segunda-feira , 4 novembro , 2024

Let Go – 20 Anos | Ranqueamos todas as músicas do icônico álbum de estreia de Avril Lavigne

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Há exatos vinte anos, Avril Lavigne fazia sua estreia oficial na indústria fonográfica com o lançamento de Let Go, um dos álbuns mais conhecidos e celebrados da história da música.

Seu début veio acompanhado de uma reformulação do cenário mainstream com a popularização do pop-punk feminino, através de singles que marcaram época e que são relembrados até os dias de hoje, como “Complicated”“Sk8er Boi”“I’m With You”, colocando a cantora e compositora no centro dos holofotes e iniciando uma carreira marcada por sucessos que se estende até os dias de hoje.

Apesar de ter sido criticado em partes pelo conteúdo lírico, a produção carrega um legado imenso e vendeu mais de 16 milhões de cópias ao redor do mundo, consagrando-se como o álbum mais vendido por uma artista canadense do século XXI – além de ter entrado para inúmeras listas celebratórias.

Para comemorar seu 20º aniversário, comemorado hoje, 04 de junho, montamos uma singela matéria ranqueando todas as músicas da versão original, composta por 13 faixas.

Confira:

13. “MOBILE”

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O quinto single promocional do álbum, “Mobile”, tem uma premissa interessante e mergulha em uma produção concisa, ainda que formulaica. Entretanto, por se localizar no fim da primeira metade, ela fica apagada quando comparada a suas predecessoras: é claro que temos um mergulho na autorrealização da efemeridade do tempo e do mundo como  conhecemos.

12. “ANYTHING BUT ORDINARY”

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“Anything but Ordinary” enfrenta um problema específico de não saber em que direção seguir: considerando a época em que o álbum foi lançado, a canção, que ocupa a 8ª posição da tracklist, expressa o desejo de Lavigne em ser qualquer coisa além de normal, como se declamasse um hino para fugir da conformidade. Porém, o refrão se desconecta da identidade promovida pela obra, alcançando sua potencialidade apenas no terceiro ato.

11. “TOMORROW”

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Apostando fichas em uma cândida balada rock“Tomorrow” pode até ser envolvente por sua produção mais comedida, ainda mais com o uso das melódicas notas do violão, mas quando prestamos atenção à letra, percebemos que Lavigne parece se perder em repetições temáticas exploradas com mais afinco nas faixas anteriores. De qualquer forma, sua performance vocal permanece impecável, variando entre incursões mais graves e agudas com facilidade incrível.

10. “TOO MUCH TO ASK”

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Em “Too Much to Ask”, vemos o contraste das guitarras justapostas à profusão orquestral dos violoncelos e violinos. A produção, cortesia de Clif Magness, pode não ser uma das mais originais, mas dá espaço para versos envolventes sobre um relacionamento que parece não ter futuro, marcado por falas como “toda vez que eu tento fazer você rir, você fica parado como uma pedra”.

9. “MY WORLD”

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“My World” posa como uma continuação idiossincrática de “Things I’ll Never Say”, canção que a precede. A atmosfera dark explorada nas incursões anteriores parece dar adeus por enquanto para a suavidade de uma história de empoderamento e de compreensão acerca do fato de que seu mundo é seu mundo – e que ninguém pode tirá-lo dela. Esse tipo de música, inclusive, viria influenciar a carreira de nomes como Ashley TisdaleSelena Gomez no início de suas carreiras.

8. “NOBODY’S FOOL”

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Para “Nobody’s Fool”, Lavigne busca inspiração em uma fonte inesperada e que funciona com solidez magistral: a faixa permite que a artista se afaste das rendições vocais já apresentadas e explore a “palavra cantada” dos anos 1990 e de grupos femininos que popularizam a técnica, como Salt-N-PepaEn VogueTLC. Sua emulação do rap prenuncia um ótimo refrão sobre superação de obstáculos e relacionamentos em ruínas.

7. “NAKED”

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“Naked” termina a icônica jornada promovida por Lavigne de forma ótima e que merecia mais reconhecimento do que tem. Também deixada de lado como single, a track é calcada sob uma estrutura metafórica sagaz e que condiz com as inflexões existentes no início dos anos 2000, principalmente dentro do universo adolescente. Aqui, as notas da guitarra servem de apoio para corroborar uma história de sermos quem realmente somos perto daqueles em que confiamos.

6. “LOSING GRIP”

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A faixa de abertura de Let Go foi lançado como o quarto single oficial e é um ótimo jeito de iniciar a produção, demonstrando o apreço de Lavigne por uma construção mais dark e atmosférica, movida pelo ardor da guitarra, da bateria e de uma profunda rendição vocal que puxa elementos do final dos anos 1990 e se apoia na mistura entre rockpop com força descomunal.

