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Havaianas abre sua loja no ‘Jurassic World’

Uma surpresa para os brasileiros: uma das maiores marcas do país terá sua loja no parque ‘Jurassic World‘. A marca brasileira de sandálias de borracha Havaianas terá sua venda na Avenida Principal do parque (fictício), e estará presente nas cenas do filme.

Foi divulgado um vídeo que mostra a fachada da loja  (a Havaianas aparece no minuto 1:33), e uma descrição da Avenida Principal do Parque.

Confira:

What a Jurassic World Promotion Video would look like..

Posted by Jurassic Connected on Segunda, 2 de fevereiro de 2015

 

“O mundo moderno e Jurássico se encontram na Avenida Principal. Consiga respostas às suas perguntas no Centro de Visitantes, explore o Centro de Inovação Samsung ou delicie-se com um hambúrguer em qualquer um de nossos 8 cafés e 12 restaurantes. Além disso, temos muitas lojas bacanas – de vestidos de praia a chinelos brasileiros – em mais de 37 estabelecimentos de vendas.”

 

Surpresos?

O filme chega aos cinemas em 11 de junho de 2015.

Especialistas de mercado estipulam que o filme, um dos mais aguardados do ano, deve arrecadar entre US$ 100 e US$ 130 milhões em seu primeiro final de semana, um valor semelhante ao de ‘O Homem de Aço‘, lançado em 2013.

A maior abertura da franquia foi ‘O Mundo Perdido: Jurassic Park‘, que arredou US$ 72 milhões em 1997, e se transformou na maior bilheteria de abertura de todos os tempos na época.

A maior abertura da história do cinema pertence a ‘Os Vingadores‘, que estreou com US$ 207 milhões em 2013.

Diretor de ‘Jurassic World’ fala sobre volta do Tiranossauro Rex original

Veja clipes legendados do filme

Polêmica: Diretor de ‘Os Vingadores’ chama ‘Jurassic World’ de filme sexista

A trama é situada na Ilha Nublar dos dias de hoje, que agora é um parque temático real de dinossauros, como inicialmente previsto por John Hammond no primeiro filme. O parque recebe 10 milhões de visitantes por ano e é completamente seguro – até que algo errado acontece. O parque é descrito como um Sea World de dinossauros, que inclui uma área chamada de Lagoa da Ilha Nublar. Isso significa que,  pela primeira vez na franquia, veremos dinossauros aquáticos. Como parte de um show, os dinossauros pulam para fora da lagoa para se alimentarem de grandes tubarões-branco, pendurados como se fossem um peixe para um golfinho.

Chris Pratt (‘Guardiões da Galáxia’) e Bryce Dallas Howard (‘Histórias Cruzadas’, ‘Homem-Aranha 3’) serão os protagonistas. O elenco ainda conta com  Ty Simpkins (da franquia ‘Sobrenatural’ e de ‘Homem de Ferro 3’), Nick Robinson  Jake Johnson, que estrela a série ‘New Girl’ e trabalhou com o diretor Colin Trevorrow em ‘Sem Segurança Nenhuma’.

Colin Trevorrow, que estreou na direção com ‘Sem Segurança Nenhuma‘ (Safety Not Guaranteed), dirige. Steven Spielberg retorna como produtor. A Universal Pictures escolheu o Havaí como locação para as filmagens. Os três filmes anteriores foram filmados por lá.

“‘Jurassic World’ será uma aventura assustadora”, diz dono do novo Parque dos Dinossauros

O roteiro foi escrito a oito mãos por Trevorrow, Derek Connolly, que roteirizou ‘Sem Segurança Nenhuma’ para o diretor, e a dupla Rick Jaffa e Amanda Silver, de ‘Planeta dos Macacos: A Origem’.

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Crítica 2 | Poltergeist – O Fenômeno

Tentando recriar todo o clima de suspense e terror que aterrorizou espectadores na década de 80 com a versão do craque Tobe Hooper, chegou aos cinemas de todo o Brasil na última quinta-feira, Poltergeist – O Fenômeno, a nova versão hollywoodiana do clássico do gênero. Repleto de diálogos recheados por um humor que não combina em nada com a essência da história e repleto de efeitos que não adicionam em nada a tensão que a trama de outrora criara. Ao final da projeção, uma indignação toma conta do coração cinéfilo.

Na trama, acompanhamos o azarado Eric Bowen (Sam Rockwell) que mesmo sem emprego tenta dar uma vida nova para sua família. Assim, a família Bowen se muda para uma cidade onde não conhecem nada nem ninguém e aceitam comprar uma nova casa, que mais tarde eles viriam saber ser construída embaixo de um antigo cemitério. As crianças da casa são as primeiras a perceber que a casa está amaldiçoada por fantasmas, sendo assim os pais precisarão reunir força para combater essas inacreditáveis aparições assombrosas.

Toda a alma da história foi sugada por uma direção menos que regular do britânico Gil Kenan e por atuações heteróclitas, principalmente de Sam Rockwell. É muito triste para nós que amamos cinema assistir a um remake/homenagem a um dos filmes mais legais das últimas décadas, do gênero terror, sem nenhuma inspiração. Para se fazer uma regravação de um filme que marcou uma geração, o filme precisa ser muito bom, fato que não ocorre com esse trabalho nem com o chatíssimo Oldboy (2015) de Spike Lee que fora lançado nos cinemas recentemente.

Não há muitos sustos imprevisíveis, há apenas sustos calculáveis oriundos de idéias vistas em outros filmes hollywoodianos. O filme parece ser mais um enlatado norte-americano que peca pela falta de criatividade e pela falta de competência em encontrar um diretor certo para o trabalho. Os atores, em sua maioria, foram mal escalados, parecem não entender ao certo seus personagens. Resumindo: uma grande decepção.

