domingo , 22 dezembro , 2024

Kirstie Alley – Relembre os principais trabalhos da Atriz

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Ontem, dia 5 de dezembro de 2022, a atriz Kirstie Alley nos deixou aos 71 anos, vítima de um câncer. Natural de Wichita no estado do Kansas, Kirstie Louise Alley começou sua carreira no fim dos anos 1970 e encerrou seu currículo com 75 trabalhos nas telas, entre filmes, séries de TV, minisséries e filmes para a TV. Alley foi indicada 6 vezes ao Globo de Ouro, sempre por participações na TV – onde ficaria mais famosa em grande parte de sua carreira. Destas seis nomeações, quatro foram pelo seriado icônico Cheers (1982-1993), grande responsável pelo pontapé inicial em sua popularidade, no qual viveu o interesse amoroso do protagonista, Rebecca Howie – embarcando no programa a partir de 1987. Em 1991, Alley levou o prêmio como atriz principal no programa de comédia.

Kirstie Alley também foi indicada oito vezes aos prêmios Emmy, dos quais cinco foram por Cheers, incluindo a vitória igualmente em 1991. O outro prêmio Emmy da atriz foi pela minissérie Prisioneiro do Silêncio (1994), da CBS, drama sobre uma mãe e seu filho autista. No cinema, como os fãs sabem bem, seu trabalho mais marcante foi na franquia de comédia para toda a família Olha Quem Está Falando, sobre bebês falantes, que estreou em 1989 e rendeu duas continuações até 1993. Nos três filmes, Alley atuou fazendo par com o astro John Travolta – que fez uma bela homenagem para a colega nas redes sociais. Travolta perdeu o filho Jett, aos 16 anos em 2009, a esposa e também atriz Kelly Preston em julho de 2020, a parceira de Grease – Nos Tempos da Brilhantina, Olivia Newton-John em agosto deste ano, e agora Kirstie Alley.



Como forma de celebrar esta subestimada atriz, que muitos certamente lembram de ter visto muitas vezes nas telas sem saber seu nome, e fez parte das vidas de cinéfilos e dos fãs em especial nas décadas de 1980 e 1990, separamos uma lista com os principais trabalhos da carreira de Kirstie Alley – para que a atriz seja sempre lembrada. Confira abaixo.

Jornada nas Estrelas II – A Ira de Khan (1982)

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Clássico do cinema e ainda o preferido da franquia no cinema para muitos fãs (ou trekkies), o segundo Star Trek (ou Jornada nas Estrelas para os mais antigos) está completando 40 anos em 2022. E foi justamente o segundo filme da tripulação original que marcaria como o primeiro longa significativo da carreira de Kirstie Alley – e que estreia! Na trama, a atriz interpreta a vulcana Saavik, um membro importante da tripulação pertencente à mesma raça do lendário Sr. Spock, aqui ainda vivido por seu primeiro intérprete Leonard Nimoy. A atriz deixaria o papel na continuação visando alçar voos maiores, e seria substituída nas duas sequências seguintes por Robin Curtis.

Runaway – Fora de Controle (1984)

Quem cresceu nos anos 80 e 90 deve lembrar deste cult que mostrava o homem combatendo as máquinas e foi lançado no mesmo ano de O Exterminador do Futuro. A proposta para esse blockbuster que não deu muito certo na época, mas ganhou uma legião de fãs nas locadoras, era apresentar um futuro onda as máquinas nos serviriam. Mas o que acontece quando elas dão pane e se voltam contra nós? Quem protagoniza é o bigodudo Tom Selleck, o eterno Magnum. Kirstie Alley tem um papel importante na trama, mas ainda não atingiria o estrelato aqui.

Curso de Verão (1987)

Mais um passo era dado para a fama pela atriz nesta comédia jovial dos anos 80 – que não fez sucesso nos cinemas, mas se tornou um favorito das crianças e adolescentes da época nas exibições da Globo. Clássico da Sessão da Tarde, a história mostrava um professor passando o pão que o diabo amassou para ensinar uma turma de alunos excêntricos durante as férias de verão no curso de recuperação. Kirstie Alley é a professora da sala ao lado, que vira interesse amoroso do tutor.

