segunda-feira , 23 dezembro , 2024

Netflix teve AUMENTO no número de assinantes após taxar compartilhamento de senhas nos EUA

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A recente polêmica em torno da nova política de compartilhamento de senhas da Netflix pode ter gerado controvérsias, mas os resultados parecem indicar que a plataforma de streaming está alcançando exatamente o que almejava.

Uma pesquisa realizada pela Antenna nos Estados Unidos, no período de 24 a 27 de maio, revelou que a Netflix conquistou o maior número de novos assinantes dos últimos quatro anos e meio. (via Variety)



Em apenas dois dias, 26 e 27 de maio, a Netflix obteve quase 100 mil novos assinantes no país. Durante o período total da pesquisa, de 24 a 27 de maio, a média diária foi de 73 mil novas assinaturas.

Esse crescimento é ainda mais expressivo do que o registrado durante o auge da pandemia. Embora o número de cancelamentos também tenha aumentado, a proporção entre novas assinaturas e cancelamentos teve um acréscimo de 25,6% em relação aos últimos 60 dias.

Assista também:
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É importante destacar que a nova política de compartilhamento de senhas da Netflix foi anunciada em 23 de maio, ou seja, a pesquisa considera os dias subsequentes a essa divulgação.

A Netflix bloqueou o compartilhamento de senhas entre usuários que não vivem na mesma residência, o que gerou reclamações e notificações nos órgãos de defesa do consumidor.

Procons de São Paulo, Paraná, Maranhão, Rio Grande do Sul e Espírito Santo solicitaram esclarecimentos sobre a nova política da empresa. O Procon questiona se a cobrança adicional é abusiva e se há infrações contra o Código de Defesa do Consumidor.

Alega-se que a mudança unilateral do contrato e o slogan da Netflix (“assista onde quiser”) podem configurar propaganda enganosa.

Vários assinantes foram às redes sociais ameaçar cancelar a assinatura.

Veja:

Vários assinantes tiveram que colocar novamente a senha no aplicativo e não poderão usar a senha em outro IP.

Os usuários da plataforma terão que fazer login em seus perfis a cada 30 dias através do Wi-Fi de seus endereços principais para evitarem o bloqueio do catálogo em outros aparelhos da casa. Para impedir que pessoas de fora uma residência acessem a plataforma, a companhia vai rastrear endereços de IP dos dispositivos conectados ao Wi-Fi principal.

Dessa forma, um aparelho que não esteja configurado com o mesmo IP gerado pelo Wi-Fi principal de uma residência terá seu acesso bloqueado à plataforma de streaming.

Mas como fica o acesso a dispositivos móveis quando um usuário não estiver em sua residência?

Caso você esteja viajando ou fora de casa por algum motivo, basta solicitar um código temporário para acessar o catálogo por sete dias consecutivos.

Para isso, será necessário atualizar seu local principal se estiver em outro endereço.

Nos testes, foram liberados os compartilhamentos através de notebooks, smartphones e tablets enquanto o usuário estiver viajando, mas só será possível usar a plataforma numa televisão fora de sua casa por duas semanas sem pagar a taxa.

Esse período grátis só será válido para um local por ano. Depois disso, o aplicativo será bloqueado nas TVs que não pertencem à determinada residência, a não ser que o usuário pague a taxa extra.

As mudanças não param por aí…

A Netflix pretende converter em assinantes pagos quem usa contas pertencentes a famílias separadas, com a introdução de restrições de compartilhamento de contas e taxas extras para membros em mais países.

“O compartilhamento desenfreado de senhas limita nossa capacidade de investir e melhorar a Netflix a longo prazo, e de construir nosso negócio. Enquanto os termos de uso limitam a Netflix para uma residência, nós reconhecemos isso como uma mudança para membros que compartilham suas contas para além de seus lares.” 

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Uma pesquisa realizada pela Antenna nos Estados Unidos, no período de 24 a 27 de maio, revelou que a Netflix conquistou o maior número de novos assinantes dos últimos quatro anos e meio. (via Variety)

Em apenas dois dias, 26 e 27 de maio, a Netflix obteve quase 100 mil novos assinantes no país. Durante o período total da pesquisa, de 24 a 27 de maio, a média diária foi de 73 mil novas assinaturas.

Esse crescimento é ainda mais expressivo do que o registrado durante o auge da pandemia. Embora o número de cancelamentos também tenha aumentado, a proporção entre novas assinaturas e cancelamentos teve um acréscimo de 25,6% em relação aos últimos 60 dias.

É importante destacar que a nova política de compartilhamento de senhas da Netflix foi anunciada em 23 de maio, ou seja, a pesquisa considera os dias subsequentes a essa divulgação.

A Netflix bloqueou o compartilhamento de senhas entre usuários que não vivem na mesma residência, o que gerou reclamações e notificações nos órgãos de defesa do consumidor.

Procons de São Paulo, Paraná, Maranhão, Rio Grande do Sul e Espírito Santo solicitaram esclarecimentos sobre a nova política da empresa. O Procon questiona se a cobrança adicional é abusiva e se há infrações contra o Código de Defesa do Consumidor.

Alega-se que a mudança unilateral do contrato e o slogan da Netflix (“assista onde quiser”) podem configurar propaganda enganosa.

Vários assinantes foram às redes sociais ameaçar cancelar a assinatura.

Veja:

Vários assinantes tiveram que colocar novamente a senha no aplicativo e não poderão usar a senha em outro IP.

Os usuários da plataforma terão que fazer login em seus perfis a cada 30 dias através do Wi-Fi de seus endereços principais para evitarem o bloqueio do catálogo em outros aparelhos da casa. Para impedir que pessoas de fora uma residência acessem a plataforma, a companhia vai rastrear endereços de IP dos dispositivos conectados ao Wi-Fi principal.

Dessa forma, um aparelho que não esteja configurado com o mesmo IP gerado pelo Wi-Fi principal de uma residência terá seu acesso bloqueado à plataforma de streaming.

Mas como fica o acesso a dispositivos móveis quando um usuário não estiver em sua residência?

Caso você esteja viajando ou fora de casa por algum motivo, basta solicitar um código temporário para acessar o catálogo por sete dias consecutivos.

Para isso, será necessário atualizar seu local principal se estiver em outro endereço.

Nos testes, foram liberados os compartilhamentos através de notebooks, smartphones e tablets enquanto o usuário estiver viajando, mas só será possível usar a plataforma numa televisão fora de sua casa por duas semanas sem pagar a taxa.

Esse período grátis só será válido para um local por ano. Depois disso, o aplicativo será bloqueado nas TVs que não pertencem à determinada residência, a não ser que o usuário pague a taxa extra.

As mudanças não param por aí…

A Netflix pretende converter em assinantes pagos quem usa contas pertencentes a famílias separadas, com a introdução de restrições de compartilhamento de contas e taxas extras para membros em mais países.

“O compartilhamento desenfreado de senhas limita nossa capacidade de investir e melhorar a Netflix a longo prazo, e de construir nosso negócio. Enquanto os termos de uso limitam a Netflix para uma residência, nós reconhecemos isso como uma mudança para membros que compartilham suas contas para além de seus lares.” 

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