quarta-feira , 20 novembro , 2024

Katy Perry | Ranqueamos todos os álbuns da icônica artista, incluindo o recente ‘143’

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Katy Perry ganhou proeminência ainda em 2008, quando lançava os primeiros singles de seu álbum de estreia, One of the Boys, ascendendo a uma fama estelar e garantindo músicas de extremo sucesso comercial que a transformaram em uma das artistas mais bem-sucedidas de todos os tempos.

Álbum a álbum, Perry demonstrou um apreço pela alegria e pela ideia do carpe diem, aprovietando letras chamativas e envolventes para falar sobre amor, aceitação, independência e empoderamento – não pensando duas vezes antes de se arriscar e nunca abaixar a cabeça para os haters.



Em celebração ao lançamento de seu mais recente compilado de originais, 143, preparamos uma lista ranqueando todos os seus álbuns – excluindo o especial Teenage Dream: Complete Confection’ e o disco ‘Katy Hudson’.

Confira e conte para nós qual o seu favorito:

6. 143

katy perry

Lançamento: 2024

“Com as duas primeiras faixas promocionais, Katy revelou estar par a par com sua conhecida estética despojada e, apesar das críticas negativas, entregou exatamente o que esperávamos de uma performer como ela: incursões pautadas em uma arquitetura mainstream, movidas por batidas bem demarcadas e comprometidas com uma identidade indesculpável e escapista – tal qual ela já nos mostrara com álbuns mais antigos. E, com infortúnio frustrante, a cantora e compositora já havia nos apresentado o melhor antes mesmo do lançamento do álbum, resolvendo se unir com um time grandioso de produtores para uma jornada formulaica e sem qualquer originalidade, atirando para todos os lados a fim de recuperar as glórias de um tempo que não mais voltará” – Thiago Nolla

5. ONE OF THE BOYS

Katy Perry

Lançamento: 2008

Apesar de canções muito bem produzidas, como “I Kissed a Girl”“Hot N Cold”“Thinking of You”One of the Boys sofreu dos problemas do mal envelhecimento – e de algumas controvérsias girando em torno da faixa “Ur So Gay”. É claro que não podemos tirar o mérito de Perry de ter a habilidosa mão de criar hits, bem como um apreço pela composição denotado em diversas incursões. Entretanto, o principal obstáculo enfrentado foi, no geral, a fraca gestação que o álbum teve, bem como um número gigantesco de produtores que pareciam entrar em acordo.

4. SMILE

Katy Perry

Lançamento: 2020

Smile não é exatamente o comeback de Katy Perry que todos aguardávamos, mas é aprazível quando direcionamos nosso foco às partes, e não ao todo. Encarando o álbum como uma jornada com começo, meio e fim, é notável as atribulações e as bifurcações enganosas de certas faixas; aqui, o mais aconselhável é perceber como cada faixa fala por si mesma e como, no final das contas, temos sorte de que ela finalmente está bem e que está forte o bastante para começar um novo capítulo de sua vida.” – Thiago Nolla

3. WITNESS

Katy Perry

Lançamento: 2017

“Utilizando sua mentalidade reaberta depois de um considerável hiato, ela decidiu unir-se a um time criativo que a auxiliaria a trazer temas nunca antes vistos (ou infundidos com batidas mascaráveis), incluindo desconstruções acerca de estereótipos femininos, empoderamento, um sutil flerte com a nova onda do feminismo e até mesmo metáforas políticas inteligentes – o que nos leva ao primeiro single, intitulado “Chained to the Rhythm”. A música é um implacável híbrido disco-dancehall que puxa elementos até mesmo do noventista house-pop, guiada por letras ácidas de descontentamento com o governo de Donald Trump (recém-elegido como presidente dos Estados Unidos e principal motivo por ter transformado a performer em uma “inimiga” nacional). A ilusória sensação de liberdade, que insurgiria como temas de outras faixas adjacentes, é o mote com o qual Katy trabalha com tanta paixão.” – T.N.

2. TEENAGE DREAM

Katy Perry

Lançamento: 2010

“A verdade é que, em virtude de tudo o que ‘Teenage Dream’ representa para Katy e para seus fãs, críticas mistas não mudam o significado do álbum, nem sua importância. Em um olhar mais contemporâneo (mais de uma década depois de seu lançamento), é notável que, apesar da falta de densidade lírica e de temas repetitivos, a artista se mostrou ousada em provocar os ouvintes com certos experimentalismos ainda crus, como visto nas dissonâncias “Circle the Drain”, ou com a fusão de dubstep e techno de “E.T.”, uma das simbólicas assinaturas da discografia de Perry. E, enquanto os especialistas internacionais destacaram a falta de personalidade e de vulnerabilidade do CD, “The One That Got Away” merece mais atenção por mostrar um outro lado da performer.” – T.N.

1. PRISM

Katy Perry

Lançamento: 2013

“Tirar mérito de algumas pérolas que Perry nos entrega é um erro irreparável. Além de Roar”Walking on Air” alcança um patamar extremamente alto que, mesmo com as entradas contemporâneas, nos arremessa de volta para o final dos anos 1980 e começo da década de 1990, com uma demarcação rítmica sedutora e que remete ao melhor do dance-pop – além de lançar referências para Whitney Houston e, de modo mais claro, à Madonna novamente (principalmente quando cita “Erotica”). Aqui, Klas Ahlund entra com seus maneirismos conhecidos, incluindo a construção de uma atmosfera onírica que dialoga diretamente com suas investidas ao falsete e aos deliciosos agudos.” – T.N.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Álbum a álbum, Perry demonstrou um apreço pela alegria e pela ideia do carpe diem, aprovietando letras chamativas e envolventes para falar sobre amor, aceitação, independência e empoderamento – não pensando duas vezes antes de se arriscar e nunca abaixar a cabeça para os haters.

