sábado , 23 novembro , 2024

Mais Duplas Inusitadas dos Anos 1980 no Cinema

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Recentemente, foi relançada aqui no CinePOP uma matéria sobre as colaborações mais curiosas do cinema durante a década de 1980 – e qual outra época é tão saborosamente nonsense?

As Duplas Mais Inusitadas dos Anos 80 no Cinema



Pegando carona nesta matéria, resolvemos formular uma segunda parte, com novos encontros impensáveis e quem sabe inesquecíveis (muitas vezes de tão infames) que rolaram nos 80’s. Alguns são muito famosos, outros viraram cult, e alguns foram varridos para debaixo do tapete, se tornando produções obscuras ou pouco faladas. Sem mais delongas, vamos conhecer esses novos encontros de “titãs”, promovidos pela década de 1980.

Jerry Lewis & Robert De Niro

Só mesmo o mestre Martin Scorsese para confeccionar um encontro destes de peso, mas também tão inusitado. Assistindo ao cult O Rei da Comédia (1982), compreendemos um pouco mais algumas inspirações para o filme Coringa. Jerry Lewis é considerado um gênio da humor, dono de uma filmografia de produções leves e pueris. Assim, Scorsese o joga numa trama tensa, de humor incorreto e ácido, para um papel de carga mais dramática. Já o intenso De Niro, usual colaborador do cineasta, fica com o personagem com aspirações de se tornar um comediante stand up.

Faye Dunaway & Supergirl

Assim como na lista anterior, deveríamos dizer Faye Dunaway e Helen Slater. Acontece que a musa 80’s (também conhecida por seus papeis em A Lenda de Billie Jean e O Segredo do Meu Sucesso) ficaria para sempre imortalizada como a primeira (e única até então) versão da heroína nos cinemas, no desastre cult conhecido como Supergirl – O Filme (1984). Pensando num universo compartilhado com os filmes do Superman de Christopher Reeve, os produtores trataram de lançar este longa após Superman III (1983). E para dar credibilidade ao projeto, a presença da Oscarizada Faye Dunaway traria prestígio ao filme – assim como Marlon Brando e Gene Hackman haviam feito. Então Dunaway topou o papel da vilã – uma bruxa chamada Selena.

Lea Thompson & um Pato

Lea Thompson foi alçada ao posto de estrela dos anos 1980 graças ao sucesso do blockbuster De Volta para o Futuro, e seu papel como Lorraine McFly – a mãe do protagonista vivido por Michael J. Fox. De Volta para o Futuro (1985) foi produzido por Steven Spielberg, assim nada mais natural do que a então jovem estrela aceitar um papel num filme produzido por outro grande nome da época, George Lucas (Star Wars e Indiana Jones). Ledo engano. Howard, o Super-Herói (1986) é a adaptação dos quadrinhos da Marvel sobre um extraterrestre que tem as formas de um pato humanoide. E Thompson interpreta uma roqueira que… tem um romance infame com a criatura. Zoofilia pura.

Tina Turner & Mel Gibson

Nesta época, Mel Gibson ainda não havia se tornado um astro com apelo mundial. Isso só ocorreria com o projeto seguinte do ator, Máquina Mortífera (1987). Mas, a série Mad Max rapidamente se tornaria uma franquia cult – com os dois primeiros longas inclusive sendo produções australianas de orçamento baixo. Mad Max Além da Cúpula do Trovão (1985) foi o primeiro filme da franquia bancado pela Warner como uma produção Hollywoodiana. Assim, o diretor George Miller optou por um grande nome para viver a vilã Aunty Entity – algo como “titia entidade”. E para isso, foi recrutada uma das maiores estrelas da música da época, a voraz Tina Turner, que de quebra fez uma canção bem legal para a trilha sonora.

Conan & Red Sonja (ou quase)

Até hoje esperamos por um terceiro longa do cimério Conan, isto é, nas formas de Arnold Schwarzenegger – já que não estamos contando o esquecível remake protagonizado por Jason Momoa (2011). Rei Conan é anunciando há tempos, mas parece nunca sair do papel. Nos anos 1980, no entanto, após os sucessos moderados de Conan – O Bárbaro (1982) e Conan – O Destruidor (1984), o sonho de alguns produtores era ver o personagem nas telonas interagindo com outra criação do autor Robert E. Howard, a guerreira Red Sonja.

