quarta-feira , 20 novembro , 2024

NETFLIX | 5 Ótimos Filmes Pouco Badalados para Assistir na Plataforma

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Grande líder do mercado dos streamings aqui no Brasil, a Netflix conta com um catálogo poderoso que envolve o universo de filmes e séries de todo o planeta. Para ajudar você leitor ou leitora que procura bons filmes nesse catálogo, seguem abaixo 5 ótimos filmes mas nada badalados do catálogo da Netflix:

 



Abaixo de Zero

As inconsequências da vingança. Em seu segundo longa-metragem como diretor, o cineasta espanhol Lluís Quílez consegue criar um eletrizante clima de tensão em um suspense impactante. Bastante interpretativo, o projeto apresenta uma noite fria, criminosos, policiais e um misterioso homem buscando vingança. Com cenas de tirar o fôlego, não deixando nossos olhos desgrudar da tela (principalmente no terço final), vamos acompanhando reflexivos contrapontos entre os abstratos sentidos da lei.

Há um grande valor para as ótimas subtramas. Deixando em segredo o passado dos ótimos personagens, vamos caminhando pela ótica do protagonista e de um dos líderes dos prisioneiros Ramis (o ótimo Luis Callejo). Os paradoxos da lei, os impulsos obsessivos em busca de justiça, a racionalidade vs a força das emoções, conseguimos enxergar reflexões nesses sentidos quando paramos para observar a maioria dos personagens, que mesmo sendo decifrado aos poucos de maneira superficial encontram-se com uma profundidade nada abstrata e bem próximo de carmas pessoais.

 

Loucura de Amor

A difícil ponte entre os clichês e as inúmeras formas de emocionar o espectador. Simples, objetivo, dinâmico, aventureiro, curioso, amoroso, emocionante. Uma série de adjetivos saltam em nossas mentes logo na abre alas eletrizante, antes mesmo dos créditos, dessa pequena joia divertida espanhola, disponível no catálogo da maior dos streamings, Loucura de Amor. Contando a saga de um homem em busca das descobertas, às vezes hipócritas e desencontradas, para definir o amor acaba se vendo em uma jornada rumo às profundidades desse sentimento, aliado a isso noções quase que educativas sobre a arte de nunca pré julgar a ‘loucura’ alheia. Dirigido por Dani de la Orden com roteiro assinado por Natalia Durán e Eric Navarro.

No fundo dos meus olhos, pra dentro da memória te levei. O amor é um dos pilares desse despretensioso filme, lançado sem alarde. Pisando sem medo em diversos clichês, o longa-metragem consegue se enrolar (no bom sentido) em uma fórmula carismática de nos convencer no seu arco principal e nos encher com quebras de paradigmas sociais (dentro de discursos super simples), principalmente a questão sobre a ‘loucura’. Há tempo também para lindos arcos sobre amizade e carinho ao próximo. As emoções e sentimentos são tratados de forma leve e que nos da muita vontade de assistir cada vez mais o desenrolar dessa fábula sobre os incompreensíveis caminho para se chegar ao tão sonhado estado de amor.

 

Quando a Vida Acontece

As razões profundas de um bem-estar existencial em contraponto aos obstáculos que a vida nos traz. Indagando questões dentro de um relacionamento repleto de sentimentos perdidos e mal analisados após situações de decepções no passado, Quando a Vida Acontece, disponível no catálogo da Netflix, e indicado da Áustria ao Oscar 2021, é um drama interpretativo onde o espectador é testemunha ocular de tentativas de resoluções de problemas de um casal. O filme é dirigido pela cineasta austríaca Ulrike Kofler (em seu primeiro longa-metragem) e com roteiro baseado em um texto do escritor suíço Peter Stamm.

Na trama, conhecemos o casal Alice (Lavinia Wilson) e Niklas (Elyas M’Barek), que estão passando por uma fase muito complicada em seu relacionamento, com inúmeras tentativas fracassadas de ter um filho. As opções que existem, como adoção geram conflito por linhas de pensar diferentes. Perto dos 40 e poucos anos, e sem muitos respiros nas tentativas de renovar de alguma forma o casamento, resolvem sair de férias para um lugar quase isolado, uma espécie de clube com casas pequenas e confortáveis. Só não esperavam serem atingidos pela rotina do casal que aluga a casa vizinha a deles.

