quarta-feira , 20 novembro , 2024

Já viu Todos? Conheça 12 Remakes de Clássicos de Terror dos Anos 80!

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Os anos 80 foram igualmente uma década inesquecível, muito querida, mas também uma época, digamos, peculiar. Com seus altos e baixos, seu lado positivo e negativo, os anos 80 são simplesmente inigualáveis. Algumas produções atuais que se passam nos anos 80 conseguem, através de um excelente trabalho de caracterização de época, recriar o sentimento do que foi o período para todos aqueles que não o conheceram compreender o que significou. Um bom exemplo disso é a série ‘Stranger Things’.

Mas temos também casos de produções dos anos 80 que terminam saindo da querida década para os tempos atuais. Isso se deve quando alguma refilmagem de um clássico do período ganha forma. O segredo é trazer a ideia toda para a modernidade. Bem, em alguns casos dá certo em outros não. Aqui, iremos adereçar doze remakes de clássicos dos anos 80, focando exclusivamente no nosso gênero preferido, o terror. Confira abaixo.



Hellraiser (2022)

Começaremos com o filme mais recente do lote. O remake de ‘Hellraiser – Renascido do Inferno’ foi lançado exclusivamente para o streaming e infelizmente quase ninguém assistiu. O filme até recebeu elogios modestos dos que se aventuraram, mas a conclusão foi de que o original é o que ainda prevalece. ‘Hellraiser’ não é uma franquia que podemos citar como bem-sucedida, e muitas de suas sequências lançadas direto em vídeo são dignas de qualquer nota. A verdade é que o original de 1987 ainda permanece como um baita filme de terror e um dos maiores representantes do gênero nos anos 80.

Brinquedo Assassino (2019)

Agora passamos para um remake que eu curiosamente gosto. Isso porque os realizadores desta reimaginação do boneco Chucky acertam na abordagem e na transição do conceito para os dias de hoje. Certos filmes dos anos 80 não cabem mais nos dias de hoje, a não ser que sua essência mude. Foi o caso com ‘Brinquedo Assassino’. Em 1988, um serial killer conhecedor de magia negra consegue através dos ritos transportar sua alma moribunda para dentro de um boneco. Amamos o original, mas hoje essa premissa seria digna de risadas. Assim, a ideia foi transformar em um boneco tecnológico dono de inteligência artificial, em uma história sobre amizade deturpada. Funciona muito.

Cemitério Maldito (2019)

No mesmo ano do remake de ‘Brinquedo Assassino’, ganhamos uma refilmagem sem qualquer personalidade. O ‘Cemitério Maldito’ original, de 1989, assombrou as crianças e adolescentes no fim dos anos 80 com seu tema macabro da vida além-túmulo. Alguns momentos do filme ainda marcam o subconsciente dos espectadores. Porém, é um filme que não resistiu ao teste do tempo, portanto, talvez seja melhor deixar as lembranças apenas na cabeça e não tentar revisitar o longa. O remake foi tão esquecível, que mesmo quem assistiu não consegue lembrar.

Poltergeist (2015)

Por falar em remakes sem personalidade e completamente esquecíveis, aqui temos um dos piores exemplares do lote. ‘Poltergeist’, de 1982, é um dos clássicos mais icônicos do período, que ganhou fama de ser extremamente assustador. O filme tem seus momentos, mas está longe do nível de ‘O Exorcista‘, por exemplo. Isso não tira de forma alguma seus muitos méritos como uma das melhores pedidas até hoje para o dia das bruxas. Mas esqueça suas sequências. Agora um que certamente não irá mexer com você é a deplorável reimaginação de 2015, mesmo contando com atores do porte de Sam Rockwell e Rosemarie DeWitt.

A Morte do Demônio (2013)

Voltamos para os bons remakes de clássicos. Ainda bem. ‘Evil Dead – A Morte do Demônio’, de Sam Raimi, lançado em 1981, foi o primeiro filme do diretor. E dizer que foi lançado talvez seja muita bondade, afinal se trata de uma produção tão independente que foi descoberta em rodinhas cult muito tempo depois de sua finalização. Foi a partir de ‘Uma Noite Alucinante’ (1987), a sequência, que todos começaram a procurar o original, inclusive aqui no Brasil. O remake pega bem o espírito da coisa, mas transforma em um resultado tão barra-pesada, que apesar de ser bom, muitos não conseguiram identifica-lo como ‘Evil Dead’. Acontece que o original e suas continuações possuem um clima próprio, dono de bastante humor nas entrelinhas – ausente na refilmagem.

