A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas está continuando a aumentar a diversidade de seus membros e, neste anos, 842 novos nomes de 59 países diferentes foram chamados para fazer parte do grupo – sendo 50% deles mulheres e 29% pessoas de cor, segundo a organização.
Dentre os atores e músicos convidados a participar da Academia, estão Winston Duke, Elisabeth Moss, Letitia Wright, Claire Foy, Sterlink K. Brown e Adele. Lady Gaga, que levou para casa a estatueta do Oscar por Melhor Canção Original e foi indicada ao prêmio de Melhor Atriz pelo remake de ‘Nasce Uma Estrela’, também está na lista ao lado Tom Holland, que volta aos cinemas no próximo dia 04 de julho com ‘Homem-Aranha: Longe de Casa’ e Gemma Chan.
No nicho diretorial, Jonathan M. Chu (‘Podres de Ricos’), Phil Lord e Christopher Miller (‘Homem-Aranha no Aranhaverso’) e Nisha Ganatra (‘Late Night’) receberam o convite.
É incerto quantos membros a Academia tem nos dias de hoje. Caso todas as solicitações do ano passado se confirmassem, a organização alcançaria o impressionante número de 9.226 membros (sem contar a “turma” de 2019). Por enquanto, o grupo é formado por 32% de mulheres e 16% de pessoas de cor.
Confira a lista completa de convidados aqui.
Segundo o site The Wrap, a próxima cerimônia do Oscar permanecerá sem apresentador fixo.
“Estamos muito orgulhosos da nova identidade criativa do show e como ele foi bem recebido pelo público, então não iremos mexer nessa fórmula por enquanto”, Karey Burke, chefe-executiva da ABC, declarou nesta terça-feira, 14, fazendo menção ao aumento dos índices de espectadores na premiação deste ano.
“O que estou aprendendo sobre o processo do Oscar é que ele é moldado baseado nos filmes que mais são abraçados pelo público, e isso começa a influenciar na composição criativa do tipo de programa que queremos criar. Então continuamos a ter conversas sobre como evoluir o programa, mas por enquanto estamos muito felizes com os resultados”, ela acrescentou.
A cerimônia deste ano abarcou 29,6 milhões de espectadores mesmo com a inexistência de um host, representando um aumento de 12% em relação a 2018. As críticas também ganharam um impulso positivo, reconhecendo o dinamismo da apresentação. A decisão de tirar o apresentador ocorreu depois de controvérsias acerca do ator Kevin Hart, que estava cotado para comandar o show até tweets homofóbicos ganharem palanque nas redes sociais.
A Academia ainda não anunciou nenhum produtor ou data para a transmissão de 2020.