Cheers (1982-1993)

Embora o programa clássico sobre um bar, seu dono, os funcionários e seus frequentadores tenha estreado há exatos 40 anos, Kirstie Alley subiria a bordo somente cinco anos depois, em 1987, com sua personagem de destaque Rebecca Howe, que a rendeu muitas nomeações e inclusive alguns prêmios, como o Emmy e o Globo de Ouro. A atriz ficaria no elenco até o final do programa em 1993. Cheers também serviu para relevar talentos como os de Ted Danson, Woody Harrelson, Shelley Long e Kelsey Grammer – que depois ganhou a série derivada de seu personagem, Frasier.

Olha Quem Está Falando (1989)

Este foi o grande sucesso da carreira de Kirstie Alley no cinema. No fim dos anos 80 e início dos anos 90, algumas franquias para toda a família marcaram por sua inocência e comédia leve – como Esqueceram de Mim por exemplo. E Olha Quem Está Falando seguiu esta linha, com a premissa simples de uma mãe solteira, sua família, um taxista com quem ela se envolve e seu pequeno bebê. A sacada do projeto era colocar o bebê “falando” através de seus pensamentos – como se a criança realmente estivesse lidando de forma lúcida e interagindo com cada elemento do dia a dia. No filme, Alley contracena com John Travolta, que vive o taxista. E o astro Bruce Willis, também saído da TV (de A Gata e o Rato) interpretava o pequeno Mikey através de sua dublagem.

A Casa Maluca (1990)

Outro filme talvez reconhecível apenas para os que cresceram nos anos 80 e 90. Esta comédia fez sucesso em suas exibições da Sessão da Tarde na Globo, e trazia Kirstie Alley e John Larroquette como um casal começando a viver o sonho de ter conseguido comprar uma casa luxuosa e bem localizada. No entanto, o sonho em pouco tempo se torna pesadelo quando no local começam a aparecer todo tipo de visita não convidada, em especial parentes de mala e cuia para ficarem hospedados na casa, levando os proprietários à loucura.

Olha Quem Está Falando Também (1990)

O sucesso do original fez os produtores da Columbia Pictures (hoje Sony) não perderem tempo e tirarem da cartola uma continuação logo no ano seguinte, trazendo de volta a diretora Amy Heckerling, e o trio principal do elenco Kirstie Alley, John Travolta e Bruce Willis como a voz de Mikey. A novidade aqui é a pequena Julie, a mais recente adição à família, que conta com a voz da humorista Roseanne Barr – que fazia sucesso com sua própria série Roseanne.

Tem um Morto ao Meu Lado (1990)

Ainda em 1990, o sucesso da franquia dos bebês falantes fez o estúdio da Columbia Pictures perceber o potencial de Kirstie Alley como estrela, e resolveu bancar um filme para a moça protagonizar. Para a empreitada, o saudoso Carl Reiner, que havia comandado a atriz em Curso de Verão (1987), três anos antes. Ao contrário dos demais acima, no entanto, esta comédia de humor ácido e incorreto caiu na obscuridade, não sendo tão lembrada. Na trama, Alley interpreta uma mulher desprezada pelo marido, e quando finalmente arruma um amante, o homem morre após o ato sexual entre eles. O elenco é um dos chamarizes, com as presenças de Jami Gertz como a irmã da protagonista, e ainda Bill Pullman, Carrie Fisher, Sam Elliott, Scott Bakula e Ed O’Neill.

Olha Quem Está Falando Agora (1993)

Um é pouco, dois é bom, três é demais. Esse ditado serve para definir a franquia Olha Quem Está Falando, que em 1993 deixava de ser bem-vinda com seu terceiro exemplar. Tudo bem termos crianças falantes nos dois primeiros filmes, o público gostou e comprou a ideia. Mas ao invés de um terceiro filho bebê, os realizadores optavam por cachorros falantes – com as vozes de Danny DeVito e Diane Keaton. Por outro lado, apenas Kirstie Alley e John Travolta ficavam em cena, com Bruce Willis e a diretora Amy Heckerling pulando fora.

As Namoradas do Papai (1995)

Kirstie Alley seguiu fazendo filmes agradáveis para toda a família durante a década de 1990. Aqui, em parceria com a Warner, ela estrelou um veículo para as fofuchas gêmeas Mary-Kate e Ashley Olsen – que fazem o papel de cupido tentando dar um jeito na vida amorosa do pai, papel de Steve Guttenberg, o Mahoney da Loucademia de Polícia. A candidata ideal segunda as pimpolhas é a personagem de Alley.

