domingo , 22 dezembro , 2024

Meryl Streep | Conheça os Papeis que a Prestigiada Estrela Recusou

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Vencedora de 3 Oscar e recordista de indicações com outras (absurdas) 18 nomeações da Academia, Meryl Streep é verdadeiro fenômeno a ser estudado por anos a fio. Ontem, a irretocável artista completou 71 anos – muito bem vividos, temos certeza. Ainda mais se tratando de um cenário nem sempre convidativo como Hollywood. Streep se mantém no topo, inatingível.

Sua quantidade excessiva de reconhecimento, somada, claro, ao talento inquestionável, gerou a atribuição de que Streep pode fazer de tudo. E realmente ela já fez de tudo. Bem, ou quase. Já que existem certos papeis que a Toda Poderosa atriz deixou passar. Como forma de homenagear esta verdadeira lenda viva da sétima arte, o CinePOP separou para você os personagens que Meryl Streep se recusou a interpretar. Vem conhecer.



King Kong (1976)

Em toda sua carreira, Meryl Streep só recusou a participação em 5 filmes. Pouco para uma atriz de seu calibre. O primeiro foi neste remake do clássico de 1933, dirigido por John Guillermin (Inferno na Torre), e protagonizado por um jovem Jeff Bridges. Streep recusou o papel de Dawn. Curiosamente, esta seria sua primeira grande chance no cinema. A personagem foi vivida por uma igualmente desconhecida estreando no cinema: Jessica Lange. King Kong foi indicado aos Oscar de fotografia e som, e venceu o de efeitos visuais. Na mesma época, Streep estreava no cinema com o drama Júlia (1977), ao lado de Jane Fonda e Vanessa Redgrave.

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Gigolô Americano (1980)

Aqui, Streep já tinha uma indicação ao Oscar (O Franco Atirador) e uma vitória (Kramer vs. Kramer) quando recusou a personagem Michelle Straton em Gigolô Americano (1980), drama visceral escrito e dirigido por Paul Schrader (roteirista de Taxi Driver). Na trama, uma descida ao submundo de uma grande cidade acompanha o “garoto de programa” Richard Gere por suas desventuras, até ser acusado de assassinato. Michelle é a mulher que desenvolve afeto por ele. Quem terminou com o papel foi a sumida Lauren Hutton. O filme foi indicado ao Globo de Ouro de melhor canção e trilha sonora, e é considerado um dos melhores de seu ano de lançamento. Na época, Streep filmava A Mulher do Tenente Francês (1981), que lhe rendeu sua terceira indicação ao Oscar.

Um Sonho, uma Lenda (1985)

Novamente os destinos de Meryl Streep e Jessica Lange se cruzavam. No passado, ambas recebiam chance para seu primeiro papel, e aqui as duas já eram consideradas jovens atrizes proeminentes da época. Em Hollywood é assim, um artista passa um trabalho, outro pega e pode se consagrar. É o caso com esta biografia da cantora country Patsy Cline, que morreu num acidente aéreo no auge de sua fama. Streep passou, Lange pegou e foi indicada ao Oscar. A reviravolta chega agora. Já que Streep recusou o papel para protagonizar Entre Dois Amores (1985) ao lado de Robert Redford – papel que deu sua sexta indicação no Oscar. Porém, Streep, Lange e também Whoopi Goldberg (por A Cor Púrpura) seriam eclipsadas pela vitória de Geraldine Page (O Regresso para Bountiful) naquele ano.

Vestígios do Dia (1993)

Difícil imaginar alguma outra atriz que não Emma Thompson para a protagonista Miss Kenton, neste drama de época britânico dirigido por James Ivory, baseado no livro de Kazuo Ishiguro e indicado para 8 Oscar. Mas sabendo que Meryl Streep pode fazer de tudo, e inclusive ganhou seu terceiro Oscar interpretando a Primeira Ministra muito britânica Margaret Thatcher, não seria um espanto vê-la no papel. Seja como for, Streep na época tinha acabado de ser mãe pela quarta vez, havia lançado A Morte Lhe Cai Bem (1992), feito participação em A Casa dos Espíritos (1993) e rumava para a aventura O Rio Selvagem (1994). Em compensação, Thompson saía da experiência com uma indicação ao Oscar, assim como seu companheiro de tela, Anthony Hopkins (que havia vencido dois anos antes por O Silêncio dos Inocentes).

