terça-feira , 5 novembro , 2024

Jim Carrey revela como ele aprendeu a lidar com a DEPRESSÃO

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A depressão é uma das doenças clínicas mais frequentes no mundo inteiro. São cerca de 350 milhões de portadores no mundo segundo a OMS. Sem tratar, seu perigo se torna crescente ameaçando até mesmo a vida da vítima. Ela é invisível e, pior, consegue se camuflar no psicológico do doente o fazendo crer que todos os problemas estão fora de si, quando na verdade você se tornou o problema.

Sem constante ajuda, muita paciência e vontade de ser curado, é difícil conseguir controlar a doença perigosíssima. Um dos casos mais famosos de depressão aguda em Hollywood se dá justamente com Jim Carrey – a doença contribuiu muito para a morte de outro comediante, o ator Robin Williams.

O ator revelou o diagnóstico em 2004, durante uma entrevista à rede norte-americana CBS News. Na época, disse que a doença tem fases mais amenas e outras difíceis:

“Há picos e vales, mas eles são sempre cavados e suavizados para que você sinta um permanente desespero e fique sem respostas, mesmo que viva bem. Você consegue sorrir quando está no trabalho, mas continua em um baixo nível de aflição.”

Anos sem falar sobre o assunto se passaram, mas a depressão não foi embora – infelizmente, não é possível afirmar que há cura para uma doença tão complexa que acomete o campo cerebral, ainda em estudo constante pela Medicina. Carrey voltou a comentar sobre sua condição e afirmou que é feliz “às vezes”. A doença vai e volta e é preciso aprender a lidar com ela.

“Neste momento, eu não tenho depressão. Não há uma experiência de depressão. Eu tive isso por anos, mas, agora, quando a chuva vem, chove, mas passa. Ela não fica mais o suficiente para me deixar imerso e me afogar.”

Essa frase reflete bem o convívio com a doença. Segundo o psiquiatra Antônio Geraldo da Silva, superintendente técnico da Associação Brasileira de Psiquiatria, a doença precisa ser tratada assim que começa a debilitar a vida do paciente:

“O problema começa quando o sentimento debilita a qualidade de vida do doente, se manifestando durante a maior parte do dia, quase diariamente, por um período de duas semanas, no mínimo.”

A depressão não funciona exatamente como a ficção descreve e tem se tornado banalizada por páginas de humor que utilizam indevidamente o nome de um mal que acomete muita gente para expressar piadas e sentimentos irônicos. Ela pode ser sim uma doença que te deixe na cama, em completa apatia, mas muitos simplesmente usam uma máscara durante o cotidiano para conseguir duelar os desafios diários da vida.

A doença ainda está lá, dentro da cabeça, se tornando um peso, uma aflição constante que pode se tornar em ira, frustração, aumentando a ansiedade e diversos outros desdobramentos psicológicos que tem um tremendo potencial de arruinar sua vida. A doença não é brincadeira e deve ser tratada o quanto antes assim como as pessoas tratam doenças de quadro clínico com sintomas infecciosos desconfortáveis.

Entretanto, fique tranquilo caso esteja diagnosticando alguns dos sintomas aqui no artigo. É perfeitamente possível controlar a doença assim como Carrey conseguiu e outras milhões de pessoas conseguiram. O tratamento com antidepressivos funciona, assim como as terapias com profissionais competentes. No começo, é difícil notar a melhora, porém, em questão de poucos meses, seu ânimo e energia começam a retornar, sua vida começa a entrar nos trilhos novamente e o ímpeto de se deslocar também surge.

Com esse retorno de energia, provavelmente acabará se sentindo impelido a praticar alguma atividade física que é extremamente recomendada para o retorno da qualidade de vida ser pleno.

Não subestime a doença. Confie em si mesmo e procure ajuda. Não permita que ela controle sua vida, pois nunca é tarde demais para controlar a depressão.

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Sem constante ajuda, muita paciência e vontade de ser curado, é difícil conseguir controlar a doença perigosíssima. Um dos casos mais famosos de depressão aguda em Hollywood se dá justamente com Jim Carrey – a doença contribuiu muito para a morte de outro comediante, o ator Robin Williams.

O ator revelou o diagnóstico em 2004, durante uma entrevista à rede norte-americana CBS News. Na época, disse que a doença tem fases mais amenas e outras difíceis:

“Há picos e vales, mas eles são sempre cavados e suavizados para que você sinta um permanente desespero e fique sem respostas, mesmo que viva bem. Você consegue sorrir quando está no trabalho, mas continua em um baixo nível de aflição.”

Anos sem falar sobre o assunto se passaram, mas a depressão não foi embora – infelizmente, não é possível afirmar que há cura para uma doença tão complexa que acomete o campo cerebral, ainda em estudo constante pela Medicina. Carrey voltou a comentar sobre sua condição e afirmou que é feliz “às vezes”. A doença vai e volta e é preciso aprender a lidar com ela.

“Neste momento, eu não tenho depressão. Não há uma experiência de depressão. Eu tive isso por anos, mas, agora, quando a chuva vem, chove, mas passa. Ela não fica mais o suficiente para me deixar imerso e me afogar.”

Essa frase reflete bem o convívio com a doença. Segundo o psiquiatra Antônio Geraldo da Silva, superintendente técnico da Associação Brasileira de Psiquiatria, a doença precisa ser tratada assim que começa a debilitar a vida do paciente:

“O problema começa quando o sentimento debilita a qualidade de vida do doente, se manifestando durante a maior parte do dia, quase diariamente, por um período de duas semanas, no mínimo.”

A depressão não funciona exatamente como a ficção descreve e tem se tornado banalizada por páginas de humor que utilizam indevidamente o nome de um mal que acomete muita gente para expressar piadas e sentimentos irônicos. Ela pode ser sim uma doença que te deixe na cama, em completa apatia, mas muitos simplesmente usam uma máscara durante o cotidiano para conseguir duelar os desafios diários da vida.

A doença ainda está lá, dentro da cabeça, se tornando um peso, uma aflição constante que pode se tornar em ira, frustração, aumentando a ansiedade e diversos outros desdobramentos psicológicos que tem um tremendo potencial de arruinar sua vida. A doença não é brincadeira e deve ser tratada o quanto antes assim como as pessoas tratam doenças de quadro clínico com sintomas infecciosos desconfortáveis.

Entretanto, fique tranquilo caso esteja diagnosticando alguns dos sintomas aqui no artigo. É perfeitamente possível controlar a doença assim como Carrey conseguiu e outras milhões de pessoas conseguiram. O tratamento com antidepressivos funciona, assim como as terapias com profissionais competentes. No começo, é difícil notar a melhora, porém, em questão de poucos meses, seu ânimo e energia começam a retornar, sua vida começa a entrar nos trilhos novamente e o ímpeto de se deslocar também surge.

Com esse retorno de energia, provavelmente acabará se sentindo impelido a praticar alguma atividade física que é extremamente recomendada para o retorno da qualidade de vida ser pleno.

Não subestime a doença. Confie em si mesmo e procure ajuda. Não permita que ela controle sua vida, pois nunca é tarde demais para controlar a depressão.

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