quarta-feira , 20 novembro , 2024

‘Friends’, ‘Plantão Médico’, ‘Party of Five’ e as Séries Clássicas que Completam 30 anos em 2024

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A TV a cabo emplacou no Brasil em meados dos anos 90. Isso significou um divisor de águas para toda uma geração, que podia se relacionar de uma forma inédita em especial com programas de televisão, em especial as séries e as sitcoms. Antes, a relação dos cinéfilos com filmes era na base das exibições da TV aberta, cinema e locadoras. Em matéria de séries, podíamos contar apenas com o que era mostrado nos canais convencionais.

A TV a cabo chegou para revolucionar esse consumo. Nesse segmento o canal Sony foi importantíssimo para despertar a paixão dos fãs pelas séries de TV. Talvez os mais novos não consigam mensurar, mas antes desta época, os brasileiros não tinham o costume de consumir séries de TV como fazem hoje. Precisamos levar em conta também que a partir dos anos 90, programas revolucionários mudariam para sempre a audiência da TV norte-americana. Sitcoms como ‘Friends’, ‘Seinfeld’, ‘Mad About You’, ‘Married with Children’, ‘Everybody Love Raymond’, ‘The Nanny’, ‘That 70s Show’ e ’3rd Rock from the Sun’, por exemplo, foram todas exibidas no canal a cabo, e fizeram parte da rotina dos espectadores pela primeira vez, em suas exibições inéditas nas noites de cada dia da semana. Era um verdadeiro banquete.



Falando em séries de TV marcantes, abaixo citaremos de algumas que estão completando 30 anos de sua estreia em 2024. Umas ainda populares até hoje, outras rapidamente caídas no esquecimento. Confira abaixo.

Friends

Talvez nenhuma outra sitcom tenha trazido tanta alegria para o mundo nos últimos 30 anos quanto ‘Friends’. Porém, nos últimos tempos a comédia foi também fonte de tristeza, devido à partida precoce de um de seus seis astros, Matthew Perry, o eterno Chandler. Mas não podemos deixar nos abater, pois o ator ficou conhecido pelas risadas que trouxe ao público, e assim gostaria de ser lembrado. ‘Friends’ é importante culturalmente, e fez parte da vida de algumas gerações. Seja para os mais velhos, que ainda pegaram os episódios inéditos passando na TV à cabo, os que descobriram nos DVDs, nas exibições da TV aberta ou já na era dos streamings. Nunca, um grupo de seis amigos bem diferentes fez tanto sucesso.

Plantão Médico (E.R.)

Outro fenômeno de audiência de 30 anos atrás na TV, ‘Plantão Médico’ foi o primeiro grande sucesso de uma série retratando o dia a dia de médicos de uma sala de emergência. Depois, séries médicas virariam tendência e até hoje fazem a cabeça do público. Aliás, o título original é justamente esse: a sigla de Emergency Room. ‘Plantão Médico’ não foi a primeira série de hospital da TV americana, mas foi a que elevou o conceito a outro patamar de popularidade. Fora isso, revelou ao mundo um certo George Clooney, que ganhou notoriedade ao interpretar o Dr. Doug Ross por cinco temporadas, e depois retornou para participações na sexta e na décima quinta e última.

Party of Five (O Quinteto)

Uma das coisas mais legais das séries de 30 anos atrás na TV americana, é perceber o quanto elas foram influentes e como serviram para revelar talentos para o cinema. Atores que continuam até hoje na ativa. Por exemplo, nos dois itens acima tivemos personalidades como Jennifer Aniston e George Clooney migrando com sucesso para o cinema. Já em ‘Party of Five’ foi a vez de Neve Campbell, Jennifer Love Hewitt (duas Scream Queens dos anos 90) e Matthew Fox (que encontraria sucesso em ‘Lost’). Enquanto as duas séries acima foram ao ar nos EUA pela rede NBC, ‘O Quinteto’ (como ficou conhecido no Brasil) foi exibido pela Fox Network por lá. Por aqui, todas passavam no canal Sony (um dos mais significativos para a cultura popular na TV nos anos 90). A história mostrava um grupo de cinco irmãos, de idades distintas, precisando se cuidar sozinhos depois da morte dos pais.

