domingo , 22 dezembro , 2024

Jeremy Strong responde a críticas sobre interpretar um personagem gay em ‘O Aprendiz’

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A cinebiografia O Aprendiz, que retrata a vida do político e empresário Donald Trump, está prestes a chegar aos cinemas nacionais. Recentemente, Jeremy Strong comentou as críticas que recebeu ao interpretar Roy Cohn, o mentor gay do empresário.

Em uma entrevista ao Los Angeles Times, Strong discutiu a controvérsia em torno de atores heterossexuais assumindo papéis de personagens LGBT.



“Sim, isso é absolutamente válido. Sou um pouco antiquado, talvez, na crença de que, fundamentalmente, é sobre a arte de uma pessoa, e que grandes artistas, historicamente, conseguiram, por assim dizer, mudar a marca de sua natureza. Esse é o trabalho de um ator. A tarefa, de certa forma, é representar algo que não é necessariamente seu habitat nativo. Embora eu não ache que seja necessário que papéis gays sejam interpretados por artistas gays, acredito que seria bom se isso fosse considerado com mais peso”, afirmou.

Strong também acrescentou: “O que sinto, independentemente de quem interprete qualquer papel, é que você precisa levar essas questões tão a sério quanto leva sua própria vida. Não é um jogo; essas pessoas, suas lutas e as experiências que você está tentando representar não são um brinquedo. Se eu não acreditasse que poderia compreender, em um nível profundo, sua angústia, turbulência e necessidades — e o tipo de nó górdio que cada personagem possui, mas que Roy tem particularmente — se eu não acreditasse que poderia me conectar de maneira fiel e intensa, eu não teria aceitado o papel. Não faço essas coisas apenas para meu próprio auto engrandecimento”.

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O Aprendiz,Jeremy Strong

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O longa será lançado nos cinemas nacionais no dia 17 de outubro.

Dirigido por Ali Abbasi (‘The Last of Us’), o filme explora a época em que o ex-presidente dos Estados Unidos comandou o programa de TV chamado O Aprendiz.

Jeremy Strong (‘Succession’) e Maria Bakalova (‘Morte Morte Morte’) fazem parte do elenco. A dupla viverá o advogado Roy Cohn e a primeira esposa de Donald, Ivana Trump, respectivamente.

O filme – cujo título é uma referência ao reality competitivo apresentado por Trump –, é descrito como “uma exploração de poder e ambição, ambientado em um universo de corrupção e mentiras”.

A trama foca no negócio imobiliário de Trump, em Nova Iorque, durante os anos 70 e 80, e a sua relação com Cohn, ao mesmo tempo que contará “uma história de mentor-protegido que traça as origens de uma importante dinastia americana”.

O roteiro foi assinado por Gabriel Sherman, da minissérie ‘A Voz Mais Forte – O Escândalo de Roger Ailes‘.

Vale destacar que, atualmente, Trump enfrenta múltiplas acusações criminais enquanto se prepara para concorrer à presidência nas eleições de 2024.

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Em uma entrevista ao Los Angeles Times, Strong discutiu a controvérsia em torno de atores heterossexuais assumindo papéis de personagens LGBT.

“Sim, isso é absolutamente válido. Sou um pouco antiquado, talvez, na crença de que, fundamentalmente, é sobre a arte de uma pessoa, e que grandes artistas, historicamente, conseguiram, por assim dizer, mudar a marca de sua natureza. Esse é o trabalho de um ator. A tarefa, de certa forma, é representar algo que não é necessariamente seu habitat nativo. Embora eu não ache que seja necessário que papéis gays sejam interpretados por artistas gays, acredito que seria bom se isso fosse considerado com mais peso”, afirmou.

Strong também acrescentou: “O que sinto, independentemente de quem interprete qualquer papel, é que você precisa levar essas questões tão a sério quanto leva sua própria vida. Não é um jogo; essas pessoas, suas lutas e as experiências que você está tentando representar não são um brinquedo. Se eu não acreditasse que poderia compreender, em um nível profundo, sua angústia, turbulência e necessidades — e o tipo de nó górdio que cada personagem possui, mas que Roy tem particularmente — se eu não acreditasse que poderia me conectar de maneira fiel e intensa, eu não teria aceitado o papel. Não faço essas coisas apenas para meu próprio auto engrandecimento”.

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Dirigido por Ali Abbasi (‘The Last of Us’), o filme explora a época em que o ex-presidente dos Estados Unidos comandou o programa de TV chamado O Aprendiz.

Jeremy Strong (‘Succession’) e Maria Bakalova (‘Morte Morte Morte’) fazem parte do elenco. A dupla viverá o advogado Roy Cohn e a primeira esposa de Donald, Ivana Trump, respectivamente.

O filme – cujo título é uma referência ao reality competitivo apresentado por Trump –, é descrito como “uma exploração de poder e ambição, ambientado em um universo de corrupção e mentiras”.

A trama foca no negócio imobiliário de Trump, em Nova Iorque, durante os anos 70 e 80, e a sua relação com Cohn, ao mesmo tempo que contará “uma história de mentor-protegido que traça as origens de uma importante dinastia americana”.

O roteiro foi assinado por Gabriel Sherman, da minissérie ‘A Voz Mais Forte – O Escândalo de Roger Ailes‘.

Vale destacar que, atualmente, Trump enfrenta múltiplas acusações criminais enquanto se prepara para concorrer à presidência nas eleições de 2024.

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