sexta-feira , 15 novembro , 2024

‘Loki’ | Novo episódio traz outra famosa teoria da conspiração | Saiba mais sobre a história do [SPOILER]

[ANTES DE COMEÇAR A MATÉRIA, FIQUE CIENTE QUE ELA ESTÁ RECHEADA DE SPOILERS] 

Se você ainda não assistiu ao quinto episódio de Loki, não leia esta matéria para não receber spoilers.



O episódio de Loki desta quarta-feira (7) se aproveitou de mais um caso bizarro da vida real para compor sua história. Desta vez, a teoria da conspiração solucionada foi o Experimento Filadélfia. Na série, o navio USS Eldridge DE-173 foi visto como um navio que surge no Vazio e prontamente é atacado pelo Alioth, sendo derrotado e fundido minutos depois de tentar atacá-lo.

No entanto, na vida real, a história é bem mais confusa e cheia de desencontros do que aquilo que foi mostrado na série, sendo tratada como uma grande farsa pela imprensa e pelas autoridades americanas. Isso porque, segundo os relatos, é uma grande história de conspiração da época da Segunda Guerra Mundial sobre um navio da marinha americana que teria sido utilizado em um experimento para testar a Teoria do Campo Unificado, do físico alemão Albert Einstein, em uma tentativa de deixar o encouraçado invisível aos olhos humanos, não apenas aos radares.

Os boatos dizem que, no verão de 1943, o cientista Franklin Reno teria tentado provar na prática o funcionamento da Teoria do Campo Unificado para deixar invisível e até mesmo teletransportar um navio militar. O primeiro teste do chamado “Projeto Arco-Íris” teria acontecido em 22 de julho de 1943, no Estaleiro Naval da Filadélfia, nos EUA, onde a marinha envolveu o USS Eldridge com vários cabos elétricos acoplados a dois geradores superpotentes. De acordo com supostos relatos, os geradores criaram um campo eletromagnético poderoso que gerou uma névoa de cor verde e deixou o navio invisível por poucos minutos. Quando ele voltou a ser visto, a tripulação relatou enjoo e enxaqueca. Com o aparente sucesso da invisibilidade ao olho humano, os oficiais da marinha teriam pedido um novo teste para focar apenas na invisibilidade diante de radares, o que seria muito útil na guerra, já que os alemães tinham submarinos letais e bombas marítimas impressionantes.

O navio supostamente foi teletransportado.

Dessa forma, em 28 de outubro do mesmo ano, o experimento voltou a acontecer, mas, diferentemente das náuseas do primeiro teste, os efeitos dessa nova empreitada teriam sido assustadores. Além do navio ter desaparecido por completo, ter sido avistado em Virgínia, próximo da base naval de Norfolk, 15 minutos antes de seu “desaparecimento” e retornado para a Filadélfia após um estrondoso raio azul tomar o lugar, a tripulação teria sofrido consequências terríveis. Diz a conspiração que alguns deles tiveram o corpo fundido ao casco do navio, outros sofreram fraturas horrendas e a maioria teria desenvolvido esquizofrenia. Tudo isso porque, acidentalmente, o projeto teria realizado o primeiro caso de teletransporte e viagem no tempo. Isso mesmo, os poucos que retornaram sem sequelas teriam afirmado que o navio teria sido enviado para 1983, onde dois tripulantes teriam ficado e não retornado para os anos 1940. Vendo todos os males causados a tripulação, a marinha teria desistido de vez do projeto.

Carl Allen foi o marinheiro responsável por essa “história”.

Essa história começou com o marinheiro Carl Allen, que estava em um navio em Norfolk, e supostamente viu o USS Eldridge surgir no mar, envolto por uma névoa verde, e desaparecer momentos depois. Ele ficou assustado e começou a escrever cartas sobre o evento do qual ele seria a única testemunha. Anos depois, ele enviou as cartas para o astrônomo e ufólogo Morris K. Jessup, que usou elas como base para o livro The Expanding Case for the UFO, no qual ele relatava encontros interdimensionais, alienígenas e metade da programação noturna do History Channel. O livro repercutiu bastante e inspirou uma parte relevante da ficção da época. Em 1959, após a esposa se separar dele, Morris foi interrogado pela Marinha e, no dia seguinte, foi encontrado morto em seu próprio carro em um caso dado como suicídio por inalação de monóxido de carbono. Enquanto alguns conspirólogos dizem que ele foi “suicidado” pelas autoridades, a família acredita que ele tenha se matado dado a um caso de depressão profunda que o assolava, já que havia sido largado pela esposa, estava recebendo críticas terríveis por seu trabalho e vivia discutindo por qualquer coisa com os amigos.

Morris K. Jessup cometeu suicídio em 1959.

