Para comemorar esta sexta-feira 13, o CinePOP decidiu fazer um especial sobre o gênero, primeiro vamos falar sobre os grandes lançamentos. Depois partiremos para os clássicos do gênero que encantaram plateias e ainda fazem muita gente roer as unhas. Confira sem medo!
Hereditário
Antes de começar essa dica, já adianto: se você não gostou de ‘A Bruxa‘, provavelmente não curtirá ‘Hereditário‘. Ambos os filmes possuem a mesma estrutura: constroem uma atmosfera satânica e sufocante lentamente, sem apelar para jump scares em momento algum.
Em ‘Hereditário‘, a família Graham começa a se revelar após a morte de sua avó reclusa. Mesmo após sua partida, a matriarca ainda exerce um mal sobre todos, especialmente em sua neta adolescente e solitária, Charlie, com quem ela sempre teve um fascínio incomum. À medida que um terror esmagador toma conta de sua casa, sua existência pacífica é desfeita, forçando sua mãe a explorar um reino mais obscuro para escapar do destino infeliz que eles herdaram.
‘Hereditário‘ é um filme aterrorizante em vários níveis, e consegue construir um clima de horror com poucos elementos e deixar o espectador sufocando na cadeira com tantas situações assustadoras que te levam para um final que provavelmente te deixar chocado e em pânico.
Um Lugar Silencioso
O clima aqui é pós-apocalíptico. Em uma fazenda no interior dos EUA, uma família é perseguida por entidades sinistras. Para se protegerem, eles devem permanecer em silêncio absoluto, a qualquer custo, pois o perigo é ativado pela percepção do som. O que é essa criatura? Porque ela é atraída pelo som? Como sobreviver?
Tudo aqui funciona. Desde o clima até os sustos, que conseguem te fazer pular da cadeira, até os momentos de silêncio brilhantemente encenados pelo elenco sensacional. ‘Um Lugar Silencioso’ destroça os seus nervos e te aterroriza do começo ao fim, deixando aquela deliciosa sensação agridoce de medo e desespero quando as luzes do cinema se acendem.
It – A Coisa
A história tem início nas férias escolares de 1958, em Derry, pacata cidadezinha do Maine, Bill, Richie, Stan, Mike, Eddie, Ben e Beverly formam o Clube dos Perdedores – jovens que não são populares e sofrem bullying. Naquele verão, eles enfrentaram pela primeira vez a Coisa, um ser sobrenatural e maligno que deixou terríveis marcas de sangue em Derry e aprenderam o real sentido da amizade, do amor, da confiança e… do medo. O mais profundo e tenebroso medo.
Entregando mais drama do que terror, ‘It – A Coisa’ é um blockbuster bem realizado e dirigido que consegue nos apresentar protagonistas aprofundados e interessantes, que nos manterão presos na cadeira durante toda a sua jornada pelo medo. É um filme que utiliza uma figura macabra para traçar uma metáfora sobre a passagem da infância para a vida adulta, algo muito explorado nos livros do Stephen King.
O Homem nas Trevas
Três adolescentes planejam uma série de roubos, e agora estão de olho em um último trabalho que irá tirá-los do crime para sempre. Seu alvo: um cego recluso com milhões de dólares em um esconderijo. Mas assim que eles entram em sua casa, a situação se inverte e eles encontram-se presos e lutando pela sobrevivência contra um psicopata com seus próprios segredos.
O Homem nas Trevas cria uma boa atmosfera claustrofóbica, centralizando quase toda a ação dentro da casa macabra, cenário explorado detalhadamente pelo cineasta Fede Alvarez, diretor do remake de A Morte do Demônio (2013).
Corra!
Em ‘Corra!‘, Chris e Rose vivem um casal apaixonado que embarca para um final de semana no interior para conhecer a família dela. Estresse suficiente na cabeça de Chris por imaginar possíveis objeções raciais dos pais da moça, mas ao chegar lá ele descobre que o buraco é ainda mais fundo com direito sessões de hipnose, empregados misteriosos e um verdadeiro show de bizarrices.
Filmado no Alabama, em apenas 28 dias, o filme contou com um orçamento de filme indie, estimado em US$ 4,5 milhões. Só nos EUA, em seu fim de semana de estreia já tinha arrecadado US$ 33,3 milhões. A ideia do roteiro veio de um stand up de Eddie Murphy contando como foi conhecer os pais brancos de sua namorada, que Jordan Peele assistiu e achou que dava caldo. E deu!
