formam um conjunto coeso neste acolchoado costurado de forma desajeitada, que raramente permite que as experiências de cada personagem ressoem adequadamente”, disse David Rooney do The Hollywood Reporter.
“Costner possui um entendimento instintivo do arquétipo, elevando o papel e cada linha além da possibilidade de ser considerado superficial ou exagerado”, disse Kevin Maher
do Times.
“O verdadeiro respeito de Costner pelo western clássico flerta com o desastre ao transformar o primeiro de sua saga de quatro partes em uma tentativa de fazer um épico, mas que acaba sendo uma série de televisão desajeitadamente ligada por discursos, sem uma direção clara”, disse Peter Travers da ABC News.
“No filme, a trilha sonora, as paisagens e os cenários guiam a narrativa quando o diálogo é escasso, auxiliando na conexão emocional do espectador”, disse Brittany Witherspoon do
Screen Rant.
“Ninguém fez mais para manter a chama do western acesa nas telonas do que Kevin Costner, mas a audácia de seu mais recente projeto parece ser um exagero, senão uma completa loucura”, disse Brian Lowry da CNN.
“Embora seja aceitável que um épico se expanda, é crucial que haja um sentido de propósito ao mesmo tempo, algo que este filme às vezes perde. No entanto, é magnificamente filmado e as atuações são excelentes, evocando os dias de glória dos grandes épicos cinematográficos”, disse Helen O’Hara da Empire Magazine.