Lady Gaga é um dos nomes mais icônicos do cenário do entretenimento – e responsável por dar vida a canções memoráveis e que fazem parte de playlists de inúmeros fãs.
Mais do que isso, Gaga é um dos expoentes do grotesco na música e na moda, tendo influenciado uma geração de artistas que se apropriaram do macabro e do sombrio para realizar incursões belíssimas e de tirar o fôlego. Logo, nada mais apropriado que voltarmos nossa atenção para a Mother Monster no mês mais místico do ano.
Pensando nisso, preparamos uma breve lista elencando sete ótimas faixas dessa icônica performer para ouvir no Halloween.
Confira:
BAD ROMANCE
Álbum: The Fame Monster
Considerada por inúmeros especialistas como a magnum opus de Gaga, “Bad Romance” permanece viva na memória de qualquer um que já tenha ligado a rádio ao menos uma vez em 2009. Vencedora de duas estatuetas do Grammy, a canção é o carro-chefe do aclamado e revolucionário ‘The Fame Monster’ e traz elementos do house e do techno alemães ao vibrante electro-pop do final dos anos 2000.
DANCE IN THE DARK
Álbum: The Fame Monster
Gaga contrariou o desejo dos fãs e parece ter se esquecido de transformar “Dance in the Dark”, uma das melhores incursões de sua prolífica carreira, em um single promocional. A amálgama de Europop, new wave e retro-pop traz análises sobre a falta de aceitação corporal, além de apostar algumas fichas em relacionamentos tóxicos, além de honrar nomes lendários da cultura popular, como Judy Garland, Marilyn Monroe e Sylvia Plath.
MONSTER
Álbum: The Fame Monster
Seguindo o sucesso exponencial de ‘The Fame’, Gaga mostrou um lado ainda mais versátil e sombrio de sua carreira com ‘The Fame Monster’ – e a faixa “Monster” é uma das grandes rendições do EP. Incorporando elementos do electro-pop e do Europop, a canção tem uma pesada produção que cria uma narrativa centrada em criaturas malignas, criando uma metáfora para relacionamento conturbados.
MARRY THE NIGHT
Álbum: Born This Way
Além de ter dirigido o magnífico curta-metragem de “Marry the Night”, Gaga aproveitou para resgatar as raízes do electro-pop e do synth-pop para uma jornada epopeica através de sua própria vida, analisando os altos e baixos e de que forma superou os diversos obstáculos – fundindo densidade e exaltação em um mesmo lugar.
JUDAS
Álbum: Born This Way
Voltando a cutucar a Igreja Católica e sua imagética, Gaga lançou “Judas” em plena Sexta-Feira Santa e destruiu quaisquer barreiras existentes entre religiões antigas e modernas. Encarnando Maria Madalena em uma narrativa bastante contemporânea, a cantora e compositora aliou-se a Nadir Khayat para a construção de uma história que unia o bem e o mal em um ponto em comum.
BLOODY MARY
Álbum: Born This Way
Gaga já falou em diversas entrevistas que a canção que mais gosta é “Bloody Mary” e, de fato, ela resume (até então) a carreira que teve desde a estupenda estreia em 2008. Mais uma vez abrindo portas para metáforas religiosas, dessa vez em relação ao momento da crucificação de Jesus Cristo na mitologia católica, ela se respalda com força no synth-pop e no electro-rock com irreverência envolvente.
ELECTRIC CHAPEL
Álbum: Born This Way
Em “Electric Chapel”, Gaga parece fazer uma espécie de “Act of Contrition” visto em ‘Like a Prayer’, de Madonna, retomando temáticas e versos já mencionados em músicas anteriores – mas fugindo da obviedade. As ressonantes guitarras dialogam com o glam metal dos anos 1970 e 1980, enquanto transformam a pista de dança em um templo religioso movido pelos sinos e pela rouquidão vocal da lead singer.