domingo , 22 dezembro , 2024

James Gunn se posiciona sobre POLÊMICA envolvendo Bassem Youssef em ‘Superman O Legado’

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O cineasta James Gunn utilizou suas redes sociais para abordar as recentes acusações do ator Bassem Youssef, que alegou ter perdido o papel em Superman O Legado’ devido ao seu posicionamento em apoio à Palestina e críticas ao governo israelense durante os conflitos na Faixa de Gaza.

Em resposta a uma reportagem do IGN sobre o assunto, Gunn afirmou “Isso é preciso” no X/Twitter.



A reportagem explica que Bassem Youssef havia discutido com James Gunn sobre interpretar um vilão dos quadrinhos chamado Rumaan Harjavti, um ditador e governante da nação de Bialya.

Entretanto, o ator egípcio nunca foi escalado e o personagem foi simplesmente removido do roteiro.

Assista também:
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Embora Youssef suspeite que suas opiniões políticas possam ter influenciado na decisão, a reportagem enfatiza que a exclusão do personagem foi uma medida independente das opiniões do ator.

Essa decisão reforça a especulação de que uma parte do enredo envolvendo um conflito no Oriente Médio foi removida ou reformulada para evitar controvérsias, especialmente diante dos recentes conflitos entre Israel e a Faixa de Gaza.

James Gunn já havia confirmado anteriormente que não haveria nenhum conflito no Oriente Médio na trama de Superman O Legado’.

Em resposta a um fã no Threads, o cineasta aproveitou para esclarecer que já entrou em contato com o ator e detalhou toda a situação.

“Não há uma palavra contra a outra. Baseem e eu conversamos e estamos bem. Eu entendo como ele pensava que as coisas poderiam ser (o que ele foi claro em sua entrevista), e eu contei a ele toda a história.”

 

Publicado por @jamesgunn
Ver no Threads

 

Entenda o caso

Durante uma entrevista ao Salon, Bassem Youssef explicou que foi inicialmente escalado para participar de Superman O Legado’, em um possível papel como vilão, porém foi posteriormente informado de que havia perdido o papel devido a mudanças criativas. No entanto, a decisão coincidiu com seu apoio à Palestina, no mesmo período em que Melissa Barrera foi demitida da saga ‘Pânico’.

“Eu estava um pouco amargurado por perder o papel e estava meio triste, tipo, por que, nos Estados Unidos da América, você pode falar sobre Joe Biden e pode falar sobre Donald Trump, mas não pode criticar um governo estrangeiro? O que é meio triste”, começou o artista. 

“Por causa disso, fui escalado para o filme “Superman”, e então eles me disseram: “Mudamos o roteiro”, após essa entrevista para [o jornalista britânico] Piers Morgan. Quero presumir boa fé. Quero saber, quero acreditar que isso é verdade [a mudança no roteiro]. Fiquei um pouco amargurado e queria ir, eu estava tipo, “Ah, dane-se a DC, dane-se a Warner Bros.” Mas então eu entendo, eu entendo o fardo emocional que essas pessoas têm. Quer dizer, essas pessoas têm uma conexão com Israel. Eu entendo. Para eles, Israel não é apenas um lugar, não é apenas um país, é uma conexão emocional porque essas pessoas e seus ancestrais passaram por um trauma geracional que eu entendo. Então para eles, o mundo inteiro, quando eles desistem deles, eles têm um lugar, um lugar forte que pode defendê-los. Então eu entendo essa conexão”, declarou.

“Sou convidado para lugares e me perguntam sobre questões e dou minha opinião”, comentou Youssef. “Não quero me envolver novamente com ativismo porque já fui queimado no Egito quando fiz meu último show, e é muito difícil estar nessa posição em que as pessoas dizem ‘vá e diga o que pensa, seja sua própria voz’, e então ser criticado por isso. Então estou tentando focar na comédia, mas quando me perguntam sobre questões, não posso evitar me posicionar”, finalizou.

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Em resposta a uma reportagem do IGN sobre o assunto, Gunn afirmou “Isso é preciso” no X/Twitter.

A reportagem explica que Bassem Youssef havia discutido com James Gunn sobre interpretar um vilão dos quadrinhos chamado Rumaan Harjavti, um ditador e governante da nação de Bialya.

Entretanto, o ator egípcio nunca foi escalado e o personagem foi simplesmente removido do roteiro.

Embora Youssef suspeite que suas opiniões políticas possam ter influenciado na decisão, a reportagem enfatiza que a exclusão do personagem foi uma medida independente das opiniões do ator.

Essa decisão reforça a especulação de que uma parte do enredo envolvendo um conflito no Oriente Médio foi removida ou reformulada para evitar controvérsias, especialmente diante dos recentes conflitos entre Israel e a Faixa de Gaza.

James Gunn já havia confirmado anteriormente que não haveria nenhum conflito no Oriente Médio na trama de Superman O Legado’.

Em resposta a um fã no Threads, o cineasta aproveitou para esclarecer que já entrou em contato com o ator e detalhou toda a situação.

“Não há uma palavra contra a outra. Baseem e eu conversamos e estamos bem. Eu entendo como ele pensava que as coisas poderiam ser (o que ele foi claro em sua entrevista), e eu contei a ele toda a história.”

 

Publicado por @jamesgunn
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Entenda o caso

Durante uma entrevista ao Salon, Bassem Youssef explicou que foi inicialmente escalado para participar de Superman O Legado’, em um possível papel como vilão, porém foi posteriormente informado de que havia perdido o papel devido a mudanças criativas. No entanto, a decisão coincidiu com seu apoio à Palestina, no mesmo período em que Melissa Barrera foi demitida da saga ‘Pânico’.

“Eu estava um pouco amargurado por perder o papel e estava meio triste, tipo, por que, nos Estados Unidos da América, você pode falar sobre Joe Biden e pode falar sobre Donald Trump, mas não pode criticar um governo estrangeiro? O que é meio triste”, começou o artista. 

“Por causa disso, fui escalado para o filme “Superman”, e então eles me disseram: “Mudamos o roteiro”, após essa entrevista para [o jornalista britânico] Piers Morgan. Quero presumir boa fé. Quero saber, quero acreditar que isso é verdade [a mudança no roteiro]. Fiquei um pouco amargurado e queria ir, eu estava tipo, “Ah, dane-se a DC, dane-se a Warner Bros.” Mas então eu entendo, eu entendo o fardo emocional que essas pessoas têm. Quer dizer, essas pessoas têm uma conexão com Israel. Eu entendo. Para eles, Israel não é apenas um lugar, não é apenas um país, é uma conexão emocional porque essas pessoas e seus ancestrais passaram por um trauma geracional que eu entendo. Então para eles, o mundo inteiro, quando eles desistem deles, eles têm um lugar, um lugar forte que pode defendê-los. Então eu entendo essa conexão”, declarou.

“Sou convidado para lugares e me perguntam sobre questões e dou minha opinião”, comentou Youssef. “Não quero me envolver novamente com ativismo porque já fui queimado no Egito quando fiz meu último show, e é muito difícil estar nessa posição em que as pessoas dizem ‘vá e diga o que pensa, seja sua própria voz’, e então ser criticado por isso. Então estou tentando focar na comédia, mas quando me perguntam sobre questões, não posso evitar me posicionar”, finalizou.

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