J.K. Rowling está sendo acusada por vários internautas depois de uma polêmica postagem em seu Twitter oficial.
A autora bestseller, conhecida por sua aclamada série de livros ‘Harry Potter’, sempre esteve envolvida em assuntos políticos e até mesmo transcreveu parte de sua ideologia para a saga do bruxinho mais famoso do mundo. Não é surpresa que os romances venderam mais de 500 milhões de cópias ao redor do mundo, enquanto as adaptações para o cinema residem no topo das franquias mais rentáveis de todos os tempos.
Entretanto, Rowling se viu num complexo turbilhão de contradições quando resolveu apoiar Maya Forstater em seu perfil.
Forstater é uma expert britânica em impostos que perdeu seu emprego após comentar que “homens não podem virar mulheres”. Sua retrógrada constatação eram “incompatíveis com a dignidade humana e os direitos fundamentais de outrem”, como informado pelo The Independent. O juiz do Tribunal Trabalhista de Londres acrescentou que Forstater não poderia ignorar os direitos legais de pessoas transgênero ou a “enorme dor que seria implicada ao erroneamente se dirigir a uma pessoa transgênero”.
A funcionária, por sua vez, comentou que “esse julgamento remove os direitos das mulheres e os direitos de liberdade de expressão”. Rowling, por sua vez, não pensou duas vezes antes de sair em defesa de Forstater.
Confira:
Dress however you please.
Call yourself whatever you like.
Sleep with any consenting adult who’ll have you.
Live your best life in peace and security.
But force women out of their jobs for stating that sex is real? #IStandWithMaya #ThisIsNotADrill— J.K. Rowling (@jk_rowling) December 19, 2019
“Vista-se como quiser. Chame-se como gostar. Durma com quem quiser. Viva sua melhor vida em paz e segurança. Mas forçar que as mulheres deixem seu trabalho por dizer que sexo é real?”, diz a postagem.
Como se não bastasse, Rowling também utilizou as hashtags #IStandWithMaya e #ThisIsNotADrill, comumente associadas à vertente do feminismo radical (TERFs), cuja ideologia é extremamente transfóbica.