domingo , 22 dezembro , 2024

Framboesa de Ouro | Relembre os Filmes Indicados ao Pior do Cinema que Completam 40 anos em 2022

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O inimigo público número 1 da indústria do cinema, também conhecido como o “Anti-Oscar”, o “prêmio” Framboesa de Ouro segue incomodando muita gente, e fazendo outros tantos darem boas risadas. A cerimônia é uma grande brincadeira com filmes que foram execrados pela crítica, que grande parte do público torceu o nariz, mas que ninguém tem coragem de gritar aos quatro ventos o que desagradaram. Bem, não tinha. Numa época em que o politicamente correto impera, quem sabe algum dia o Framboesa de Ouro possa vir a se extinguir. Mas enquanto isso, continuamos celebrando estes filmes ruins que todos nós adoramos.

É claro que como toda premiação que se preze, o Framboesa de Ouro já errou muito, e terminou indicado filmes bons de verdade. Ah, a ironia das coisas. Na maioria das vezes, acerta em cheio ao lembrar-nos de produções que nem as mães dos envolvidos teriam coragem de defender, vide A Reconquista (2000), com John Travolta, e Mulher-Gato (2004), com Halle Berry. Os indicados deste ano já foram revelados, mas enquanto o prêmio para eles não sai – em geral ocorrem na véspera do Oscar – propomos algo diferente. O Framboesa está firme e forte até hoje, tendo iniciado seus trabalhos em 1981, bem a tempo para indicar a primeira leva de filmes dos anos 80. E a brincadeira não poderia ter começado em outra época, senão os fanfarrões anos 80.



Aqui, porém, iremos pular logo para a terceira edição do Framboesa de Ouro, para relembrar com você quais os filmes que completam 40 anos em 2022 estiveram indicados ou venceram o prêmio. Você lembra de todos? Confira abaixo.

Inchon

Filme de guerra que traz o icônico Laurence Olivier como o General MacArthur foi um dos grandes fiascos do início dos anos 80.

Você já tinha ouvido falar sobre este filme? Inchon foi o “grande vencedor”, ou seria perdedor, dos filmes que completam 40 anos naquela edição do Framboesa de Ouro. Coprodução entre os EUA e a Coreia do Sul, Inchon se tornou um filme problemático em seus bastidores, precisando alongar o cronograma de filmagens, e resultando num dos grandes fracassos financeiros da história do cinema. Na época, o longa deu um prejuízo de US$44 milhões a seus produtores. Devido a tamanho flop, o filme nunca foi lançado no mercado de vídeo ou em DVD, sendo exibido apenas na TV a cabo americana no início dos anos 2000. Mas não pense você que esta é uma produção B, afinal este drama de Guerra sobre o conflito entre os EUA e a Coreia, onde o famoso General MacArthur orquestrou a invasão anfíbia que dá título ao filme na década de 1950, conta com grandes nomes da sétima arte em seu elenco e na direção.

Assista também:
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Quem protagoniza é ninguém menos do que o grande Laurence Olivier, que não teve papas na língua ao confessar em diversas entrevistas da época que a única razão de ter aceitado estrelar aqui foi dinheiro. Olivier vive MacArthur. Além dele, Jaqueline Bisset, Ben Gazzara e Richard Roundtree completam o elenco principal. Na direção, Terence Young, o homem responsável por três dos quatro primeiros filmes da franquia 007, com Sean Connery. O “épico” de 2h30min de duração “venceu” os Framboesas de Ouro de pior filme, pior ator para Laurence Olivier, pior diretor para Terence Young (empatado com o item abaixo) e pior roteiro. O filme ainda recebeu mais uma indicação, de pior coadjuvante para Ben Gazzara. Inchon também marca com uma das menores avaliações no IMDB.

Romance Pirata

Que tal um musical sobre piratas protagonizado pelo loirinho de ‘A Lagoa Azul’?

O segundo filme da lista é igualmente uma obra desconhecida, que caiu rapidamente no ostracismo. Esta produção da 20th Century Fox é baseada numa peça teatral clássica, datando de 1879, intitulada The Pirates of Penzance, que já foi adaptada ao audiovisual inúmeras vezes. A obra é um musical e fala sobre um rapaz criado por piratas, decidindo abandonar seus companheiros em nome do amor por uma jovem. Mas quando ela é sequestrada, cabe a ele sair em busca dela e resgatá-la. No elenco, protagonizando como o jovem casal: Christopher Atkins, o loirinho que já havia se perdido numa ilha com Brooke Shields em A Lagoa Azul (1980), e Kristy McNichol, do filme Queridinhas (1980). Romance Pirata (The Pirate Movie no original) foi indicado a pior filme, pior ator e atriz (Atkins e McNichol), pior coadjuvante (Ted Hamilton), pior roteiro e pior canção original – e levou os Framboesa de pior diretor para Ken Annakin (empatado com Terence Young), outra canção original (‘Pumpin and blowing’) e pior trilha sonora.