5. “THINGS I’LL NEVER SAY”

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Diferente das iterações que vêm antes dela, “Things I’ll Never Say” coloca Lavigne de volta aos trilhos depois de cometer alguns deslizes. A semi-balada se apoia constantemente na transição entre violão, guitarra, piano e bateria para uma divertida aventura romântica, partindo de uma performer que quer mostrar sua perspectiva única a um mundo que passava por mudanças constantes – mergulhada numa atemporalidade invejável e saudosista.

4. “COMPLICATED”

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“Complicated”, icônico lead single do álbum, também foi a primeira canção da carreira de Lavigne e é relembrada até os dias de hoje como uma das melhores do século, com uma letra bastante relacionável sobre um interesse amoroso que ainda está descobrindo quem é – tudo pincelado com um pop-rock infeccioso e quase antêmico.

3. “UNWANTED”

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Pegando referências do hard-rock e do goth-rock dos anos 1990, mais especificamente de bandas como GarbageEvanescence, Lavigne gestou uma das faixas mais subestimadas de Let Go“Unwanted”. Desperdiçada como single, a track é uma joia a ser redescoberta pelos fãs da cantora e pelos apreciadores de boa música, infundida com pulsões do post-grunge e de versos como “você não me conhece, não me ignore, você não me quer lá”.

2. “SK8ER BOI”

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“Sk8er Boi” é a representação máxima do pop-punk e do punk-rock do início dos anos 2000, com uma melodia clássica e nostálgica que foi emulada inúmeras vezes com o passar dos anos – inclusive no cenário musical brasileiro. Partindo de uma narrativa simples e, ao mesmo tempo, bastante sagaz, o enredo discorre sobre duas pessoas muito diferentes que se apaixonam (“ele era punk, ela fazia ballet”).

1. “I’M WITH YOU”

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Quando pensamos em Avril Lavigne, normalmente somos arrastados para um mundo vibrante, colorido e guiado por sua própria visão de um mundo em que a rebeldia domina. Qual nossa surpresa quando, em Let Go, nos deparamos com uma belíssima e pungente balada rock intitulada “I’m with You” – facilmente uma das melhores faixas já assinadas pela cantora e compositora, bem como uma de suas melhores rendições.

Acompanhada de violoncelos (um instrumento que ganharia expressão considerável nos anos seguintes), a track fala sobre o incômodo sentimento da solidão e a necessidade do contato humano, uma reflexão surpreendentemente inteligente partindo de uma jovem de apenas 18 anos. Não é surpresa que a música tenha ganhado duas indicações ao Grammy Awards, incluindo Música do AnoMelhor Performance Pop Vocal Feminina.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Seu début veio acompanhado de uma reformulação do cenário mainstream com a popularização do pop-punk feminino, através de singles que marcaram época e que são relembrados até os dias de hoje, como “Complicated”“Sk8er Boi”“I’m With You”, colocando a cantora e compositora no centro dos holofotes e iniciando uma carreira marcada por sucessos que se estende até os dias de hoje.

Apesar de ter sido criticado em partes pelo conteúdo lírico, a produção carrega um legado imenso e vendeu mais de 16 milhões de cópias ao redor do mundo, consagrando-se como o álbum mais vendido por uma artista canadense do século XXI – além de ter entrado para inúmeras listas celebratórias.

Para comemorar seu 20º aniversário, comemorado hoje, 04 de junho, montamos uma singela matéria ranqueando todas as músicas da versão original, composta por 13 faixas.

Confira:

13. “MOBILE”

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O quinto single promocional do álbum, “Mobile”, tem uma premissa interessante e mergulha em uma produção concisa, ainda que formulaica. Entretanto, por se localizar no fim da primeira metade, ela fica apagada quando comparada a suas predecessoras: é claro que temos um mergulho na autorrealização da efemeridade do tempo e do mundo como  conhecemos.

12. “ANYTHING BUT ORDINARY”

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“Anything but Ordinary” enfrenta um problema específico de não saber em que direção seguir: considerando a época em que o álbum foi lançado, a canção, que ocupa a 8ª posição da tracklist, expressa o desejo de Lavigne em ser qualquer coisa além de normal, como se declamasse um hino para fugir da conformidade. Porém, o refrão se desconecta da identidade promovida pela obra, alcançando sua potencialidade apenas no terceiro ato.

11. “TOMORROW”

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Apostando fichas em uma cândida balada rock“Tomorrow” pode até ser envolvente por sua produção mais comedida, ainda mais com o uso das melódicas notas do violão, mas quando prestamos atenção à letra, percebemos que Lavigne parece se perder em repetições temáticas exploradas com mais afinco nas faixas anteriores. De qualquer forma, sua performance vocal permanece impecável, variando entre incursões mais graves e agudas com facilidade incrível.