A Cidade dos Amaldiçoados (1995)

No mesmo ano do item acima, Kirstie Alley participava do que pode ser considerado seu projeto mais diferente, ousado e fora da caixinha. Isso porque a atriz deixava as comédias de lado e optava por um terror. Produzido pela Universal Pictures, trata-se do remake de uma produção britânica clássica e em preto e branco, de 1960. Mas não uma refilmagem qualquer, e sim uma assinada pelo mestre do terror John Carpenter, sobre crianças de um vilarejo que nasceram todas no mesmo dia, e que apresentam feições similares e estranhos dons sobrenaturais. Como se não bastasse, o filme ainda é protagonizado pelo Superman em pessoa, Christopher Reeve, em seu último trabalho antes do acidente que o deixaria tetraplégico.

Desconstruindo Harry (1997)

O sonho de todo ator, antes de todas as polêmicas envolvendo o nome do cineasta nesses tempos politicamente corretos, era trabalhar com Woody Allen. O diretor intelectual possui diversas obras-primas em seu currículo, e até virar uma figura controversa e pouco falada, era figurinha certa em videoclubes e rodinhas de cinéfilos. Assim, no fim dos anos 90, Kirstie Alley realizava o sonho de muitos atores, ao ser escalada para o elenco desta comédia sobre um autor (Allen) às voltas com os personagens de seu livro. O filme ainda conta com Robin Williams e Demi Moore no elenco.

Na Riqueza e na Pobreza (1998)

Comédia da Universal Pictures, no filme Kirstie Alley faz parceria com outro astro da TV da época, Tim Allen – então no ar com o sucesso Home Improvement (1991-1999). Na trama, eles vivem um casal de ricaços devendo 3 milhões de dólares em impostos sonegados para o governo, que decide fugir e se esconder numa comunidade Amish. A graça, ou tentativa, é o choque cultural. O filme não fez sucesso na época e hoje seria ainda mais mal-recebido pelo teor de sua trama.

Veronica’s Closet (1997-2000)

Segunda série estrelada por Kirstie Alley, depois de seu sucesso em Cheers no início dos anos 90. Aqui, no entanto, a atriz tinha um programa só seu para protagonizar. Quem viveu na época, lembra bem das exibições da série no Warner Channel. Na trama, ela vive uma mulher divorciada, que resolve se focar em seu trabalho, como dona de uma empresa fabricante de lingerie. A criação do programa é de David Crane e Martha Kauffman, que três anos antes havia achado ouro com um pequeno programinha chamado Friends.

Fat Actress (2005)

Todo mundo se refere aos anos 80 como a década mais politicamente incorreta de todas. Mas a verdade é que esta tendência sem-noção seguiu pelos anos 90 e até mesmo na década de 2000, criando uma sociedade mais consciente apenas nos últimos dez anos mais ou menos. Assim, a “graça” aqui era fazer piada em cima da forma física de Kirstie Alley, que na época, aos 54 anos, estava um pouco acima do peso. Hoje seria impensável, mas esta série é toda trabalhada na gordofobia, tentando fazer humor no fato de que a atriz havia aumentado demais suas medidas, mas ainda corria atrás de trabalhos. Não por menos, durou apenas 7 episódios, se tornando uma daquelas produções que só queremos esquecer.

Kirstie (2013-2014)

Na década seguinte, Kirstie Alley estrelava ainda uma nova série, essa levando seu nome no título. Esse era o quarto programa estrelado por ela, e o terceiro com seu protagonismo absoluto. E o canal TV Land tinha grandes planos para o seriado, que contava sobre um rapaz de 26 anos descobrindo que sua mãe biológica é uma famosa estrela da Broadway. A série contava ainda com a participação de Michael Richards, o eterno Kramer de Seinfeld, como parte do elenco fixo. Fora isso, a cada semana trazia a participação especial de um astro em seus episódios, incluindo o parceiro de Alley em Olha Quem Está Falando, John Travolta.

Scream Queens (2015-2016)

O último trabalho marcante da carreira de Kirstie Alley ocorria há seis anos com esta série que é um misto de terror e comédia. Propriamente intitulada Scream Queens (ou Rainhas do Grito) e com participação de Jamie Lee Curtis, a rainha do grito original, no elenco recorrente, a criação de Ryan Murphy para o canal da Fox não conseguiu viver todo o seu potencial e terminou cancelada após duas temporadas. Alley foi adicionada ao elenco no segundo ano da série, onde viveu a personagem Ingrid Hoffel em 10 episódios.

