Em entrevista à Variety, a co-diretora e produtora Elizabeth Wolff falou um pouco sobre a importância de ‘I’ll Be Gone in the Dark’, nova minissérie criminal da HBO. Além disso, Wolff também comentou sobre como o time criativo trabalhou arduamente para honrar o legado da autora e jornalista investigativa Michelle McNamara – que morreu em 2018 antes do livro homônimo ser lançado.
“Escrever é solitário, e documentários são grande colaborações. Trabalhamos todos os dias com mais de vinte pessoas”, ela disse. “Essas são histórias pesadas, e é incrível o quanto você consegue alcançar quando está interagindo com as pessoas e fazendo isso juntos. E acho que houve uma grande tragédia em conhecer a história de Michelle, porque continuei pensando: ‘meu deus, queria que ela tivesse o que eu tenho para fazer esse projeto quando estava escrevendo o livro. Será que a teria ajudado e o resultado seria diferente?'”.
Dividido em seis episódios, o documentário é dirigido por Liz Garbus (‘What Happened, Miss Simone?’) e Elizabeth Wolff e baseado no romance de não-ficção homônimo de Michelle McNamara.
Na trama, McNamara é uma jornalista determinada a encontrar o criminoso que apelidou de O Assassino do Golden State, que aterrorizou a Califórnia entre os anos 1970 e 1980, cometendo mais de 50 invasões e abusos sexuais e mais de 10 homicídios. Ele, então, desapareceu por três décadas, iludindo múltiplas forças policiais e alguns dos melhores detetives da área.
No dia 24 de abril de 2018, o xerife de Sacramento prendeu um ex-oficial chamado Joseph James DeAngelo em sua casa, identificando, através do DNA, evidências de que ele era o notório serial killer.
A produção estreia no dia 28 de junho.