Minha Vida de Cão

Continuando o tema de grandes atrizes reveladas em séries há 30 anos, quem chega à lista é ninguém menos que Claire Danes. Ao contrário das demais acima, ‘My So Called Life’ foi exibida pelo Multishow aqui no Brasil, e nos EUA pela rede ABC. A série, no entanto, teve um efeito ‘Chaves’. Acontece que o programa adolescente, que trazia questões que falavam diretamente com o público jovem, de uma forma bem honesta e direta, não durou muito. Aliás, não durou quase nada, com apenas uma temporada de 19 episódios. Muitos podem nem ter se dado conta disso, devido às constantes reprises. Além de ser protagonizada por Danes, o programa ainda trazia participação de um certo Jared Leto, como Jordan.

Ellen

Embora não seja a série mais popular a ter sido lançada há 30 anos, ‘Ellen’ foi uma das mais importantes e representativas. Isso porque o programa foi o primeiro da TV norte-americana e mundial a apresentar uma personagem LGBTQI+ como protagonista. É claro que estrelando tínhamos Ellen DeGeneres, comediante famosa em circuitos de stand-up, que ganhava sua grande chance de se tornar uma personalidade também na TV. DeGeneres é uma mulher lésbica também na vida real, e o programa foi a oportunidade de inclusão social de sua comunidade em grande estilo – como nunca antes neste escopo. Ellen pegou essa oportunidade e não a desperdiçou. Na época, a atriz chegou a estrelar também alguns filmes, até se tornar uma das mais populares apresentadoras de talk-show da TV.

Mulher Nota Mil

Adaptações de filmes de sucesso ou cult na forma de séries de TV não eram novidade nem há 30 anos, quando ‘Mulher Nota Mil’, um dos mais queridos e divertidos filmes de John Hughes dos anos 80, migrava para as telinhas, recontando a história de dois amigos nerds criando a mulher perfeita (no melhor estilo ‘A Noiva de Frankenstein’) com seu computador nos anos 90. Aliás, está mais do que na hora de trazer essa história reformulada para os novos tempos, assim como outros clássicos de Hughes para os dias de hoje. Imagine como seria com os realizadores certos, abordando questões atuais, que não existiam na época? ‘Mulher Nota Mil’, a série, deu certo e durou cinco temporadas, de 1994 a 1998. Todos que viveram a época, certamente lembram da exibição do programa na rede Globo.

Thunder – Missão no Mar

Essa só os fortes irão lembrar! Exibido na rede Globo em meados dos anos 90, o programa fez sucesso com os fãs de ação. Isso porque estrelando a série tínhamos ninguém menos que o grandalhão Hulk Hogan – famoso por sua participação em ‘Rocky III’ e em diversos filmes ainda nos anos 80. O gigante aloirado interpretava Hurricane, parceiro de Bru (Chris Lemmon), dois ex-membros dos fuzileiros navais trabalhando como mercenários. A equipe era formada ainda pelo veterano Edward (Patrick Macnee, lendário ator da série britânica ‘Os Vingadores’), a belíssima Kelly (Carol Alt) e a graciosa Jessica (Ashley Gorrell), a filha de Hurricane. Mas a atração principal do programa era mesmo a lancha high-tech conhecida como Thunder, uma espécie de “Supermáquina” do mar. O programa durou apenas uma temporada, com 22 episódios, mas marcou época antes da era da TV à cabo.

Robocop

A trajetória do policial robô mais famoso do cinema não foi fácil. Tudo começou de maneira satisfatória, com o filme cult de Paul Verhoeven em 1987, que pegou o mundo de surpresa. Ultraviolento e incrivelmente ácido em sua crítica social sobre o fascismo e o corporativismo, ‘Robocop – O Policial do Futuro’ é um filme bem à frente de seu tempo e segue mais atual do que nunca. É claro que o sucesso despertaria interesse dos executivos do estúdio em tirar uma sequência do papel, mesmo que a história não pedisse, com o primeiro filme fechadinho em si mesmo.

