2023 promete trazer o retorno de diversos artistas icônicos ao mundo da música – incluindo Ellie Goulding, Miley Cyrus e, potencialmente, Beyoncé (com o segundo capítulo da trilogia ‘Renaissance’).
Entretanto, não são apenas os lançamentos que iremos comemorar nos próximos meses, mas também icônicas produções que fazem aniversário. Apenas neste ano, celebraremos ‘ARTPOP’, de Lady Gaga, o álbum homônimo da nossa Queen B, ‘Prism’, de Katy Perry, e vários outros.
Pensando nisso, preparamos uma lista com dez grandes discos que fazem dez anos em 2023 para você já ir preparando sua playlist.
Confira abaixo:
YOURS TRULY, Ariana Grande
O primeiro álbum de estúdio de Ariana Grande trouxe inspirações de Whitney Houston, Amy Winehouse, Christina Aguilera e Mariah Carey, pincelado com as amálgamas do pop e R&B (uma tendência que perduraria até os dias atuais em sua carreira). Estreando no topo da Billboard 200 e dando início a uma nova fase de sua imagem artística, Grande encabeçou canções como “The Way”, “Baby I” e “Right There”, além de ter colaborado com nomes como Mika e Big Sean.
TRUE, Avicii
O saudoso Avicii pode não ter lançado muitos álbuns, mas, quando o fez, parou o mundo ao levar os crescentes subgêneros da música eletrônica ao escopo mainstream. Em 2013, ele lançou ‘True’, compilado que contém os maiores hits de sua carreira – incluindo “Wake Me Up”, “Hey Brother” e “Addicted to You”. Além da presença do EDM, o álbum também conta com infusões do country, do house, do soul e do bluegrass.
BEYONCÉ, Beyoncé
Beyoncé é um dos nomes mais lendários da indústria musical e, em 2013, promoveu uma revolução gigantesca no cenário fonográfico com o lançamento de seu aclamado álbum homônimo. Se os álbuns iniciais da Queen B tinham um elo mais forte com as tendências do escopo mainstream, esta obra-prima musical se afastaria dos convencionalismos em prol de uma abordagem mais conceitual e que reiterasse, novamente, uma habilidade incrível de reinvenção e repaginação.
RANDOM ACCESS MEMORIES, Daft Punk
‘Random Access Memories’, considerado por inúmeros especialistas como o melhor álbum da carreira da dupla conhecida como Daft Punk (cujo sucesso é refletido nas múltiplas estatuetas do Grammy, incluindo uma de Álbum do Ano). Ao aliarem-se com nomes como The Weeknd e Pharrell Williams, a dupla provou que se encaixava do modo mais inesperado tanto às subculturas quanto ao mainstream.
THE ELECTRIC LADY, Janelle Monáe
Três anos depois de ter feito sua grandiosa estreia com ‘The ArchAndroid’, a icônica Janelle Monáe retornou ao mundo da música com o aclamado ‘The Electric Lady’. Elogiado por seu conteúdo lírico e pela impecável produção, o álbum conta com músicas como “Q.U.E.E.N.” e “Dance Apocalyptic” e exalta a cultura afro-americana, ressignificando-a como um processo de luta e de permanência políticas.
PRISM, Katy Perry
Considerada por muitos como a melhor entrada da carreira de Katy Perry – incluindo por este que vos escreve -, o compilado de treze faixas originais conhecido como ‘Prism’ é carregado com um número considerável de sucessos de paradas mundiais, incluindo o lead single “Roar”, que alcançou o primeiro lugar da Billboard 200, e faixas como “Dark Horse” e “Unconditionally”, que ficaram marcadas como músicas essenciais da carreira da cantora.
ARTPOP, Lady Gaga
Já se foi o tempo que falar mal de ‘ARTPOP’ era moda; agora, é necessário reconhecer o grandioso impacto do terceiro álbum de Lady Gaga na cultura mundial e entender que a produção, estava muito além de seu tempo. Diferente de investidas anteriores, Gaga mergulhou de cabeça na desconstrução da imagem solidificada na década anterior, assim como Andy Warhol e Sun Ra (que servem de referência para a arquitetura estética em questão).
PURE HEROINE, Lorde
Enquanto alguns artistas apostavam no EDM, outros se voltaram para novas incursões do pop que surgiam no cenário musical. Foi o caso de Lorde com sua incrível estreia intitulada ‘Pure Heroine’. O aclamado álbum apresentou uma nova faceta da indústria fonográfica e garantiu elogios até mesmo do lendário David Bowie, que chamou Lorde de “o futuro da música”. Dentre as ótimas faixas, deixo aqui a recomendação de “Royals” e “Team”.
BANGERZ, Miley Cyrus
O subestimado ‘Bangerz’, de Miley Cyrus, a impulsionou em um caminho totalmente diferente do esperado e desvinculou oficialmente a imagem da artista como a cantora teen que ficou eternizada como Hannah Montana. Mergulhado no dubstep e no R&B, a produção estreou em primeiro lugar na Billboard 200 e garantiu a Cyrus sua primeira indicação ao Grammy, na categoria de Melhor Álbum Pop Vocal, além de gerar sucessos como “We Can’t Stop”, “Wrecking Ball” e “Adore You”.
RACINE CARRÉE, Stromae
Stromae pode até não ser um nome que você conheça, mas definitivamente precisa. Em 2013, o artista belga lançou seu segundo compilado de originais, ‘Racine carrée’, que se tornou um grande sucesso na Europa Ocidental e ajudou a cimentar sua frutífera carreira. Apostando numa atmosfera mais noventista, principalmente pelo uso do dance e do house, o cantor e compositor nos apresentou a canções como “Tous les mêmes”, “Papaoutai” e “Formidable”, além de ter vendido mais de um milhão de cópias em apenas quatro meses.