Crítica em vídeo | Poltergeist, A Incrível História de Adaline e O Vendedor de Passados

Acaba de sair do forno a nova edição do Cine Agenda, vídeo apresentado pelo editor Renato Marafon com as críticas aos principais lançamentos desse final de semana: ‘Poltergeist‘, ‘A Incrível História de Adaline‘ e ‘O Vendedor de Passados‘.

Assista, com a crítica a ‘Vingadores: Era de Ultron‘:

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Poltergeist – O Fenômeno‘: O lendário cineasta Sam Raimi e o diretor Gil Kenan contemporizam o clássico sobre a família que vive em uma casa assombrada por forças malignas. Quando as terríveis aparições se tornam mais frequentes e a filha mais nova é capturada, a família deve se unir para resgatá-la antes que ela desapareça para sempre.

A Incrível História de Adaline‘: Adaline (a deslumbrante Blake Lively, de ‘Selvagens’, ‘Gossip Girl’) sofre um acidente de carro aos 27 anos, quando estava voltando para seu marido e sua filha numa noite de chuva – e o tempo, para ela, como num passe de mágica, simplesmente não passa mais.

O Vendedor de Passados‘: Vicente (Lázaro Ramos) tem um jeito inusitado de ganhar a vida: ele cria e vende novos passados para pessoas a partir de documentos, fotos e vídeos. Ao aceitar trabalhar para uma misteriosa mulher (Alinne Moraes) ele verá as histórias de seus clientes convergir para um desfecho inusitado.

‘Chucky vs Annabelle’ a caminho?

Don Macini, o criador da franquia ‘Brinquedo Assassino‘, revelou em entrevista ao USA Today que gostaria de um confronto no cinema dos bonecos Chucky e Annabelle, de ‘Invocação do Mal‘.

“Espero que em um futuro próximo nós teremos um filme com Annabelle e Chucky. Eu vejo isso acontecendo mesmo daqui a 20 anos”, confessou.

Macini atualmente escreve ‘Brinquedo Assassino 7‘ e não descarta uma aparição de Annabelle nesta sequência.

“Nós estaríamos dispostos a isso. O único problema é que [os filmes dos bonecos] são de estúdios diferentes. Então [o crossover] provavelmente levaria anos para ser negociado”, explicou.

De forma indireta, um crossover das duas franquias acabou acontecendo nos bastidores. O diretor do filme solo de Annabelle, John Leonetti, serviu como diretor de fotografia de ‘Brinquedo Assassino 3‘ em 1991.

O sétimo ‘Brinquedo Assassino‘, que continuará a história de Alice (Summer H. Howell), a pequena filha da família que recebe o boneco assassino em ‘A Maldição de Chucky, não tem previsão de lançamento.

Annabelle‘ já chegou em DVD e Blu-Ray no Brasil.

Especial | O Exterminador do Futuro: Gênesis

Quando John Connor (Jason Clarke), líder da resistência humana, envia o Sargento Kyle Reese (Jai Courtney) de volta a 1984 para proteger Sarah Connor (Emilia Clarke) e salvar o futuro, uma reviravolta inesperada dos fatos cria uma linha do tempo fragmentada. Agora, o Sargento Reese encontra-se numa versão nova e desconhecida do passado, onde se depara com aliados improváveis, incluindo um novo exterminador T-800, o Guardião (Arnold Schwarzenegger); inimigos novos e perigosos, e uma missão inesperada: redefinir o futuro.

Em 1984, um cyborg chegou do futuro. Ele se chamava Exterminador. Dentre as milhões de pessoas que ficaram enfeitiçadas por esse novo ícone do cinema estavam os produtores David Ellison e Dana Goldberg, cujo futuro na carreira cinematográfica ainda estava por acontecer.

Como Ellison relembra:

“A franquia de O Exterminador – e, na verdade, James Cameron – foi a inspiração para meu ingresso na carreira do cinema. Para mim, ele é simplesmente um dos maiores cineastas de todos os tempos. Acho que O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final reinventou a base da indústria cinematográfica de ação que estaria por vir. Poder trabalhar em um projeto pelo qual me apaixonei quando jovem, algo que me levou a querer me tornar um produtor, é simplesmente um sonho que se tornou realidade”.

Dana Goldberg acrescenta:

“Quando foi anunciado que os direitos de O Exterminador do Futuro estariam disponíveis, nós obviamente nos interessamos –, assim como muitos outros da indústria cinematográfica, por ser uma sequência de conteúdo tão incrível. Em particular, os dois primeiros Exterminadores são os que o David e eu reverenciamos. E na Skydance, nós adoramos fazer filmes muito, muito grandes. A ideia de recomeçar O Exterminador do Futuro – tanto para o público que adorou os originais, quanto para um público totalmente novo – foi uma oportunidade que nós não poderíamos desperdiçar”.

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Os realizadores de “Gênesis” sentem que no centro de tudo estava a “família debilitada” e a história de amor que James Cameron colocou como tema central dos filmes – em meio aos Exterminadores, a eminente eliminação de toda a raça humana, as proezas cinemáticas ilusórias. O mesmo gancho da história repercutiu para Alan Taylor, diretor do projeto.

Para Taylor, parte do atrativo de fazer o filme foi o súbito desafio de destrinchar a maneira de fazê-lo:

“É engraçado”, admite Taylor, “Eu estava olhando vários projetos, mas esse foi o primeiro que me deu a sensação inicial de não saber exatamente como fazer: era um enigma a ser resolvido e isso o tornou empolgante e interessante. Há muito amor na história de Cameron, tanto que o público que esperamos tocar já adora essa história. Ao mesmo tempo em que o enredo avança – ele precisa ser maior e seguir novas direções e, ao contrário do que acontece em outros filmes sequenciais, esse parecia ser algo totalmente diferente, e eu quis ver se nós conseguiríamos fazê-lo.”