E nem mesmo um dos maiores quadrinistas, dono de um texto super questionador na época, conseguiu equiparar a qualidade do material. Frank Miller escreveu o segundo e o terceiro filme (1990 e 1993), mas algo não concatenou como no primeiro. O terceiro em especial pôs um fim na carreira do personagem mecânico no cinema por um bom tempo. A solução, pensava-se, foi levar suas aventuras para as telinhas (em outra produção que chegou a ser exibida na rede Globo). O programa, no entanto, durou apenas uma temporada com 23 episódios.

Bônus: A Dança da Morte

Nem todos os livros do mestre do terror Stephen King se tornam filmes. Alguns deles se tornam minisséries de TV. E isso acontece desde os primórdios de suas adaptações. De fato, a segunda obra adaptada ao audiovisual da carreira de King foi ‘Os Vampiros de Salem’ (1979), minissérie em dois episódios exibida pelo canal americano CBS. Depois vieram ‘It – Uma Obra Prima do Medo’ (1990) e ‘Tommyknockers’ (1993), com a exibição agora no canal ABC – embora aqui no Brasil muitos acreditassem se tratar de filmes, com suas fitas VHS duplas nas locadoras.

Quem cresceu nessa época, sem dúvida lembra destas infames fitas duplas. Tudo isso para chegarmos até ‘A Dança da Morte’, que está completando 30 anos de sua estreia. Novamente pela rede ABC, a minissérie era a mais longa até então, com quatro episódios ao invés de dois, como de costume. ‘A Dança da Morte’ fez sucesso nas locadoras no Brasil na época, falava sobre o apocalipse, a luta épica entre o bem e o mal, e trazia Molly Ringwald (estrela dos anos 80) como protagonista. A história foi readaptada em uma minissérie em nove episódios pela Paramount+ em 2020.

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A TV a cabo emplacou no Brasil em meados dos anos 90. Isso significou um divisor de águas para toda uma geração, que podia se relacionar de uma forma inédita em especial com programas de televisão, em especial as séries e as sitcoms. Antes, a relação dos cinéfilos com filmes era na base das exibições da TV aberta, cinema e locadoras. Em matéria de séries, podíamos contar apenas com o que era mostrado nos canais convencionais.

A TV a cabo chegou para revolucionar esse consumo. Nesse segmento o canal Sony foi importantíssimo para despertar a paixão dos fãs pelas séries de TV. Talvez os mais novos não consigam mensurar, mas antes desta época, os brasileiros não tinham o costume de consumir séries de TV como fazem hoje. Precisamos levar em conta também que a partir dos anos 90, programas revolucionários mudariam para sempre a audiência da TV norte-americana. Sitcoms como ‘Friends’, ‘Seinfeld’, ‘Mad About You’, ‘Married with Children’, ‘Everybody Love Raymond’, ‘The Nanny’, ‘That 70s Show’ e ’3rd Rock from the Sun’, por exemplo, foram todas exibidas no canal a cabo, e fizeram parte da rotina dos espectadores pela primeira vez, em suas exibições inéditas nas noites de cada dia da semana. Era um verdadeiro banquete.

Falando em séries de TV marcantes, abaixo citaremos de algumas que estão completando 30 anos de sua estreia em 2024. Umas ainda populares até hoje, outras rapidamente caídas no esquecimento. Confira abaixo.