Mãe!
Um casal, formado por Jennifer Lawrence e Javier Bardem, vive isolado em uma enorme casa. Enquanto ela é responsável por restaurar toda a estrutura do palácio, ele passa os dias buscando inspiração para escrever mais uma história. Até que uma noite, um estranho (Ed Harris) bate à porta, se apresenta como médico e diz que confundiu a grande casa com uma pousada. Confusa e contrariada com a situação de ter um desconhecido sob o seu teto, Jennifer Lawrence mantém o tom educado ao lidar com o seu desconforto até mesmo quando a esposa do forasteiro (Michelle Pfeiffer) surge e se impõe como dona do espaço.
Paulatinamente, vamos sentindo o desconforto de Jennifer Lawrence com a presença dos indesejados hóspedes.
Mother! não é um filme de horror, não há cenas de sustos, entretanto, é aterrorizante como a câmera segue Jennifer Lawrence por todos os lados, detalhando cada processo de travessia da personagem da confusão, apaixonamento, horror, aflição, medo até a redenção.
Vida
Na trama, uma equipe de astronautas de diferentes nacionalidades (Japão, Rússia, Inglaterra e EUA) se depara com uma fonte de vida alienígena saída de Marte, que evolui de forma acelerada e impressionante. À primeira vista, a descoberta promete mudar positivamente a história da humanidade, mas como anunciado no primeiro parágrafo deste texto – assim como na sinopse do filme – sendo este uma cria de Alien, as coisas não sairão exatamente como esperado. Logo, os seis seres humanos inteligentes serão testados por uma entidade além de sua compreensão e uma verdadeira batalha por sobrevivência será travada, na qual as peças do jogo começam a ser eliminadas uma a uma.
O grande elenco conta com Jake Gyllenhaal (indicado ao Oscar por O Segredo de Brokeback Mountain), Ryan Reynolds (indicado ao Globo de Ouro por Deadpool) e Rebecca Ferguson, a sensação britânica do momento, de filmes como Missão: Impossível – Nação Secreta (2015) e A Garota no Trem (2016).
Medo Profundo
Na trama, duas irmãs, Lisa e Kate, viajam para o México depois que Lisa é largada pelo noivo. Ele a acusou de ser entediante, e sua irmã está disposta a fazê-la provar o contrário. Elas decidem então nadar com tubarões, seguras dentro de uma gaiola de aço. Porém, quando o cabo que as prendiam ao barco arrebenta, as duas são arrastadas direto para o fundo do oceano, a 47 metros da superfície.
‘Medo Profundo‘ é um filme sólido e extremamente tenso, e representa muito bem o gênero.
Rua Cloverfield, 10
Na trama, a jovem Michelle (Mary Elizabeth Winstead) está deixando o namorado. Após uma briga, ela recolhe seus pertences e cai na estrada. Esse pequeno prefácio será útil à construção da personagem, autodefinida como uma covarde, sempre fugindo de seus problemas. O bicho pega mesmo quando, após um acidente feio de carro, a moça acorda acorrentada em um porão, muito semelhante a uma prisão. No local, Howard (John Goodman), o dono da estrutura, explica a situação. Segundo o sujeito, no mínimo paranoico, os EUA foram atacados com armas de destruição em massa e armas químicas, que fizeram a superfície inabitável.
O desfecho pode tirar alguns espectadores do clima original planejado. De qualquer forma, não faltam elogios para o longa e se não acredita em mim, talvez os 89% de aprovação da imprensa especializada faça o trabalho.
A Autópsia
Alguns filmes são divisores de opinião, e entram na categoria “Ame ou Odeie“, vide o recente ‘A Bruxa‘.
‘A Autopsia‘ (The Autopsy of Jane Doe) é o novo exemplo dessa categoria: é um filme de terror e suspense psicológico que irá agradar MUITO alguns, e será odiado por outros. Esse que voz escreve amou o filme.
Seguindo uma premissa simples, porém muito bem desenvolvida, o longa acompanha o veterano Tommy Tilden (Brian Cox) e seu filho Austin Tilden (Emile Hirsch), responsáveis por comandar o necrotério de uma pequena cidade do interior dos Estados Unidos. Os trabalhos que recebem costumam ser muito tranquilos por causa da natureza pacata da cidade, mas, certo dia, o xerife local (Michael McElhatton) traz um caso complicado: uma mulher desconhecida foi encontrada morta nos arredores da cidade. Conforme pai e filho tentam descobrir a identidade da mulher morta, coisas estranhas e perigosas começam a ocorrer, colocando a vida dos dois em perigo.