Annie

Injustiça! O musical ‘Annie’, de John Huston, é puro charme, em partes graças à adorável protagonista.

Outro musical na lista, e este talvez a maior injustiça desta edição do Framboesa de Ouro. Annie, a pequena órfã ruivinha, igualmente nasceu nos palcos e viria a ganhar as telas de cinema na forma de uma superprodução bancada pela Columbia Pictures e dirigida pelo prestigiado John Huston há exatos 40 anos. Diferente do item acima, as canções de Annie são todas muito icônicas, vide ‘It´s a Hard-Knock Life’ e ‘Tomorrow’, mas isso pode ser dito que é graças ao musical dos palcos. Seja como for, Annie é um destes casos em que o Framboesa não foi muito feliz em suas nomeações, já que no mesmo ano o filme recebeu indicações ao Oscar e ao Globo de Ouro. Annie foi refilmado em 2014 – essa sim uma produção bem abaixo do esperado, que mereceu as indicações ao Framboesa que obteve. Annie, de 1982, foi indicado para pior filme, diretor (Huston), roteiro e não perdoou sequer a pequena e graciosa ruivinha sardenta Aileen Quinn, a intérprete de Annie, tascando nela a indicação de pior revelação e a vitória como pior atriz coadjuvante. Injusto.

Butterfly

Esse aqui bem que poderia se chamar “Incesto – o filme”. Acontece que o longa é baseado num livro extremamente controverso, que aborda um julgamento de um funcionário de uma mina de prata, abandonado pela esposa, que estaria mantendo uma relação para lá de imprópria com sua filha Kady. O ator Stacy Keach vive o abusador, e Pia Zadora, atriz que nunca teve muita sorte em seus projetos, é a filha Kady. O grande chamariz no elenco desta produção de mau gosto é a presença do veterano Orson Welles como o juiz que está à frente do caso polêmico. Butterfly tenta ser um drama erótico, passado na década de 1930, mas quando pensamos em quão errada é a relação, o filme só consegue nos causar repulsa. Butterfly recebeu indicações para pior filme, piores ator e atriz coadjuvantes (Orson Welles e Lois Nettleton), pior diretor (Matt Cimber), pior roteiro, pior canção (‘It´s Wrong for me to Love You’) e trilha sonora, e levou os Framboesa de pior atriz e revelação (Pia Zadora), e pior coadjuvante (Ed McMahon).

O Esquadrão do Terror

Fechando a lista dos filmes principais a receberem indicação no Framboesa de Ouro que completam 40 anos em 2021, temos esta ficção científica de ação (apesar do nome), que tenta ser Mad Max e tem direção de Hal Needham, o sujeito por trás dos filmes de corridas de carro de Burt Reynolds (vide Agarra-me se Puderes, O Imbatível e Um Rally Muito Louco). Com um visual cafona tipicamente dos anos 80, quem protagoniza é Barry Bostwick (de Rocky Horror Picture Show e do seriado Spin City) como o herói Ace Hunter. O problema é que um total de zero pessoas na época, incluindo críticos e o público, comprou o ator no personagem. Para piorar ainda colocaram um colant e uma faixa em sua cabeça, terminando com aparência de quem iria fazer aeróbica e não salvar o dia. Megaforce, em seu título original, foi indicado para os Framboesas de pior filme, diretor para Needham e coadjuvante para Michael Beck, do muito superior The Warriors – Os Selvagens da Noite (1979).

OUTRAS INDICAÇÕES

Os grandalhões do cinema brucutu desde sempre foram alvo do Framboesa, por protagonizarem filmes, digamos, não muito favoráveis ao cérebro do espectador, mas extremamente divertidos. Em especial Sylvester Stallone sempre esteve na “boca” do prêmio, mas há 40 anos, quem entrava na mira era o “rival” Arnold Schwarzenegger em seu filme de estreia rumo ao estrelado. Conan – O Bárbaro é um filme cultuado, mas não se livrou de uma indicação de pior ator para o seu protagonista.