Friends

Talvez nenhuma outra sitcom tenha trazido tanta alegria para o mundo nos últimos 30 anos quanto ‘Friends’. Porém, nos últimos tempos a comédia foi também fonte de tristeza, devido à partida precoce de um de seus seis astros, Matthew Perry, o eterno Chandler. Mas não podemos deixar nos abater, pois o ator ficou conhecido pelas risadas que trouxe ao público, e assim gostaria de ser lembrado. ‘Friends’ é importante culturalmente, e fez parte da vida de algumas gerações. Seja para os mais velhos, que ainda pegaram os episódios inéditos passando na TV à cabo, os que descobriram nos DVDs, nas exibições da TV aberta ou já na era dos streamings. Nunca, um grupo de seis amigos bem diferentes fez tanto sucesso.

Plantão Médico (E.R.)

Outro fenômeno de audiência de 30 anos atrás na TV, ‘Plantão Médico’ foi o primeiro grande sucesso de uma série retratando o dia a dia de médicos de uma sala de emergência. Depois, séries médicas virariam tendência e até hoje fazem a cabeça do público. Aliás, o título original é justamente esse: a sigla de Emergency Room. ‘Plantão Médico’ não foi a primeira série de hospital da TV americana, mas foi a que elevou o conceito a outro patamar de popularidade. Fora isso, revelou ao mundo um certo George Clooney, que ganhou notoriedade ao interpretar o Dr. Doug Ross por cinco temporadas, e depois retornou para participações na sexta e na décima quinta e última.

Party of Five (O Quinteto)

Uma das coisas mais legais das séries de 30 anos atrás na TV americana, é perceber o quanto elas foram influentes e como serviram para revelar talentos para o cinema. Atores que continuam até hoje na ativa. Por exemplo, nos dois itens acima tivemos personalidades como Jennifer Aniston e George Clooney migrando com sucesso para o cinema. Já em ‘Party of Five’ foi a vez de Neve Campbell, Jennifer Love Hewitt (duas Scream Queens dos anos 90) e Matthew Fox (que encontraria sucesso em ‘Lost’). Enquanto as duas séries acima foram ao ar nos EUA pela rede NBC, ‘O Quinteto’ (como ficou conhecido no Brasil) foi exibido pela Fox Network por lá. Por aqui, todas passavam no canal Sony (um dos mais significativos para a cultura popular na TV nos anos 90). A história mostrava um grupo de cinco irmãos, de idades distintas, precisando se cuidar sozinhos depois da morte dos pais.

Minha Vida de Cão

Continuando o tema de grandes atrizes reveladas em séries há 30 anos, quem chega à lista é ninguém menos que Claire Danes. Ao contrário das demais acima, ‘My So Called Life’ foi exibida pelo Multishow aqui no Brasil, e nos EUA pela rede ABC. A série, no entanto, teve um efeito ‘Chaves’. Acontece que o programa adolescente, que trazia questões que falavam diretamente com o público jovem, de uma forma bem honesta e direta, não durou muito. Aliás, não durou quase nada, com apenas uma temporada de 19 episódios. Muitos podem nem ter se dado conta disso, devido às constantes reprises. Além de ser protagonizada por Danes, o programa ainda trazia participação de um certo Jared Leto, como Jordan.

Ellen

Embora não seja a série mais popular a ter sido lançada há 30 anos, ‘Ellen’ foi uma das mais importantes e representativas. Isso porque o programa foi o primeiro da TV norte-americana e mundial a apresentar uma personagem LGBTQI+ como protagonista. É claro que estrelando tínhamos Ellen DeGeneres, comediante famosa em circuitos de stand-up, que ganhava sua grande chance de se tornar uma personalidade também na TV. DeGeneres é uma mulher lésbica também na vida real, e o programa foi a oportunidade de inclusão social de sua comunidade em grande estilo – como nunca antes neste escopo. Ellen pegou essa oportunidade e não a desperdiçou. Na época, a atriz chegou a estrelar também alguns filmes, até se tornar uma das mais populares apresentadoras de talk-show da TV.

