segunda-feira , 23 dezembro , 2024

Internautas DETONAM J.K. Rowling após anúncio de livro transfóbico

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‘Trouble Blood’ é o novo livro da série criminal de J.K. Rowling, estrelada pelo detetive Cormoran Strike – e é claro que a autora voltaria a ser o centro dos holofotes por todos os motivos errados.

A história, que gira em torno de uma travesti serial killer, ganhou atenção negativa da organização em proteção à vida da comunidade transsexual e dos internautas. Não demorou muito para que Rowling fosse detonada nas redes sociais por usuários que realmente não aguentam mais seus comentários preconceituosos.



Confira:

“Ainda não acredito que J.K. Rowling escreveu um romance que dá a entender que pessoas trans podem ser vilões. Nós, da comunidade LGBTQIA+, sempre temos compaixão e amor e comprometimento com a justiça, a paz e o mínimo de decência humana”.

Assista também:
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“Não tenho paciência para pessoas que negam a ciência e usam os mais vulneráveis como alvo, seja Donald Trump ou J.K. Rowling“.

Em 2020, Rowling recebeu diversas críticas por seus comentários transfóbicos em apoio aos “espaços de sexo único” dentro dos quais mulheres cisgênero estariam seguras – e dizendo que transsexuais não deveriam frequentá-los por representar perigo iminente. Em seu website, a romancista escreveu: “acredito que meu governo está brincando com a segurança das mulheres e das garotas. Quando você abre as portas de banheiros e vestiários para qualquer homem que acredite ou sinta ser uma mulher… Então você abre a porta para qualquer homem que deseja entrar”.

A autora foi denunciada por diversos grupos ativistas sobre sua atitude retrógrada e, agora, voltou aos holofotes depois que a sinopse de seu romance foi divulgada para o público: um homem que se veste de mulher para atacar mulheres.

A militância trans, em particular, apontou sobre a história contrafactual que realmente existe na sociedade atual, na qual mulheres transsexuais são rotineiramente assassinada e, mesmo assim, são vistas como ameaça.

“O novo livro de J.K. Rowling é sobre uma ‘serial killer travesti’. Enquanto isso, no mundo real, o número de pessoas trans assassinadas no Brasil aumentou em 70%, jovens mulheres trans são deixadas para morrer em carros em chamas e os homens que nos matam (por sermos trans) ganham perdão e vão para casa”.

Vale lembrar que essa não é a primeira vez que a saga de Cormoran Strike passa por controvérsias. No segundo volume, O Bicho-da-Seda, uma mulher trans chamada Pippa persegue Strike e tenta esfaqueá-lo. O detetive consegue se desvencilhar do ataque, revelando sua identidade e até mesmo desrespeitando sua identidade de gênero ao referir-se a ela como homem.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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‘Trouble Blood’ é o novo livro da série criminal de J.K. Rowling, estrelada pelo detetive Cormoran Strike – e é claro que a autora voltaria a ser o centro dos holofotes por todos os motivos errados.

A história, que gira em torno de uma travesti serial killer, ganhou atenção negativa da organização em proteção à vida da comunidade transsexual e dos internautas. Não demorou muito para que Rowling fosse detonada nas redes sociais por usuários que realmente não aguentam mais seus comentários preconceituosos.

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“Ainda não acredito que J.K. Rowling escreveu um romance que dá a entender que pessoas trans podem ser vilões. Nós, da comunidade LGBTQIA+, sempre temos compaixão e amor e comprometimento com a justiça, a paz e o mínimo de decência humana”.

“Não tenho paciência para pessoas que negam a ciência e usam os mais vulneráveis como alvo, seja Donald Trump ou J.K. Rowling“.

Em 2020, Rowling recebeu diversas críticas por seus comentários transfóbicos em apoio aos “espaços de sexo único” dentro dos quais mulheres cisgênero estariam seguras – e dizendo que transsexuais não deveriam frequentá-los por representar perigo iminente. Em seu website, a romancista escreveu: “acredito que meu governo está brincando com a segurança das mulheres e das garotas. Quando você abre as portas de banheiros e vestiários para qualquer homem que acredite ou sinta ser uma mulher… Então você abre a porta para qualquer homem que deseja entrar”.

A autora foi denunciada por diversos grupos ativistas sobre sua atitude retrógrada e, agora, voltou aos holofotes depois que a sinopse de seu romance foi divulgada para o público: um homem que se veste de mulher para atacar mulheres.

A militância trans, em particular, apontou sobre a história contrafactual que realmente existe na sociedade atual, na qual mulheres transsexuais são rotineiramente assassinada e, mesmo assim, são vistas como ameaça.

“O novo livro de J.K. Rowling é sobre uma ‘serial killer travesti’. Enquanto isso, no mundo real, o número de pessoas trans assassinadas no Brasil aumentou em 70%, jovens mulheres trans são deixadas para morrer em carros em chamas e os homens que nos matam (por sermos trans) ganham perdão e vão para casa”.

Vale lembrar que essa não é a primeira vez que a saga de Cormoran Strike passa por controvérsias. No segundo volume, O Bicho-da-Seda, uma mulher trans chamada Pippa persegue Strike e tenta esfaqueá-lo. O detetive consegue se desvencilhar do ataque, revelando sua identidade e até mesmo desrespeitando sua identidade de gênero ao referir-se a ela como homem.

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