domingo , 22 dezembro , 2024

FLOPOU! Os Maiores Fracassos de Bilheteria do Cinema que Completam 11 Anos em 2023

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Ao olharmos de volta 11 anos no passado, alguns filmes ainda permanecem muito vivos na cabeça dos fãs de cinema, guardados com muito carinho, comentados e revisitados pela grande maioria. Afinal, quem poderia esquecer de obras como o primeiro Os Vingadores, Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge, Jogos Vorazes, Django Livre, O Espetacular Homem-Aranha, O Lado Bom da Vida e até mesmo o último exemplar da franquia Crepúsculo, Amanhecer – Parte 2. Goste você ou não, o que importa é que todos esses possuem sim seus fãs e seguem constantemente lembrados e mencionados. Isso é o que define seu sucesso.

Mas para todo sucesso é preciso existir o fracasso. E enquanto essas produções resistem ao teste do tempo, outras tantas esmaeceram rapidamente, algumas logo após serem lançadas inclusive. A arte é assim mesmo, está viva e em movimento. E quando falamos de cinema, enquanto alguns filmes podem ressurgir às vezes depois de anos, sendo redescobertos por novas gerações, outros tantos ficam trancados a sete chaves, esquecidos muitas vezes para sempre. Outros, que até fizeram relativo sucesso em sua estreia, podem igualmente ir perdendo a força com o passar dos anos, e não serem repassados para a geração seguinte. O sucesso de um filme interfere realmente muito nisso, sendo mais fácil fiascos serem varridos para debaixo do tapete.



Aqui falaremos justamente deles, os fracassos de bilheteria que não fizeram jus ao seu orçamento, reflexo do público simplesmente não comparecer para assisti-los. Confira 10 grandes fiascos financeiros do cinema que estão completando onze anos em 2023.

 

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John Carter – Entre Dois Mundos

A Disney é o estúdio mais poderoso da atualidade, dono de propriedades como a Marvel, franquias como Star Wars e Indiana Jones e até mesmo toda a biblioteca da Fox. Mas isso não significa que já não tenha visto sua cota de fracassos. E para isso nem é preciso voltar muito no tempo. Olhando dez anos no passado, lembramos do lançamento de uma das apostas mais ambiciosas do ano – que era planejado para ser o novo Avatar (2009). Com o orçamento infladíssimo de US$250 milhões, John Carter rendeu US$73 milhões nos EUA, e US$284 milhões mundiais, chegando muito perto de sequer se pagar; e fazendo cabeças rolarem.

 

Battleship – A Batalha dos Mares

Existem alguns atores que são simplesmente muito azarados e independente de seu talento, parecem não conseguir evitar se envolver em fracassos consecutivos. Saber se o resultado de um filme será positivo ou negativo é uma caixinha de surpresa tão grande quanto o de uma partida de futebol. Assim, o jovem Taylor Kitsch teve algumas chances de se tornar um astro quente de Hollywood protagonizando alguns blockbusters, mas o dedo pobre do sujeito o fez estrelar obras como John Carter e este Battleship. A intenção da Universal Pictures era replicar o sucesso da Paramount com a linha de brinquedos Transformers, que se tornaram uma franquia muito lucrativa nas telonas. Aqui, a investida foi no jogo de tabuleiro Batalha Naval. Com um orçamento de US$209 milhões, o filme que marcou a estreia da cantora Rihanna no cinema fez apenas US$65 milhões nos EUA e US$303 milhões mundiais.