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Ontem, dia 5 de dezembro de 2022, a atriz Kirstie Alley nos deixou aos 71 anos, vítima de um câncer. Natural de Wichita no estado do Kansas, Kirstie Louise Alley começou sua carreira no fim dos anos 1970 e encerrou seu currículo com 75 trabalhos nas telas, entre filmes, séries de TV, minisséries e filmes para a TV. Alley foi indicada 6 vezes ao Globo de Ouro, sempre por participações na TV – onde ficaria mais famosa em grande parte de sua carreira. Destas seis nomeações, quatro foram pelo seriado icônico Cheers (1982-1993), grande responsável pelo pontapé inicial em sua popularidade, no qual viveu o interesse amoroso do protagonista, Rebecca Howie – embarcando no programa a partir de 1987. Em 1991, Alley levou o prêmio como atriz principal no programa de comédia.

Kirstie Alley também foi indicada oito vezes aos prêmios Emmy, dos quais cinco foram por Cheers, incluindo a vitória igualmente em 1991. O outro prêmio Emmy da atriz foi pela minissérie Prisioneiro do Silêncio (1994), da CBS, drama sobre uma mãe e seu filho autista. No cinema, como os fãs sabem bem, seu trabalho mais marcante foi na franquia de comédia para toda a família Olha Quem Está Falando, sobre bebês falantes, que estreou em 1989 e rendeu duas continuações até 1993. Nos três filmes, Alley atuou fazendo par com o astro John Travolta – que fez uma bela homenagem para a colega nas redes sociais. Travolta perdeu o filho Jett, aos 16 anos em 2009, a esposa e também atriz Kelly Preston em julho de 2020, a parceira de Grease – Nos Tempos da Brilhantina, Olivia Newton-John em agosto deste ano, e agora Kirstie Alley.

Como forma de celebrar esta subestimada atriz, que muitos certamente lembram de ter visto muitas vezes nas telas sem saber seu nome, e fez parte das vidas de cinéfilos e dos fãs em especial nas décadas de 1980 e 1990, separamos uma lista com os principais trabalhos da carreira de Kirstie Alley – para que a atriz seja sempre lembrada. Confira abaixo.

Jornada nas Estrelas II – A Ira de Khan (1982)

Clássico do cinema e ainda o preferido da franquia no cinema para muitos fãs (ou trekkies), o segundo Star Trek (ou Jornada nas Estrelas para os mais antigos) está completando 40 anos em 2022. E foi justamente o segundo filme da tripulação original que marcaria como o primeiro longa significativo da carreira de Kirstie Alley – e que estreia! Na trama, a atriz interpreta a vulcana Saavik, um membro importante da tripulação pertencente à mesma raça do lendário Sr. Spock, aqui ainda vivido por seu primeiro intérprete Leonard Nimoy. A atriz deixaria o papel na continuação visando alçar voos maiores, e seria substituída nas duas sequências seguintes por Robin Curtis.

Runaway – Fora de Controle (1984)

Quem cresceu nos anos 80 e 90 deve lembrar deste cult que mostrava o homem combatendo as máquinas e foi lançado no mesmo ano de O Exterminador do Futuro. A proposta para esse blockbuster que não deu muito certo na época, mas ganhou uma legião de fãs nas locadoras, era apresentar um futuro onda as máquinas nos serviriam. Mas o que acontece quando elas dão pane e se voltam contra nós? Quem protagoniza é o bigodudo Tom Selleck, o eterno Magnum. Kirstie Alley tem um papel importante na trama, mas ainda não atingiria o estrelato aqui.

Curso de Verão (1987)

Mais um passo era dado para a fama pela atriz nesta comédia jovial dos anos 80 – que não fez sucesso nos cinemas, mas se tornou um favorito das crianças e adolescentes da época nas exibições da Globo. Clássico da Sessão da Tarde, a história mostrava um professor passando o pão que o diabo amassou para ensinar uma turma de alunos excêntricos durante as férias de verão no curso de recuperação. Kirstie Alley é a professora da sala ao lado, que vira interesse amoroso do tutor.

