A Netflix, conhecida por sua vasta biblioteca de séries e filmes originais, está passando por uma transformação em sua divisão cinematográfica. A plataforma, que antes priorizava a quantidade de conteúdo, agora busca qualidade e rentabilidade, adotando uma abordagem mais seletiva e estratégica para seus projetos.

Segundo o Bloomberg, sob a liderança de Dan Lin, presidente de cinema da Netflix, a empresa está investindo em menos filmes, mas com maior potencial de sucesso. A ideia é criar produções mais memoráveis e rentáveis, capazes de competir com os grandes lançamentos dos estúdios tradicionais.

Lin e sua equipe estão priorizando a criação de projetos originais, com um orçamento médio abaixo dos US$ 100 milhões.

A diversidade de gêneros é outro ponto forte da nova estratégia, com a Netflix buscando atender a diferentes públicos, desde fãs de ação e ficção científica até aqueles que preferem dramas e filmes independentes.

A plataforma está abandonando a prática de lançar uma grande quantidade de filmes por ano, optando por um calendário mais seletivo. A expectativa é lançar entre 25 a 30 filmes originais por ano, com um filme de destaque a cada trimestre, como ‘Rebel Moon’ de Zack Snyder, com um orçamento maior e maior potencial de bilheteria.

Para esses projetos, Lin gostaria de gastar de US$120 milhões a US$150 milhões.

Para executar essa nova estratégia, a Netflix contratou executivos experientes da indústria cinematográfica, como Doug Belgrad e Hannah Minghella, ambos ex-Sony, para ajudar na administração.

Além disso, a empresa estabeleceu uma estrutura interna com executivos dedicados a gêneros específicos, assegurando um enfoque mais profundo em cada projeto.

• Ori Marmur supervisiona as produções de ação e ficção científica.
• Niija Kuykendall é responsável por projetos relacionados à fé, além de produções voltadas para feriados e jovens adultos.
• Kira Goldberg lidera os dramas e thrillers.