sábado , 23 novembro , 2024

‘Mulher-Hulk’ | Terceiro episódio apresenta novo grupo de vilões

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[ANTES DE COMEÇAR A MATÉRIA, FIQUE CIENTE QUE ELA ESTÁ RECHEADA DE SPOILERS] 

Se você ainda não assistiu aos três primeiros episódios de Mulher-Hulk: Defensora de Heróis, evite esta matéria, pois ela contém spoilers.



“Caso você não se lembre, a protagonista desse show é a Mulher-Hulk”. Abrindo o episódio com um recap de participações especiais, Jennifer Walters (Tatiana Maslany) fala diretamente com o público sobre como é legal ver esses cameos do MCU no programa, mas faz questão de ressaltar que a série é sobre ela, e que o público deve estar ali para acompanhar suas histórias, não a dos outros. Essa é uma iniciativa legal, principalmente depois da Marvel lançar produções como Viúva Negra (2021) e Gavião Arqueiro (2021), nas quais seus protagonistas eram mais descartáveis que os coadjuvantes. Além disso, esse terceiro capítulo decide tocar na ferida dos sensíveis fãs de quadrinhos e tira sarro de forma brilhante deles. A maior prova disso é a repercussão que o episódio teve. Um verdadeiro “chororô” por parte de muitos.

Isso porque, depois de começar a fazer sucesso e ganhar notabilidade na imprensa e redes sociais como Mulher-Hulk, a Jen passa a receber uma série absurda de ódio gratuito. E para ilustrar bem essa situação, a produção foi certeira ao buscar comentários reais de supostos fãs que criticaram a série antes mesmo de seu lançamento, e questionaram coisas tão ridiculamente absurdas que te faz pensar se essa galera realmente já leu uma história em quadrinhos na vida. Coisas como “tiraram a masculinidade do Hulk” e “Team He-Hulk” são tão ridículas que só resta rir e lamentar mesmo.

Pois bem, o episódio gira em torno da defesa do Abominável (Tim Roth), após o vazamento de sua luta contra o Wong (Benedict Wong), vista em Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis (2021). Enquanto se dirige para conversar com seu cliente, Jen passa pelo corredor A113. Esse código é tradicionalíssimo entre a Disney, pois é a identificação de uma sala do Instituto de Artes da Califórnia, responsável pela formação de diversos produtores de Hollywood. Outro ponto interessante dessa sequência na cadeia é o interesse da imprensa no caso. Saindo da prisão, Jen acaba sendo questionada sobre o caso, mas também sobre suas origens. Uma repórter, por exemplo, pergunta se é verdade que sua origem teve a ver com um golpe da máfia. É um easter egg saído diretamente das HQs, em que Jen acaba recebendo a transfusão sanguínea de Bruce justamente por conta de um atentado da máfia.

Depois de conseguir o contato do Mago Supremo via LinkedIn, que concorda em cooperar com o caso, Jen estuda sobre sua testemunha e descobre que o Wong foi bibliotecário do Kamar-Taj e atendente de uma loja de departamentos muito famosa dos EUA dentro do próprio Kamar-Taj. É, rapaz, o capitalismo não dá folga nem pra magia. Ah sim, durante as conversas com Jennifer Walters, Wong cita diversos feitiços e casos pelos quais ele poderia ser julgado. Dentre eles está o Feitiço de Memória, que causou toda a confusão de Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa (2021).

Outro ponto fundamental deste episódio é o arco de Dennis e Pug lutando no tribunal contra uma elfa asgardiana que mudou sua aparência para fazer com que Dennis achasse que ela era a rapper Megan Thee Stallion e extorquisse o advogado em milhares de dólares por meio de um relacionamento pra lá de controverso. Além de ser hilário, esse arco traz um pouco da situação diplomática de Nova Asgard para o MCU. No tribunal, ela usa o discurso de Thor (Chris Hemsworth), de que Asgard não é uma terra, mas seu povo, e afirma que os moradores de Nova Asgard têm imunidade diplomática, muito provavelmente concedida para evitar problemas de xenofobia e preconceito cultural, como os constantes casos de incesto e golpes que rondam a tradição deles.

No fim das contas, o Pug conta com uma ajudinha da Jen e resolve o caso com certa facilidade. Por conta disso, a própria Megan Thee Stallion, mesmo não sendo uma super-humana, decide fechar um contrato para ser representada por Jennifer Walters, que comemora junto com sua nova cliente com uma sessão de rebolado no escritório que acabou repercutindo negativamente entre alguns supostos fãs que não entendem a essência da personagem e fizeram uma verdadeira choradeira virtual. O engraçado é que se fosse uma cena do Deadpool fazendo a mesma coisa, muito provavelmente não teria esse chororô todo.

Por fim, o episódio termina com a Gangue da Demolição atacando a Mulher-Hulk na rua com suas ferramentas asgardianas. O mais legal é que eles são um grupo de vilões com bastante tradição nos quadrinhos, apesar de serem uns buchas. Nas páginas, sua origem também tem a ver com Asgard, mais especificamente com o Destruidor, e eles acabam virando bandidos fortões com equipamentos de construção mágicos. Na série, eles querem colher o sangue da Mulher-Hulk para entregar para o “chefe”. Quem é esse chefe é um grande mistério a ser desvendado ainda. Mas é interessante dizer que o Rei do Crime (Vincent D’Onofrio) já foi introduzido nas séries e costuma ser chamado de “chefe” pelos capangas.