Cheers (1982-1993)

Embora o programa clássico sobre um bar, seu dono, os funcionários e seus frequentadores tenha estreado há exatos 40 anos, Kirstie Alley subiria a bordo somente cinco anos depois, em 1987, com sua personagem de destaque Rebecca Howe, que a rendeu muitas nomeações e inclusive alguns prêmios, como o Emmy e o Globo de Ouro. A atriz ficaria no elenco até o final do programa em 1993. Cheers também serviu para relevar talentos como os de Ted Danson, Woody Harrelson, Shelley Long e Kelsey Grammer – que depois ganhou a série derivada de seu personagem, Frasier.

Olha Quem Está Falando (1989)

Este foi o grande sucesso da carreira de Kirstie Alley no cinema. No fim dos anos 80 e início dos anos 90, algumas franquias para toda a família marcaram por sua inocência e comédia leve – como Esqueceram de Mim por exemplo. E Olha Quem Está Falando seguiu esta linha, com a premissa simples de uma mãe solteira, sua família, um taxista com quem ela se envolve e seu pequeno bebê. A sacada do projeto era colocar o bebê “falando” através de seus pensamentos – como se a criança realmente estivesse lidando de forma lúcida e interagindo com cada elemento do dia a dia. No filme, Alley contracena com John Travolta, que vive o taxista. E o astro Bruce Willis, também saído da TV (de A Gata e o Rato) interpretava o pequeno Mikey através de sua dublagem.

A Casa Maluca (1990)

Outro filme talvez reconhecível apenas para os que cresceram nos anos 80 e 90. Esta comédia fez sucesso em suas exibições da Sessão da Tarde na Globo, e trazia Kirstie Alley e John Larroquette como um casal começando a viver o sonho de ter conseguido comprar uma casa luxuosa e bem localizada. No entanto, o sonho em pouco tempo se torna pesadelo quando no local começam a aparecer todo tipo de visita não convidada, em especial parentes de mala e cuia para ficarem hospedados na casa, levando os proprietários à loucura.

Olha Quem Está Falando Também (1990)

O sucesso do original fez os produtores da Columbia Pictures (hoje Sony) não perderem tempo e tirarem da cartola uma continuação logo no ano seguinte, trazendo de volta a diretora Amy Heckerling, e o trio principal do elenco Kirstie Alley, John Travolta e Bruce Willis como a voz de Mikey. A novidade aqui é a pequena Julie, a mais recente adição à família, que conta com a voz da humorista Roseanne Barr – que fazia sucesso com sua própria série Roseanne.

Tem um Morto ao Meu Lado (1990)

Ainda em 1990, o sucesso da franquia dos bebês falantes fez o estúdio da Columbia Pictures perceber o potencial de Kirstie Alley como estrela, e resolveu bancar um filme para a moça protagonizar. Para a empreitada, o saudoso Carl Reiner, que havia comandado a atriz em Curso de Verão (1987), três anos antes. Ao contrário dos demais acima, no entanto, esta comédia de humor ácido e incorreto caiu na obscuridade, não sendo tão lembrada. Na trama, Alley interpreta uma mulher desprezada pelo marido, e quando finalmente arruma um amante, o homem morre após o ato sexual entre eles. O elenco é um dos chamarizes, com as presenças de Jami Gertz como a irmã da protagonista, e ainda Bill Pullman, Carrie Fisher, Sam Elliott, Scott Bakula e Ed O’Neill.

Olha Quem Está Falando Agora (1993)

Um é pouco, dois é bom, três é demais. Esse ditado serve para definir a franquia Olha Quem Está Falando, que em 1993 deixava de ser bem-vinda com seu terceiro exemplar. Tudo bem termos crianças falantes nos dois primeiros filmes, o público gostou e comprou a ideia. Mas ao invés de um terceiro filho bebê, os realizadores optavam por cachorros falantes – com as vozes de Danny DeVito e Diane Keaton. Por outro lado, apenas Kirstie Alley e John Travolta ficavam em cena, com Bruce Willis e a diretora Amy Heckerling pulando fora.

As Namoradas do Papai (1995)

Kirstie Alley seguiu fazendo filmes agradáveis para toda a família durante a década de 1990. Aqui, em parceria com a Warner, ela estrelou um veículo para as fofuchas gêmeas Mary-Kate e Ashley Olsen – que fazem o papel de cupido tentando dar um jeito na vida amorosa do pai, papel de Steve Guttenberg, o Mahoney da Loucademia de Polícia. A candidata ideal segunda as pimpolhas é a personagem de Alley.