 

Diga-me Quando

Quando a ingenuidade encontra as indomáveis lições do amar. Filme de estreia na direção e roteiro do cineasta mexicano Gerardo Gatica, Diga-me Quando apresenta pequenos exageros costurados com clichês mas nada que gere bocejos ou desinteresse, pelo contrário, o projeto se apresenta muito mais profundo do que aparenta, uma belíssima construção com diálogos criativos, emoções variadas, se tornando uma crônica latina sobre as descobertas do amar. Sem pretensão de ser perfeito, se arrisca com sucesso nas linhas tumultuadas da melancolia. Grata surpresa. Disponível na Netflix.

Você precisa aprender a ser, não só a ter. O longa-metragem bate bastante na tecla do importante que é ter experiências que nos moldem como seres humanos e como é a melhor forma de aprendermos a perder e ganhar. O protagonista, antes um desajustado no convívio social, se descontrói e renasce através do mesmo universo que vive mas com uma ótica diferente, vira um constante observador de um novo mundo que já existia mas ele não conseguia enxergar.

 

Quase uma Rockstar

As desilusões fria e crua da realidade dentro da esfera feliz de uma pessoa de bem, cheia de energia. Dirigido por Brett Haley (Por Lugares Incríveis, O Herói, Coração Batendo Alto) e com roteiro por Haley, Marc Basch, baseado na obra Sorta Like a Rock Star do escritor Matthew Quick (O Lado bom Da Vida) que também contribui no roteiro do filme, Quase uma Rockstar é um dos melhores filmes do catálogo da Netflix que absurdamente foi mega mal divulgado. Espero que num futuro bem próximo todos possam assistir a esse belíssimo e emocionante trabalho que fala sobre sonhos, realidade dura e navega entre construções e desconstruções emocionais dolorosas de uma forte protagonista interpretada brilhantemente pela atriz havaiana Auli’i Cravalho.

As lições que Quase uma Rockstar nos apresenta são inúmeras. Nossa sociedade precisa assistir a filmes assim, que mostram duras realidades mas que enxergam, dependendo da porta que você abrir, saídas inimagináveis que dão novamente um novo sentido a tudo, da emoção à razão. Lindo filme.

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Abaixo de Zero

As inconsequências da vingança. Em seu segundo longa-metragem como diretor, o cineasta espanhol Lluís Quílez consegue criar um eletrizante clima de tensão em um suspense impactante. Bastante interpretativo, o projeto apresenta uma noite fria, criminosos, policiais e um misterioso homem buscando vingança. Com cenas de tirar o fôlego, não deixando nossos olhos desgrudar da tela (principalmente no terço final), vamos acompanhando reflexivos contrapontos entre os abstratos sentidos da lei.

Há um grande valor para as ótimas subtramas. Deixando em segredo o passado dos ótimos personagens, vamos caminhando pela ótica do protagonista e de um dos líderes dos prisioneiros Ramis (o ótimo Luis Callejo). Os paradoxos da lei, os impulsos obsessivos em busca de justiça, a racionalidade vs a força das emoções, conseguimos enxergar reflexões nesses sentidos quando paramos para observar a maioria dos personagens, que mesmo sendo decifrado aos poucos de maneira superficial encontram-se com uma profundidade nada abstrata e bem próximo de carmas pessoais.

 

Loucura de Amor

A difícil ponte entre os clichês e as inúmeras formas de emocionar o espectador. Simples, objetivo, dinâmico, aventureiro, curioso, amoroso, emocionante. Uma série de adjetivos saltam em nossas mentes logo na abre alas eletrizante, antes mesmo dos créditos, dessa pequena joia divertida espanhola, disponível no catálogo da maior dos streamings, Loucura de Amor. Contando a saga de um homem em busca das descobertas, às vezes hipócritas e desencontradas, para definir o amor acaba se vendo em uma jornada rumo às profundidades desse sentimento, aliado a isso noções quase que educativas sobre a arte de nunca pré julgar a ‘loucura’ alheia. Dirigido por Dani de la Orden com roteiro assinado por Natalia Durán e Eric Navarro.

