A cantora Madonna usou suas redes sociais nesta quinta-feira (30) para criticar o atual presidente dos EUA, Donald Trump.
A rainha do pop compartilhou uma foto de sua época antes da fama, logo após se mudar para Nova York, e expressou sua insatisfação, dizendo que não reconhece mais o país.
“Aqui estou eu, uma jovem cheia de propósito e muitos sonhos. Era meu primeiro ano morando em Nova York, um lugar perigoso, que me prometia tudo e nada. Eu não fazia ideia de que um dia estaria vivendo aqui, em uma época em que o fascismo se tornaria banal e a norma”, afirmou.
Here I am, a young woman filled with a sense of purpose, and many dreams.
It was my first year of living in New York, a dangerous place, promising me everything and nothing.
I had no idea that I would one day be living here in a time where Fascism would become Banal and the.… pic.twitter.com/1NLZXWKIaG
Madonna já havia se manifestado anteriormente contra as ações de Trump em relação à comunidade LGBTQIAP+.
“É triste ver nosso novo governo lentamente desmantelar todas as liberdades pelas quais lutamos e ganhamos através dos anos. Não desistam de lutar!”, ela escreveu em sua conta oficial no X (antigo Twitter).
It’s so sad to watch our new Government slowly dismantling all the Freedoms we have been fighting for and WON over the years. ️
Don’t give up the Fight! pic.twitter.com/6FiziYa2zM
A mensagem da cantora, compositora e filantropa emerge pouco depois de Trump assinar uma ordem executiva intitulada “Priorizando a Excelência Militar e a Prontidão”, que restringe pessoas transsexuais a prestarem serviço militar. A ordem reinstaura a política adotada no primeiro mandato do presidente, que foi rescindida em 2021 por Joe Biden – permitindo que pessoas trans fossem admitidas no exército estadunidense e realizassem seu serviço abertamente.
Em sua primeira semana como presidente, Trump também reverteu inúmeras iniciativas de diversidade, equidade, inclusão e acessibilidade, que garantiam a grupos marginalizados oportunidades de maior acesso aos serviços sociais e afins. Além disso, o presidente e sua comitiva deram início a deportações em massa de imigrantes latinos e sem documentação legal.