O aclamado drama francês ‘Lindinhas’ chegou ao catálogo da Netflix em 2020 – e se tornou um dos títulos mais controversos da plataforma de streaming.
A produção, que gira em torno de uma jovem menina de onze anos que se rebela contra o conservadorismo de sua família e se torna uma incrível dançarina, foi acusada de romantizar a pedofilia através de sua história e de materiais promocionais que traziam o elenco-mirim em poses problemáticas, emulando mulheres adultas.
Dois anos mais tarde, a plataforma de streaming foi processada pelo título – e, recentemente, venceu o processo. A Netflix ganhou o caso em uma votação que ocorreu na 5º Tribunal de Apelações, no Texas, sob alegações de que o time envolvido com a produção “havia sido sujeito com uma acusação de má-fé” (via Variety).
O juiz Don R. Willett, responsável pelo caso, escreveu:
“A Netflix demonstrou, agora, que foi alvo de um processo de má-fé, um dano que já consideramos ‘irreparável’. O equilíbrio das ações também favorece a Netflix. Há um interesse óbvio no exercício continuado dos seus direitos da Primeira Emenda, e o Estado não tem interesse legítimo num processo de má-fé”.
À época do lançamento, os usuários da plataforma conhecida como Twitter (agora X) viralizaram a hashtag #CancelNetflix (Cancelem a Netflix) acusando o filme de sexualizar as atrizes do longa, todas menores de idade, e romantizar a pedofilia, como já mencionado.
O streaming sofreu duras críticas sobre o filme após lançar o filme.
A polêmica ganhou as redes sociais e levou diversos internautas a participarem de uma petição no site Change.org para remover o título da plataforma – que, agora, não está mais disponível.