quarta-feira, junho 26, 2024

Kylie Minogue – 56 Anos | Os melhores álbuns de um dos nomes mais IMPORTANTES da música

É um fato dizer que Kylie Minogue não tem o reconhecimento que merece.

A artista australiana, que começou sua carreira como atriz, se tornou um dos símbolos da música pop desde sua estreia nos anos 1980, sendo responsável por trazer originalidade ao gênero e influenciar diversas performers, veteranas ou novatas – desde Madonna, ao servir de inspiração para a construção do icônico ‘Confessions on a Dance Floor’, até Dua LipaHailee Steinfeld.

Mesmo quatro décadas depois de seu début, Minogue continua expressiva no cenário musical e passou por um “renascimento” muito bem-vindo com o lançamento de ‘Tension’, seu 16º álbum de estúdio que, em pouco tempo, viralizou nas redes sociais e relembrou a todos de seu poder musical com uma obra-prima aplaudível, nostálgica e refrescante.

No dia de hoje, 28 de maio, Kylie completa 56 anos de idade e, pensando nisso, preparamos uma breve lista elencando seus cinco melhores álbuns.

Veja abaixo as nossas escolhas e conte para nós qual o seu favorito:

5. IMPOSSIBLE PRINCESS (1997)

É um fato dizer que o mundo não estava pronto para quando Minogue provocou uma grande mudança de estilo e sonoridade em 1997, com o lançamento de seu sexto álbum de estúdio – o extremamente subestimado ‘Impossible Princess’. À época, o compilado de originais teve recepção polarizante por parte da crítica, mas, com o passar dos anos, adquiriu um status cult e foi condecorado como uma das melhores discos da artista. Aqui, ela mergulha em uma arquitetura mais experimental e pessoal, acompanhando de perto a revolução fonográfica que ocorria na segunda metade dos anos 1990 – encontrando uma identidade nova e muito mais liberdade para construir as canções.

4. DISCO (2020)

‘Disco’, como o título já premedita, é uma infusão exuberante de disco-pop e faz flertes com o eurodance popularizado em 1970. Diferente de Dua Lipa, que mergulhou de cabeça no synth-dance com ‘Future Nostalgia’, e de Lady Gaga, que entregou um apaixonante house com ‘Chromatica’, Kylie nos convidou para a pista de dança e a nos esquecer dos problemas – falando sobre amores platônicos e a paixão pela música com composições certeiras. No final das contas, não resta mais nada a se fazer por agradecê-la por um mimo que não sabíamos que precisávamos até darmos play na faixa inicial – e pelo fato dela ter, assim como sua iteração predecessora, um controle bem maior das próprias canções.

3. TENSION (2023)

Não deixe de assistir:

Em um dos vários comentários para promover ‘Tension’, Minogue afirmou que, diferente de suas duas últimas incursões, o álbum não veio acompanhado de um tema, e sim de uma liberdade criativa que se desenrolava pouco a pouco. “Queria celebrar a individualidade de cada música e mergulhar nessa liberdade. Eu diria que é uma mistura de reflexões pessoais, abandono de clubes e picos melancólicos”, ela disse. E tal ambição, muitas vezes problemática, se concretizou com um testamento da artista a si mesma, perpassando por todas as incríveis eras que já entregou a seus fãs em uma vibrante explosão de dance-popelectropop-rockdisco e house – cuja prometida individualidade é, em contraposição, o fio condutor desse coeso anthem das pistas de dança.

2. APHRODITE (2010)

‘Aphrodite’ cumpriu o que prometia e resgatou a glória de Kylie após certos deslizes dos anos anteriores: a performer, agora, era uma fênix que ganhava o mundo mais uma vez com um disco que não apenas envelheceu muito bem, mas que, quase uma década e meia mais tarde, continua original, inovador e dançante ao extremo. Dominando as paradas da Billboard com seus quatro singles alcançado o topo da Hot Dance Club Songs, ela reencontrava a si mesmo com competentes e memoráveis rendições – além de ter tido a oportunidade de trabalhar com um dos produtores mais requisitados do momento. Mais do que isso, o álbum provou que ainda havia muito a se contar dentro do saturado gênero do dance-pop, fosse pela nostalgia, fosse pelo arrojo – afinal, “qual é o motivo de viver se você não quer dançar?”, como bem ela nos pergunta em “Better Than Today”.

1. FEVER (2001)

‘Fever’ continua tão original quanto quando estreou: ao longo de breves doze faixas, Kylie demonstrou um apreço pelo minimalismo estético e pela coesão sonora, marcado pelas batidas envolventes e eletrônicas que refletiam sua entrada no “mundo moderno” e no novo milênio – fazendo um barulho considerável que estendeu seus ramos para inúmeros discos futuros, incluindo o elogiado ‘Confessions on a Dance Floor’, de Madonna, em 2005; o aguardado comeback de Britney Spears em 2007, ‘Blackout’; a estreia de Paris Hilton no escopo fonográfico com sua obra homônimo, em 2006; e até mesmo com a mistura explosiva do synth-pop e do electro-pop de ‘The Fame’, de Lady Gaga. Enquanto alguns historiadores insistem em reafirmar que não há como estudar a relação de causa-consequência entre um e outro, ouso discordar e dizer que quaisquer referências não são mera coincidência.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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