quinta-feira , 20 março , 2025

Lady Gaga | O ranking DEFINITIVO de todos os álbuns de estúdio da icônica artista – incluindo ‘MAYHEM’


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Lady Gaga alcançou o estrelato há dezessete anos com o lançamento de seu primeiro álbum de estúdio, o revolucionário The Fame. Sua sonoridade chiclete e impactante, que estava em falta na indústria fonográfica no final dos anos 2000 – com pouquíssimas exceções como o impecável ‘Blackout’ – a colocou nos holofotes e a consagrou como um dos grandes atos solos do pop.

Com o passar dos anos, a cantora e compositora alcançou um patamar que a colocou ao lado de outros ícones da música, incluindo Madonna (cuja inexplicável rixa parece ter encontrado uma trégua), Britney Spears Kylie Minogue. Mais do que isso, Gaga usou sua voz para se postar a favor da comunidade LGBTQ+, da expressividade artística sem limites e da quebra de padrões, elevando sua presença no cenário do entretenimento a um nível bastante político.



Agora, Gaga está de volta com o lançamento do aguardado ‘MAYHEM’ – e, para celebrar a estreia do compilado de originais, preparamos, uma breve lista com o ranking de todos os seus álbuns de estúdio (excluindo os álbuns colaborativos com Tony Bennett e a trilha sonora de ‘Nasce Uma Estrela’).

Confira abaixo:

7. THE FAME (2008)

the fame


Lady Gaga não tem produções ruins. Desde seu début há mais de uma década, a performer mostrou que veio para ficar – e colocou The Fame no topo de todas as paradas e de inúmeras listas de melhores álbuns do século. Entretanto, é inegável dizer que as letras, que voltam-se para a busca da ambição e para a conquista de seus sonhos, são mais superficiais e imaturas quando colocadas ao lado de suas conterrâneas. Dito isso, o sucesso e o aclame do CD lhe garantiu duas estatuetas do Grammy.

6. JOANNE (2016)

lady gaga joanne

Joanne pode ser subestimado pelos fãs, mas trouxe um lado de Gaga que ainda não tínhamos visto. Depois de um conturbado período que insurgiu com ARTPOP três anos antes, a artista encontrou sua voz e construiu diversas declarações intimistas para sua família e para si mesma, tirando um tempo para reflexões poderosas que resultaram em incríveis baladas – como a faixa homônima que lhe garantiu mais um gramofone dourado.

Assista também: 
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5. ARTPOP (2013)

artpop

2013 foi um divisor de águas para a indústria musical e para a carreira de Lady Gaga – e seu grande erro foi anunciar que estava produzindo o álbum do milênio. Em meio a problemas com colaboradores frequentes de sua carreira, a sonoridade chocante de ARTPOP, que remodernizava o synth-pop dos anos 1960 e 1970 não foi bem recebida pela crítica e pelo público. Felizmente, o CD tornou-se um grande elemento vanguardista e, nos dias de hoje, foi redescoberto pelos ouvintes e influencia inúmeros artistas.

4. CHROMATICA (2020)

chromatica 3

Em meio a uma terrível pandemia que assolou o planeta inteiro, Gaga nos trouxe um pouco de esperança com o lançamento de Chromatica. Apostando fichas em um drástico retorno ao dance-pop e ao electro-pop explorado no começo de sua carreira, a artista construiu uma narrativa que celebrou o hedonismo musical, convidando-nos às pistas de dança através de faixas curtas, mas bastante funcionais. O álbum trouxe colaborações com o grupo de k-pop BLACKPINK, a icônica Ariana Grande e o lendário Elton John em uma jornada nostálgica e cativante.

3. MAYHEM (2025)

mayhem

Desde os singles promocionais de ‘MAYHEM’, Gaga mostrou que estava retornando ao cenário fonográfico com fogo nos olhos – trabalhando como nunca para divulgar um de seus melhores álbuns. O compilado de originais, estendendo-se por catorze faixas na versão padrão, traz homenagens a Michael JacksonPrinceMadonnaGwen Stefani e funciona como uma disruptiva e inebriante viagem pela história da música, incorporando elementos do electro-clash, do disco, do rock e do synth em espetaculares iterações que arrancam alguns de seus melhores vocais – e posa como uma de suas produções mais coesas.