A Morte do Demônio
Após ficarem presos em uma afastada cabana, cinco amigos de 20 e poucos anos encontram o Livro dos Mortos, e sem saber dos perigos presentes, conjuram demônios adormecidos que vivem na floresta. Os demônios começam a possuir jovem por jovem, deixando apenas um para lutar pela sobrevivência.
O diretor uruguaio Federico Alvarez conquista o público ao preferir chocar a plateia, mesmo que isso causasse uma demanda menor de público. É um filme para pessoas fortes e apreciadoras do gênero terror. Alvarez não quis usar efeitos em computação gráfica no filme. Tudo é explicito, e extremamente realista. Foram longos 70 dias de filmagens, com truques de mágica e ilusionismo para deixar as cenas mais próximas possíveis da realidade. O elenco também demonstra um grande talento, com destaque para a nova protagonista, interpretada pela ótima Jane Levy (da série ‘Suburgatory’).
Pânico 4
Em ‘Pânico 4‘, Sidney Prescott (Neve Campbell) agora é autora de um livro de auto-ajuda, e retorna para Woodsboro na última parada de sua turnê para promover o lançamento. Lá, ela reconecta-se com o sherife Dewey (David Arquette) e Gale (Courteney Cox) – agora casados – assim como sua prima Jill (Emma Roberts) e sua tia Kate (Mary McDonnell). Infelizmente, o retorno de Sidney também traz Ghostface de volta, colocando Sidney, Gale e Dewey, junto com Jill, seus amigos e toda a cidade de Woodsboro, em perigo. Inspirado em vários filmes de terror, o assassino retorna, mas desta vez, as regras são baseadas no novo clichê.
Uma Noite de Crime
O evento anual conhecido como “A Purgação” (The Purge, no título original) permite que qualquer pessoa cometa os atos mais vis que desejarem sem punição alguma, somente pela tal noite. Qualquer assistência oficial, seja da polícia, bombeiros, hospitais, ou qualquer outra, será negada. Tais órgãos governamentais nem sequer funcionam na noite da purgação. Ou seja, você estará por conta própria. A proposta conseguiu diminuir muitos problemas, como a criminalidade e o desemprego no país. Tal premissa de uma realidade tão brutal daria um filmaço. Imaginem a possibilidade. De forma inusitada o filme começa sem menção alguma do fato, e quem não leu a sinopse recebe o grande baque quando o governo anuncia na TV o início da fatídica noite. (Por Pablo Bazarello)
Invocação do Mal
Dirigido pelo especialista James Wan (Jogos Mortais e Sobrenatural), Invocação do Mal acerta em todos os quesitos do que faz um bom filme de terror. Baseado em fatos reais, somos apresentados aos protagonistas do filme, o casal de investigadores do paranormal Ed e Lorraine Warren, vividos por Patrick Wilson (colaborador de Wan em Sobrenatural e Sobrenatural 2) e a indicada ao Oscar Vera Farmiga (Amor Sem Escalas).
Os dois são autoridades quando o assunto é assombração, fantasmas, espíritos malignos e demônios. Logo, eles precisam enfrentar seu maior desafio ao se depararem com a recém adquirida residência campestre dos Perron, uma grande família que conta com um pai (Ron Livingston, de Como Enlouquecer seu Chefe), uma mãe (Lili Taylor, de A Casa Amaldiçoada), e cinco filhas, interpretadas por Shanley Caswell (Pânico na Escola),Hayley McFarland (da série Lie to Me), Joey King (O Ataque), Mackenzie Foy(Amanhecer – Parte 2) e Kyla Deaver. O local vem sofrendo aparições, barulhos, e todo tipo de situação sinistra imaginável.
Os Suspeitos
Com ótimo roteiro de Aaron Guzikowski (Contrabando), a história apresenta duas famílias vizinhas e amigas, se reunindo para o jantar de Ação de Graças. As duas famílias possuem filhos adolescentes, e cada uma, filhas pequenas.