E por falar em ator, você sabia que o tenor Luciano Pavarotti, italiano que foi um dos maiores cantores de ópera de todos os tempos, estrelou seu próprio filme? Uma Voz para Milhões (Yes, Giorgio) foi seu primeiro filme para o cinema, e Pavarotti viveu um famoso cantor de ópera que perde sua voz durante uma turnê nos EUA e recorre a uma especialista em garganta, é claro, se apaixonando por ela depois. A direção é de Franklin J. Schaffner, o mesmo de O Planeta dos Macacos (1968). O filme foi indicado ao Oscar de canção, mas no Framboesa recebeu indicações para pior ator e revelação, ambos para Pavarotti, e pior roteiro.

Dos clássicos que amamos ainda hoje e completam 40 anos, o Framboesa tratou de indicar filmes como: O Enigma de Outro Mundo (pior trilha sonora para o maestro Ennio Morricone), Rocky III – O Desafio Supremo (pior revelação para Mr. T) e Desejo de Matar 2 (pior trilha sonora para Jimmy Page, da banda Led Zeppelin).

Quem também não escapou de indicações foi a veterana Mia Farrow, visada para o Framboesa de pior atriz pelo filme do então maridão Woody Allen, Sonhos Eróticos de uma Noite de Verão. Já a atriz Morgan Fairchild vinda de uma série de TV estreava com o pé esquerdo em sua carreira no cinema ao protagonizar o thriller Sedução e Medo (The Seduction), no papel de uma apresentadora de jornal aterrorizada por um stalker. O filme recebeu as indicações de pior atriz e revelação para Fairchild, e pior coadjuvante para Colleen Camp.

O Framboesa ainda “homenageou” lendas como o maestro John Williams (pior trilha por Monsenhor, filme com Christopher Reeve), Clint Eastwood e Al Pacino, que tiveram seus filmes Honky Tonk Man – A Última Canção e Autor em Família, respectivamente, indicados para pior canção. Finalizando, as atrizes Dyan Cannon e Rutanya Alda, nomeadas para piores coadjuvantes pelos filmes Armadilha Mortal (suspense de Sidney Lumet, com Michael Caine e Christopher Reeve) e o terror Amityville 2: A Possessão.

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O inimigo público número 1 da indústria do cinema, também conhecido como o “Anti-Oscar”, o “prêmio” Framboesa de Ouro segue incomodando muita gente, e fazendo outros tantos darem boas risadas. A cerimônia é uma grande brincadeira com filmes que foram execrados pela crítica, que grande parte do público torceu o nariz, mas que ninguém tem coragem de gritar aos quatro ventos o que desagradaram. Bem, não tinha. Numa época em que o politicamente correto impera, quem sabe algum dia o Framboesa de Ouro possa vir a se extinguir. Mas enquanto isso, continuamos celebrando estes filmes ruins que todos nós adoramos.

É claro que como toda premiação que se preze, o Framboesa de Ouro já errou muito, e terminou indicado filmes bons de verdade. Ah, a ironia das coisas. Na maioria das vezes, acerta em cheio ao lembrar-nos de produções que nem as mães dos envolvidos teriam coragem de defender, vide A Reconquista (2000), com John Travolta, e Mulher-Gato (2004), com Halle Berry. Os indicados deste ano já foram revelados, mas enquanto o prêmio para eles não sai – em geral ocorrem na véspera do Oscar – propomos algo diferente. O Framboesa está firme e forte até hoje, tendo iniciado seus trabalhos em 1981, bem a tempo para indicar a primeira leva de filmes dos anos 80. E a brincadeira não poderia ter começado em outra época, senão os fanfarrões anos 80.

Aqui, porém, iremos pular logo para a terceira edição do Framboesa de Ouro, para relembrar com você quais os filmes que completam 40 anos em 2022 estiveram indicados ou venceram o prêmio. Você lembra de todos? Confira abaixo.

Inchon

Filme de guerra que traz o icônico Laurence Olivier como o General MacArthur foi um dos grandes fiascos do início dos anos 80.

