Matthew Perry, o eterno Chandler Bing de ‘Friends’, faleceu em 28 de outubro de 2024 e, dia após dia, detalhes sobre os momentos que antecederam sua morte são revelados.
Segundo o New York Post, Perry estava recebendo injeções regulares de testosterona nas semanas anteriores ao falecimento – o que uma amiga próxima disse que o deixava “irritado e cruel”, de acordo com o relatório de autópsia.
O hormônio em questão era apenas uma das várias prescrições que o ator estava utilizando quando acidentalmente se afogou em sua banheira.
“Ela falou pela última vez com [Perry] alguns dias antes, e ele parecia bem e com um ‘bom espírito”, a autópsia diz, sem mencionar diretamente o nome da mulher. A declaração continua, com a fonte afirmando que Perry “nunca se mataria” e parecia esperançoso para com o futuro, pedindo para que os médicos o dessem alta em relação à cetamina (que estava utilizando para tratar sua depressão e seu vício em drogas) – cujos efeitos foram atribuídos à causa da morte do ator.
“[Perry] também estava utilizando injeções de testosterona, o que ela acredita que o deixava ‘irritado e cruel’ nas últimas semanas”.
O relatório toxicológico divulgado pelo IML, via TMZ, indicou que Perry havia realizado terapia de infusão do anestésico cetamina para depressão e ansiedade uma semana e meia antes do falecimento. No entanto, a presença de cetamina em seu organismo no momento da morte “não poderia ser proveniente dessa terapia de infusão, já que o tempo de meia-vida da cetamina é de 3 a 4 horas, ou menos”.
Conforme o médico legista, a presença de cetamina no sistema de Perry foi responsável por causar tanto a superestimulação cardiovascular quanto a depressão respiratória.
O exame não identificou vestígios de álcool, metanfetamina, cocaína, heroína, PCP ou fentanil.
Os fatores contributivos para a morte de Perry incluíram afogamento, doença arterial coronariana e efeitos da buprenorfina, utilizada para auxiliar viciados na recuperação de opioides.
Segundo o legista, Perry estava submetendo-se à terapia de infusão de cetamina a cada dois dias por um tempo indeterminado. No entanto, seis meses antes de seu falecimento, um novo médico determinou que Perry estava progredindo o suficiente para não necessitar do tratamento com tanta frequência.
O relatório não especifica a frequência com que Perry estava recebendo essa terapia nos meses anteriores à sua morte.
Apesar de não ter sido mencionado que o tabagismo contribuiu para a morte de Perry, o relatório observa que ele fumava dois maços de cigarros por dia, além de apresentar DPOC/enfisema e diabetes.
O legista ressaltou, com base em entrevistas, que Perry estava limpo e sóbrio há 19 meses.