Os patriarcas dos Dover são Jackman e Maria Bello (Gente Grande 2), e os Birch são interpretados por Viola Davis (Dezesseis Luas) e Terrence Howard (O Mordomo da Casa Branca). Num descuido das duas famílias, suas filhas pequenas saem para brincar na rua, num dia chuvoso, e numa tranquila vizinhança desaparecem sem deixarem vestígios. Daí começa o pesadelo de todos os familiares envolvidos. A polícia chega para cuidar do caso, na forma do detetive Loki (Gyllenhaal). O sujeito determinado acha logo o principal suspeito, devido a descrição de um veículo próximo a área do desaparecimento, um trailer.
Mama
Nikolaj Coster-Waldau vive os gêmeos Lucas e Jeffrey, esse último é pai de duas garotinhas, e, por um fator desconhecido, mata sua esposa, sequestra suas duas filhas e foge desesperadamente. Na escapada, o carro do homem derrapa num barranco e a família vai parar numa floresta. Lá eles encontram uma cabana e se refugiam. Após cinco anos de incessantes buscas, o tio Lucas encontra as meninas, sozinhas, nesse casebre, em um estado primal.
Completamente desumanizadas, como atos semelhantes à de um animal assustado. Seguindo os moldes do cinema de terror espanhol, em títulos como O Orfanato e Os Outros, o diretor engendra uma narrativa bastante soturna e elegante. E, apesar de abusar dos clichês, Muschietti consegue criar um clímax de suspense, em quase todas as cenas, justamente por saber utilizar bem trucagens cinematográficas minimalistas, vista em vários contos de terror, que são fundamenteis para aguçar a atenção do espectador e prendê-lo totalmente na poltrona.
João e Maria: Caçadores de Bruxas
Depois de pegarem um gostinho por sangue quando crianças, João (Jeremy Renner) e Maria (Gemma Arterton) se tornaram vigilantes extremos, determinados a defender seu povo . Agora, sem que eles saibam, João e Maria passaram a ser a caça e têm que enfrentar um mal muito maior do que as bruxas… seu passado.
A Hora do Espanto
O veterano Charlie Brewster (Anton Yelchin) finalmente conseguiu o que queria: está com a turma mais popular e namorando a garota mais desejada de sua escola. Na verdade, ele está tão por cima que chega a desprezar seu melhor amigo. Mas os problemas começam quando Jerry (Colin Farrell) se muda para a casa ao lado. A princípio, ele parece um cara legal, mas há algo não muito certo – e todos, inclusive a mãe de Charlie (Toni Collette), não percebem. Depois de observar algumas atitudes bastante estranhas, Charlie chega a uma clara conclusão, Jerry é um vampiro em busca de presas no bairro. Incapaz de convencer alguém, Charlie precisa achar um meio de se livrar do monstro por conta própria nesta clássica comédia de terror dirigida por Craig Gillespie.
Filmes Clássicos
O Massacre da Serra Elétrica (2005)
Sinopse: Quatro amigos vão ao México assistir a um show. Quando eles dão carona a uma garota louca que se mata dentro do furgão, eles pedem socorro numa cidade no meio do nada. Só que ali moram Vilmer e sua família de psicopatas canibais, incluindo o mascarado Leatherface, que costuma matar as pessoas com uma serra elétrica. Elegido pelo CinePOP como um dos melhores filmes de terror de todos os tempos, ‘O Massacre’ consegue unir todos elementos que um assustador filme de terror precisam. Realmente um dos filmes mais fortes e chocantes de todos os tempos.
Jogos Mortais (2005)
Sinopse: O mistério começa quando os dois presos tentam juntar as provas deixadas para decifrar como chegaram lá, e mais importante ainda, de como eles poderão fugir. As pistas se desvendam à medida que suas identidades verdadeiras são expostas e eles percebem que são as próximas vítimas do assassino Jigsaw. ‘Jogos Mortais’ é um filme de terror muito bem elaborado, com inúmeras situações que levam o espectador a adivinhar o final, até o derramamento da última gota de sangue. A cada ato uma reviravolta, a cada reviravolta uma surpresa. O espectador vai ficando cada vez mais assustado e confuso, até chegar em um dos mais finais mais inteligentes já vistos. Um filme que vai deixar seus olhos abertos por um mês. E a luz do quarto acesa por dois. ‘Jogos Mortais’ é a retomada do verdadeiro cinema Terror.
O Amigo Oculto (2005)
Sinopse: Quando a mulher de David e mãe de Emily morre, pai e filha decidem se mudar para uma casa afastada da civilização. É quando a garotinha então cria o amigo imaginário Charlie. Tudo vai bem, até que todos começam a morrer. Quem será Charlie?