Até aí tudo bem, eles conseguiram os direitos da personagem, escalaram a atriz Brigitte Nielsen para o papel, e até mesmo contrataram o diretor de Conan – O Destruidor, Richard Fleischer. E não apenas isso, Arnold Schwarzenegger estava a bordo para reviver o cimério neste Guerreiros de Fogo (1985). No entanto, os direitos do personagem Conan se encontravam com outro estúdio, e sendo assim, ele precisou ser rebatizado como Kalidor – mas sabemos exatamente quem ele é.

Os Goonies & Os Monstros da Universal (ou quase)

Ah, os anos 1980. Os melhores e mais galhofeiros filmes de entretenimento foram lançados nesta época. As ideias mais loucas ganhavam sinal verde e se tornavam sucesso – às vezes, sucesso cult, redescoberto anos depois. Foi o caso com Deu a Louca nos Monstros (1987) – Monster Squad – clássico da TV aberta na década. Os Goonies (1985) fez um enorme sucesso, assim, diversos longas protagonizados por crianças aventureiras surgiam no período. O filão ganhou uma de suas mais inusitadas investidas quando um grupo de meninos a la Goonies decidiram combater as forças do mal, personificados pelos clássicos monstros da Universal, ou seja, Drácula, Frankenstein, o Lobisomem, A Múmia e o Monstro da Lagoa Negra. Temos até mesmo um menino mais velho no grupo, assim como o Brand de Josh Brolin.

John Travolta & Olivia Newton-John

O que tem de inusitado nesta dupla, você pergunta. Travolta e Newton-John protagonizaram o inesquecível Grease – Nos Tempos da Brilhantina (1978), encantando meio mundo com seu romance. É claro que um casal com tamanha química precisa pedir bis. Bom, às vezes não. Mas foi justamente o que pensaram os produtores de Embalos a Dois (1983) – já que os próprios atores buscavam um novo projeto para estrelarem juntos. Assim, o escolhido foi esta comédia “divina”, na qual Deus deseja destruir a humanidade – ótimo tema para uma comédia romântica, certo? Alguns anjos resolvem intervir pedindo mais uma chance para a Terra. Para isso, os atrapalhados personagens do casal precisam se apaixonar. Só tem um detalhe, eles se odeiam. Apesar do fiasco, Newton-John liderou as paradas de sucesso graças à trilha sonora.

Clint Eastwood & Burt Reynolds

Dois dos maiores durões do cinema, este encontro foi algo como Stallone e Schwarzenegger juntos para a geração dos anos 1980. Coisa que nunca ocorreu. Eastwood e Reynolds vieram antes, e serviram de inspiração para grande parte dos astros do cinema brucutu. É curioso pensar, no entanto, que esta explosão de testosterona tenha ocorrido num filme que caiu no esquecimento, se tornando uma produção obscura. Cidade Ardente (1984) é um noir detetivesco, com toques de comédia, e todos os elementos que gostaríamos numa união da dupla. Reynolds interpreta um detetive particular, ex-policial e parceiro do personagem de Eastwood, ainda na força. Os dois se odeiam, mas precisam trabalhar juntos para investigar um caso de assassinato. Além da dupla, o filme conta ainda com ninguém menos que Richard “Shaft” Roundtree. É pura explosão de masculinidade tóxica.

David Bowie & Jennifer Connelly

Voltando ao tópico de artistas da música arriscando na carreira de ator, David Bowie é um dos maiores exemplares desta categoria. Muitos acreditavam que o cantor andrógeno sequer era humano. Bem, ele colabora com esta teoria aqui, em Labirinto – A Magia do Tempo (1986), onde interpreta um dançante, cantante e sensual Rei dos Duendes. Neste filme infantil inusitado, com toques musicais e criação de Jim Henson – conhecido por seu trabalho com as marionetes de Os Muppets -, Bowie é o vilão, e como heroína relutante, a Oscarizada Jennifer Connelly ainda bem novinha, mas já dando sinais de que seria uma grande estrela.

Tom Hanks & Hootch

Enquanto vivermos falaremos deste filme. O longa Uma Dupla Quase Perfeita (1989) apareceu algumas vezes em listas nossas, como a dos Cachorros Mais Famosos do Cinema e a dos Filmes dos Anos 1980 de Tom Hanks. E por falar no astro duas vezes vencedor do Oscar de melhor ator (o segundo, num total de dois, na história do cinema a vencer por dois anos consecutivos), ele precisou passar por essa em sua carreira – que não se encontrava tão mais no início assim. Acontece que filmes de policiais agindo com parceiros cachorros estava em voga em Hollywood, sendo este e K-9: Um Policial Bom pra Cachorro (lançado no mesmo ano), os maiores exemplos. Aqui, Hanks contracena com o babão Hootch.

