quinta-feira , 21 novembro , 2024

Stanley Kubrick

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Kubrick – Polêmico, obsessivo, perfeccionista… Gênio!

No dia 26 de julho de 1928, na cidade de Nova York, nascia um dos diretores mais perfeccionista da história do cinema, Stanley Kubrick, mesmo com apenas 13 longas em seu currículo, foi o suficiente para este grande gênio que faleceu em 1999, com 71 anos, conquistar o publico, a critica e fazer fãs ao redor do mundo.
Kubrick, doentio perfeccionista, começou a trabalhar aos 17 anos na Look Magazine, obtendo sucesso na área de fotografo. Sua carreira cinematográfica começou com o filme pouco conhecido e divulgado “Fear and Desire” (1953), em 1955, dois anos depois dirigiu “A Morte Passou Perto” (Killer´s Kiss), filme no qual a critica e até mesmo o publico que ainda desconheciam Kubrick, o considerou como razoável.

Porém isso foi apenas o começo de uma carreira promissora no mundo do cinema, Kubrick conseguiu status e sucesso no ano seguinte, em 1956, ao dirigir “O Grande Golpe” (The Killing), um suspense policial que nos leva a mente e a elaboração de um grande plano, para que um ladrão e seus companheiros fiquem ricos. Depois foi a vez do sucesso “Glória Feita de Sangue” (Paths Glory) de 1957, o longa tornou-se um obra-prima, que nos remete as atrocidades e insanidades de uma guerra, até hoje o filme é discutido, principalmente pelo fato de cada vez mais se tornar atual. Em 1960 dirigiu o épico “Spartacus” (Spartacus), filme estrelado e produzido por Kirk Douglas. Kubrick ao assumir a direção deste épico, no começo foi um pouco subestimado, mas com os sucessos que havia conquistado anteriormente soube fazer bonito ao dirigir atores consagrados como Laurence Oliver e Peter Ustinov.

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“Lolita” (Lolita) de 1962, foi a primeira produção do diretor fora do cenário Hollywoodiano, assim mudou-se para Inglaterra, e realizou produções até hoje inesquecíveis. No ano de 1964 a Guerra Fria foi levada as telas em forma de sátira no filme “Dr. Fantástico” (Dr. Strangelove), quatro anos depois este perfeccionista cria o marco do cinema moderno, o elogiado filme “2001 – Uma Odisséia no Espaço” (2001: A Space Odissey) e logo depois cria muita controvérsia e polemica com o cultuado filme “Laranja Mecânica” (A Clockwork Orange), Kubrick chocou platéias do mundo todo ao mostrar uma gangue de adolescentes, na Inglaterra futurista, que como forma de diversão estupravam inocentes e praticavam atos de ultra violência, mas Kubrick não deixou quieto e deu uma declaração que criaria ainda mais polemica ao dizer que “Tom e Jerry” (sim, o desenho animado do gato e do rato) era pior, pois mostrava e insinuava a violência como algo legal e de forma positiva. Em 1975 nos levou ao século XVIII, em um drama sobre um cavaleiro em campos de batalha da Europa com a intenção de conquistar toda a nobreza possível, através de trapaças, confrontos mortais ou até mesmo da sedução, este filme seria “Barry Lyndon” (Barry Lyndon).

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Passados quase cinco anos, sem nenhuma produção, nenhum lançamento no cinema, surge “O Iluminado” (The Shining), considerado um marco para o gênero Terror, o filme nos transportava à um hotel luxuoso, onde um homem (interpretado brilhantemente por Jack Nicholson) ao conseguir emprego para cuidar deste hotel, leva sua mulher e seu filho para lá, na época do inverno, período em que o hotel ficava desativado, a criança com poderes premonitórios começa a enlouquecer ao ser assombrado por forças do mal, até hoje este filme é muito procurado em vídeo locadoras e possui já uma versão remasterizada em DVD.