Em celebração ao lançamento de seu mais recente compilado de originais, 143, preparamos uma lista ranqueando todos os seus álbuns – excluindo o especial Teenage Dream: Complete Confection’ e o disco ‘Katy Hudson’.

Confira e conte para nós qual o seu favorito:

6. 143

katy perry

Lançamento: 2024

“Com as duas primeiras faixas promocionais, Katy revelou estar par a par com sua conhecida estética despojada e, apesar das críticas negativas, entregou exatamente o que esperávamos de uma performer como ela: incursões pautadas em uma arquitetura mainstream, movidas por batidas bem demarcadas e comprometidas com uma identidade indesculpável e escapista – tal qual ela já nos mostrara com álbuns mais antigos. E, com infortúnio frustrante, a cantora e compositora já havia nos apresentado o melhor antes mesmo do lançamento do álbum, resolvendo se unir com um time grandioso de produtores para uma jornada formulaica e sem qualquer originalidade, atirando para todos os lados a fim de recuperar as glórias de um tempo que não mais voltará” – Thiago Nolla

5. ONE OF THE BOYS

Katy Perry

Lançamento: 2008

Apesar de canções muito bem produzidas, como “I Kissed a Girl”“Hot N Cold”“Thinking of You”One of the Boys sofreu dos problemas do mal envelhecimento – e de algumas controvérsias girando em torno da faixa “Ur So Gay”. É claro que não podemos tirar o mérito de Perry de ter a habilidosa mão de criar hits, bem como um apreço pela composição denotado em diversas incursões. Entretanto, o principal obstáculo enfrentado foi, no geral, a fraca gestação que o álbum teve, bem como um número gigantesco de produtores que pareciam entrar em acordo.

4. SMILE

Katy Perry

Lançamento: 2020

Smile não é exatamente o comeback de Katy Perry que todos aguardávamos, mas é aprazível quando direcionamos nosso foco às partes, e não ao todo. Encarando o álbum como uma jornada com começo, meio e fim, é notável as atribulações e as bifurcações enganosas de certas faixas; aqui, o mais aconselhável é perceber como cada faixa fala por si mesma e como, no final das contas, temos sorte de que ela finalmente está bem e que está forte o bastante para começar um novo capítulo de sua vida.” – Thiago Nolla

3. WITNESS

Katy Perry

Lançamento: 2017

“Utilizando sua mentalidade reaberta depois de um considerável hiato, ela decidiu unir-se a um time criativo que a auxiliaria a trazer temas nunca antes vistos (ou infundidos com batidas mascaráveis), incluindo desconstruções acerca de estereótipos femininos, empoderamento, um sutil flerte com a nova onda do feminismo e até mesmo metáforas políticas inteligentes – o que nos leva ao primeiro single, intitulado “Chained to the Rhythm”. A música é um implacável híbrido disco-dancehall que puxa elementos até mesmo do noventista house-pop, guiada por letras ácidas de descontentamento com o governo de Donald Trump (recém-elegido como presidente dos Estados Unidos e principal motivo por ter transformado a performer em uma “inimiga” nacional). A ilusória sensação de liberdade, que insurgiria como temas de outras faixas adjacentes, é o mote com o qual Katy trabalha com tanta paixão.” – T.N.

2. TEENAGE DREAM

Katy Perry

Lançamento: 2010

“A verdade é que, em virtude de tudo o que ‘Teenage Dream’ representa para Katy e para seus fãs, críticas mistas não mudam o significado do álbum, nem sua importância. Em um olhar mais contemporâneo (mais de uma década depois de seu lançamento), é notável que, apesar da falta de densidade lírica e de temas repetitivos, a artista se mostrou ousada em provocar os ouvintes com certos experimentalismos ainda crus, como visto nas dissonâncias “Circle the Drain”, ou com a fusão de dubstep e techno de “E.T.”, uma das simbólicas assinaturas da discografia de Perry. E, enquanto os especialistas internacionais destacaram a falta de personalidade e de vulnerabilidade do CD, “The One That Got Away” merece mais atenção por mostrar um outro lado da performer.” – T.N.

1. PRISM

Katy Perry

Lançamento: 2013

“Tirar mérito de algumas pérolas que Perry nos entrega é um erro irreparável. Além de Roar”Walking on Air” alcança um patamar extremamente alto que, mesmo com as entradas contemporâneas, nos arremessa de volta para o final dos anos 1980 e começo da década de 1990, com uma demarcação rítmica sedutora e que remete ao melhor do dance-pop – além de lançar referências para Whitney Houston e, de modo mais claro, à Madonna novamente (principalmente quando cita “Erotica”). Aqui, Klas Ahlund entra com seus maneirismos conhecidos, incluindo a construção de uma atmosfera onírica que dialoga diretamente com suas investidas ao falsete e aos deliciosos agudos.” – T.N.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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