Depois que o Senado Federal aprovou a lei para que serviços como a Netflix entrassem na regra de aquisição de “Imposto sobre Serviços de qualquer natureza” (ISS), o presidente Michel Temer estuda cobrar uma nova taxa – dessa vez através da Ancine (Agência Nacional do Cinema).
Segundo o jornalista Ricardo Feltrin, o governo quer tachear a Netflix um imposto conhecido como “Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional” (Condecine).
A taxa é cobrada de produtoras e distribuidoras de conteúdo no país, que tem que pagar em torno de R$ 7 mil por cada produção estrangeira com duração superior a 50 minutos (filmes, documentários, séries).
Como a Netflix disponibiliza centenas de título em seu catalogo, especula-se que a empresa terá que pagar em torno de R$ 300 milhões em taxas da Condecine.
O último reajuste da Netflix foi em Junho de 2017.
O plano que registou um aumento maior foi o Premium, que oferece quatro telas simultâneas e resolução 4K. O valor foi de R$ 29,90 para R$ 37,90, um aumento de 26%.
Confira o valor dos planos após o aumento:
Premium (Quatro telas simultâneas e conteúdo 4K): de R$ 29,90 para R$ 37,90
Padrão (Duas telas simultâneas e conteúdo HD): de R$ 22,90 para R$ 27,90
Básico (Uma tela): se manteve R$ 19,90
A Netflix é o principal serviço de TV por Internet do mundo, com mais de 37 milhões assinantes em 40 países assistindo a mais de um bilhão de horas de filmes, séries de TV e produções originais por mês.
Por um preço mensal baixo, o assinante Netflix pode assistir a quantos filmes e séries quiser, quando e onde quiser, em praticamente qualquer tela com conexão à Internet. O assinante pode assistir, pausar e voltar a assistir a um título sem comerciais e sem compromisso.
Com o aumento de 12,5%, a empresa agora permite que seus usuários acessem dois streams de vídeo ao mesmo tempo, em diferentes aparelhos.