A Hora do Espanto (2011)

Com um pé lá e outro cá, no meio termo entre uma refilmagem satisfatória e uma decepção, está essa atualização no clássico de vampiros ‘A Hora do Espanto’. O filme original, de 1985, foi um ponto tão fora da curva, um sucesso adorado, que nem mesmo uma continuação lançada três anos depois conseguiu fazer jus ao antecessor. E o que dirá uma refilmagem. Aqui temos o mesmo diretor de ‘Eu, Tonya’, Craig Gillespie, e o sujeito até que tenta de forma empenhada. Algumas coisas funcionam, como centrar a trama em Las Vegas (a cidade que propositalmente troca o dia pela noite), e outras não (como a caracterização do melhor amigo do protagonista). Colin Farrell, como sempre, está inspirado como uma versão moderna de Jerry Dandrige

A Hora do Pesadelo (2010)

O filme original do saudoso Wes Craven está completando 40 anos de lançamento em 2024. ‘A Hora do Pesadelo’ segue ainda hoje como um dos melhores exemplares, não apenas de uma produção slasher, como de um filme de terror dos anos 80 e de todos os tempos. O maníaco dos sonhos Freddy Krueger se tornou ícone pop e nos anos 80 estava em todos os lugares. A impressão foi tão forte que o personagem ainda ecoa até hoje. O que não ajudou muito foi a tentativa de reimaginar o clássico em 2010 – sem o intérprete que o imortalizou, Robert Englund. Os fãs podem até chiar, mas é o que terá que ser feito daqui para a frente, pois Englund se encontra com 77 anos. O remake não é de todo ruim, mas ficou soando como uma cópia carbono totalmente apagada do original.

Sexta-Feira 13 (2009)

Um ano antes de o remake de ‘A Hora do Pesadelo’, o outro ícone dos anos 80 ganhava nova roupagem. A verdade é que ambos ‘Sexta-Feira 13’ e ‘A Hora do Pesadelo’ pareciam ter tentado de tudo nos anos 80 e 90, e não se tinha muito mais para onde levar os personagens – a não ser para tramas repetitivas. Assim, Jason foi pro espaço, Freddy foi para o mundo real e os dois até mesmo se enfrentaram em um crossover (esse sim deveria ter ganhado uma continuação). Os anos 2000 ficaram conhecidos como a década dos remakes para os filmes do terror, e não apenas isso, mas reimaginações mais sombrias, dramáticas e realistas. O de ‘Sexta-Feira 13’ também fica entre erros e acertos. Um ponto onde acerta é no prólogo, em que conta o primeiro e o segundo filme logo na abertura, fazendo o remake na verdade ser do terceiro filme.

Dia dos Namorados Macabro (2009)

Dia dos Namorados Macabro’, de 2009, saiu no mesmo ano do remake de ‘Sexta-Feira 13’ e foi um filme bem melhor. Um dos motes da refilmagem foi se aproveitar do artifício que bombava na época: as salas e óculos 3D. O original era uma cópia canadense de ‘Halloween’ e ‘Sexta-Feira 13’, que pegava carona no sucesso slasher do início dos anos 80. O filme ficou conhecido como o slasher proletário, porque seus personagens eram todos jovens trabalhadores de uma mina de carvão em uma pequena cidade. No dia dos namorados, um maníaco começa a matar a população e ficamos tentando adivinhar quem dentre os personagens é o assassino. O remake segue essa linha, brinca bem com a situação e apresenta uma história bastante criativa. Esse é um dos melhores remakes de um slasher de todos os tempos.

Prom Night (2008)

De um remake slasher bastante satisfatório, passamos para um que deixou bastante a desejar. Assim como ‘Dia dos Namorados Macabro’ original, aqui temos um exemplar ainda mais obscuro, que apenas os aficionados pelo subgênero conhecem. Falo de ‘Baile de Formatura’, de 1980, que mesmo contando com a presença de Jamie Lee Curtis (saída de ‘Halloween’) continua nos dias de hoje sendo uma produção desconhecida do grande público. O remake achou que podia fazer o que quisesse, afinal o original não teria tantos defensores assim. Isso é verdade, já que não cabia tentar reproduzir o que havia sido feito lá atrás. Apesar de quase ninguém ligar para ‘Baile de Formatura’, o sentimento foi o mesmo quando todos deram de ombros para ‘A Morte Convida para Dançar’, o título até criativo da refilmagem, que escolheu falar sobre abuso contra a mulher, mas manteve uma censura baixa.