A Cidade dos Amaldiçoados (1995)

No mesmo ano do item acima, Kirstie Alley participava do que pode ser considerado seu projeto mais diferente, ousado e fora da caixinha. Isso porque a atriz deixava as comédias de lado e optava por um terror. Produzido pela Universal Pictures, trata-se do remake de uma produção britânica clássica e em preto e branco, de 1960. Mas não uma refilmagem qualquer, e sim uma assinada pelo mestre do terror John Carpenter, sobre crianças de um vilarejo que nasceram todas no mesmo dia, e que apresentam feições similares e estranhos dons sobrenaturais. Como se não bastasse, o filme ainda é protagonizado pelo Superman em pessoa, Christopher Reeve, em seu último trabalho antes do acidente que o deixaria tetraplégico.

Desconstruindo Harry (1997)

O sonho de todo ator, antes de todas as polêmicas envolvendo o nome do cineasta nesses tempos politicamente corretos, era trabalhar com Woody Allen. O diretor intelectual possui diversas obras-primas em seu currículo, e até virar uma figura controversa e pouco falada, era figurinha certa em videoclubes e rodinhas de cinéfilos. Assim, no fim dos anos 90, Kirstie Alley realizava o sonho de muitos atores, ao ser escalada para o elenco desta comédia sobre um autor (Allen) às voltas com os personagens de seu livro. O filme ainda conta com Robin Williams e Demi Moore no elenco.

Na Riqueza e na Pobreza (1998)

Comédia da Universal Pictures, no filme Kirstie Alley faz parceria com outro astro da TV da época, Tim Allen – então no ar com o sucesso Home Improvement (1991-1999). Na trama, eles vivem um casal de ricaços devendo 3 milhões de dólares em impostos sonegados para o governo, que decide fugir e se esconder numa comunidade Amish. A graça, ou tentativa, é o choque cultural. O filme não fez sucesso na época e hoje seria ainda mais mal-recebido pelo teor de sua trama.

Veronica’s Closet (1997-2000)

Segunda série estrelada por Kirstie Alley, depois de seu sucesso em Cheers no início dos anos 90. Aqui, no entanto, a atriz tinha um programa só seu para protagonizar. Quem viveu na época, lembra bem das exibições da série no Warner Channel. Na trama, ela vive uma mulher divorciada, que resolve se focar em seu trabalho, como dona de uma empresa fabricante de lingerie. A criação do programa é de David Crane e Martha Kauffman, que três anos antes havia achado ouro com um pequeno programinha chamado Friends.

Fat Actress (2005)

Todo mundo se refere aos anos 80 como a década mais politicamente incorreta de todas. Mas a verdade é que esta tendência sem-noção seguiu pelos anos 90 e até mesmo na década de 2000, criando uma sociedade mais consciente apenas nos últimos dez anos mais ou menos. Assim, a “graça” aqui era fazer piada em cima da forma física de Kirstie Alley, que na época, aos 54 anos, estava um pouco acima do peso. Hoje seria impensável, mas esta série é toda trabalhada na gordofobia, tentando fazer humor no fato de que a atriz havia aumentado demais suas medidas, mas ainda corria atrás de trabalhos. Não por menos, durou apenas 7 episódios, se tornando uma daquelas produções que só queremos esquecer.

Kirstie (2013-2014)

Na década seguinte, Kirstie Alley estrelava ainda uma nova série, essa levando seu nome no título. Esse era o quarto programa estrelado por ela, e o terceiro com seu protagonismo absoluto. E o canal TV Land tinha grandes planos para o seriado, que contava sobre um rapaz de 26 anos descobrindo que sua mãe biológica é uma famosa estrela da Broadway. A série contava ainda com a participação de Michael Richards, o eterno Kramer de Seinfeld, como parte do elenco fixo. Fora isso, a cada semana trazia a participação especial de um astro em seus episódios, incluindo o parceiro de Alley em Olha Quem Está Falando, John Travolta.

Scream Queens (2015-2016)

O último trabalho marcante da carreira de Kirstie Alley ocorria há seis anos com esta série que é um misto de terror e comédia. Propriamente intitulada Scream Queens (ou Rainhas do Grito) e com participação de Jamie Lee Curtis, a rainha do grito original, no elenco recorrente, a criação de Ryan Murphy para o canal da Fox não conseguiu viver todo o seu potencial e terminou cancelada após duas temporadas. Alley foi adicionada ao elenco no segundo ano da série, onde viveu a personagem Ingrid Hoffel em 10 episódios.

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