‘Lobisomem’: Leigh Whannell revela que a pandemia influenciou sua adaptação do terror

Leigh Whannell, cineasta por trás da adaptação de terror ‘Lobisomem’, revelou que a pandemia de COVID-19 serviu como uma fonte significativa de inspiração para o desenvolvimento do filme.

Em entrevista ao DiscussingFilm, o diretor Leigh Whannell, conhecido por seu trabalho em ‘O Homem Invisível’, compartilhou novas informações sobre sua adaptação de ‘Lobisomem’.

“Lembro da primeira imagem distinta que tive para O Homem Invisível, que era de uma mulher sendo arrastada pelo chão de uma cozinha por nada. Havia uma força invisível. Essa foi a primeira coisa que me veio à mente, e eu construí o filme em torno disso. Para Lobisomen, por algum motivo, a imagem dessa região montanhosa remota estava na minha cabeça. O primeiro rascunho foi escrito em 2020 durante o lockdown da COVID, e eu me lembro de sair para passear com meu cachorro todas as noites e era como 28 Dias Depois. As ruas estavam tão vazias e silenciosas. Uma vibração muito específica surgiu, e eu queria refletir esse isolamento no roteiro”, declarou Whannell.

A pandemia também influenciou o design do lobisomem. Whannell optou por utilizar efeitos práticos para criar uma criatura aterrorizante e realista, em vez de depender excessivamente de efeitos visuais gerados por computador.

“Eu não queria quebrar essa tradição que remonta a Lon Chaney. Você não pode competir com Rick Baker ou Jack Pierce”, afirmou o diretor, referindo-se aos lendários artistas de maquiagem.

Para Whannell, o objetivo era criar uma versão única do ‘Lobisomem’, que se destacasse das adaptações anteriores.

“Em vez de tentar superar ou construir sobre o que já foi feito no passado, tentei fazer algo singular, onde as pessoas pudessem dizer: ‘Oh, eu nunca vi essa versão antes'”, explicou.

O diretor também abordou a temática da infecção como um ponto central da trama.

 “Todos nós já vimos um homem se transformar em uma besta sob a luz da lua. É uma imagem compartilhada da nossa consciência cultural coletiva. Para mim, os horrores de Homem-Lobo estão na infecção. Ao modernizar o lobisomem, eu não queria que fosse sobre uma maldição ou algo místico. Em nosso mundo pós-pandêmico, a proximidade com pessoas em nossas próprias casas que podem estar doentes com uma doença perigosa é o que mais me interessou”, disse Whannell.

Por fim, ele concluiu: “Portanto, não quero que as pessoas entrem esperando o habitual ou uma homenagem completa. Você pode pegar todos esses monstros clássicos e envolvê-los em conceitos diferentes para modernizá-los. Dessa forma, lobisomen tem muito mais de uma perspectiva de infecção”.

‘Lobisomem’ está em desenvolvimento desde 2014, quando fazia parte de um plano para criar um universo compartilhado de filmes de monstros da Universal. O fracasso de ‘A Múmia’, estrelada por Tom Cruise, esfriou o interesse da Universal, mas Whannell revitalizou a ideia com o sucesso de ‘O Homem Invisível’ em 2020.

Além de Christopher Abbott, o elenco conta com a presença de Julia Garner (‘Ozark’). A trama, que parece seguir a linha de mãe e filha contra pai, promete uma história de terror familiar com elementos sobrenaturais.

O novo filme de terror ‘Lobisomem’ é dirigido por Leigh Whannel (‘Jogos Mortais’).

‘Lobisomem’ estreia dia 17 de janeiro de 2025.

Lobisomem,Leigh Whannell

Mais notícias...

Siga-nos!

2,000,000FãsCurtir
370,000SeguidoresSeguir
1,500,000SeguidoresSeguir
183,000SeguidoresSeguir
158,000InscritosInscrever

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

MATÉRIAS

CRÍTICAS