A Morte Pede Carona (2007)

A Morte pede Carona’ é outro clássico dos anos 80 que deixou toda uma geração apavorada com suas cenas para lá de chocantes. Seja a cena da lanchonete com “batatas fritas” bem diferentes ou quando o psicopata interpretado por Rutger Hauer resolve testar a elasticidade do corpo humano. Recentemente, ouvi a comparação de que o filme original de 1986 é basicamente uma outra versão de ‘O Exterminador do Futuro’ – e sem dúvida aqui também temos um maníaco que não pode ser parado. O remake não se atreve muito a se distanciar do que foi apresentado antes, apenas coloca o protagonismo em um casal e não apenas somente em um rapaz. Aliás, no desfecho ganhamos inclusive uma troca de gênero de protagonismo. Apesar dos esforços louváveis, esse é outro remake que ninguém fala.

Fog (2005)

Quando um remake tem o título diferente de seu original, optamos por chama-lo por seu nome em inglês (esse sim, igual no Brasil e nos EUA). O ‘Fog’ original é de 1980, também conta com Jamie Lee Curtis no elenco e é dirigido por John Carpenter. Por esse motivo, é claro que se trata de um filme cult com bastante fãs. Esse foi o filme que Carpenter fez depois de ‘Halloween’, mas não obteria o mesmo sucesso. Com o passar dos anos, mais e mais pessoas descobriram ‘Fog’, que no Brasil se chamou ‘A Bruma Assassina’. O Remake de 2005 resolveu chamar o filme de ‘A Névoa’, e criou um longa genérico e sem grandes atrativos – que surge como o típico produto da época e dessa categoria que se tornou um subgênero no período. É claro que efeitos especiais ocuparam o lugar dos efeitos práticos bacanas do original – assim, criando uma atmosfera mais artificial possível.

 

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Os anos 80 foram igualmente uma década inesquecível, muito querida, mas também uma época, digamos, peculiar. Com seus altos e baixos, seu lado positivo e negativo, os anos 80 são simplesmente inigualáveis. Algumas produções atuais que se passam nos anos 80 conseguem, através de um excelente trabalho de caracterização de época, recriar o sentimento do que foi o período para todos aqueles que não o conheceram compreender o que significou. Um bom exemplo disso é a série ‘Stranger Things’.

Mas temos também casos de produções dos anos 80 que terminam saindo da querida década para os tempos atuais. Isso se deve quando alguma refilmagem de um clássico do período ganha forma. O segredo é trazer a ideia toda para a modernidade. Bem, em alguns casos dá certo em outros não. Aqui, iremos adereçar doze remakes de clássicos dos anos 80, focando exclusivamente no nosso gênero preferido, o terror. Confira abaixo.

Hellraiser (2022)

Começaremos com o filme mais recente do lote. O remake de ‘Hellraiser – Renascido do Inferno’ foi lançado exclusivamente para o streaming e infelizmente quase ninguém assistiu. O filme até recebeu elogios modestos dos que se aventuraram, mas a conclusão foi de que o original é o que ainda prevalece. ‘Hellraiser’ não é uma franquia que podemos citar como bem-sucedida, e muitas de suas sequências lançadas direto em vídeo são dignas de qualquer nota. A verdade é que o original de 1987 ainda permanece como um baita filme de terror e um dos maiores representantes do gênero nos anos 80.

Brinquedo Assassino (2019)

Agora passamos para um remake que eu curiosamente gosto. Isso porque os realizadores desta reimaginação do boneco Chucky acertam na abordagem e na transição do conceito para os dias de hoje. Certos filmes dos anos 80 não cabem mais nos dias de hoje, a não ser que sua essência mude. Foi o caso com ‘Brinquedo Assassino’. Em 1988, um serial killer conhecedor de magia negra consegue através dos ritos transportar sua alma moribunda para dentro de um boneco. Amamos o original, mas hoje essa premissa seria digna de risadas. Assim, a ideia foi transformar em um boneco tecnológico dono de inteligência artificial, em uma história sobre amizade deturpada. Funciona muito.