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A atriz Emilia Clarke, colaboradora frequente de Taylor (e sua futura Sarah Connor), vê a habilidade do diretor de honrar o conteúdo, apesar de dar a ele uma nova relevância.

“Alan consegue fazer uma bela combinação do antigo e o novo, mas também dá um tom bastante sensível e inteligente à obra. Acho que um de seus objetivos com esse filme é perguntar o que significa ser realmente livre como ser humano, e as escolhas que esses personagens precisam fazer, ao decidirem isso. Acho que nós estamos demonstrando muito respeito ao Exterminador de antes e levando-o a esse público de hoje”, comenta a atriz.

“O que nós tentamos fazer”, conta Taylor, “é começar em cronologias que conhecemos da história, para depois conduzi-las a novas direções, de uma forma que faça sentido. Então, vemos um futuro, do qual já tivemos breves vislumbres nos filmes anteriores. Depois, nós mergulhamos no passado, cujos vislumbres também tivemos nos filmes anteriores. Mas esse filme tenta nos conduzir por territórios novos, por trás daqueles, sem contradizer nada do que sabíamos da história”.

 

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O Exterminador do Futuro: Gênesis começa com o último ataque dos humanos remanescentes contra as máquinas, liderado por John Connor e Kyle Reese, no que poderia ser o crepúsculo da humanidade.

“Nós abrimos o filme com Kyle Reese ainda criança, falando o que aconteceu antes de seu nascimento – que os seres humanos basicamente foram complacentes e deixaram que as máquinas dominassem o mundo. E as máquinas decidiram que os humanos eram uma ameaça, tomando o controle de sistemas de defesa com mísseis e varrendo do mapa três bilhões de pessoas. Esse foi o Dia do Julgamento Final”, explica Dana.

Em 2029, data atual desse filme, a resistência se reúne, acreditando ter conquistado Skynet, para depois descobrir que as máquinas lançaram uma versão própria de arma à prova de fracasso – primeira arma tática de deslocamento no tempo, mandando um Exterminador de volta ao passado, para matar Sarah Connor, mãe de John, antes que ela tenha a chance de conceber e dar a luz o futuro líder da resistência humana.

Os fãs sem dúvida reconhecerão a chegada do Exterminador, em Los Angeles, em 1984, mas também logo perceberão que essa história segue em diversas direções novas.

“O ano de 1984, para onde nossos personagens viajam de volta, mudou desde o filme original – acontecimentos o levaram a um rumo completamente diferente. Aqueles filmes também eram sempre ambientados no presente, não no futuro, nem no passado. O nosso se diferencia dessa abordagem. E, portanto, através de uma série de acontecimentos, os nossos personagens se veem viajando até 2017, na tentativa de impedir o Dia do Julgamento Final”, conta David Ellison.

 

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Os cineastas sondaram seus geeks especialistas em ficção científica para a recriação meticulosa da sequência inicial de Kyle Reese aterrissando, em 1984, perto do morador de rua e o cachorro, em um beco. Porém, junto com o conhecido, há um T-1000 – um sinal gigantesco de que todas as expectativas levaram um baque estrondoso.

Segundo Goldberg,

“Reese volta como antes, depois de lhe ser dito que Sarah Connor é uma mulher meio desamparada, trabalhando como garçonete – ‘ela não terá ideia do que você está falando, mas você tem que salvá-la, embora ela não acredite’. Só que ele não é apenas saudado por um Exterminador, o que o deixa completamente surpreso e confuso, mas Sarah o aborda de forma um tanto impactante e é o personagem dela que diz a famosa frase ‘Venha comigo, se quiser viver’”.

O filme será lançado no Brasil em 2 de julho e contará com a vinda do astro Arnold Schwarzenegger ao país para promover o lançamento.

 

 

 

Saiba detalhes da luta entre Arnold Schwarzeneggers em ‘O Exterminador do Futuro: Gênesis’

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Crítica | Crimes Ocultos

A Lista de Stalin

Para um filme ser bem sucedido não basta a intenção. Muitos ainda confundem, por exemplo, a importância histórica de determinado fato apresentado em uma produção, com o resultado do filme em si. Crimes Ocultos se encaixa exatamente em tal paradigma. O filme é a adaptação do aclamado livro “Criança 44”, do escritor britânico Tom Rob Smith – o primeiro de uma trilogia envolvendo o personagem Leo Demidov, continuado com “The Secret Speech” e “Agent Six”.

A trama usa como mote dois interessantes elementos reais. O primeiro, é situar a história na União Soviética de Stalin, no início da década de 1950. O segundo, envolve a caçada a um maníaco assassino de meninos, baseado em Andrei Chikatilo, que ficou conhecido pelos apelidos de Estripador de Rostov, o Açougueiro de Rostov e o Estripador Vermelho, e foi condenado e executado pelo assassinato de 52 crianças. No filme, sua identidade é alterada para Vladimir Malevich.

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Tom Hardy (em cartaz nos cinemas com Mad Max: Estrada da Fúria) vive o protagonista Leo Demidov, um agente da MGB (Ministério da Segurança de Estado). Sua função dentro da agência é encontrar traidores do regime socialista e capturá-los. Pense no Coronel Hans Landa (Christoph Waltz), o caçador de judeus em Bastardos Inglórios (2009) – Crimes Ocultos guarda uma sequência muito semelhante ao início do filme de Tarantino, com os militares russos invadindo uma fazenda e capturando foragidos.