Elizabeth (1998)

Dependendo do intérprete escalado, personagens ficam mais novos ou mais velhos. Assim, mesmo com uma pesada maquiagem (que venceu o Oscar), a Rainha Elizabeth Primeira ganhou contornos mais joviais nas formas de Cate Blanchett. E como a igualmente talentosa australiana deve ser grata à Streep por ter desistido deste projeto. Elizabeth (1998) foi o filme responsável por colocar o nome de Blanchett no mapa (então uma desconhecida). Além disso, ela recebeu sua primeira indicação ao Oscar pelo papel (num total de 6 nomeações, incluindo 2 vitórias) e viria a reprisar o papel 9 anos depois em Elizabeth: A Era de Ouro (2007). Voltando para 1998, Streep também era lembrada pela Academia no drama Um Amor Verdadeiro (1998) e batia de frente com Blanchett na ocasião. E como esquecer este fatídico Oscar de 1999, que ainda tinha a nossa Fernanda Montenegro indicada por Central do Brasil, e ver todas perderem para a apática Gwyneth Paltrow em Shakespeare Apaixonado (1998). Esta sim é uma reviravolta tirada da cartola.

Bônus 1: Música do Coração (1999)

Outra atriz entrelaçou duas vezes seu caminho com a musa Meryl Streep, esta durante a década de 1990. Ou devemos dizer, “cantriz”, já que trata-se da material girl em pessoa, Madonna. Sim, dentre seus trabalhos como intérprete, Madonna esbarrou em Meryl Streep algumas vezes. A primeira foi no musical Evita (1996), no qual Streep teria sido cogitada para viver a protagonista. Quem terminou com o papel principal foi Madonna. Apesar de algum status de culto da obra, o filme sofreu certas críticas pela escalação da cantora no papel principal. Apesar disso, ela recebeu uma indicação ao Globo de Ouro. Retribuindo o favor, foi a vez de Madonna deixar o projeto Música do Coração (1999), sobre um grupo de professoras ensinando música clássica a alunos pobres. Este é o único filme de Wes Craven fora do gênero terror. Streep assumiu o papel que seria de Madonna e saiu com sua décima segunda indicação ao Oscar.

Bônus 2: Alien – O Oitavo Passageiro (1979)

Já imaginou Meryl Streep como a Tenente Ellen Ripley? Para alguns isso é impensável, mas foi justamente o que quase ocorreu. Streep, que não era famosa na época, foi uma das atrizes finalistas para pegar o papel, mas terminou perdendo para a colega Sigourney Weaver – imortalizada pela personagem. E quando digo colega, falo literalmente, já que Streep e Weaver estudaram juntas artes dramáticas na universidade de Yale, e foram companheiras de classes. Desta forma, a perda talvez tenha sido menos sentida. No mesmo ano de Alien, Streep lançava Kramer vs. Kramer, que lhe renderia sua segunda indicação ao Oscar, e primeira vitória na categoria de atriz protagonista. Weaver viria a ser indicada ao Oscar pela primeira vez ao reprisar o papel de Ellen Ripley na continuação Aliens – O Resgate (1986).

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Vencedora de 3 Oscar e recordista de indicações com outras (absurdas) 18 nomeações da Academia, Meryl Streep é verdadeiro fenômeno a ser estudado por anos a fio. Ontem, a irretocável artista completou 71 anos – muito bem vividos, temos certeza. Ainda mais se tratando de um cenário nem sempre convidativo como Hollywood. Streep se mantém no topo, inatingível.

Sua quantidade excessiva de reconhecimento, somada, claro, ao talento inquestionável, gerou a atribuição de que Streep pode fazer de tudo. E realmente ela já fez de tudo. Bem, ou quase. Já que existem certos papeis que a Toda Poderosa atriz deixou passar. Como forma de homenagear esta verdadeira lenda viva da sétima arte, o CinePOP separou para você os personagens que Meryl Streep se recusou a interpretar. Vem conhecer.

King Kong (1976)

Em toda sua carreira, Meryl Streep só recusou a participação em 5 filmes. Pouco para uma atriz de seu calibre. O primeiro foi neste remake do clássico de 1933, dirigido por John Guillermin (Inferno na Torre), e protagonizado por um jovem Jeff Bridges. Streep recusou o papel de Dawn. Curiosamente, esta seria sua primeira grande chance no cinema. A personagem foi vivida por uma igualmente desconhecida estreando no cinema: Jessica Lange. King Kong foi indicado aos Oscar de fotografia e som, e venceu o de efeitos visuais. Na mesma época, Streep estreava no cinema com o drama Júlia (1977), ao lado de Jane Fonda e Vanessa Redgrave.

Gigolô Americano (1980)

Aqui, Streep já tinha uma indicação ao Oscar (O Franco Atirador) e uma vitória (Kramer vs. Kramer) quando recusou a personagem Michelle Straton em Gigolô Americano (1980), drama visceral escrito e dirigido por Paul Schrader (roteirista de Taxi Driver). Na trama, uma descida ao submundo de uma grande cidade acompanha o “garoto de programa” Richard Gere por suas desventuras, até ser acusado de assassinato. Michelle é a mulher que desenvolve afeto por ele. Quem terminou com o papel foi a sumida Lauren Hutton. O filme foi indicado ao Globo de Ouro de melhor canção e trilha sonora, e é considerado um dos melhores de seu ano de lançamento. Na época, Streep filmava A Mulher do Tenente Francês (1981), que lhe rendeu sua terceira indicação ao Oscar.