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O Iluminado

Em 1987 foi a vez da Guerra do Vietnã se tornar tema de mais uma de suas obras primas, sua obsessão pela perfeição acabou o prejudicando ao tentar criar um filme chocante e realista, pois um ano antes havia sido lançado nos cinemas o premiado “Platoon” (Platoon), obra prima de Oliver Stone. Assim surgiu Full Metal Jacket, conhecido por nós como “Nascido Para Matar”, uma trama forte e com cenas impactantes e tudo graças ao lançamento anterior de Stone.

Kubrick faleceu no dia 07 de março de 1999, antes da estreia de seu ultimo filme, o criticado e mal recebido pelo publico “De Olhos Bem Fechados” (Eyes Wide Shut), uma odisséia sexual sobre traições, orgias e rituais secretos, estrelado por Tom Cruise e Nicole Kidman.

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De Olhos bem Fechados

Ao longo de sua carreira, o mestre do cinema alternativo e realista acumulou várias indicações a Oscar, pra ser mais preciso, curiosamente foram 13 indicações, a mesma quantidade de filmes dirigidos por Kubrick, mas a única premiação que recebeu, não foi nem como diretor e muito menos como roteirista, e sim pelos efeitos criados no filme “2001 – Uma Odisséia no Espaço”.

Polêmico, obsessivo, perfeccionista e gênio, Stanley Kubrick, não gostava de ser entrevistado e muito menos de comentar sobre suas produções, podemos apenas vê-lo dando um único depoimento nos extras do filme “O Iluminado”, onde aparece no making of, gravado pela sua filha.

Algumas de suas produções podem ser encontradas em DVD nas prateleiras de vídeo locadoras, produções como “O Iluminado” e “Laranja Mecânica” que acabam de ser relançados pela Warner Home Vídeo em edição especial e remasterizada, já outras produções mais antigas por sorte podem ser encontradas em VHS ou quem sabe, num futuro muito breve, esperamos, sejam relançadas em DVD.

Para quem gosta de um boa leitura, fica a dica do livro “Kubrick – De Olhos Bem Abertos”, um livre profundo e revelador sobre o último trabalho de Stanley Kubrick “De Olhos Bem Fechado”, escrito por Frederic Raphael, escritor e roteirista, premiado inclusive com Oscar, revela todo o mistério em torno do filme, e relembra como foi trabalhar com Kubrick, traçando um perfil único de um dos maiores cineastas do mundo.

 

Matéria por: Paulo Rogério Carvalho Costa
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Kubrick, doentio perfeccionista, começou a trabalhar aos 17 anos na Look Magazine, obtendo sucesso na área de fotografo. Sua carreira cinematográfica começou com o filme pouco conhecido e divulgado “Fear and Desire” (1953), em 1955, dois anos depois dirigiu “A Morte Passou Perto” (Killer´s Kiss), filme no qual a critica e até mesmo o publico que ainda desconheciam Kubrick, o considerou como razoável.

Porém isso foi apenas o começo de uma carreira promissora no mundo do cinema, Kubrick conseguiu status e sucesso no ano seguinte, em 1956, ao dirigir “O Grande Golpe” (The Killing), um suspense policial que nos leva a mente e a elaboração de um grande plano, para que um ladrão e seus companheiros fiquem ricos. Depois foi a vez do sucesso “Glória Feita de Sangue” (Paths Glory) de 1957, o longa tornou-se um obra-prima, que nos remete as atrocidades e insanidades de uma guerra, até hoje o filme é discutido, principalmente pelo fato de cada vez mais se tornar atual. Em 1960 dirigiu o épico “Spartacus” (Spartacus), filme estrelado e produzido por Kirk Douglas. Kubrick ao assumir a direção deste épico, no começo foi um pouco subestimado, mas com os sucessos que havia conquistado anteriormente soube fazer bonito ao dirigir atores consagrados como Laurence Oliver e Peter Ustinov.