Você já tinha ouvido falar sobre este filme? Inchon foi o “grande vencedor”, ou seria perdedor, dos filmes que completam 40 anos naquela edição do Framboesa de Ouro. Coprodução entre os EUA e a Coreia do Sul, Inchon se tornou um filme problemático em seus bastidores, precisando alongar o cronograma de filmagens, e resultando num dos grandes fracassos financeiros da história do cinema. Na época, o longa deu um prejuízo de US$44 milhões a seus produtores. Devido a tamanho flop, o filme nunca foi lançado no mercado de vídeo ou em DVD, sendo exibido apenas na TV a cabo americana no início dos anos 2000. Mas não pense você que esta é uma produção B, afinal este drama de Guerra sobre o conflito entre os EUA e a Coreia, onde o famoso General MacArthur orquestrou a invasão anfíbia que dá título ao filme na década de 1950, conta com grandes nomes da sétima arte em seu elenco e na direção.

Quem protagoniza é ninguém menos do que o grande Laurence Olivier, que não teve papas na língua ao confessar em diversas entrevistas da época que a única razão de ter aceitado estrelar aqui foi dinheiro. Olivier vive MacArthur. Além dele, Jaqueline Bisset, Ben Gazzara e Richard Roundtree completam o elenco principal. Na direção, Terence Young, o homem responsável por três dos quatro primeiros filmes da franquia 007, com Sean Connery. O “épico” de 2h30min de duração “venceu” os Framboesas de Ouro de pior filme, pior ator para Laurence Olivier, pior diretor para Terence Young (empatado com o item abaixo) e pior roteiro. O filme ainda recebeu mais uma indicação, de pior coadjuvante para Ben Gazzara. Inchon também marca com uma das menores avaliações no IMDB.

Romance Pirata

Que tal um musical sobre piratas protagonizado pelo loirinho de ‘A Lagoa Azul’?

O segundo filme da lista é igualmente uma obra desconhecida, que caiu rapidamente no ostracismo. Esta produção da 20th Century Fox é baseada numa peça teatral clássica, datando de 1879, intitulada The Pirates of Penzance, que já foi adaptada ao audiovisual inúmeras vezes. A obra é um musical e fala sobre um rapaz criado por piratas, decidindo abandonar seus companheiros em nome do amor por uma jovem. Mas quando ela é sequestrada, cabe a ele sair em busca dela e resgatá-la. No elenco, protagonizando como o jovem casal: Christopher Atkins, o loirinho que já havia se perdido numa ilha com Brooke Shields em A Lagoa Azul (1980), e Kristy McNichol, do filme Queridinhas (1980). Romance Pirata (The Pirate Movie no original) foi indicado a pior filme, pior ator e atriz (Atkins e McNichol), pior coadjuvante (Ted Hamilton), pior roteiro e pior canção original – e levou os Framboesa de pior diretor para Ken Annakin (empatado com Terence Young), outra canção original (‘Pumpin and blowing’) e pior trilha sonora.

Annie

Injustiça! O musical ‘Annie’, de John Huston, é puro charme, em partes graças à adorável protagonista.

Outro musical na lista, e este talvez a maior injustiça desta edição do Framboesa de Ouro. Annie, a pequena órfã ruivinha, igualmente nasceu nos palcos e viria a ganhar as telas de cinema na forma de uma superprodução bancada pela Columbia Pictures e dirigida pelo prestigiado John Huston há exatos 40 anos. Diferente do item acima, as canções de Annie são todas muito icônicas, vide ‘It´s a Hard-Knock Life’ e ‘Tomorrow’, mas isso pode ser dito que é graças ao musical dos palcos. Seja como for, Annie é um destes casos em que o Framboesa não foi muito feliz em suas nomeações, já que no mesmo ano o filme recebeu indicações ao Oscar e ao Globo de Ouro. Annie foi refilmado em 2014 – essa sim uma produção bem abaixo do esperado, que mereceu as indicações ao Framboesa que obteve. Annie, de 1982, foi indicado para pior filme, diretor (Huston), roteiro e não perdoou sequer a pequena e graciosa ruivinha sardenta Aileen Quinn, a intérprete de Annie, tascando nela a indicação de pior revelação e a vitória como pior atriz coadjuvante. Injusto.