Um Sonho, uma Lenda (1985)

Novamente os destinos de Meryl Streep e Jessica Lange se cruzavam. No passado, ambas recebiam chance para seu primeiro papel, e aqui as duas já eram consideradas jovens atrizes proeminentes da época. Em Hollywood é assim, um artista passa um trabalho, outro pega e pode se consagrar. É o caso com esta biografia da cantora country Patsy Cline, que morreu num acidente aéreo no auge de sua fama. Streep passou, Lange pegou e foi indicada ao Oscar. A reviravolta chega agora. Já que Streep recusou o papel para protagonizar Entre Dois Amores (1985) ao lado de Robert Redford – papel que deu sua sexta indicação no Oscar. Porém, Streep, Lange e também Whoopi Goldberg (por A Cor Púrpura) seriam eclipsadas pela vitória de Geraldine Page (O Regresso para Bountiful) naquele ano.

Vestígios do Dia (1993)

Difícil imaginar alguma outra atriz que não Emma Thompson para a protagonista Miss Kenton, neste drama de época britânico dirigido por James Ivory, baseado no livro de Kazuo Ishiguro e indicado para 8 Oscar. Mas sabendo que Meryl Streep pode fazer de tudo, e inclusive ganhou seu terceiro Oscar interpretando a Primeira Ministra muito britânica Margaret Thatcher, não seria um espanto vê-la no papel. Seja como for, Streep na época tinha acabado de ser mãe pela quarta vez, havia lançado A Morte Lhe Cai Bem (1992), feito participação em A Casa dos Espíritos (1993) e rumava para a aventura O Rio Selvagem (1994). Em compensação, Thompson saía da experiência com uma indicação ao Oscar, assim como seu companheiro de tela, Anthony Hopkins (que havia vencido dois anos antes por O Silêncio dos Inocentes).

Elizabeth (1998)

Dependendo do intérprete escalado, personagens ficam mais novos ou mais velhos. Assim, mesmo com uma pesada maquiagem (que venceu o Oscar), a Rainha Elizabeth Primeira ganhou contornos mais joviais nas formas de Cate Blanchett. E como a igualmente talentosa australiana deve ser grata à Streep por ter desistido deste projeto. Elizabeth (1998) foi o filme responsável por colocar o nome de Blanchett no mapa (então uma desconhecida). Além disso, ela recebeu sua primeira indicação ao Oscar pelo papel (num total de 6 nomeações, incluindo 2 vitórias) e viria a reprisar o papel 9 anos depois em Elizabeth: A Era de Ouro (2007). Voltando para 1998, Streep também era lembrada pela Academia no drama Um Amor Verdadeiro (1998) e batia de frente com Blanchett na ocasião. E como esquecer este fatídico Oscar de 1999, que ainda tinha a nossa Fernanda Montenegro indicada por Central do Brasil, e ver todas perderem para a apática Gwyneth Paltrow em Shakespeare Apaixonado (1998). Esta sim é uma reviravolta tirada da cartola.

Bônus 1: Música do Coração (1999)

Outra atriz entrelaçou duas vezes seu caminho com a musa Meryl Streep, esta durante a década de 1990. Ou devemos dizer, “cantriz”, já que trata-se da material girl em pessoa, Madonna. Sim, dentre seus trabalhos como intérprete, Madonna esbarrou em Meryl Streep algumas vezes. A primeira foi no musical Evita (1996), no qual Streep teria sido cogitada para viver a protagonista. Quem terminou com o papel principal foi Madonna. Apesar de algum status de culto da obra, o filme sofreu certas críticas pela escalação da cantora no papel principal. Apesar disso, ela recebeu uma indicação ao Globo de Ouro. Retribuindo o favor, foi a vez de Madonna deixar o projeto Música do Coração (1999), sobre um grupo de professoras ensinando música clássica a alunos pobres. Este é o único filme de Wes Craven fora do gênero terror. Streep assumiu o papel que seria de Madonna e saiu com sua décima segunda indicação ao Oscar.

Bônus 2: Alien – O Oitavo Passageiro (1979)

Já imaginou Meryl Streep como a Tenente Ellen Ripley? Para alguns isso é impensável, mas foi justamente o que quase ocorreu. Streep, que não era famosa na época, foi uma das atrizes finalistas para pegar o papel, mas terminou perdendo para a colega Sigourney Weaver – imortalizada pela personagem. E quando digo colega, falo literalmente, já que Streep e Weaver estudaram juntas artes dramáticas na universidade de Yale, e foram companheiras de classes. Desta forma, a perda talvez tenha sido menos sentida. No mesmo ano de Alien, Streep lançava Kramer vs. Kramer, que lhe renderia sua segunda indicação ao Oscar, e primeira vitória na categoria de atriz protagonista. Weaver viria a ser indicada ao Oscar pela primeira vez ao reprisar o papel de Ellen Ripley na continuação Aliens – O Resgate (1986).

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