A ditadura soviética condenava ao paredão de fuzilamento todos que fossem considerados inimigos do Estado, e este é justamente o destino de Anatoly Brodsky, personagem de Jason Clarke (Planeta dos Macacos: A Origem). Em uma nota de curiosidade, Crimes Ocultos marca a reunião de Clarke e Tom Hardy, que trabalharam juntos no eficiente Os Infratores (2012). O terror impera e o sentimento de medo é constante, inclusive para os funcionários do lado da lei. Tal medo se concretiza para o protagonista quando sua companheira, a professora Raisa (por si só uma pensadora livre), é suspeita de traição.

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Cabe ao protagonista, que esconde a relação com a moça, investigar se de fato ela faz parte de algum plano de bastidores. Raisa é interpretada pela sueca Noomi Rapace, a Lisbeth Salander original da trilogia Millenium. Em uma segunda nota de curiosidade, Rapace também se reúne com Tom Hardy aqui – a dupla havia divido a cena e primeiramente encenado um romance conturbado em A Entrega (2014), lançado recentemente direto no mercado de vídeo brasileiro. A dinâmica criada ao redor do relacionamento do casal é a melhor coisa de Crimes Ocultos.

Seu relacionamento precisa ser mantido em segredo, e quando a dúvida de traição recai sobre a mulher, o protagonista se vê com um grande peso nos ombros: privilegia o amor, mesmo correndo o risco de estar enganado, ou segue os deveres patrióticos e passa por cima dos sentimentos? Para salvar a própria pele, Raisa revela sua gravidez. A fim de proteger sua recém-formada família, Demidov enfrenta altas consequências e termina relocado para uma pequena cidade, longe de Moscou. A fragilidade do relacionamento dos personagens de Hardy e Rapace dentro do regime ditatorial daria um filme por si só, mas Crimes Ocultos ainda reserva outras subtramas.

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O ótimo ator e diretor Paddy Considine interpreta Malevich, o psicopata. Considine fica com a parte mais sem fôlego do filme, que soa deslocada de todo o resto. Talvez o principal defeito do filme de Daniel Espinosa (Protegendo o Inimigo) seja a falta de foco, sobre qual história deseja contar aqui. Se a resposta for todas as apresentadas, um equilíbrio maior seria a pedida. O interessante da subtrama envolvendo o Estripador é apenas o contexto em que se insere. No regime socialista de Stalin, era inaceitável a existência de um assassino serial, claramente uma criação provida de governos capitalistas (os que não têm roubam dos que têm).

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Por tanto, a conclusão de tal ato psicótico era inconcebível. O governo chegava inclusive ao ponto de acobertar tais crimes, taxando-os de acidentes – quando o filho de um amigo é morto, o motivo é reportado como um atropelamento de trem, mesmo que o menino tenha sido encontrado sem roupas. O próprio protagonista é quem leva as “evidências” da morte acidental. A construção dos personagens, suas motivações e arcos (em especial da dupla protagonista) são fortes. No entanto, Crimes Ocultos (com seus 137 minutos) parece nunca conseguir se desamarrar estruturalmente do lugar comum.

O roteiro de Richard Price (O Preço de um Resgate) em partes é o culpado por não criar cenas verdadeiramente memoráveis e diálogos gelados, que nos ponha na beirada da cadeira de tensão, além de não dar espaço para coadjuvantes de luxo como Gary Oldman, Joel Kinnaman (terceira nota de curiosidade, Kinnaman substituiu Hardy no vindouro blockbuster Esquadrão Suicida) e Vincent Cassel – todos apenas batendo ponto. O clima sem dúvidas está lá, mas Crimes Ocultos infelizmente nunca decola.

A Incrível História de Adaline

(The Age of Adaline)

 

 The Age of Adaline<br /><br />
(2015) on IMDb

Elenco: Blake Lively, Michiel Huisman, Harrison Ford

Direção: Lee Toland Krieger

Gênero: Romance, Fantasia

Duração: 110 min.

Distribuidora: Diamond Filmes

Orçamento: US$ 25 milhões

Estreia: 21 de Maio de 2015

Sinopse:

A Incrível História de Adaline‘ (The Age of Adaline, EUA, 2015) é uma combinação surpreendente de romance, drama e magia, dirigida por Lee Toland Krieger (‘Celeste e Jesse para Sempre’).

Adaline (a deslumbrante Blake Lively, de ‘Selvagens’, ‘Gossip Girl’) sofre um acidente de carro aos 27 anos, quando estava voltando para seu marido e sua filha numa noite de chuva – e o tempo, para ela, como num passe de mágica, simplesmente não passa mais. Ela tem uma existência solitária, nunca se permitindo ficar próxima de alguém para não ter seu segredo revelado. Mas um encontro inesperado com o carismático filantropo Ellis Jones (o charmoso Michiel Huisman, de ‘Game of Thrones’) acende novamente sua paixão pela vida e por romance. No entanto, o primeiro final de semana com os pais de Ellis (Harrison Ford e Kathy Baker) pode ameaçar o seu segredo. Adaline toma uma decisão que pode mudar sua vida para sempre.

Curiosidades:

» Natalie Portman e Katherine Heigl foram cotadas para viver a protagonista Adeline, mas Blake Lively acabou ficando com o papel.
Crítica em Vídeo:

Crítica em vídeo | Poltergeist, A Incrível História de Adaline e O Vendedor de Passados

Posted by CinePOP on Sexta, 22 de maio de 2015

Trailer:

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Cartazes:

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Fotos:

 

Crítica | O Vendedor de Passados

UM IMPRESSIONANTE CONCEITO QUE PODIA IR MAIS LONGE

Apesar da variedade de gêneros explorados pelo cinema brasileiro, o chamado thriller nunca foi um dos estilos mais ventilados, até mesmo nesta produtiva era contemporânea. Quando Fernando Coimbra nos entregou o excepcional O Lobo Atrás da Porta (2014), a reação geral foi de total surpresa, pois há algum tempo não víamos nada parecido. Pode-se dizer que Quando Eu Era Vivo (2014) e Isolados (2014) são outros exemplos, mesmo que transitem em área mais heterogêneas. No entanto a carência por um trabalho com maior complexidade textual ainda era presente.