2. THE FAME MONSTER (2009)

the fame monster

Ninguém acreditava que a performer repetiria o sucesso de The Fame, mas The Fame Monster’ conseguiu superar as expectativas de todo mundo. Aclamado pela crítica especializada, o EP de apenas oito faixas trouxe as melhores produções de Gaga, incluindo “Bad Romance”“Telephone”“Alejandro”“Dance in the Dark”, além de levar para casa três gramofones dourados. O álbum, inclusive, carrega consigo um legado extenso e que até hoje é revisitado por vários artistas – sendo responsável por sagrar a importância do dark-pop no cenário fonográfico e tendo envelhecido como uma boa garrafa de vinho.

1. BORN THIS WAY (2011)

born this way

Considerado por muitos como “a bíblia do pop”, Born This Way não poderia ficar em outro lugar no ranking

Se há alguém que sabe o significado do verbo arriscar, essa pessoa é Lady Gaga. Dois anos depois de The Fame Monster’, a cantora estreou em primeiro lugar na Billboard com hinos musicais em prol da comunidade LGBTQ+ que quebravam tabus religiosos e que cutucavam os membros conservadores e reacionários da sociedade – não é surpresa que as vendas do CD tenham caído exponencialmente na segunda semana, reafirmando sua importância política e ativista.

Gaga foi a primeira artista da história a escrever uma canção explícita à comunidade queer, além de ser a primeira a trazer dançarinos transsexuais para um videoclipe com a música-título. Mais do que isso, foi chamada de herege pelos católicos com “Judas”“Black Jesus + Amen Fashion”, de depravada ao render-se com “Government Hooker”“Scheiße”, descontentando inúmeras pessoas e cumprindo com o prometido. E, na verdade, esse ódio sem sentido apenas a reafirmou como uma meritória persona da esfera contemporânea – que nunca deixou ninguém ditar-lhe o que poderia fazer.


Assista:
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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Lady Gaga alcançou o estrelato há dezessete anos com o lançamento de seu primeiro álbum de estúdio, o revolucionário The Fame. Sua sonoridade chiclete e impactante, que estava em falta na indústria fonográfica no final dos anos 2000 – com pouquíssimas exceções como o impecável ‘Blackout’ – a colocou nos holofotes e a consagrou como um dos grandes atos solos do pop.

Com o passar dos anos, a cantora e compositora alcançou um patamar que a colocou ao lado de outros ícones da música, incluindo Madonna (cuja inexplicável rixa parece ter encontrado uma trégua), Britney Spears Kylie Minogue. Mais do que isso, Gaga usou sua voz para se postar a favor da comunidade LGBTQ+, da expressividade artística sem limites e da quebra de padrões, elevando sua presença no cenário do entretenimento a um nível bastante político.

Agora, Gaga está de volta com o lançamento do aguardado ‘MAYHEM’ – e, para celebrar a estreia do compilado de originais, preparamos, uma breve lista com o ranking de todos os seus álbuns de estúdio (excluindo os álbuns colaborativos com Tony Bennett e a trilha sonora de ‘Nasce Uma Estrela’).

Confira abaixo:

7. THE FAME (2008)

the fame

Lady Gaga não tem produções ruins. Desde seu début há mais de uma década, a performer mostrou que veio para ficar – e colocou The Fame no topo de todas as paradas e de inúmeras listas de melhores álbuns do século. Entretanto, é inegável dizer que as letras, que voltam-se para a busca da ambição e para a conquista de seus sonhos, são mais superficiais e imaturas quando colocadas ao lado de suas conterrâneas. Dito isso, o sucesso e o aclame do CD lhe garantiu duas estatuetas do Grammy.

