A atriz Renée Zellweger voltou com tudo em seu novo longa, a cinebiografia intitulada ‘Judy‘. Dando vida à atriz Judy Garland em sua fase mais madura, ela estreou no Festival de Cinema de Telluride e encantou os críticos com sua incrível atuação.
O filme abriu com 88% de aprovação no Rotten Tomatoes, com nota 6.79/10 baseada em 33 reviews (por enquanto). O consenso geral diz que “liderado por uma performance competente de [Zellweger], ‘Judy’ captura os dias minguantes de uma amada artista com compaixão cristalina’.
Confira as principais avaliações:
“Judy é um filme pequeno com uma grande performance de Zellweger, que não apenas interpreta a atriz de ‘O Mágico de Oz’ no último ano de sua vida, com de fato faz parecer um possessão completa em seu corpo”. – Leah Greenblatt (EW)
“[Judy] contém o que é facilmente o melhor desempenho da carreira de Zellweger. O filme em si funciona melhor como uma vitrine para a virada extraordinária da atriz, quando ela se transforma em Judy Garland, concentrando-se nas últimas performances da carreira de Garland nos meses que antecederam sua trágica morte aos 47 anos. Zellweger sempre foi, boa – provavelmente melhor do que muitos dos papéis que ela recebeu, especialmente aqueles no início de sua carreira. Ela chega ao centro de Garland com a intensidade bruta de uma mulher em espiral…. Zellweger captura o corpo magro e levemente contorcido de Garland, sua voz e até sua maquiagem e maneirismos. Coisas tão sutis como a forma como Garland pronuncia a palavra “maravilhoso” não são deixadas de lado por Zellweger, que trouxe a lenda para uma vida vívida e colorida. Zellweger até navega excepcionalmente bem nas partes cantantes, capturando o espírito de como Garland cantou, mesmo que ela não consiga se igualar à beleza daquela famosa voz. ” – Sasha Stone (The Wrap/Awards Daily)
“[O diretor Rupert] Goold é conhecido principalmente como diretor de teatro; ele foi indicado ao Tony este ano por sua direção de Ink, uma peça sobre a ascensão de Rupert Murdoch e sobre o jornalismo de tabloide. Às vezes, ele se esforça demais para tornar o material cinematográfico, mas certamente trabalha lindamente com Zellweger, que apresenta uma performance de bravura que até a Garland, notoriamente perspicaz, teria aplaudido. ” – Stephen Farber (O Repórter de Hollywood)
“Uma performance climática de ‘Over the Rainbow’ é soberbamente interpretada por Zellweger como parte confessional do fluxo de consciência, parte redefinição de retorno à inocência; raramente desde a sua encarnação original do ‘O Mágico de Oz’, a clássica canção tem sido usada com tanto brilhantismo na tela. Mesmo na época em que ela estava caminhando em direção a uma indicação ao Oscar em Chicago – e com certeza você consegue traçar uma linha irregular da voraz Zellweger apresentada lá para a treinada nos holofotes e carente de amor Garland – seria quase impossível imaginar a atriz nesse papel. Quase duas décadas depois, o elenco faz um agridoce sentido: Uma queridinha da América que optou por abdicar do pesado título, ela interpreta Garland, com carinho e sentimento palpáveis, como alguém que já esteve além do arco-íris e voltou ”. – Guy Lodge (Variety)
Não deixe de assistir:
“[Judy é] a performance mais descontraída e pessoal que vimos de Zellweger há algum tempo…. Zellweger enfrenta resolutamente o desafio de interpretar Judy no palco e fora dele: seus olhos se enrugam com um beicinho trêmulo quando seus sentimentos são machucados, e às vezes quando são o oposto de machucar, embora ela seja talvez menos convincente…. Zellweger nos dá uma homenagem ao talento de Judy Garland e ao espírito de que o show tem que continuar, ainda que seja um fardo e uma força motriz”. – Peter Bradshaw (The Guardian)
Ouça a versão da atriz para o clássico hino ‘Somewhere Over The Rainbow’:
O filme é dirigido por Rupert Goold, aclamado diretor de teatro.
Confira a sinopse oficial:
Inverno de 1968. A lenda do show business Judy Garland chega a Swinging London para performar durante cinco semanas. Já faz 30 semanas desde que a atriz ficou mundialmente conhecida por interpretar Dorothy em ‘O Mágico de Oz’; e, se sua voz sofreu com o tempo, sua intensidade dramática aumentou exponencialmente. Conforme se prepara para o show, ela lida com seu gerente, com músicos charmosos e reminiscências de seus amigos e fãs.
Jessie Buckley, Finn Wittrock, Rufus Sewell e Michael Gambom completam o elenco.
‘Judy’ tem estreia marcada para o dia 27 de setembro.