Isso até o lançamento deste O Vendedor de Passados, longa dirigido por Lula Buarque de Hollanda e estrelado por Lázaro Ramos e Alinne Moraes, que traz uma premissa interessantíssima, digna de ser comparada ao fabuloso Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças (2004) – Hollanda que, não por caso, homenageia o gênio roteirista Charlie Kaufman, repare no nome da empresa do protagonista.

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Para melhor situa-los, como bem diz o título, o script de Isabel Muniz fala sobre Vicente (Ramos), um homem que ganha a vida criando novos passados para pessoas que, por alguma razão e/ou frustração, querem apagar sua biografia. A coisa fica mais interessante quando vemos marcantes momentos serem esmiuçados em tela e ao mesmo tempo extinguidos instantemente. A relação de Vicente com o trabalho é tamanha que às vezes ele inventa passados para si. Ou quando compra objetivos antigos e começa a contempla-los.

Numa dessas consultorias, o sujeito encontra a misteriosa personagem sem nome de Alinne Moraes, que pede algo inusitado: quer que Vicente crie um passado partindo do zero, que invente totalmente uma nova história, tendo apenas uma única exigência: ter cometido um crime. Sem se dar conta, ele acaba se envolvendo com a garota e cria algo que no fim das contas a ficção se confunde com a realidade, ocasionando riscos maiores, principalmente quando ela toma pra si o acordo. Fazendo depois algo absolutamente inesperado.

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O maior mérito de Lula Buarque é deixar o espectador curioso pela resolução da trama, do início ao fim, através de uma narrativa linear que se matem orgânica nos três atos. O ritmo é pulsante, a trama é intrigante e os atores oferecem uma veracidade impressionante aos seus personagens. Talvez a trilha sonora imprimisse um pouco mais de tensão, caso apostasse em melodias mais enigmáticas, porém o que vemos aqui são notas repetidas. O acerto só acontece quando, no fim da sessão, a canção You Don’t Know Me de Caetano Veloso é inserida fechando o conflito, casando bem com a ideia do desfecho.

Que nos leva a contestar algumas escolhas que, a bem da verdade, mostraram-se covardes no desenvolver da trama. São muitas as perguntas: quem são aquelas pessoas, estão vivendo uma mentira desde o início (o que seria uma muleta pavorosa) ou onde será que o tal caso foi parar? Vemos o que deve ser o passado real de Vicente, mas que também se mostra ambíguo pelos olhares de sua mãe. E todo esse plano foi arquitetado desde o início? Isso pode até ser encarado como um trunfo, da plateia criar respostas e esticar o debate, mas são informações básicas que talvez não foram dadas pelo simples receio dos produtores soar pedestres.

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Assim, vemos aqui um filme que possui inúmeros pontos e elementos curiosíssimos, um trabalho estético correto e uma direção arrojada, mas que também exibi um texto unidimensional em certos aspectos. É fato que Lula Buarque conseguiu tirar o máximo da obra e fazer, no frigir dos ovos, um trabalho eficiente, que vai deixar parte do público maravilhado com a proposta genuína. Como também constamos a fragilidade do roteiro e lamentos o quanto o troço devia ser ainda mais perturbador.

Texto originalmente publicado na cobertura do Cine PE 2015.

Get On Up: A História de James Brown

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 Get on Up (2014) on IMDb

 

Elenco: Chadwick Boseman, David Andrew Nash, Nelsan Ellis

Direção: Tate Taylor

Gênero: Drama

Duração: 139 min.

Distribuidora: Universal

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: 21 de Maio de 2015

Sinopse: 

Filme baseado na história de vida do cantor James Brown, que vai mostrar a música, as polêmicas e a personalidade do “Padrinho do Soul”, um dos artistas mais importantes da música americana no século 20.

Curiosidades: 

» A cinebiografia começou a ser desenvolvida em 2001.

» Eddie Murphy e Wesley Snipes já estiveram cotados para protagonizar, e Spike Lee quase foi o escolhido para dirigir a produção.

» Mick Jagger, vocalista dos Rolling Stones, é um dos produtores e também atua.

 

Trailer:

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Cartazes: 

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Cine Odeon reabre as portas após um ano fechado

Cinema Odeon encerrou suas atividade no dia 4 de Junho de 2014 para reforma, e reinaugurará hoje (20) como um Centro Cultural.

O cinema de rua foi repaginado e reformado, com um investimento de cerca de R$ 1,5 milhão. Localizado na Praça Floriano, Cinelândia (Rio de Janeiro), o “palácio cinematográfico” foi o último dos grandes cinemas construídos na Cinelândia, em 1932.

O cinema pertence ao Grupo Severiano Ribeiro e atualmente está sob a administração do Grupo Estação.

O primeiro filme a ser exibido no novo Odeon é ‘O Vendedor de Passados‘, estrelado por Lázaro Ramos e Alinne Moraes. A sessão desta quarta-feira será apenas para convidados, com inauguração para o público em geral amanhã.

O Cine Odeon sedia o Festival do Rio e vários outros festivais, como o Anima Mundi, Cinema de Montanha e o Curta-Cinema. Era também foi o palco de premières que contaram com astros Hollywoodianos, como Tom Cuise, Vin Diesel, Paul Walker, entre outros.