6. JOANNE (2016)

lady gaga joanne

Joanne pode ser subestimado pelos fãs, mas trouxe um lado de Gaga que ainda não tínhamos visto. Depois de um conturbado período que insurgiu com ARTPOP três anos antes, a artista encontrou sua voz e construiu diversas declarações intimistas para sua família e para si mesma, tirando um tempo para reflexões poderosas que resultaram em incríveis baladas – como a faixa homônima que lhe garantiu mais um gramofone dourado.

5. ARTPOP (2013)

artpop

2013 foi um divisor de águas para a indústria musical e para a carreira de Lady Gaga – e seu grande erro foi anunciar que estava produzindo o álbum do milênio. Em meio a problemas com colaboradores frequentes de sua carreira, a sonoridade chocante de ARTPOP, que remodernizava o synth-pop dos anos 1960 e 1970 não foi bem recebida pela crítica e pelo público. Felizmente, o CD tornou-se um grande elemento vanguardista e, nos dias de hoje, foi redescoberto pelos ouvintes e influencia inúmeros artistas.

4. CHROMATICA (2020)

chromatica 3

Em meio a uma terrível pandemia que assolou o planeta inteiro, Gaga nos trouxe um pouco de esperança com o lançamento de Chromatica. Apostando fichas em um drástico retorno ao dance-pop e ao electro-pop explorado no começo de sua carreira, a artista construiu uma narrativa que celebrou o hedonismo musical, convidando-nos às pistas de dança através de faixas curtas, mas bastante funcionais. O álbum trouxe colaborações com o grupo de k-pop BLACKPINK, a icônica Ariana Grande e o lendário Elton John em uma jornada nostálgica e cativante.

3. MAYHEM (2025)

mayhem

Desde os singles promocionais de ‘MAYHEM’, Gaga mostrou que estava retornando ao cenário fonográfico com fogo nos olhos – trabalhando como nunca para divulgar um de seus melhores álbuns. O compilado de originais, estendendo-se por catorze faixas na versão padrão, traz homenagens a Michael JacksonPrinceMadonnaGwen Stefani e funciona como uma disruptiva e inebriante viagem pela história da música, incorporando elementos do electro-clash, do disco, do rock e do synth em espetaculares iterações que arrancam alguns de seus melhores vocais – e posa como uma de suas produções mais coesas.

2. THE FAME MONSTER (2009)

the fame monster

Ninguém acreditava que a performer repetiria o sucesso de The Fame, mas The Fame Monster’ conseguiu superar as expectativas de todo mundo. Aclamado pela crítica especializada, o EP de apenas oito faixas trouxe as melhores produções de Gaga, incluindo “Bad Romance”“Telephone”“Alejandro”“Dance in the Dark”, além de levar para casa três gramofones dourados. O álbum, inclusive, carrega consigo um legado extenso e que até hoje é revisitado por vários artistas – sendo responsável por sagrar a importância do dark-pop no cenário fonográfico e tendo envelhecido como uma boa garrafa de vinho.

1. BORN THIS WAY (2011)

born this way

Considerado por muitos como “a bíblia do pop”, Born This Way não poderia ficar em outro lugar no ranking

Se há alguém que sabe o significado do verbo arriscar, essa pessoa é Lady Gaga. Dois anos depois de The Fame Monster’, a cantora estreou em primeiro lugar na Billboard com hinos musicais em prol da comunidade LGBTQ+ que quebravam tabus religiosos e que cutucavam os membros conservadores e reacionários da sociedade – não é surpresa que as vendas do CD tenham caído exponencialmente na segunda semana, reafirmando sua importância política e ativista.

Gaga foi a primeira artista da história a escrever uma canção explícita à comunidade queer, além de ser a primeira a trazer dançarinos transsexuais para um videoclipe com a música-título. Mais do que isso, foi chamada de herege pelos católicos com “Judas”“Black Jesus + Amen Fashion”, de depravada ao render-se com “Government Hooker”“Scheiße”, descontentando inúmeras pessoas e cumprindo com o prometido. E, na verdade, esse ódio sem sentido apenas a reafirmou como uma meritória persona da esfera contemporânea – que nunca deixou ninguém ditar-lhe o que poderia fazer.

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Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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