Jimmy Kimmel foi aplaudido de pé em seu retorno à TV noturna na terça-feira, com um potente coro de “Jimmy, Jimmy” da plateia do estúdio.
Em um monólogo bastante emocionado, Kimmel deu início ao seu primeiro programa após uma semana de suspensão pela ABC com uma referência a Jack Paar, apresentador que se demitiu e pouco depois retornou ao The Tonight Show em 1960. “Como eu estava dizendo antes de ser interrompido…”, brincou.
Kimmel, em seu primeiro programa desde 16 de setembro, agradeceu aos fãs, bem como àqueles que “não apoiam meu programa e o que eu acredito, mas apoiam meu direito de compartilhar essas crenças”. Ele acrescentou que “nosso governo não pode ter permissão para controlar o que dizemos ou não na televisão”.
O apresentador também se emocionou ao se referir a Charlie Kirk, ativista de extrema-direita que foi assassinado nos últimos dias. “Nunca foi minha intenção menosprezar o assassinato de um jovem”, disse ele.
“Não acho que haja nada de engraçado nisso. Postei uma mensagem no Instagram sobre o dia em que ele foi morto, enviando amor à família e pedindo compaixão, e falei sério. Continuo falando sério. Nem era minha intenção culpar qualquer grupo específico pelas ações de um indivíduo obviamente profundamente perturbado”, ele comentou. “Isso foi exatamente o oposto do que eu estava tentando dizer, mas entendo que, para alguns, isso pareceu inoportuno ou confuso, ou talvez ambos. E para aqueles que acham que eu apontei o dedo, entendo por que estão chateados. Se a situação fosse inversa, há uma boa chance de eu ter me sentido da mesma forma. Tenho muitos amigos e familiares do outro lado que amo e de quem mantenho proximidade, mesmo que não concordemos em nada sobre política. Não acho que o assassino que atirou em Charlie Kirk represente alguém. Ele era uma pessoa doente”.
Ele também elogiou a viúva de Charlie, Erika Kirk. Referiu-se ao fato de ela ter perdoado o suposto assassino no fim de semana. “Esse é um exemplo que devemos seguir. Se você acredita nos ensinamentos de Jesus, como eu, é isso: um ato altruísta de perdão e graça de uma viúva em luto. Isso me tocou profundamente. Se há algo que devemos tirar desta tragédia para levar adiante, espero que seja isso”, acrescentou.
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