Rock of Ages – O Filme

Além de terminar com os sonhos de um ator em se tornar o mais novo astro do pedaço em Hollywood, o fracasso de certos filmes podem também puxar o tapete de grandes ícones estabelecidos no cinema. Foi o sufoco que mega astro Tom Cruise passava há dez anos. Dono do maior sucesso deste ano, com Top Gun – Maverick, Cruise havia lançado o quarto Missão: Impossível no ano anterior e esperava mostrar um lado diferente de sua atuação com esta comédia muito rock n roll baseada num famoso musical dos palcos da Broadway. No filme, Cruise vive uma espécie de Axl Rose (ou qualquer outro roqueiro famoso dos anos 80) e solta a voz de verdade. Apesar disso, o público não se interessou muito, e com orçamento de US$75 milhões, nem mesmo mundialmente a produção da New Line/Warner conseguiu se pagar, com uma bilheteria de US$59 milhões.

 

Sombras da Noite

Ter um filme de fracasso no currículo já é ruim o suficiente. Pior ainda é quando se trata de um projeto dos sonhos, que um ator ou diretor tentava tirar do papel durante anos, ou até mesmo décadas, e quando finalmente consegue, se torna o mais novo fiasco da praça. Foi exatamente isso o que aconteceu com a última parceria entre Johnny Depp e o diretor Tim Burton, num total de oito trabalhos juntos. Projeto de paixão do astro, Depp era fã confesso do programa original, uma espécie de novela intitulada Dark Shadows que trazia elementos sobrenaturais e certo terror a uma família e seus dramas. Por exemplo, um dos membros é um vampiro milenar. Depp queria transformar a ideia num blockbuster, e a Warner comprou a ideia e escalou o diretor Tim Burton, amigo do astro. Mas com um orçamento inflado de US$150 milhões, o filme viu o retorno de apenas US$79 milhões aos cofres do estúdio nos EUA. A salvação, em partes, foi a bilheteria mundial de US$245 milhões.

Esquadrão Red Tails 

A importância do diretor e produtor George Lucas jamais será diminuída. O “pai” dos blockbusters (ao lado de Steven Spielberg), o cineasta foi responsável pela criação da maior franquia de todos os tempos no cinema, com Star Wars – Guerra nas Estrelas, ainda em 1977. O segundo blockbuster da história, atrás de Tubarão (1975), mudaria para sempre a relação dos fãs com o cinema, fazendo um filme transcender das telas para nosso dia a dia em tudo que é forma de produto. Star Wars continua dando frutos até hoje, mas Lucas queria novos sucessos após ter vendido seu bem mais valioso para a Disney. No mesmo ano desse negócio das Arábias, Lucas se voltava para a Fox para produzir o drama de guerra histórico Esquadrão Red Tails, que fala sobre uma divisão de pilotos de elite formada apenas de homens negros durante a Segunda Guerra Mundial. O tópico é digníssimo, mas o filme não convenceu e com orçamento de US$58 milhões, rendeu apenas US$50 milhões mundiais – no Brasil sendo lançado direto em home vídeo.

 

Este é o Meu Garoto

Por mais duvidosos que fossem as comédias de Adam Sandler, elas sempre se tornavam sucesso de público também. Afinal, o ator havia conquistado seu público-alvo, em sua maioria meninos adolescentes em busca de comédias escrachadas e politicamente incorretas. Assim, Sandler seguia reinando nas bilheterias. Mas a maré iria mudar para o comediante há exatos 11 anos. Foi nesta época que Adam Sandler lançava Este é o Meu Garoto, filme que desafiava todos os costumes e o bom-gosto, atingindo um novo nível de baixeza até mesmo para o humorista. E isso levando em conta que no ano anterior ele havia feito Cada um Tem a Gêmea que Merece (2011). Resultado, a produção da Columbia/ Sony com um orçamento de US$70 milhões, viu o retorno de US$57 milhões mundiais e sequer viu as telas de cinema em grande parte do mundo, como no Brasil – onde pela primeira vez um filme de Sandler saía direto em vídeo.