Cemitério Maldito (2019)

No mesmo ano do remake de ‘Brinquedo Assassino’, ganhamos uma refilmagem sem qualquer personalidade. O ‘Cemitério Maldito’ original, de 1989, assombrou as crianças e adolescentes no fim dos anos 80 com seu tema macabro da vida além-túmulo. Alguns momentos do filme ainda marcam o subconsciente dos espectadores. Porém, é um filme que não resistiu ao teste do tempo, portanto, talvez seja melhor deixar as lembranças apenas na cabeça e não tentar revisitar o longa. O remake foi tão esquecível, que mesmo quem assistiu não consegue lembrar.

Poltergeist (2015)

Por falar em remakes sem personalidade e completamente esquecíveis, aqui temos um dos piores exemplares do lote. ‘Poltergeist’, de 1982, é um dos clássicos mais icônicos do período, que ganhou fama de ser extremamente assustador. O filme tem seus momentos, mas está longe do nível de ‘O Exorcista‘, por exemplo. Isso não tira de forma alguma seus muitos méritos como uma das melhores pedidas até hoje para o dia das bruxas. Mas esqueça suas sequências. Agora um que certamente não irá mexer com você é a deplorável reimaginação de 2015, mesmo contando com atores do porte de Sam Rockwell e Rosemarie DeWitt.

A Morte do Demônio (2013)

Voltamos para os bons remakes de clássicos. Ainda bem. ‘Evil Dead – A Morte do Demônio’, de Sam Raimi, lançado em 1981, foi o primeiro filme do diretor. E dizer que foi lançado talvez seja muita bondade, afinal se trata de uma produção tão independente que foi descoberta em rodinhas cult muito tempo depois de sua finalização. Foi a partir de ‘Uma Noite Alucinante’ (1987), a sequência, que todos começaram a procurar o original, inclusive aqui no Brasil. O remake pega bem o espírito da coisa, mas transforma em um resultado tão barra-pesada, que apesar de ser bom, muitos não conseguiram identifica-lo como ‘Evil Dead’. Acontece que o original e suas continuações possuem um clima próprio, dono de bastante humor nas entrelinhas – ausente na refilmagem.

A Hora do Espanto (2011)

Com um pé lá e outro cá, no meio termo entre uma refilmagem satisfatória e uma decepção, está essa atualização no clássico de vampiros ‘A Hora do Espanto’. O filme original, de 1985, foi um ponto tão fora da curva, um sucesso adorado, que nem mesmo uma continuação lançada três anos depois conseguiu fazer jus ao antecessor. E o que dirá uma refilmagem. Aqui temos o mesmo diretor de ‘Eu, Tonya’, Craig Gillespie, e o sujeito até que tenta de forma empenhada. Algumas coisas funcionam, como centrar a trama em Las Vegas (a cidade que propositalmente troca o dia pela noite), e outras não (como a caracterização do melhor amigo do protagonista). Colin Farrell, como sempre, está inspirado como uma versão moderna de Jerry Dandrige

A Hora do Pesadelo (2010)

O filme original do saudoso Wes Craven está completando 40 anos de lançamento em 2024. ‘A Hora do Pesadelo’ segue ainda hoje como um dos melhores exemplares, não apenas de uma produção slasher, como de um filme de terror dos anos 80 e de todos os tempos. O maníaco dos sonhos Freddy Krueger se tornou ícone pop e nos anos 80 estava em todos os lugares. A impressão foi tão forte que o personagem ainda ecoa até hoje. O que não ajudou muito foi a tentativa de reimaginar o clássico em 2010 – sem o intérprete que o imortalizou, Robert Englund. Os fãs podem até chiar, mas é o que terá que ser feito daqui para a frente, pois Englund se encontra com 77 anos. O remake não é de todo ruim, mas ficou soando como uma cópia carbono totalmente apagada do original.