10 Clichês em Cartazes de Filmes

Existe uma notória falta de criatividade dos artistas em Hollywood ao confeccionar artes promocionais. Sentimos aquela sensação de Déjà vu sempre que vemos um cartaz no cinema.

Segundo o químico francês Antoine Lavoisier, “Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Mas não precisamos ir até a natureza para comprovar sua tese, basta olhar para os cartazes de filmes.

O blogger francês Christophe Courtois juntou várias montagens de cartazes para comprovar a assustadora semelhança entre eles. As artes ilustram perfeitamente como todos são, na verdade, cópias de outro.

1. Vermelho é o novo Preto

O pretinho básico pode ser o preferido das mulheres, mas no cinema é o vermelho que domina… Para dar mais destaque à arte, a mocinha tem que usar seu vestidinho vermelho.

2. Cabeças Flutuantes

Se o filme é drama, a ordem é colocar cabeças flutuantes em cima de belas paisagens. Geralmente, vem acompanhado de nuvens. Na maioria dos casos, a trama envolve morte.

3. Te dou as costas

A presença solitária do protagonista, dando as costas para o cinéfilo. Geralmente, vem acompanhado de um chapéu estiloso e uma arma escondida na cintura. Cartazes assim significam uma trama que contém vingança, ou um herói partindo para a ação.

4. Encostadinhos

Sempre que os personagens principais se odeiam, mas depois aprendem a se amar loucamente. Estes cartaz são usados para comédias românticas.

5. Na Cama

É o tipo de publicidade enganosa – esses filmes que trazem os personagens na cama geralmente tem bem pouco sexo, e muitaaaaa discussão.

6. De Pernas bem Abertas

Ao contrário da propaganda enganosa dos cartazes que trazem os personagens na cama, aqui a propaganda é certa: dos 42 cartazes abaixo, apenas UM agradou a crítica. Faça as contas… e fuja de filmes com esses cartazes!

7. Rosto com Spoiler

Esta tendência é relativamente nova, mas já tomou conta dos cartazes. Na maioria dos casos, a arte é estampada pelo rosto do protagonista, com uma frase Spoiler bem em cima. Hã…

8. O Olho Enigmático

Em 98% dos casos, trata-se de um filme de terror.

9. Ação é Preta e Laranja

Usar as cores Preto e Laranja para filmes de ação é a ordem. Caso você tenha esquecido, a arte te lembra que haverá explosões.

10. A Natureza é Azul

Usar azul e imagem do planeta Terra para filmes que tem a natureza como tema do filme é aparentemente obrigatório. Eles vão expulsá-lo do mundo do entretenimento se você usar qualquer outra cor.

Bônus!

Isso é um rosto?

Tome muito cuidado com esses cartazes. Geralmente, os cineastas acham que são brilhantes e originais. Algumas vezes realmente são (como em ‘Batman – O Cavaleiro das Trevas’ e ‘O Show de Truman’), mas em outras…

Corra pela sua Vida

Aparentemente, todos os heróis de ação gostam da cor azul e de um beco bem estreito.

“Netflix Pirata” ganha versão para navegadores

O Popcorn Time, conhecido como a versão pirata da Netflix, chegou aos navegadores de internet. Agora o serviço disponibiliza streaming de filmes através do site popcorninyourbrowser.net, permitindo assim que o usuário assista a filmes direto do seu browser.

A versão online do serviço já está deixando grandes empresas como o Hulu e a própria Netflix preocupadas, já que oferece sem restrições um catálogo de filmes gratuitamente.

Seu sistema de navegação é simples: basta acessar o site, buscar o título desejado, esperar ele ser carregado e depois clicar em play para a reprodução do conteúdo. O serviço pirata não exige downloads em site de torrents, nem memória no computador para o armazenamento de arquivos, porém, ainda não oferece legendas para seus filmes e séries.

O Popcorn Time foi lançado no ano passado para plataformas Windows, Mac OS X e Linux, mas logo retirado do ar; no entanto, retornou pouco tempo depois hospedado em um provedor da França.

Não assista ‘Game of Thrones’!

Tenho dois conselhos para quem nunca assistiu a série da HBO Game Of Thrones – GoT. O primeiro, NÃO veja GoT. Ao lado de obras como The Sopranos e Breaking Bad, GoT é uma das séries de TV mais importantes da atualidade. Não é exagero não! A renovação que seu criador, George R. R. Martin, proporcionou ao universo da fantasia é inestimável. Não falo apenas do tom adulto, mas de aproximar desse gênero um público que normalmente não o aprecia. Claro, a transposição dos livros para a TV, com o acabamento impecável que a HBO lhe dá, tem grande culpa; mas, o universo muito bem estruturado e a narrativa viciante criadas por R. R. Martin está na base. GoT também é atual por seu caráter multimídia; dos livros à TV, é uma narrativa que se adapta bem às várias mídias.

Primeiros episódios de ‘Game of Thrones’ vazaram; Assista!

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É por isso que você NÃO deve ver GoT. Fuja!, se você não quiser virar um viciado! Ouça meu conselho! Se você não quiser ficar na frente da televisão por, pelo menos, 10 domingos, se você não quer ficar lendo tudo sobre, nem poluir a timeline do seu Facebook curtindo zilhões de páginas sobre a série, nem pense em ligar a TV na HBO, hoje. E se você já tem uma pilha de livros para ler, olhe meu conselho de amigo, NEM PENSE em ralar o dedo num dos livros da série. O R. R. Martin já lançou CINCO! E jura de pés juntos, que sairão mais dois!