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Pegando carona nesta matéria, resolvemos formular uma segunda parte, com novos encontros impensáveis e quem sabe inesquecíveis (muitas vezes de tão infames) que rolaram nos 80’s. Alguns são muito famosos, outros viraram cult, e alguns foram varridos para debaixo do tapete, se tornando produções obscuras ou pouco faladas. Sem mais delongas, vamos conhecer esses novos encontros de “titãs”, promovidos pela década de 1980.

Jerry Lewis & Robert De Niro

Só mesmo o mestre Martin Scorsese para confeccionar um encontro destes de peso, mas também tão inusitado. Assistindo ao cult O Rei da Comédia (1982), compreendemos um pouco mais algumas inspirações para o filme Coringa. Jerry Lewis é considerado um gênio da humor, dono de uma filmografia de produções leves e pueris. Assim, Scorsese o joga numa trama tensa, de humor incorreto e ácido, para um papel de carga mais dramática. Já o intenso De Niro, usual colaborador do cineasta, fica com o personagem com aspirações de se tornar um comediante stand up.

Faye Dunaway & Supergirl

Assim como na lista anterior, deveríamos dizer Faye Dunaway e Helen Slater. Acontece que a musa 80’s (também conhecida por seus papeis em A Lenda de Billie Jean e O Segredo do Meu Sucesso) ficaria para sempre imortalizada como a primeira (e única até então) versão da heroína nos cinemas, no desastre cult conhecido como Supergirl – O Filme (1984). Pensando num universo compartilhado com os filmes do Superman de Christopher Reeve, os produtores trataram de lançar este longa após Superman III (1983). E para dar credibilidade ao projeto, a presença da Oscarizada Faye Dunaway traria prestígio ao filme – assim como Marlon Brando e Gene Hackman haviam feito. Então Dunaway topou o papel da vilã – uma bruxa chamada Selena.

Lea Thompson & um Pato

Lea Thompson foi alçada ao posto de estrela dos anos 1980 graças ao sucesso do blockbuster De Volta para o Futuro, e seu papel como Lorraine McFly – a mãe do protagonista vivido por Michael J. Fox. De Volta para o Futuro (1985) foi produzido por Steven Spielberg, assim nada mais natural do que a então jovem estrela aceitar um papel num filme produzido por outro grande nome da época, George Lucas (Star Wars e Indiana Jones). Ledo engano. Howard, o Super-Herói (1986) é a adaptação dos quadrinhos da Marvel sobre um extraterrestre que tem as formas de um pato humanoide. E Thompson interpreta uma roqueira que… tem um romance infame com a criatura. Zoofilia pura.

Tina Turner & Mel Gibson

Nesta época, Mel Gibson ainda não havia se tornado um astro com apelo mundial. Isso só ocorreria com o projeto seguinte do ator, Máquina Mortífera (1987). Mas, a série Mad Max rapidamente se tornaria uma franquia cult – com os dois primeiros longas inclusive sendo produções australianas de orçamento baixo. Mad Max Além da Cúpula do Trovão (1985) foi o primeiro filme da franquia bancado pela Warner como uma produção Hollywoodiana. Assim, o diretor George Miller optou por um grande nome para viver a vilã Aunty Entity – algo como “titia entidade”. E para isso, foi recrutada uma das maiores estrelas da música da época, a voraz Tina Turner, que de quebra fez uma canção bem legal para a trilha sonora.

Conan & Red Sonja (ou quase)

Até hoje esperamos por um terceiro longa do cimério Conan, isto é, nas formas de Arnold Schwarzenegger – já que não estamos contando o esquecível remake protagonizado por Jason Momoa (2011). Rei Conan é anunciando há tempos, mas parece nunca sair do papel. Nos anos 1980, no entanto, após os sucessos moderados de Conan – O Bárbaro (1982) e Conan – O Destruidor (1984), o sonho de alguns produtores era ver o personagem nas telonas interagindo com outra criação do autor Robert E. Howard, a guerreira Red Sonja.

Até aí tudo bem, eles conseguiram os direitos da personagem, escalaram a atriz Brigitte Nielsen para o papel, e até mesmo contrataram o diretor de Conan – O Destruidor, Richard Fleischer. E não apenas isso, Arnold Schwarzenegger estava a bordo para reviver o cimério neste Guerreiros de Fogo (1985). No entanto, os direitos do personagem Conan se encontravam com outro estúdio, e sendo assim, ele precisou ser rebatizado como Kalidor – mas sabemos exatamente quem ele é.