Sexta-Feira 13 (2009)

Um ano antes de o remake de ‘A Hora do Pesadelo’, o outro ícone dos anos 80 ganhava nova roupagem. A verdade é que ambos ‘Sexta-Feira 13’ e ‘A Hora do Pesadelo’ pareciam ter tentado de tudo nos anos 80 e 90, e não se tinha muito mais para onde levar os personagens – a não ser para tramas repetitivas. Assim, Jason foi pro espaço, Freddy foi para o mundo real e os dois até mesmo se enfrentaram em um crossover (esse sim deveria ter ganhado uma continuação). Os anos 2000 ficaram conhecidos como a década dos remakes para os filmes do terror, e não apenas isso, mas reimaginações mais sombrias, dramáticas e realistas. O de ‘Sexta-Feira 13’ também fica entre erros e acertos. Um ponto onde acerta é no prólogo, em que conta o primeiro e o segundo filme logo na abertura, fazendo o remake na verdade ser do terceiro filme.

Dia dos Namorados Macabro (2009)

Dia dos Namorados Macabro’, de 2009, saiu no mesmo ano do remake de ‘Sexta-Feira 13’ e foi um filme bem melhor. Um dos motes da refilmagem foi se aproveitar do artifício que bombava na época: as salas e óculos 3D. O original era uma cópia canadense de ‘Halloween’ e ‘Sexta-Feira 13’, que pegava carona no sucesso slasher do início dos anos 80. O filme ficou conhecido como o slasher proletário, porque seus personagens eram todos jovens trabalhadores de uma mina de carvão em uma pequena cidade. No dia dos namorados, um maníaco começa a matar a população e ficamos tentando adivinhar quem dentre os personagens é o assassino. O remake segue essa linha, brinca bem com a situação e apresenta uma história bastante criativa. Esse é um dos melhores remakes de um slasher de todos os tempos.

Prom Night (2008)

De um remake slasher bastante satisfatório, passamos para um que deixou bastante a desejar. Assim como ‘Dia dos Namorados Macabro’ original, aqui temos um exemplar ainda mais obscuro, que apenas os aficionados pelo subgênero conhecem. Falo de ‘Baile de Formatura’, de 1980, que mesmo contando com a presença de Jamie Lee Curtis (saída de ‘Halloween’) continua nos dias de hoje sendo uma produção desconhecida do grande público. O remake achou que podia fazer o que quisesse, afinal o original não teria tantos defensores assim. Isso é verdade, já que não cabia tentar reproduzir o que havia sido feito lá atrás. Apesar de quase ninguém ligar para ‘Baile de Formatura’, o sentimento foi o mesmo quando todos deram de ombros para ‘A Morte Convida para Dançar’, o título até criativo da refilmagem, que escolheu falar sobre abuso contra a mulher, mas manteve uma censura baixa.

A Morte Pede Carona (2007)

A Morte pede Carona’ é outro clássico dos anos 80 que deixou toda uma geração apavorada com suas cenas para lá de chocantes. Seja a cena da lanchonete com “batatas fritas” bem diferentes ou quando o psicopata interpretado por Rutger Hauer resolve testar a elasticidade do corpo humano. Recentemente, ouvi a comparação de que o filme original de 1986 é basicamente uma outra versão de ‘O Exterminador do Futuro’ – e sem dúvida aqui também temos um maníaco que não pode ser parado. O remake não se atreve muito a se distanciar do que foi apresentado antes, apenas coloca o protagonismo em um casal e não apenas somente em um rapaz. Aliás, no desfecho ganhamos inclusive uma troca de gênero de protagonismo. Apesar dos esforços louváveis, esse é outro remake que ninguém fala.

Fog (2005)

Quando um remake tem o título diferente de seu original, optamos por chama-lo por seu nome em inglês (esse sim, igual no Brasil e nos EUA). O ‘Fog’ original é de 1980, também conta com Jamie Lee Curtis no elenco e é dirigido por John Carpenter. Por esse motivo, é claro que se trata de um filme cult com bastante fãs. Esse foi o filme que Carpenter fez depois de ‘Halloween’, mas não obteria o mesmo sucesso. Com o passar dos anos, mais e mais pessoas descobriram ‘Fog’, que no Brasil se chamou ‘A Bruma Assassina’. O Remake de 2005 resolveu chamar o filme de ‘A Névoa’, e criou um longa genérico e sem grandes atrativos – que surge como o típico produto da época e dessa categoria que se tornou um subgênero no período. É claro que efeitos especiais ocuparam o lugar dos efeitos práticos bacanas do original – assim, criando uma atmosfera mais artificial possível.

 

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