O Legado Bourne

Em time que está ganhando não se mexe – já diz o ditado. Mas procure falar isso para os engravatados de Hollywood, em busca de uma nova fortuna a todo custo, doa a quem doer. E a quem doeu neste caso foi na Universal Pictures. Acontece que após a trilogia de sucesso Bourne (com A Identidade, a Supremacia e o Ultimato), os produtores queriam dar continuidade a este universo particular de superagentes de uma divisão do governo tão secreta, que seus operativos têm a memória apagada. A trilogia funcionou porque tinha o astro Matt Damon atrelado no papel principal. Assim, foi só o ator deixar a franquia que o público perderia o interesse. E não adiantou nem mesmo o estúdio contratar Jeremy Renner (saído do sucesso de Os Vingadores, da Marvel) como protagonista para uma outra investida neste universo. Com orçamento de US$125 milhões, o filme rendeu US$113 milhões nos EUA e US$276 milhões mundiais.

Amanhecer Violento

Aqui temos um exemplo de jogada de marketing na base da “malandragem” que os atores tanto gostam, para não dizer o contrário. Remake de uma produção cult de 1984, que mostrava os EUA sendo invadidos sem cerimônia por tropas russas em plena Guerra Fria. Quando os cidadãos do país se deram por conta, seus quintais estavam repletos de russos. A sacada desta fantasia na verdade era contar com um elenco de jovens promissores como os heróis da história, vide Patrick Swayze, C. Thomas Howell, Charlie Sheen, Lea Thompson e Jennifer Grey – todos donos de seus próprios sucessos dos anos 80. O remake também seguiria por esse caminho e trouxe nomes como Josh Hutcherson, Adrianne Palicki e Isabel Lucas, por exemplo. Mas o maior astro que esse elenco teria, na época ainda desconhecido, era o ator Chris Hemsworth. O estúdio até engavetou a produção até a estreia de Thor (2011), a fim de surfar no sucesso da Marvel. No entanto não adiantou muito. Com um orçamento de US$65 milhões, o filme somou US$50 milhões mundiais e não viu um lançamento nos cinemas em grande parte do mundo, como no Brasil. As Mil Palavras

Poucos astros de Hollywood viveram tantos altos e baixos em suas carreiras quanto Eddie Murphy. Surgido nos anos 80 como a grande sensação do humor, o comediante apareceu em cena no programa Saturday Night Live e logo virou fenômeno. Assim, logo estavam fazendo filmes para o ator estrelar, como 48 Horas (1982) e Trocando as Bolas (1983). O estouro mesmo viria com Um Tira da Pesada (1984) e quatro anos depois um novo estrondo com Um Príncipe em Nova York (1988) – comédias atemporais. Depois disso, a carreira de Murphy viraria uma montanha russa de altos e baixos – para cada sucesso, um novo fracasso. Mas em meados dos anos 2000 em diante era muito difícil achar algo que se salvasse em sua filmografia. Isto é, até Mr. Church e Meu Nome é Dolemite. Mas há 11 anos, Murphy precisava lidar com um de seus pontos mais baixos, com esta comédia infantil de “quinta” da Dreamworks / Paramount, que custou US$40 milhões e rendeu só metade, com US$22 milhões.

 

Vizinhos Imediatos de 3º Grau

Ter no elenco de sua comédia nomes como Ben Stiller, Vince Vaughn e Jonah Hill seria um presente para qualquer produtor ou diretor. Mas infelizmente este não foi o resultado deste filme de humor com toques de ficção científica com lançamento da FOX. Acontece que no centro da trama e no título em inglês temos referência às patrulhas de bairros – nos EUA, os próprios moradores criam grupos de segurança para vigiar as redondezas de suas casas dos subúrbios, aquelas mansões de filmes. O problema é que muitos destes vigilantes fazem uso de armas para expulsar qualquer invasor com segundas intenções. E um pouco antes do lançamento deste filme, um jovem inocente foi assassinado por um destes grupos de vigilantes ao ser confundido com um criminoso. Assim, às pressas toda a trama da comédia precisou ser alterada para incluir uma invasão alienígena secreta. O resultado custou caro, já que com US$68 milhões de orçamento, o longa rendeu US$35 milhões nos EUA, e US$68 milhões mundiais.