Mesmo partindo para o suspense psicológico, ‘O Amigo Oculto’ consegue fazer todos ficarem com as pernas bambas imaginaram como termina esta história um tanto complexa. Vale a pena pela atuação de Robert De Niro e Dakota Fanning.
Extermínio (2003)
Homem acorda do coma, e descobre que um vírus transformou a cidade inteira em zumbis. Ele recruta um grupo para lutar por suas vidas.
É, com certeza, um dos melhores filmes de terror de todos os tempos. As cenas, atuações e histórias são bem elaboradas.
A Bruxa de Blair (1999)
Sinopse: Três estudantes de cinema se dirigem à Floresta Black Hills com o objetivo de rodarem um documentário sobre a lenda local, a bruxa Blair. Eles nunca mais são vistos. Um ano depois, seus equipamentos e os negativos de seu filme são encontrados.
O século termina justamente com um dos filmes mais lucrativos da história do cinema e essa produção é justamente um filme de terror. A Bruxa de Balir custou miseráveis U$ 30 mil e rendeu U$ 150 milhões. E você deve estar de perguntando, como isso foi
Frankenstein de Mary Shelley (1994)
Sinopse: Após à morte da mãe, o jovem Victor Frankenstein deixa sua casa para estudar na Universidade. Em meio ao caos causado pela cólera, ele descobre o segredo da vida, e anima criatura que será eventualmente responsável por sua perdição. Adaptação do clássico de Mary Shelley. O estilo aqui é barroco e bem carregado, e tem uma direção no mínimo curiosa, a do inglês (que ficou célebre por dirigir filmes baseados nos livros de Willian Shakespeare) Kenneth Brannagh. É muito interessante ver também Robert De Niro, um dos maiores astros de Hollywood, no papel de monstro, coberto por muita maquiagem.
Drácula de Bram Stocker (1992)
Sinopse: Francis Ford Coppola retorna à fonte original do mito de Drácula e fez questão inclusive de manter o nome do escritor no nome do filme. Gary Oldman faz o papel do conde apaixonado que pensa ter reencontrado sua amada que fora assassinada séculos antes e não mede esforços para tê-la de volta. Classificar esta fita apenas como mais um filme de terror seria no mínimo injusto. Coppola criou uma verdadeira obra de arte. A começar pelo visual deslumbrante e arrebatador. O elenco é de primeira, com Winona Ryder fazendo o papel de objeto do desejo de Drácula e Anthony Hopkins no de caça vampiros. A produção ganhou 3 merecidíssmos Oscars: de figurinos, maquiagem e efeitos sonoros.
O Silêncio dos Inocentes (1991)
Sinopse: Agente do FBI é destacada para encontrar assassino que tira a pele de suas vítimas. Para entender como ele pensa, ela procura um perigoso psicopata, encarcerado sob a acusação de canibalismo. Esta produção de Johnatan Demme é uma espécie de divisor de águas dos filmes de terror pois foi o primeiro filme do gênero a ganhar o prêmio máximo da cinematografia mundial, o Oscar de Melhor filme daquele ano. Além deste levou a estatueta de direção, ator para Anthony Hopkins, atriz para Jodie Foster e roteiro, feito só conseguido por 3 filmes até agora. A adaptação do bestseller de Thomas Harris é ousada e foi copiado inesgotavelmente nos anos seguintes por inúmeras produções. Deu cria a mais dois filmes Hannibal e Dragão Vermelho, ambos não chegam nem aos pés do original.
Evil Dead – A Morte do Demônio (1983)
Sinopse: Grupo de jovens passa fim de semana numa cabana na floresta. Lá eles descobrem o diário de um arqueólogo e inadvertidamente liberam uma terrível maldição.Esta produção (que também é conhecida como ‘Uma Noite Alucinante’) é cultuada por muitos apreciadores de filmes de terror e produções B. O orçamento foi realmente baixíssimo, os efeitos especiais escassos, mas o resultado simplesmente apavorante. O clima que o diretor Sam Raimi cria é de arrepiar os cabelos do mais duro machão. Não assista este Evil Dead sozinho e à noite, você vai morrer de medo. Há mais duas sequências, mas não se igualam ao original, enveredando inclusive para a linha do humor. A boa notícia é que Raimi já declarou em entrevistas que estaria interessado em fazer uma quarta parte da franquia.