Os Goonies & Os Monstros da Universal (ou quase)

Ah, os anos 1980. Os melhores e mais galhofeiros filmes de entretenimento foram lançados nesta época. As ideias mais loucas ganhavam sinal verde e se tornavam sucesso – às vezes, sucesso cult, redescoberto anos depois. Foi o caso com Deu a Louca nos Monstros (1987) – Monster Squad – clássico da TV aberta na década. Os Goonies (1985) fez um enorme sucesso, assim, diversos longas protagonizados por crianças aventureiras surgiam no período. O filão ganhou uma de suas mais inusitadas investidas quando um grupo de meninos a la Goonies decidiram combater as forças do mal, personificados pelos clássicos monstros da Universal, ou seja, Drácula, Frankenstein, o Lobisomem, A Múmia e o Monstro da Lagoa Negra. Temos até mesmo um menino mais velho no grupo, assim como o Brand de Josh Brolin.

John Travolta & Olivia Newton-John

O que tem de inusitado nesta dupla, você pergunta. Travolta e Newton-John protagonizaram o inesquecível Grease – Nos Tempos da Brilhantina (1978), encantando meio mundo com seu romance. É claro que um casal com tamanha química precisa pedir bis. Bom, às vezes não. Mas foi justamente o que pensaram os produtores de Embalos a Dois (1983) – já que os próprios atores buscavam um novo projeto para estrelarem juntos. Assim, o escolhido foi esta comédia “divina”, na qual Deus deseja destruir a humanidade – ótimo tema para uma comédia romântica, certo? Alguns anjos resolvem intervir pedindo mais uma chance para a Terra. Para isso, os atrapalhados personagens do casal precisam se apaixonar. Só tem um detalhe, eles se odeiam. Apesar do fiasco, Newton-John liderou as paradas de sucesso graças à trilha sonora.

Clint Eastwood & Burt Reynolds

Dois dos maiores durões do cinema, este encontro foi algo como Stallone e Schwarzenegger juntos para a geração dos anos 1980. Coisa que nunca ocorreu. Eastwood e Reynolds vieram antes, e serviram de inspiração para grande parte dos astros do cinema brucutu. É curioso pensar, no entanto, que esta explosão de testosterona tenha ocorrido num filme que caiu no esquecimento, se tornando uma produção obscura. Cidade Ardente (1984) é um noir detetivesco, com toques de comédia, e todos os elementos que gostaríamos numa união da dupla. Reynolds interpreta um detetive particular, ex-policial e parceiro do personagem de Eastwood, ainda na força. Os dois se odeiam, mas precisam trabalhar juntos para investigar um caso de assassinato. Além da dupla, o filme conta ainda com ninguém menos que Richard “Shaft” Roundtree. É pura explosão de masculinidade tóxica.

David Bowie & Jennifer Connelly

Voltando ao tópico de artistas da música arriscando na carreira de ator, David Bowie é um dos maiores exemplares desta categoria. Muitos acreditavam que o cantor andrógeno sequer era humano. Bem, ele colabora com esta teoria aqui, em Labirinto – A Magia do Tempo (1986), onde interpreta um dançante, cantante e sensual Rei dos Duendes. Neste filme infantil inusitado, com toques musicais e criação de Jim Henson – conhecido por seu trabalho com as marionetes de Os Muppets -, Bowie é o vilão, e como heroína relutante, a Oscarizada Jennifer Connelly ainda bem novinha, mas já dando sinais de que seria uma grande estrela.

Tom Hanks & Hootch

Enquanto vivermos falaremos deste filme. O longa Uma Dupla Quase Perfeita (1989) apareceu algumas vezes em listas nossas, como a dos Cachorros Mais Famosos do Cinema e a dos Filmes dos Anos 1980 de Tom Hanks. E por falar no astro duas vezes vencedor do Oscar de melhor ator (o segundo, num total de dois, na história do cinema a vencer por dois anos consecutivos), ele precisou passar por essa em sua carreira – que não se encontrava tão mais no início assim. Acontece que filmes de policiais agindo com parceiros cachorros estava em voga em Hollywood, sendo este e K-9: Um Policial Bom pra Cachorro (lançado no mesmo ano), os maiores exemplos. Aqui, Hanks contracena com o babão Hootch.

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