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Ao olharmos de volta 11 anos no passado, alguns filmes ainda permanecem muito vivos na cabeça dos fãs de cinema, guardados com muito carinho, comentados e revisitados pela grande maioria. Afinal, quem poderia esquecer de obras como o primeiro Os Vingadores, Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge, Jogos Vorazes, Django Livre, O Espetacular Homem-Aranha, O Lado Bom da Vida e até mesmo o último exemplar da franquia Crepúsculo, Amanhecer – Parte 2. Goste você ou não, o que importa é que todos esses possuem sim seus fãs e seguem constantemente lembrados e mencionados. Isso é o que define seu sucesso.

Mas para todo sucesso é preciso existir o fracasso. E enquanto essas produções resistem ao teste do tempo, outras tantas esmaeceram rapidamente, algumas logo após serem lançadas inclusive. A arte é assim mesmo, está viva e em movimento. E quando falamos de cinema, enquanto alguns filmes podem ressurgir às vezes depois de anos, sendo redescobertos por novas gerações, outros tantos ficam trancados a sete chaves, esquecidos muitas vezes para sempre. Outros, que até fizeram relativo sucesso em sua estreia, podem igualmente ir perdendo a força com o passar dos anos, e não serem repassados para a geração seguinte. O sucesso de um filme interfere realmente muito nisso, sendo mais fácil fiascos serem varridos para debaixo do tapete.

Aqui falaremos justamente deles, os fracassos de bilheteria que não fizeram jus ao seu orçamento, reflexo do público simplesmente não comparecer para assisti-los. Confira 10 grandes fiascos financeiros do cinema que estão completando onze anos em 2023.

 

John Carter – Entre Dois Mundos

A Disney é o estúdio mais poderoso da atualidade, dono de propriedades como a Marvel, franquias como Star Wars e Indiana Jones e até mesmo toda a biblioteca da Fox. Mas isso não significa que já não tenha visto sua cota de fracassos. E para isso nem é preciso voltar muito no tempo. Olhando dez anos no passado, lembramos do lançamento de uma das apostas mais ambiciosas do ano – que era planejado para ser o novo Avatar (2009). Com o orçamento infladíssimo de US$250 milhões, John Carter rendeu US$73 milhões nos EUA, e US$284 milhões mundiais, chegando muito perto de sequer se pagar; e fazendo cabeças rolarem.

 

Battleship – A Batalha dos Mares

Existem alguns atores que são simplesmente muito azarados e independente de seu talento, parecem não conseguir evitar se envolver em fracassos consecutivos. Saber se o resultado de um filme será positivo ou negativo é uma caixinha de surpresa tão grande quanto o de uma partida de futebol. Assim, o jovem Taylor Kitsch teve algumas chances de se tornar um astro quente de Hollywood protagonizando alguns blockbusters, mas o dedo pobre do sujeito o fez estrelar obras como John Carter e este Battleship. A intenção da Universal Pictures era replicar o sucesso da Paramount com a linha de brinquedos Transformers, que se tornaram uma franquia muito lucrativa nas telonas. Aqui, a investida foi no jogo de tabuleiro Batalha Naval. Com um orçamento de US$209 milhões, o filme que marcou a estreia da cantora Rihanna no cinema fez apenas US$65 milhões nos EUA e US$303 milhões mundiais.

Rock of Ages – O Filme

Além de terminar com os sonhos de um ator em se tornar o mais novo astro do pedaço em Hollywood, o fracasso de certos filmes podem também puxar o tapete de grandes ícones estabelecidos no cinema. Foi o sufoco que mega astro Tom Cruise passava há dez anos. Dono do maior sucesso deste ano, com Top Gun – Maverick, Cruise havia lançado o quarto Missão: Impossível no ano anterior e esperava mostrar um lado diferente de sua atuação com esta comédia muito rock n roll baseada num famoso musical dos palcos da Broadway. No filme, Cruise vive uma espécie de Axl Rose (ou qualquer outro roqueiro famoso dos anos 80) e solta a voz de verdade. Apesar disso, o público não se interessou muito, e com orçamento de US$75 milhões, nem mesmo mundialmente a produção da New Line/Warner conseguiu se pagar, com uma bilheteria de US$59 milhões.

