segunda-feira , 18 novembro , 2024

Myra Ruiz e Fabi Bang, de ‘Wicked’, revelam como foi retornar para o musical em 2023 [EXCLUSIVO]

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Em 2016, o aclamado musical Wicked, da Broadway, chegava pela primeira vez aos palcos brasileiros e trouxe ninguém menos que Myra RuizFabi Bang nos papéis de Elphaba, a Bruxa Má do Oeste, e Glinda, a Bruxa Boa do Sul, respectivamente.

Na trama, adaptada do romance homônimo de Gregory Maguire (que, por sua vez, foi inspirado na clássica história de L. Frank Baum), apresenta um novo lado das icônicas bruxas de Oz e a luta de ambas as personagens contra o crescente e tirânico governo do Mágico – enquanto descobrem suas próprias identidades pelo caminho.



Recentemente, tivemos a oportunidade de conversar com Ruiz e Bang sobre seu retorno a esse universo fantástico – cujas apresentações ainda estão em cartaz no Teatro Santander, em São Paulo. As atrizes responderam sobre os desafios em reprisar seus papéis na segunda temporada da produção, além de comentarem sobre a vindoura adaptação da Universal Pictures para os cinemas (estrelada por Cynthia ErivoAriana Grande) e de qual musical gostariam de participar.

Veja abaixo:

PERGUNTA: Como foi retornar para os palcos com ‘Wicked’? O que mudou da primeira temporada no Brasil para agora?

RUIZ: Retornar aos palcos com Wicked foi muito especial, pensando que eu era muito, muito novinha na primeira montagem e, agora, tenho mais vivência, mais domínio da minha técnica… Acho que a gente só teve o que acrescentar à visão da personagem. O que mudou nessa nova temporada foi o fato de termos mais liberdade para criar sobre a base que tivemos na direção original. Foi muito bom explorar e ver novos caminhos da Elphaba.

BANG: Eu não esperava reviver esse momento tão fantástico da minha carreira. Ver Wicked criar forma e dessa vez contribuir com o meu ponto de vista foi muito especial. Uma nova concepção cênica, novos cenários, novos figurinos na mesma história com as mesmas músicas. É ousado e tão icônico quanto.

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PERGUNTA: Como o público tem recebido o revival de ‘Wicked’?

RUIZ: Olha, eu fiquei muito ansiosa sobre como o público iria receber. Claro que tem muita gente muito apegada à versão original, incluindo eu mesma, que podemos dizer que é praticamente impecável. Mas o público tem recebido muito bem, porque o mais importante de Wicked está muito bem feito, que é a história. A história está muito bem contada, modéstia à parte [risos], por todos nós do elenco. Então, vemos o quanto a peça tem uma força muito grande, mesmo tirando a estética conhecido. Mas estamos apresentando uma nova estética muito legal. Estamos fazendo coisas novas: a versão do voo, é claro, que é muito importante, muito marcante; a transformação do Boq [munchkin vivido por Bruno Fraga]; vários outros momentos que, segundo o próprio [liricista e compositor da peça original] Stephen [Schwartz], eles não conseguiram fazer nem na Broadway.

BANG: O público está fascinado pela nova montagem. Eles saem arrebatados pelo show de luzes e efeitos, além de todo encantamento que essa história já proporciona.

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PERGUNTA: Quais foram os principais desafios em retornar para a peça?

RUIZ: Acho que o principal desafio, pessoalmente, foi voltar o corpo dessa personagem, que, para mim, não tem nada igual em questão de dificuldade. Por mais que eu tenha feito a Evita no passado, que é um dos papéis mais difíceis, a Elphaba está em um nível acima de esforço. Com o voo, que eu tenho que cantar uma música tão difícil e pendurada pela cintura… Essa parte técnica é muito desafiadora. Mas depois de um tempo, de dois meses de ensaio, a gente consegue se sair melhor dessa.

BANG: O maior desafio foi trazer o “novo” sem perder o que já era bom no anterior. Me refiro especificamente a maneira como eu interpreto a Glinda. Não queria abandonar o que criei em 2016 mas não queria simplesmente reproduzir o que já tinha feito.

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PERGUNTA: Vocês já têm projetos futuros sobre os quais podem falar?

RUIZ: Não, ainda não tenho projetos futuros, tenho só projetos meus de vida. A minha vontade maior, agora, é entrar para o mercado audiovisual. Tenho uma vontade de fazer isso, de dar esse próximo passo na minha carreira. Por eu ser atriz, em primeiro lugar, meu desejo é expandir [a carreira] para o audiovisual.

BANG: Tenho um projeto que não é para um futuro imediato, é para daqui um tempo, mas ainda está guardado a 7 chaves.

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PERGUNTA: Se vocês pudessem escolher um musical inédito no Brasil, qual gostariam de estrelar?

RUIZ: Olha, não é inédito no Brasil, porque eu já fiz em 2019 uma montagem de ‘Company’, lá no Rio de Janeiro. Mas gostaria de interpretar Bobby, que, como foi feito em Londres, é geralmente interpretado por um homem. Mas gostaria de fazer uma Bobby mulher.

BANG: Mary Poppins sempre foi um sonho.

PERGUNTA: Vocês estão animadas para o filme adaptado de ‘Wicked’, que contará com Ariana Grande e Cynthia Erivo?

RUIZ: Estou muito animada para o filme. [Eu vi] as fotos do cenário externos que eles estão construindo e parece muito grandioso. Não estão tão apoiados no CGI e isso para mim faz toda a diferença. Estou muito animada e acho que as duas vão arrasar.