Butterfly

Esse aqui bem que poderia se chamar “Incesto – o filme”. Acontece que o longa é baseado num livro extremamente controverso, que aborda um julgamento de um funcionário de uma mina de prata, abandonado pela esposa, que estaria mantendo uma relação para lá de imprópria com sua filha Kady. O ator Stacy Keach vive o abusador, e Pia Zadora, atriz que nunca teve muita sorte em seus projetos, é a filha Kady. O grande chamariz no elenco desta produção de mau gosto é a presença do veterano Orson Welles como o juiz que está à frente do caso polêmico. Butterfly tenta ser um drama erótico, passado na década de 1930, mas quando pensamos em quão errada é a relação, o filme só consegue nos causar repulsa. Butterfly recebeu indicações para pior filme, piores ator e atriz coadjuvantes (Orson Welles e Lois Nettleton), pior diretor (Matt Cimber), pior roteiro, pior canção (‘It´s Wrong for me to Love You’) e trilha sonora, e levou os Framboesa de pior atriz e revelação (Pia Zadora), e pior coadjuvante (Ed McMahon).

O Esquadrão do Terror

Fechando a lista dos filmes principais a receberem indicação no Framboesa de Ouro que completam 40 anos em 2021, temos esta ficção científica de ação (apesar do nome), que tenta ser Mad Max e tem direção de Hal Needham, o sujeito por trás dos filmes de corridas de carro de Burt Reynolds (vide Agarra-me se Puderes, O Imbatível e Um Rally Muito Louco). Com um visual cafona tipicamente dos anos 80, quem protagoniza é Barry Bostwick (de Rocky Horror Picture Show e do seriado Spin City) como o herói Ace Hunter. O problema é que um total de zero pessoas na época, incluindo críticos e o público, comprou o ator no personagem. Para piorar ainda colocaram um colant e uma faixa em sua cabeça, terminando com aparência de quem iria fazer aeróbica e não salvar o dia. Megaforce, em seu título original, foi indicado para os Framboesas de pior filme, diretor para Needham e coadjuvante para Michael Beck, do muito superior The Warriors – Os Selvagens da Noite (1979).

OUTRAS INDICAÇÕES

Os grandalhões do cinema brucutu desde sempre foram alvo do Framboesa, por protagonizarem filmes, digamos, não muito favoráveis ao cérebro do espectador, mas extremamente divertidos. Em especial Sylvester Stallone sempre esteve na “boca” do prêmio, mas há 40 anos, quem entrava na mira era o “rival” Arnold Schwarzenegger em seu filme de estreia rumo ao estrelado. Conan – O Bárbaro é um filme cultuado, mas não se livrou de uma indicação de pior ator para o seu protagonista.

E por falar em ator, você sabia que o tenor Luciano Pavarotti, italiano que foi um dos maiores cantores de ópera de todos os tempos, estrelou seu próprio filme? Uma Voz para Milhões (Yes, Giorgio) foi seu primeiro filme para o cinema, e Pavarotti viveu um famoso cantor de ópera que perde sua voz durante uma turnê nos EUA e recorre a uma especialista em garganta, é claro, se apaixonando por ela depois. A direção é de Franklin J. Schaffner, o mesmo de O Planeta dos Macacos (1968). O filme foi indicado ao Oscar de canção, mas no Framboesa recebeu indicações para pior ator e revelação, ambos para Pavarotti, e pior roteiro.

Dos clássicos que amamos ainda hoje e completam 40 anos, o Framboesa tratou de indicar filmes como: O Enigma de Outro Mundo (pior trilha sonora para o maestro Ennio Morricone), Rocky III – O Desafio Supremo (pior revelação para Mr. T) e Desejo de Matar 2 (pior trilha sonora para Jimmy Page, da banda Led Zeppelin).

Quem também não escapou de indicações foi a veterana Mia Farrow, visada para o Framboesa de pior atriz pelo filme do então maridão Woody Allen, Sonhos Eróticos de uma Noite de Verão. Já a atriz Morgan Fairchild vinda de uma série de TV estreava com o pé esquerdo em sua carreira no cinema ao protagonizar o thriller Sedução e Medo (The Seduction), no papel de uma apresentadora de jornal aterrorizada por um stalker. O filme recebeu as indicações de pior atriz e revelação para Fairchild, e pior coadjuvante para Colleen Camp.

O Framboesa ainda “homenageou” lendas como o maestro John Williams (pior trilha por Monsenhor, filme com Christopher Reeve), Clint Eastwood e Al Pacino, que tiveram seus filmes Honky Tonk Man – A Última Canção e Autor em Família, respectivamente, indicados para pior canção. Finalizando, as atrizes Dyan Cannon e Rutanya Alda, nomeadas para piores coadjuvantes pelos filmes Armadilha Mortal (suspense de Sidney Lumet, com Michael Caine e Christopher Reeve) e o terror Amityville 2: A Possessão.

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