 

Sombras da Noite

Ter um filme de fracasso no currículo já é ruim o suficiente. Pior ainda é quando se trata de um projeto dos sonhos, que um ator ou diretor tentava tirar do papel durante anos, ou até mesmo décadas, e quando finalmente consegue, se torna o mais novo fiasco da praça. Foi exatamente isso o que aconteceu com a última parceria entre Johnny Depp e o diretor Tim Burton, num total de oito trabalhos juntos. Projeto de paixão do astro, Depp era fã confesso do programa original, uma espécie de novela intitulada Dark Shadows que trazia elementos sobrenaturais e certo terror a uma família e seus dramas. Por exemplo, um dos membros é um vampiro milenar. Depp queria transformar a ideia num blockbuster, e a Warner comprou a ideia e escalou o diretor Tim Burton, amigo do astro. Mas com um orçamento inflado de US$150 milhões, o filme viu o retorno de apenas US$79 milhões aos cofres do estúdio nos EUA. A salvação, em partes, foi a bilheteria mundial de US$245 milhões.

Esquadrão Red Tails 

A importância do diretor e produtor George Lucas jamais será diminuída. O “pai” dos blockbusters (ao lado de Steven Spielberg), o cineasta foi responsável pela criação da maior franquia de todos os tempos no cinema, com Star Wars – Guerra nas Estrelas, ainda em 1977. O segundo blockbuster da história, atrás de Tubarão (1975), mudaria para sempre a relação dos fãs com o cinema, fazendo um filme transcender das telas para nosso dia a dia em tudo que é forma de produto. Star Wars continua dando frutos até hoje, mas Lucas queria novos sucessos após ter vendido seu bem mais valioso para a Disney. No mesmo ano desse negócio das Arábias, Lucas se voltava para a Fox para produzir o drama de guerra histórico Esquadrão Red Tails, que fala sobre uma divisão de pilotos de elite formada apenas de homens negros durante a Segunda Guerra Mundial. O tópico é digníssimo, mas o filme não convenceu e com orçamento de US$58 milhões, rendeu apenas US$50 milhões mundiais – no Brasil sendo lançado direto em home vídeo.

 

Este é o Meu Garoto

Por mais duvidosos que fossem as comédias de Adam Sandler, elas sempre se tornavam sucesso de público também. Afinal, o ator havia conquistado seu público-alvo, em sua maioria meninos adolescentes em busca de comédias escrachadas e politicamente incorretas. Assim, Sandler seguia reinando nas bilheterias. Mas a maré iria mudar para o comediante há exatos 11 anos. Foi nesta época que Adam Sandler lançava Este é o Meu Garoto, filme que desafiava todos os costumes e o bom-gosto, atingindo um novo nível de baixeza até mesmo para o humorista. E isso levando em conta que no ano anterior ele havia feito Cada um Tem a Gêmea que Merece (2011). Resultado, a produção da Columbia/ Sony com um orçamento de US$70 milhões, viu o retorno de US$57 milhões mundiais e sequer viu as telas de cinema em grande parte do mundo, como no Brasil – onde pela primeira vez um filme de Sandler saía direto em vídeo.