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“Lolita” (Lolita) de 1962, foi a primeira produção do diretor fora do cenário Hollywoodiano, assim mudou-se para Inglaterra, e realizou produções até hoje inesquecíveis. No ano de 1964 a Guerra Fria foi levada as telas em forma de sátira no filme “Dr. Fantástico” (Dr. Strangelove), quatro anos depois este perfeccionista cria o marco do cinema moderno, o elogiado filme “2001 – Uma Odisséia no Espaço” (2001: A Space Odissey) e logo depois cria muita controvérsia e polemica com o cultuado filme “Laranja Mecânica” (A Clockwork Orange), Kubrick chocou platéias do mundo todo ao mostrar uma gangue de adolescentes, na Inglaterra futurista, que como forma de diversão estupravam inocentes e praticavam atos de ultra violência, mas Kubrick não deixou quieto e deu uma declaração que criaria ainda mais polemica ao dizer que “Tom e Jerry” (sim, o desenho animado do gato e do rato) era pior, pois mostrava e insinuava a violência como algo legal e de forma positiva. Em 1975 nos levou ao século XVIII, em um drama sobre um cavaleiro em campos de batalha da Europa com a intenção de conquistar toda a nobreza possível, através de trapaças, confrontos mortais ou até mesmo da sedução, este filme seria “Barry Lyndon” (Barry Lyndon).

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Passados quase cinco anos, sem nenhuma produção, nenhum lançamento no cinema, surge “O Iluminado” (The Shining), considerado um marco para o gênero Terror, o filme nos transportava à um hotel luxuoso, onde um homem (interpretado brilhantemente por Jack Nicholson) ao conseguir emprego para cuidar deste hotel, leva sua mulher e seu filho para lá, na época do inverno, período em que o hotel ficava desativado, a criança com poderes premonitórios começa a enlouquecer ao ser assombrado por forças do mal, até hoje este filme é muito procurado em vídeo locadoras e possui já uma versão remasterizada em DVD.

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O Iluminado

Em 1987 foi a vez da Guerra do Vietnã se tornar tema de mais uma de suas obras primas, sua obsessão pela perfeição acabou o prejudicando ao tentar criar um filme chocante e realista, pois um ano antes havia sido lançado nos cinemas o premiado “Platoon” (Platoon), obra prima de Oliver Stone. Assim surgiu Full Metal Jacket, conhecido por nós como “Nascido Para Matar”, uma trama forte e com cenas impactantes e tudo graças ao lançamento anterior de Stone.

Kubrick faleceu no dia 07 de março de 1999, antes da estreia de seu ultimo filme, o criticado e mal recebido pelo publico “De Olhos Bem Fechados” (Eyes Wide Shut), uma odisséia sexual sobre traições, orgias e rituais secretos, estrelado por Tom Cruise e Nicole Kidman.

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De Olhos bem Fechados

Ao longo de sua carreira, o mestre do cinema alternativo e realista acumulou várias indicações a Oscar, pra ser mais preciso, curiosamente foram 13 indicações, a mesma quantidade de filmes dirigidos por Kubrick, mas a única premiação que recebeu, não foi nem como diretor e muito menos como roteirista, e sim pelos efeitos criados no filme “2001 – Uma Odisséia no Espaço”.

Polêmico, obsessivo, perfeccionista e gênio, Stanley Kubrick, não gostava de ser entrevistado e muito menos de comentar sobre suas produções, podemos apenas vê-lo dando um único depoimento nos extras do filme “O Iluminado”, onde aparece no making of, gravado pela sua filha.

Algumas de suas produções podem ser encontradas em DVD nas prateleiras de vídeo locadoras, produções como “O Iluminado” e “Laranja Mecânica” que acabam de ser relançados pela Warner Home Vídeo em edição especial e remasterizada, já outras produções mais antigas por sorte podem ser encontradas em VHS ou quem sabe, num futuro muito breve, esperamos, sejam relançadas em DVD.

Para quem gosta de um boa leitura, fica a dica do livro “Kubrick – De Olhos Bem Abertos”, um livre profundo e revelador sobre o último trabalho de Stanley Kubrick “De Olhos Bem Fechado”, escrito por Frederic Raphael, escritor e roteirista, premiado inclusive com Oscar, revela todo o mistério em torno do filme, e relembra como foi trabalhar com Kubrick, traçando um perfil único de um dos maiores cineastas do mundo.

 

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