Mulher Nota Mil

Adaptações de filmes de sucesso ou cult na forma de séries de TV não eram novidade nem há 30 anos, quando ‘Mulher Nota Mil’, um dos mais queridos e divertidos filmes de John Hughes dos anos 80, migrava para as telinhas, recontando a história de dois amigos nerds criando a mulher perfeita (no melhor estilo ‘A Noiva de Frankenstein’) com seu computador nos anos 90. Aliás, está mais do que na hora de trazer essa história reformulada para os novos tempos, assim como outros clássicos de Hughes para os dias de hoje. Imagine como seria com os realizadores certos, abordando questões atuais, que não existiam na época? ‘Mulher Nota Mil’, a série, deu certo e durou cinco temporadas, de 1994 a 1998. Todos que viveram a época, certamente lembram da exibição do programa na rede Globo.

Thunder – Missão no Mar

Essa só os fortes irão lembrar! Exibido na rede Globo em meados dos anos 90, o programa fez sucesso com os fãs de ação. Isso porque estrelando a série tínhamos ninguém menos que o grandalhão Hulk Hogan – famoso por sua participação em ‘Rocky III’ e em diversos filmes ainda nos anos 80. O gigante aloirado interpretava Hurricane, parceiro de Bru (Chris Lemmon), dois ex-membros dos fuzileiros navais trabalhando como mercenários. A equipe era formada ainda pelo veterano Edward (Patrick Macnee, lendário ator da série britânica ‘Os Vingadores’), a belíssima Kelly (Carol Alt) e a graciosa Jessica (Ashley Gorrell), a filha de Hurricane. Mas a atração principal do programa era mesmo a lancha high-tech conhecida como Thunder, uma espécie de “Supermáquina” do mar. O programa durou apenas uma temporada, com 22 episódios, mas marcou época antes da era da TV à cabo.

Robocop

A trajetória do policial robô mais famoso do cinema não foi fácil. Tudo começou de maneira satisfatória, com o filme cult de Paul Verhoeven em 1987, que pegou o mundo de surpresa. Ultraviolento e incrivelmente ácido em sua crítica social sobre o fascismo e o corporativismo, ‘Robocop – O Policial do Futuro’ é um filme bem à frente de seu tempo e segue mais atual do que nunca. É claro que o sucesso despertaria interesse dos executivos do estúdio em tirar uma sequência do papel, mesmo que a história não pedisse, com o primeiro filme fechadinho em si mesmo.

E nem mesmo um dos maiores quadrinistas, dono de um texto super questionador na época, conseguiu equiparar a qualidade do material. Frank Miller escreveu o segundo e o terceiro filme (1990 e 1993), mas algo não concatenou como no primeiro. O terceiro em especial pôs um fim na carreira do personagem mecânico no cinema por um bom tempo. A solução, pensava-se, foi levar suas aventuras para as telinhas (em outra produção que chegou a ser exibida na rede Globo). O programa, no entanto, durou apenas uma temporada com 23 episódios.

Bônus: A Dança da Morte

Nem todos os livros do mestre do terror Stephen King se tornam filmes. Alguns deles se tornam minisséries de TV. E isso acontece desde os primórdios de suas adaptações. De fato, a segunda obra adaptada ao audiovisual da carreira de King foi ‘Os Vampiros de Salem’ (1979), minissérie em dois episódios exibida pelo canal americano CBS. Depois vieram ‘It – Uma Obra Prima do Medo’ (1990) e ‘Tommyknockers’ (1993), com a exibição agora no canal ABC – embora aqui no Brasil muitos acreditassem se tratar de filmes, com suas fitas VHS duplas nas locadoras.

Quem cresceu nessa época, sem dúvida lembra destas infames fitas duplas. Tudo isso para chegarmos até ‘A Dança da Morte’, que está completando 30 anos de sua estreia. Novamente pela rede ABC, a minissérie era a mais longa até então, com quatro episódios ao invés de dois, como de costume. ‘A Dança da Morte’ fez sucesso nas locadoras no Brasil na época, falava sobre o apocalipse, a luta épica entre o bem e o mal, e trazia Molly Ringwald (estrela dos anos 80) como protagonista. A história foi readaptada em uma minissérie em nove episódios pela Paramount+ em 2020.

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