O Legado Bourne

Em time que está ganhando não se mexe – já diz o ditado. Mas procure falar isso para os engravatados de Hollywood, em busca de uma nova fortuna a todo custo, doa a quem doer. E a quem doeu neste caso foi na Universal Pictures. Acontece que após a trilogia de sucesso Bourne (com A Identidade, a Supremacia e o Ultimato), os produtores queriam dar continuidade a este universo particular de superagentes de uma divisão do governo tão secreta, que seus operativos têm a memória apagada. A trilogia funcionou porque tinha o astro Matt Damon atrelado no papel principal. Assim, foi só o ator deixar a franquia que o público perderia o interesse. E não adiantou nem mesmo o estúdio contratar Jeremy Renner (saído do sucesso de Os Vingadores, da Marvel) como protagonista para uma outra investida neste universo. Com orçamento de US$125 milhões, o filme rendeu US$113 milhões nos EUA e US$276 milhões mundiais.

Amanhecer Violento

Aqui temos um exemplo de jogada de marketing na base da “malandragem” que os atores tanto gostam, para não dizer o contrário. Remake de uma produção cult de 1984, que mostrava os EUA sendo invadidos sem cerimônia por tropas russas em plena Guerra Fria. Quando os cidadãos do país se deram por conta, seus quintais estavam repletos de russos. A sacada desta fantasia na verdade era contar com um elenco de jovens promissores como os heróis da história, vide Patrick Swayze, C. Thomas Howell, Charlie Sheen, Lea Thompson e Jennifer Grey – todos donos de seus próprios sucessos dos anos 80. O remake também seguiria por esse caminho e trouxe nomes como Josh Hutcherson, Adrianne Palicki e Isabel Lucas, por exemplo. Mas o maior astro que esse elenco teria, na época ainda desconhecido, era o ator Chris Hemsworth. O estúdio até engavetou a produção até a estreia de Thor (2011), a fim de surfar no sucesso da Marvel. No entanto não adiantou muito. Com um orçamento de US$65 milhões, o filme somou US$50 milhões mundiais e não viu um lançamento nos cinemas em grande parte do mundo, como no Brasil. As Mil Palavras

Poucos astros de Hollywood viveram tantos altos e baixos em suas carreiras quanto Eddie Murphy. Surgido nos anos 80 como a grande sensação do humor, o comediante apareceu em cena no programa Saturday Night Live e logo virou fenômeno. Assim, logo estavam fazendo filmes para o ator estrelar, como 48 Horas (1982) e Trocando as Bolas (1983). O estouro mesmo viria com Um Tira da Pesada (1984) e quatro anos depois um novo estrondo com Um Príncipe em Nova York (1988) – comédias atemporais. Depois disso, a carreira de Murphy viraria uma montanha russa de altos e baixos – para cada sucesso, um novo fracasso. Mas em meados dos anos 2000 em diante era muito difícil achar algo que se salvasse em sua filmografia. Isto é, até Mr. Church e Meu Nome é Dolemite. Mas há 11 anos, Murphy precisava lidar com um de seus pontos mais baixos, com esta comédia infantil de “quinta” da Dreamworks / Paramount, que custou US$40 milhões e rendeu só metade, com US$22 milhões.

 

Vizinhos Imediatos de 3º Grau

Ter no elenco de sua comédia nomes como Ben Stiller, Vince Vaughn e Jonah Hill seria um presente para qualquer produtor ou diretor. Mas infelizmente este não foi o resultado deste filme de humor com toques de ficção científica com lançamento da FOX. Acontece que no centro da trama e no título em inglês temos referência às patrulhas de bairros – nos EUA, os próprios moradores criam grupos de segurança para vigiar as redondezas de suas casas dos subúrbios, aquelas mansões de filmes. O problema é que muitos destes vigilantes fazem uso de armas para expulsar qualquer invasor com segundas intenções. E um pouco antes do lançamento deste filme, um jovem inocente foi assassinado por um destes grupos de vigilantes ao ser confundido com um criminoso. Assim, às pressas toda a trama da comédia precisou ser alterada para incluir uma invasão alienígena secreta. O resultado custou caro, já que com US$68 milhões de orçamento, o longa rendeu US$35 milhões nos EUA, e US$68 milhões mundiais.

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