BANG: MUITO! Estou acompanhando e babando com os pequenos spoilers de cenários e figurinos. Tenho algumas poucas informações privilegiadas que o Stephen nos contou, e não vejo a hora de assistir!

Lembrando que a peça fica em cartaz até o dia 23 de julho. Para mais informações, clique aqui!

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Na trama, adaptada do romance homônimo de Gregory Maguire (que, por sua vez, foi inspirado na clássica história de L. Frank Baum), apresenta um novo lado das icônicas bruxas de Oz e a luta de ambas as personagens contra o crescente e tirânico governo do Mágico – enquanto descobrem suas próprias identidades pelo caminho.

Recentemente, tivemos a oportunidade de conversar com Ruiz e Bang sobre seu retorno a esse universo fantástico – cujas apresentações ainda estão em cartaz no Teatro Santander, em São Paulo. As atrizes responderam sobre os desafios em reprisar seus papéis na segunda temporada da produção, além de comentarem sobre a vindoura adaptação da Universal Pictures para os cinemas (estrelada por Cynthia ErivoAriana Grande) e de qual musical gostariam de participar.

Veja abaixo:

PERGUNTA: Como foi retornar para os palcos com ‘Wicked’? O que mudou da primeira temporada no Brasil para agora?

RUIZ: Retornar aos palcos com Wicked foi muito especial, pensando que eu era muito, muito novinha na primeira montagem e, agora, tenho mais vivência, mais domínio da minha técnica… Acho que a gente só teve o que acrescentar à visão da personagem. O que mudou nessa nova temporada foi o fato de termos mais liberdade para criar sobre a base que tivemos na direção original. Foi muito bom explorar e ver novos caminhos da Elphaba.

BANG: Eu não esperava reviver esse momento tão fantástico da minha carreira. Ver Wicked criar forma e dessa vez contribuir com o meu ponto de vista foi muito especial. Uma nova concepção cênica, novos cenários, novos figurinos na mesma história com as mesmas músicas. É ousado e tão icônico quanto.

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PERGUNTA: Como o público tem recebido o revival de ‘Wicked’?

RUIZ: Olha, eu fiquei muito ansiosa sobre como o público iria receber. Claro que tem muita gente muito apegada à versão original, incluindo eu mesma, que podemos dizer que é praticamente impecável. Mas o público tem recebido muito bem, porque o mais importante de Wicked está muito bem feito, que é a história. A história está muito bem contada, modéstia à parte [risos], por todos nós do elenco. Então, vemos o quanto a peça tem uma força muito grande, mesmo tirando a estética conhecido. Mas estamos apresentando uma nova estética muito legal. Estamos fazendo coisas novas: a versão do voo, é claro, que é muito importante, muito marcante; a transformação do Boq [munchkin vivido por Bruno Fraga]; vários outros momentos que, segundo o próprio [liricista e compositor da peça original] Stephen [Schwartz], eles não conseguiram fazer nem na Broadway.

BANG: O público está fascinado pela nova montagem. Eles saem arrebatados pelo show de luzes e efeitos, além de todo encantamento que essa história já proporciona.

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PERGUNTA: Quais foram os principais desafios em retornar para a peça?

RUIZ: Acho que o principal desafio, pessoalmente, foi voltar o corpo dessa personagem, que, para mim, não tem nada igual em questão de dificuldade. Por mais que eu tenha feito a Evita no passado, que é um dos papéis mais difíceis, a Elphaba está em um nível acima de esforço. Com o voo, que eu tenho que cantar uma música tão difícil e pendurada pela cintura… Essa parte técnica é muito desafiadora. Mas depois de um tempo, de dois meses de ensaio, a gente consegue se sair melhor dessa.

BANG: O maior desafio foi trazer o “novo” sem perder o que já era bom no anterior. Me refiro especificamente a maneira como eu interpreto a Glinda. Não queria abandonar o que criei em 2016 mas não queria simplesmente reproduzir o que já tinha feito.

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PERGUNTA: Vocês já têm projetos futuros sobre os quais podem falar?

RUIZ: Não, ainda não tenho projetos futuros, tenho só projetos meus de vida. A minha vontade maior, agora, é entrar para o mercado audiovisual. Tenho uma vontade de fazer isso, de dar esse próximo passo na minha carreira. Por eu ser atriz, em primeiro lugar, meu desejo é expandir [a carreira] para o audiovisual.

BANG: Tenho um projeto que não é para um futuro imediato, é para daqui um tempo, mas ainda está guardado a 7 chaves.

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PERGUNTA: Se vocês pudessem escolher um musical inédito no Brasil, qual gostariam de estrelar?

RUIZ: Olha, não é inédito no Brasil, porque eu já fiz em 2019 uma montagem de ‘Company’, lá no Rio de Janeiro. Mas gostaria de interpretar Bobby, que, como foi feito em Londres, é geralmente interpretado por um homem. Mas gostaria de fazer uma Bobby mulher.

BANG: Mary Poppins sempre foi um sonho.

PERGUNTA: Vocês estão animadas para o filme adaptado de ‘Wicked’, que contará com Ariana Grande e Cynthia Erivo?

RUIZ: Estou muito animada para o filme. [Eu vi] as fotos do cenário externos que eles estão construindo e parece muito grandioso. Não estão tão apoiados no CGI e isso para mim faz toda a diferença. Estou muito animada e acho que as duas vão arrasar.

BANG: MUITO! Estou acompanhando e babando com os pequenos spoilers de cenários e figurinos. Tenho algumas poucas informações privilegiadas que o Stephen nos contou, e não vejo a hora de assistir!

Lembrando que a peça fica em cartaz até o dia 23 de julho. Para mais informações, clique aqui!

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Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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