Os novos episódios de Mulher-Hulk: Defensora de Heróis estreiam toda quinta no Disney+.

 

 

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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“Caso você não se lembre, a protagonista desse show é a Mulher-Hulk”. Abrindo o episódio com um recap de participações especiais, Jennifer Walters (Tatiana Maslany) fala diretamente com o público sobre como é legal ver esses cameos do MCU no programa, mas faz questão de ressaltar que a série é sobre ela, e que o público deve estar ali para acompanhar suas histórias, não a dos outros. Essa é uma iniciativa legal, principalmente depois da Marvel lançar produções como Viúva Negra (2021) e Gavião Arqueiro (2021), nas quais seus protagonistas eram mais descartáveis que os coadjuvantes. Além disso, esse terceiro capítulo decide tocar na ferida dos sensíveis fãs de quadrinhos e tira sarro de forma brilhante deles. A maior prova disso é a repercussão que o episódio teve. Um verdadeiro “chororô” por parte de muitos.

Isso porque, depois de começar a fazer sucesso e ganhar notabilidade na imprensa e redes sociais como Mulher-Hulk, a Jen passa a receber uma série absurda de ódio gratuito. E para ilustrar bem essa situação, a produção foi certeira ao buscar comentários reais de supostos fãs que criticaram a série antes mesmo de seu lançamento, e questionaram coisas tão ridiculamente absurdas que te faz pensar se essa galera realmente já leu uma história em quadrinhos na vida. Coisas como “tiraram a masculinidade do Hulk” e “Team He-Hulk” são tão ridículas que só resta rir e lamentar mesmo.

Pois bem, o episódio gira em torno da defesa do Abominável (Tim Roth), após o vazamento de sua luta contra o Wong (Benedict Wong), vista em Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis (2021). Enquanto se dirige para conversar com seu cliente, Jen passa pelo corredor A113. Esse código é tradicionalíssimo entre a Disney, pois é a identificação de uma sala do Instituto de Artes da Califórnia, responsável pela formação de diversos produtores de Hollywood. Outro ponto interessante dessa sequência na cadeia é o interesse da imprensa no caso. Saindo da prisão, Jen acaba sendo questionada sobre o caso, mas também sobre suas origens. Uma repórter, por exemplo, pergunta se é verdade que sua origem teve a ver com um golpe da máfia. É um easter egg saído diretamente das HQs, em que Jen acaba recebendo a transfusão sanguínea de Bruce justamente por conta de um atentado da máfia.

Depois de conseguir o contato do Mago Supremo via LinkedIn, que concorda em cooperar com o caso, Jen estuda sobre sua testemunha e descobre que o Wong foi bibliotecário do Kamar-Taj e atendente de uma loja de departamentos muito famosa dos EUA dentro do próprio Kamar-Taj. É, rapaz, o capitalismo não dá folga nem pra magia. Ah sim, durante as conversas com Jennifer Walters, Wong cita diversos feitiços e casos pelos quais ele poderia ser julgado. Dentre eles está o Feitiço de Memória, que causou toda a confusão de Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa (2021).

Outro ponto fundamental deste episódio é o arco de Dennis e Pug lutando no tribunal contra uma elfa asgardiana que mudou sua aparência para fazer com que Dennis achasse que ela era a rapper Megan Thee Stallion e extorquisse o advogado em milhares de dólares por meio de um relacionamento pra lá de controverso. Além de ser hilário, esse arco traz um pouco da situação diplomática de Nova Asgard para o MCU. No tribunal, ela usa o discurso de Thor (Chris Hemsworth), de que Asgard não é uma terra, mas seu povo, e afirma que os moradores de Nova Asgard têm imunidade diplomática, muito provavelmente concedida para evitar problemas de xenofobia e preconceito cultural, como os constantes casos de incesto e golpes que rondam a tradição deles.

No fim das contas, o Pug conta com uma ajudinha da Jen e resolve o caso com certa facilidade. Por conta disso, a própria Megan Thee Stallion, mesmo não sendo uma super-humana, decide fechar um contrato para ser representada por Jennifer Walters, que comemora junto com sua nova cliente com uma sessão de rebolado no escritório que acabou repercutindo negativamente entre alguns supostos fãs que não entendem a essência da personagem e fizeram uma verdadeira choradeira virtual. O engraçado é que se fosse uma cena do Deadpool fazendo a mesma coisa, muito provavelmente não teria esse chororô todo.

Por fim, o episódio termina com a Gangue da Demolição atacando a Mulher-Hulk na rua com suas ferramentas asgardianas. O mais legal é que eles são um grupo de vilões com bastante tradição nos quadrinhos, apesar de serem uns buchas. Nas páginas, sua origem também tem a ver com Asgard, mais especificamente com o Destruidor, e eles acabam virando bandidos fortões com equipamentos de construção mágicos. Na série, eles querem colher o sangue da Mulher-Hulk para entregar para o “chefe”. Quem é esse chefe é um grande mistério a ser desvendado ainda. Mas é interessante dizer que o Rei do Crime (Vincent D’Onofrio) já foi introduzido nas séries e costuma ser chamado de “chefe” pelos capangas.

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