sexta-feira , 15 novembro , 2024

George Clooney diz que ‘Friends’ não deixava Matthew Perry FELIZ

Em uma recente entrevista ao Deadline, o icônico astro George Clooney comentou sobre seu saudoso amigo Matthew Perry, que faleceu recentemente, aos 54 anos – e disse que a participação de Perry na aclamada sitcom Friends não o deixava feliz.

Durante a conversa, Clooney, que tinha uma relação muito próxima a Perry enquanto estrelava ‘Plantão Médico’, se relembrou de como o conheceu.

“Conheci Matt quando ele tinha dezesseis anos. Costumávamos jogar tênis juntos. Ele era dez anos mais novo que eu. E era um garoto incrível, muito, muito engraçado. Ele era apenas uma criança e tudo o que dizia […] era que queria participar de uma sitcom: ‘só quero participar de uma sitcom e eu seria o cara mais feliz da terra’. E ele entrou provavelmente na melhor de todas”, o astro recorda.



Ele continua: “ele não era feliz. [A série] não o trazia felicidade ou prazer ou paz. E ver isso acontecer no set – nós estávamos na Warner Bros., perto um do outro – foi muito difícil, porque eu não sabia pelo que ele estava passando. Só sabíamos que ele não estava feliz. […] E isso diz muito sobre sucesso, dinheiro e todas essas coisas – elas não automaticamente trazem felicidade. Você precisa estar feliz consigo mesmo e com a sua vida”.

Perry, que viveu Chandler Bing na sitcom, faleceu em 28 de outubro de 2024 e, nos últimos dias, detalhes sobre os momentos que antecederam sua morte foram revelados.

Segundo o New York Post, Perry estava recebendo injeções regulares de testosterona nas semanas anteriores ao falecimento – o que uma amiga próxima disse que o deixava “irritado e cruel”, de acordo com o relatório de autópsia.

O hormônio em questão era apenas uma das várias prescrições que o ator estava utilizando quando acidentalmente se afogou em sua banheira.

“Ela falou pela última vez com [Perry] alguns dias antes, e ele parecia bem e com um ‘bom espírito”, a autópsia diz, sem mencionar diretamente o nome da mulher. A declaração continua, com a fonte afirmando que Perry “nunca se mataria” e parecia esperançoso para com o futuro, pedindo para que os médicos o dessem alta em relação à cetamina (que estava utilizando para tratar sua depressão e seu vício em drogas) – cujos efeitos foram atribuídos à causa da morte do ator.

“[Perry] também estava utilizando injeções de testosterona, o que ela acredita que o deixava ‘irritado e cruel’ nas últimas semanas”.

O relatório toxicológico divulgado pelo IML, via TMZ, indicou que Perry havia realizado terapia de infusão do anestésico cetamina para depressão e ansiedade uma semana e meia antes do falecimento. No entanto, a presença de cetamina em seu organismo no momento da morte “não poderia ser proveniente dessa terapia de infusão, já que o tempo de meia-vida da cetamina é de 3 a 4 horas, ou menos”.

Conforme o médico legista, a presença de cetamina no sistema de Perry foi responsável por causar tanto a superestimulação cardiovascular quanto a depressão respiratória.

O exame não identificou vestígios de álcool, metanfetamina, cocaína, heroína, PCP ou fentanil.

Segundo o legista, Perry estava submetendo-se à terapia de infusão de cetamina a cada dois dias por um tempo indeterminado. No entanto, seis meses antes de seu falecimento, um novo médico determinou que Perry estava progredindo o suficiente para não necessitar do tratamento com tanta frequência.

O relatório não especifica a frequência com que Perry estava recebendo essa terapia nos meses anteriores à sua morte.

Apesar de não ter sido mencionado que o tabagismo contribuiu para a morte de Perry, o relatório observa que ele fumava dois maços de cigarros por dia, além de apresentar DPOC/enfisema e diabetes.

O legista ressaltou, com base em entrevistas, que Perry estava limpo e sóbrio há 19 meses.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Durante a conversa, Clooney, que tinha uma relação muito próxima a Perry enquanto estrelava ‘Plantão Médico’, se relembrou de como o conheceu.

“Conheci Matt quando ele tinha dezesseis anos. Costumávamos jogar tênis juntos. Ele era dez anos mais novo que eu. E era um garoto incrível, muito, muito engraçado. Ele era apenas uma criança e tudo o que dizia […] era que queria participar de uma sitcom: ‘só quero participar de uma sitcom e eu seria o cara mais feliz da terra’. E ele entrou provavelmente na melhor de todas”, o astro recorda.

Ele continua: “ele não era feliz. [A série] não o trazia felicidade ou prazer ou paz. E ver isso acontecer no set – nós estávamos na Warner Bros., perto um do outro – foi muito difícil, porque eu não sabia pelo que ele estava passando. Só sabíamos que ele não estava feliz. […] E isso diz muito sobre sucesso, dinheiro e todas essas coisas – elas não automaticamente trazem felicidade. Você precisa estar feliz consigo mesmo e com a sua vida”.

Perry, que viveu Chandler Bing na sitcom, faleceu em 28 de outubro de 2024 e, nos últimos dias, detalhes sobre os momentos que antecederam sua morte foram revelados.

Segundo o New York Post, Perry estava recebendo injeções regulares de testosterona nas semanas anteriores ao falecimento – o que uma amiga próxima disse que o deixava “irritado e cruel”, de acordo com o relatório de autópsia.

O hormônio em questão era apenas uma das várias prescrições que o ator estava utilizando quando acidentalmente se afogou em sua banheira.

“Ela falou pela última vez com [Perry] alguns dias antes, e ele parecia bem e com um ‘bom espírito”, a autópsia diz, sem mencionar diretamente o nome da mulher. A declaração continua, com a fonte afirmando que Perry “nunca se mataria” e parecia esperançoso para com o futuro, pedindo para que os médicos o dessem alta em relação à cetamina (que estava utilizando para tratar sua depressão e seu vício em drogas) – cujos efeitos foram atribuídos à causa da morte do ator.

“[Perry] também estava utilizando injeções de testosterona, o que ela acredita que o deixava ‘irritado e cruel’ nas últimas semanas”.

O relatório toxicológico divulgado pelo IML, via TMZ, indicou que Perry havia realizado terapia de infusão do anestésico cetamina para depressão e ansiedade uma semana e meia antes do falecimento. No entanto, a presença de cetamina em seu organismo no momento da morte “não poderia ser proveniente dessa terapia de infusão, já que o tempo de meia-vida da cetamina é de 3 a 4 horas, ou menos”.

Conforme o médico legista, a presença de cetamina no sistema de Perry foi responsável por causar tanto a superestimulação cardiovascular quanto a depressão respiratória.

O exame não identificou vestígios de álcool, metanfetamina, cocaína, heroína, PCP ou fentanil.

Segundo o legista, Perry estava submetendo-se à terapia de infusão de cetamina a cada dois dias por um tempo indeterminado. No entanto, seis meses antes de seu falecimento, um novo médico determinou que Perry estava progredindo o suficiente para não necessitar do tratamento com tanta frequência.

O relatório não especifica a frequência com que Perry estava recebendo essa terapia nos meses anteriores à sua morte.

Apesar de não ter sido mencionado que o tabagismo contribuiu para a morte de Perry, o relatório observa que ele fumava dois maços de cigarros por dia, além de apresentar DPOC/enfisema e diabetes.

O legista ressaltou, com base em entrevistas, que Perry estava limpo e sóbrio há 19 meses.

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