Katy Perry ganhou proeminência ainda em 2008, quando lançava os primeiros singles de seu álbum de estreia, ‘One of the Boys’, ascendendo a uma fama estelar e garantindo músicas de extremo sucesso comercial que a transformaram em uma das artistas mais bem-sucedidas de todos os tempos.
Álbum a álbum, Perry demonstrou um apreço pela alegria e pela ideia do carpe diem, aprovietando letras chamativas e envolventes para falar sobre amor, aceitação, independência e empoderamento – não pensando duas vezes antes de se arriscar e nunca abaixar a cabeça para os haters.
Em celebração ao lançamento de seu mais recente compilado de originais, ‘143’, preparamos uma lista elencando as cinco melhores melhores músicas do álbum.
Confira abaixo e conte para nós qual a sua favorita – e qual deixamos de fora:
5. “WOMAN’S WORLD”
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“Woman’s World” é permeada pelas conhecidas progressões do synth-pop, nutrindo de similaridades com as demarcações pungentes de faixas como “Stupid Love” e “Enigma”, presentes no álbum ‘Chromatica’, de Lady Gaga, pinceladas com versos antêmicos que prezam pela força e pelo empoderamento femininos em um convite às pistas de dança e à uma saudosista jornada por aquilo que Perry já nos entregou em sua carreira. Enquanto as estrofes que precedem o refrão partem de construções mais óbvias, o chorus explode em um frenético up-tempo que nos rememora do motivo de conseguirmos nos conectar com tanta força com as músicas da performer.
4. “ALL THE LOVE”
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Em meio a tantas faixas desperdiçadas, “All The Love” nos chama a atenção por dialogar diretamente com a identidade musical e estética de Katy Perry de forma bastante impactante. Logo nos primeiros segundos, a faixa vibra em uma utilização muito bem-vinda de sintetizadores que nos fisga até o inebriante refrão – que mergulha em uma mistura bem-vinda de EDM e dance-pop que pincela um tema recorrente em sua discografia com uma espécie de semi-balada melancólica e muito interessante (e que, de certa maneira, presta homenagem a nomes como Kylie Minogue e Allie X).
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3. “NIRVANA”
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“Nirvana” deixa espaço para que a artista se divirta com entregas vocais sólidas, pegando páginas emprestadas do trabalho de Arnthor Birgisson e Rami Yacoub (nomes por trás da ótima “Double Trouble”) e rendendo-se a uma conjunção enervante e sinestésica do electro-deep e do techno para discorrer sobre um amor tão forte que é capaz de levá-la a um estado espiritual de plenitude completa.
2. “LIFETIMES”
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Acompanhada de um divertido e dançante videoclipe, “Lifetimes” se afasta das tentativas frustradas de crítica social da track anterior e coloca Perry em sua zona de conforto ao estender-se para um vibrante e dançante house que já se inicia com as pesadas notas do piano, aliadas a um limpo e convidativo sintetizador. Aqui, a cantora e compositora percebe que não há necessidade de dar um passo maior que a perna e que resgatar incursões predecessoras da própria carreira.
1. “CRUSH”
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“Crush”, a quinta faixa do álbum, é uma imersiva construção de electro-pop e dance-pop que traz o melhor da carreira de Perry aos holofotes, apostando fichas em uma dançante e sensual construção sonora (cortesia do trabalho em conjunto de Dr. Luke, Ryan Ogren e Kalani Thompson) que entrega exatamente o que queremos em um atemporal refrão e versos prontos para as pistas de dança.