10. “TOO MUCH TO ASK”

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Em “Too Much to Ask”, vemos o contraste das guitarras justapostas à profusão orquestral dos violoncelos e violinos. A produção, cortesia de Clif Magness, pode não ser uma das mais originais, mas dá espaço para versos envolventes sobre um relacionamento que parece não ter futuro, marcado por falas como “toda vez que eu tento fazer você rir, você fica parado como uma pedra”.

9. “MY WORLD”

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“My World” posa como uma continuação idiossincrática de “Things I’ll Never Say”, canção que a precede. A atmosfera dark explorada nas incursões anteriores parece dar adeus por enquanto para a suavidade de uma história de empoderamento e de compreensão acerca do fato de que seu mundo é seu mundo – e que ninguém pode tirá-lo dela. Esse tipo de música, inclusive, viria influenciar a carreira de nomes como Ashley TisdaleSelena Gomez no início de suas carreiras.

8. “NOBODY’S FOOL”

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Para “Nobody’s Fool”, Lavigne busca inspiração em uma fonte inesperada e que funciona com solidez magistral: a faixa permite que a artista se afaste das rendições vocais já apresentadas e explore a “palavra cantada” dos anos 1990 e de grupos femininos que popularizam a técnica, como Salt-N-PepaEn VogueTLC. Sua emulação do rap prenuncia um ótimo refrão sobre superação de obstáculos e relacionamentos em ruínas.

7. “NAKED”

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“Naked” termina a icônica jornada promovida por Lavigne de forma ótima e que merecia mais reconhecimento do que tem. Também deixada de lado como single, a track é calcada sob uma estrutura metafórica sagaz e que condiz com as inflexões existentes no início dos anos 2000, principalmente dentro do universo adolescente. Aqui, as notas da guitarra servem de apoio para corroborar uma história de sermos quem realmente somos perto daqueles em que confiamos.

6. “LOSING GRIP”

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A faixa de abertura de Let Go foi lançado como o quarto single oficial e é um ótimo jeito de iniciar a produção, demonstrando o apreço de Lavigne por uma construção mais dark e atmosférica, movida pelo ardor da guitarra, da bateria e de uma profunda rendição vocal que puxa elementos do final dos anos 1990 e se apoia na mistura entre rockpop com força descomunal.

5. “THINGS I’LL NEVER SAY”

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Diferente das iterações que vêm antes dela, “Things I’ll Never Say” coloca Lavigne de volta aos trilhos depois de cometer alguns deslizes. A semi-balada se apoia constantemente na transição entre violão, guitarra, piano e bateria para uma divertida aventura romântica, partindo de uma performer que quer mostrar sua perspectiva única a um mundo que passava por mudanças constantes – mergulhada numa atemporalidade invejável e saudosista.

4. “COMPLICATED”

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“Complicated”, icônico lead single do álbum, também foi a primeira canção da carreira de Lavigne e é relembrada até os dias de hoje como uma das melhores do século, com uma letra bastante relacionável sobre um interesse amoroso que ainda está descobrindo quem é – tudo pincelado com um pop-rock infeccioso e quase antêmico.

3. “UNWANTED”

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Pegando referências do hard-rock e do goth-rock dos anos 1990, mais especificamente de bandas como GarbageEvanescence, Lavigne gestou uma das faixas mais subestimadas de Let Go“Unwanted”. Desperdiçada como single, a track é uma joia a ser redescoberta pelos fãs da cantora e pelos apreciadores de boa música, infundida com pulsões do post-grunge e de versos como “você não me conhece, não me ignore, você não me quer lá”.

2. “SK8ER BOI”

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“Sk8er Boi” é a representação máxima do pop-punk e do punk-rock do início dos anos 2000, com uma melodia clássica e nostálgica que foi emulada inúmeras vezes com o passar dos anos – inclusive no cenário musical brasileiro. Partindo de uma narrativa simples e, ao mesmo tempo, bastante sagaz, o enredo discorre sobre duas pessoas muito diferentes que se apaixonam (“ele era punk, ela fazia ballet”).

1. “I’M WITH YOU”

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Quando pensamos em Avril Lavigne, normalmente somos arrastados para um mundo vibrante, colorido e guiado por sua própria visão de um mundo em que a rebeldia domina. Qual nossa surpresa quando, em Let Go, nos deparamos com uma belíssima e pungente balada rock intitulada “I’m with You” – facilmente uma das melhores faixas já assinadas pela cantora e compositora, bem como uma de suas melhores rendições.

Acompanhada de violoncelos (um instrumento que ganharia expressão considerável nos anos seguintes), a track fala sobre o incômodo sentimento da solidão e a necessidade do contato humano, uma reflexão surpreendentemente inteligente partindo de uma jovem de apenas 18 anos. Não é surpresa que a música tenha ganhado duas indicações ao Grammy Awards, incluindo Música do AnoMelhor Performance Pop Vocal Feminina.

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Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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