Poltergeist – O Fenômeno (1982)
Sinopse: Uma família inteira se vê ameaçada por estranhos fenômenos que se sucedem em sua casa. A filha mais nova desaparece dentro de uma tela de TV e só a intervenção de uma médium poderá revelar o mistério.O clima de pavor aqui é acentuado pelo fato de uma menina muito pequena viver as piores situações. O fato dela ficar presa numa tela de TV também faz com que sintamos muito medo mesmo, inclusive do próprio aparelho em que vemos o filme. Pensa-se seriamente em jogar a televisão pela janela. As continuações (obviamente mais fracas) são Poltergeist (2) – O Outro Lado e Poltergeist (3) – O Capítulo Final.
O Iluminado (1980)
Sinopse: Homem enlouquece e tenta matar mulher e filho em um assustador Hotel.Stanley Kubrick era genial e seu “O Iluminado” não é apenas uma das melhores adaptações de Stephen King, é também um dos grandes filmes de terror do cinema. Inexplicavelmente, King não ficou satisfeito com essa adaptação (existe uma outra versão – muito inferior a essa primeira – de “O Iluminado” feita em 1997, não sei se com essa King ficou feliz). Kubrick fez um filme impecável, e quem já assistiu deve se lembrar do mórbido hotel (locação das mais geniais) no qual a família Torrance passa pelas mais horripilantes situações.
Halloween (1978)
Sinopse: Michael Myers foge de um hospital psiquiátrico, depois de 15 anos de tratamento, por causa da morte da irmã, e volta à cidade onde ocorreu o crime para continuar com o banho de sangue. Este é um clássico (custou parcos U$300 mil e rendeu mais de U$ 55 milhões só nos EUA) por vários motivos, o primeiro por que transformou Jamie Lee Curte (então com apenas 19 anos) em diva das produções de terror, ela virou parâmetro de atuação neste tipo de filme (muitos, muitos gritos). O segundo motivo é por que foi dirigido por ninguém menos que John Carpenter, responsável por muitos outros bons filmes de horror como Vampiros, Eles Vivem, A Cidade dos Amaldiçoados e O Enigma do Outro Mundo. E por último por ter a trilha sonora mais hipnotizante que se tem notícia. Depois vieram inúmeras e cansativas sequências. A última é Halloween:Ressurreição.
O Exorcista (1973)
Sinopse: Menina de 12 anos (Linda Blair) é possuída pelo demônio. Sua mãe pede ajuda para a igreja e recebe a visita do religioso Damien Karras, um padre psicologicamente perturbado por questionar sua própria crença e que não se sente capaz de executar a tarefa sozinho, pede ajuda a um outro padre mais experiente. Juntos tentarão exorcizar o mal que controla a garota.A partir deste filme considerado como o clássico absoluto de terror o gênero nunca mais foi o mesmo recebendo inclusive 10 indicações ao Oscar, vencendo a de melhor som e de roteiro adaptado. A fita ficou tão boa quanto o livro e deixou muita gente sem dormir durante muito tempo.
A Noite dos Mortos Vivos (1968)
Sinopse: Meteorito radioativo traz os mortos de volta à vida. Sete seres humanos são encurralados numa fazenda pelos zumbis canibais, vivendo noite apavorante.Este genial filme de George Romero (de baixíssimo orçamento) revolucionou o cinema. Tanto é que sua fórmula foi copiada inúmeras vezes. A sensação de claustrofobia vivida pelos personagens é passada fielmente aos espectadores, o que nos faz sentir quase que na pele todo o horror que eles vivem. Depois vieram Zombie – O Despertar dos Mortos e Dia dos Mortos, muito inferiores a este primeiro.
O Bebê de Rosemary (1968)
Sinopse: Jovem casal muda para prédio habitado por estranhas pessoas. Quando ela engravida, passa a ter estranhas alucinações e vê seu marido se envolver com os vizinhos.Os típicos personagens dos filmes de terror saem de cena e entra o pavor no dia-a-dia de pessoas comuns como você ou sua tia. Tudo começa como um filme leve e até romântico e pouco o pouco Roman Polanski vai carregando o ambiente até deixá-lo totalmente sufocante. Imagine que uma indefesa grávida tem de lutar contra uma demoníaca seita que quer roubar o seu bebê. Completamente apavorante mesmo tendo mais de 30 anos.