Já Carl, que iniciou essa história, foi interrogado em 1969 e confessou para o Escritório de Pesquisa de Fenômenos Aéreos que inventou a história toda. Entretanto, em 1979, ele deu depoimentos para o livro The Philadelphia Experiment: Project Invisibility, que consolidou o suposto caso no imaginário popular americano e serviu como base para o filme Projeto Filadélfia (1984), dirigido por Stewart Raffill e estrelado por Michael Paré e Nancy Allen. Carl faleceu em 1994, no Colorado.

Trecho do filme “Projeto Filadélfia”, de 1984.

Os novos episódios de Loki estreiam no Disney+ toda quarta-feira.

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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No entanto, na vida real, a história é bem mais confusa e cheia de desencontros do que aquilo que foi mostrado na série, sendo tratada como uma grande farsa pela imprensa e pelas autoridades americanas. Isso porque, segundo os relatos, é uma grande história de conspiração da época da Segunda Guerra Mundial sobre um navio da marinha americana que teria sido utilizado em um experimento para testar a Teoria do Campo Unificado, do físico alemão Albert Einstein, em uma tentativa de deixar o encouraçado invisível aos olhos humanos, não apenas aos radares.

Os boatos dizem que, no verão de 1943, o cientista Franklin Reno teria tentado provar na prática o funcionamento da Teoria do Campo Unificado para deixar invisível e até mesmo teletransportar um navio militar. O primeiro teste do chamado “Projeto Arco-Íris” teria acontecido em 22 de julho de 1943, no Estaleiro Naval da Filadélfia, nos EUA, onde a marinha envolveu o USS Eldridge com vários cabos elétricos acoplados a dois geradores superpotentes. De acordo com supostos relatos, os geradores criaram um campo eletromagnético poderoso que gerou uma névoa de cor verde e deixou o navio invisível por poucos minutos. Quando ele voltou a ser visto, a tripulação relatou enjoo e enxaqueca. Com o aparente sucesso da invisibilidade ao olho humano, os oficiais da marinha teriam pedido um novo teste para focar apenas na invisibilidade diante de radares, o que seria muito útil na guerra, já que os alemães tinham submarinos letais e bombas marítimas impressionantes.

O navio supostamente foi teletransportado.

Dessa forma, em 28 de outubro do mesmo ano, o experimento voltou a acontecer, mas, diferentemente das náuseas do primeiro teste, os efeitos dessa nova empreitada teriam sido assustadores. Além do navio ter desaparecido por completo, ter sido avistado em Virgínia, próximo da base naval de Norfolk, 15 minutos antes de seu “desaparecimento” e retornado para a Filadélfia após um estrondoso raio azul tomar o lugar, a tripulação teria sofrido consequências terríveis. Diz a conspiração que alguns deles tiveram o corpo fundido ao casco do navio, outros sofreram fraturas horrendas e a maioria teria desenvolvido esquizofrenia. Tudo isso porque, acidentalmente, o projeto teria realizado o primeiro caso de teletransporte e viagem no tempo. Isso mesmo, os poucos que retornaram sem sequelas teriam afirmado que o navio teria sido enviado para 1983, onde dois tripulantes teriam ficado e não retornado para os anos 1940. Vendo todos os males causados a tripulação, a marinha teria desistido de vez do projeto.

Carl Allen foi o marinheiro responsável por essa “história”.

Essa história começou com o marinheiro Carl Allen, que estava em um navio em Norfolk, e supostamente viu o USS Eldridge surgir no mar, envolto por uma névoa verde, e desaparecer momentos depois. Ele ficou assustado e começou a escrever cartas sobre o evento do qual ele seria a única testemunha. Anos depois, ele enviou as cartas para o astrônomo e ufólogo Morris K. Jessup, que usou elas como base para o livro The Expanding Case for the UFO, no qual ele relatava encontros interdimensionais, alienígenas e metade da programação noturna do History Channel. O livro repercutiu bastante e inspirou uma parte relevante da ficção da época. Em 1959, após a esposa se separar dele, Morris foi interrogado pela Marinha e, no dia seguinte, foi encontrado morto em seu próprio carro em um caso dado como suicídio por inalação de monóxido de carbono. Enquanto alguns conspirólogos dizem que ele foi “suicidado” pelas autoridades, a família acredita que ele tenha se matado dado a um caso de depressão profunda que o assolava, já que havia sido largado pela esposa, estava recebendo críticas terríveis por seu trabalho e vivia discutindo por qualquer coisa com os amigos.

Morris K. Jessup cometeu suicídio em 1959.

Já Carl, que iniciou essa história, foi interrogado em 1969 e confessou para o Escritório de Pesquisa de Fenômenos Aéreos que inventou a história toda. Entretanto, em 1979, ele deu depoimentos para o livro The Philadelphia Experiment: Project Invisibility, que consolidou o suposto caso no imaginário popular americano e serviu como base para o filme Projeto Filadélfia (1984), dirigido por Stewart Raffill e estrelado por Michael Paré e Nancy Allen. Carl faleceu em 1994, no Colorado.

Trecho do filme “Projeto Filadélfia”, de 1984.

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