No fundo dos meus olhos, pra dentro da memória te levei. O amor é um dos pilares desse despretensioso filme, lançado sem alarde. Pisando sem medo em diversos clichês, o longa-metragem consegue se enrolar (no bom sentido) em uma fórmula carismática de nos convencer no seu arco principal e nos encher com quebras de paradigmas sociais (dentro de discursos super simples), principalmente a questão sobre a ‘loucura’. Há tempo também para lindos arcos sobre amizade e carinho ao próximo. As emoções e sentimentos são tratados de forma leve e que nos da muita vontade de assistir cada vez mais o desenrolar dessa fábula sobre os incompreensíveis caminho para se chegar ao tão sonhado estado de amor.

 

Quando a Vida Acontece

As razões profundas de um bem-estar existencial em contraponto aos obstáculos que a vida nos traz. Indagando questões dentro de um relacionamento repleto de sentimentos perdidos e mal analisados após situações de decepções no passado, Quando a Vida Acontece, disponível no catálogo da Netflix, e indicado da Áustria ao Oscar 2021, é um drama interpretativo onde o espectador é testemunha ocular de tentativas de resoluções de problemas de um casal. O filme é dirigido pela cineasta austríaca Ulrike Kofler (em seu primeiro longa-metragem) e com roteiro baseado em um texto do escritor suíço Peter Stamm.

Na trama, conhecemos o casal Alice (Lavinia Wilson) e Niklas (Elyas M’Barek), que estão passando por uma fase muito complicada em seu relacionamento, com inúmeras tentativas fracassadas de ter um filho. As opções que existem, como adoção geram conflito por linhas de pensar diferentes. Perto dos 40 e poucos anos, e sem muitos respiros nas tentativas de renovar de alguma forma o casamento, resolvem sair de férias para um lugar quase isolado, uma espécie de clube com casas pequenas e confortáveis. Só não esperavam serem atingidos pela rotina do casal que aluga a casa vizinha a deles.

 

Diga-me Quando

Quando a ingenuidade encontra as indomáveis lições do amar. Filme de estreia na direção e roteiro do cineasta mexicano Gerardo Gatica, Diga-me Quando apresenta pequenos exageros costurados com clichês mas nada que gere bocejos ou desinteresse, pelo contrário, o projeto se apresenta muito mais profundo do que aparenta, uma belíssima construção com diálogos criativos, emoções variadas, se tornando uma crônica latina sobre as descobertas do amar. Sem pretensão de ser perfeito, se arrisca com sucesso nas linhas tumultuadas da melancolia. Grata surpresa. Disponível na Netflix.

Você precisa aprender a ser, não só a ter. O longa-metragem bate bastante na tecla do importante que é ter experiências que nos moldem como seres humanos e como é a melhor forma de aprendermos a perder e ganhar. O protagonista, antes um desajustado no convívio social, se descontrói e renasce através do mesmo universo que vive mas com uma ótica diferente, vira um constante observador de um novo mundo que já existia mas ele não conseguia enxergar.

 

Quase uma Rockstar

As desilusões fria e crua da realidade dentro da esfera feliz de uma pessoa de bem, cheia de energia. Dirigido por Brett Haley (Por Lugares Incríveis, O Herói, Coração Batendo Alto) e com roteiro por Haley, Marc Basch, baseado na obra Sorta Like a Rock Star do escritor Matthew Quick (O Lado bom Da Vida) que também contribui no roteiro do filme, Quase uma Rockstar é um dos melhores filmes do catálogo da Netflix que absurdamente foi mega mal divulgado. Espero que num futuro bem próximo todos possam assistir a esse belíssimo e emocionante trabalho que fala sobre sonhos, realidade dura e navega entre construções e desconstruções emocionais dolorosas de uma forte protagonista interpretada brilhantemente pela atriz havaiana Auli’i Cravalho.

As lições que Quase uma Rockstar nos apresenta são inúmeras. Nossa sociedade precisa assistir a filmes assim, que mostram duras realidades mas que enxergam, dependendo da porta que você abrir, saídas inimagináveis que dão novamente um novo sentido a tudo, da emoção à razão. Lindo filme.

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