Agora, se o preço a pagar compensa por acompanhar uma das dramaturgias mais interessantes da atualidade, segue um último conselho: NÃO comece a ver GoT pala 5ª  Temporada! Por favor!, estou falando sério! Ela é uma série narrativa que, apesar de ainda não ter fim, tem um começo. “Ah, mas, da novela das 9, eu só acompanho o último mês.” Então, vai!, comece a ver GoT pela 5ª temporada. Depois que tua alma cair em remorso, não venha aqui nos comentário falar mal de mim! Eu tô avisando!

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GoT tem uma narrativa tão envolvente e cheia de reviravoltas – das boas, não daquelas que víamos nas últimas temporadas de LOST – que é um sacrilégio não vê-la em ordem cronológica. Fuja de spoilers e comece a ver desde o início! O prazer de ser surpreendido por GoT não cabe em descrições. Claro, que o efeito colateral disto é um problema de coluna ou de visão por ficar horas seguidas vendo e revendo os episódios – ao contrário de narrativas que perdem a graça numa revisão, as diversas camadas de seu texto garantem ótimas reprises.

Enfim, se você não seguir nenhum dos meus conselhos, venha toda a semana aqui no CinePOP acompanhar nossos comentários sobre os EPs. da 5ª Temp. de GoT!

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100 Melhores Filmes de todos os tempos

O Hollywood Reporter elegeu os 100 melhores filmes da história do cinema. A publicação convidou dois mil atores, diretores, produtores, roteiristas e executivos de Hollywood para saber quais eram os filmes preferidos dos membros da indústria cinematográfica, e o resultado foi bastante justo.

O primeiro lugar ficou com o amado ‘O Poderoso Chefão‘, dirigido por Francis Ford Coppola em 1972. Baseado no livro homônimo escrito por Mario Puzo, o filme é estrelado por Marlon Brando, Al Pacino, James Caan, Robert Duvall e Diane Keaton, e conta a história da família mafiosa Corleone, de 1945 até 1955.

A também elogiada sequência aparece em sétimo lugar.

A lista é bem eclética, misturando clássicos como ‘O Mágico de Oz’, de 1939, com filmes mais modernos como ‘Um Sonho de Liberdade‘ (1994) e ‘Pulp Fiction – Tempos de Violência‘ (1994).

 

Conheça os 100 Melhores Filmes de todos os tempos:

1. O Poderoso Chefão, de 1972

2. O Mágico de Oz, de 1939

3. Cidadão Kane, de 1941

4. Um Sonho de Liberdade, de 1994

5. Pulp Fiction – Tempos de Violência, de 1994

6. Casablanca, de 1942

7. O Poderoso Chefão 2, de 1974

8. E.T. – O Extraterrestre, de 1982

9. 2001: Uma Odisseia no espaço, de 1968

10. A lista de Schindler, de 1993

11. Guerra nas Estrelas, de 1977

12. De volta para o futuro, de 1985

13. Os caçadores da Arca Perdida, de 1981

14. Forrest Gump, de 1994

15. … E o vento levou, de 1939

16. O sol é para todos, de 1962

17. Apocalypse Now, de 1979

18. Noivo neurótico, noiva nervosa, de 1977

19. Os bons companheiros, de 1990

20. A felicidade não se compra, de 1946

21. Chinatown, de 1974

22. O silêncio dos inocentes, de 1991

23. Lawrence da Arábia, de 1962

24. Tubarão, de 1975

25. A noviça rebelde, de 1965

26. Cantando na chuva, de 1952

27. Clube dos cinco, de 1985

28. A primeira noite de um homem, de 1967

29. Blade Runner – O caçador de andróides, de 1982

30. Um estranho no ninho, de 1975

31. A princesa prometida, de 1987

32. Star Wars: Episódio V – O Império Contra-Ataca, de 1980

33. Fargo, de 1996

34. Beleza americana, de 1999

35. Laranja mecânica, de 1971

36. Curtindo a vida adoidado, de 1986

37. Dr. Fantástico, de 1964

38. Harry & Sally – Feitos um Para o Outro, de 1989

39. O iluminado, de 1980

40. O clube da luta, de 1999

41. Psicose, de 1960

42. Alien, de 1979

43. Toy Story, de 1995

44. Matrix, de 1999

45. Titanic, de 1997

46. O resgate do soldado Ryan, de 1998

47. Quanto mais quente melhor, de 1959

48. Os Suspeitos, de 1995

49. Janela indiscreta, de 1954

50. Jurassic Park, de 1993

51. O Grande Lebowski, de 1998

52. A Malvada, de 1950

53. Gênio Indomável, de 1997

54. Butch Cassidy, de 1969

55. Taxi Driver, de 1976

56. Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças, de 2004

57. Batman – O Cavaleiro das Trevas, de 2008

58. Crepúsculo dos Deuses, de 1950

59. Thelma & Louise, de 1991

60. O Fabuloso Destino de Amelie Poulain, de 2001

61. Amor, Sublime Amor, de 1961

62. Intriga internacional, de 1959

63. Feitiço do tempo, de 1993

64. Mary Poppins, de 1964

65. Touro indomável, de 1980

66. O Rei Leão, de 1994

67. Avatar, de 2009

68. Monty Python e o cálice sagrado, de 1975

69. Gladiador, de 2000

70. Um corpo que cai, de 1958

71. Quase famosos, de 2000

72. O jovem Frankenstein, de 1974

73. Todos os homens do presidente, de 1976

74. Banzé no Oeste, de 1974

75. A ponte do Rio Kwai, de 1957

76. Brokeback Mountain, de 2005

77. Os caça-fantasma, de 1984

78. 12 homens e uma sentença, de 1957

79. Wall-E, de 2008

80. Sindicato dos ladrões, de 1954

81. Amadeus, de 1984

82. O Senhor dos Anéis: A sociedade do anel, de 2001

83. Duro de matar, de 1988

84. Inception, de 2010

85. Seven, de 1995

86. A bela e a fera, de 1991

87. The Lord of the Rings: The Return of the King, de 2003

88. Quem quer ser um milionário, de 2008

89. Coração selvagem, de 1995

90. Amnésia, de 2000

91. Rocky: O lutador, de 1976

92. Up – Altas Aventuras, de 2009

93. Contatos imediatos do terceiro grau, de 1977

94. O franco atirador, de 1978

95. Doutor Jivago, de 1965

96. O Labirinto do Fauno, de 2006

97. Apertem os cintos… O piloto sumiu, de 1980

98. Cães de aluguel, de 1992

99. Bonnie e Clyde, de 1967

100. Os Sete Samurais, de 1954

A Gangue

O CINEMA SURDO-MUDO

 

A comparação mais aproximada da experiência de ver ao filme ucraniano A Gangue (Plemya) é a de assistir um filme estrangeiro sem legenda. Nele, só teríamos as imagens para nos ancorar. Em A Gangue, para a grande maioria do público, só restam as imagens.

Em seu longa de estreia, o diretor Myroslav Slaboshpytskiy optou por um filme inteiramente falado na linguagem de sinais. Exceto as legendas no começo da projeção que explicam a concepção do filme, nenhuma outra palavra será escutada ou legendada. O filme conta a história do jovem Sergey, que ingressa em um internato para surdos-mudos, no qual alguns estudantes formam uma rede de crimes e prostituição. Em pouco tempo, Sergey irá fazer parte desse grupo.

Impressiona a capacidade do diretor de nos conduzir por uma narrativa só com as imagens, mesmo sendo um filme com diálogos e com a maioria dos espectadores não conhecendo essa linguagem. E, pensando no público brasileiro, isso fica mais impressionante. Enfim, somos jogados em um universo sem um tradutor simultâneo.

A Gangue consegue a compreensão do público por causa de um procedimento usado nas origens do cinema. No começo, os filmes eram exaustivos na exposição de suas imagens. Seja pelo baixo desenvolvimento da montagem, seja pela novidade do cinema, que não contava com uma linguagem difundida entre o público, os fatos eram expostos por inteiro. Se havia um assalto a um trem, então era preciso mostrar todos os seus passos. Com o tempo, e com a ajuda do som, os filmes ficaram mais sugestivos; bastava ver o começo e o final da ação para se entendê-la. O corte da cena produz uma ausência que o espectador preenche graças aos elementos que o restante do filme fornece.

Sabendo que seu público não conheceria a linguagem dos sinais, Myroslav Slaboshpytskiy é exaustivo em suas imagens, explorando as cenas ao máximo possível, muitas vezes reiterando a ação, de forma que o público compreenda o que está acontecendo. Se um crime será cometido, acompanhamos todas as etapas. Isto explica, no filme, a presença constante do plano-sequência – quando a câmera mostra a ação sem cortes.

Como o corte exige que o espectador complete o espaço vazio, e como não temos outro apoio além da imagem, a solução é o plano-sequência. Quando Sergey paga para transar com uma amiga prostituta, assistimos tudo, as posições, a recusa de beijar Sergey e o beijo apaixonado de ambos no final. A garota já gostava de Sergey? Ela percebeu sua paixão durante o sexo? Foi um beijo encenado?

Ambiguidade e violência dominam o filme. Ambíguo porque, mais do que em outros, não temos grandes certezas sobre os fatos e personagens. Violento, bem, vá e veja!

Alguns podem falar – e terão certa dose de razão – que a opção por um filme todo em linguagem de sinais é uma extravagância, uma forma de um diretor estreante ganhar divulgação fácil. Fato, se o filme fosse falado, seria apenas mais um filme violento de festival. Sua força está em sua opção estética, que não se limita ao mero fetichismo.

A Gangue nos coloca em um universo particular, que a maioria de nós ignora, desafiando nossos preconceitos. Ele não apresenta suas personagens como pobres coitados, ou como pessoas angelicais por causa de um problema físico. O filme trata suas personagens de maneira adulta. Os alunos do internato são figuras humanas que expõem o pior que temos. Isto desafia tanto o preconceituoso que costuma rir de uma deficiência, quanto aquele seu conhecido que adora levantar “a bandeira da causa justa”.

Por tudo isso, o longa de estreia de Myroslav Slaboshpytskiy merece nossa atenção. Já na espera de seus próximos trabalhos!

Observação: Texto originalmente publicado em 2014, em razão da cobertura da 38ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Esta semana, o filme entrou em circuito, em um número limitado de salas de cinema no Brasil.

Game Of Thrones – Temp. 05 – Ep. 05

O PIOR

 

O pior. De longe, o pior episódio de Game Of Thrones – GoT. Costumo ser generoso com séries que têm um histórico bacana. Mas, não dá! Foi um ep. arrastado. Pela primeira vez senti sono vendo GoT, algo sintomático numa série como esta.

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É natural que em séries haja alternância entre eps. mais movimentados, privilegiando a ação, com outros dedicados ao desenvolvimento de personagens ou arrumando o campo para eventos maiores. Muitas vezes, os roteiristas de GoT conseguiam um equilíbrio perfeito entre ação e reflexão, como no 9º ep. da segunda temporada. Tivemos a adrenalina da batalha de Blackwater e diálogos incríveis como aquele entre Tyrion (Peter Dinklage) e Varys (Conleth Hill), no qual, além de reflexões políticas, tivemos um aprofundamento da personalidade dos dois. Enfim, os roteiristas já provaram a sua capacidade.

 

Mas… este 5º ep. mandou o equilíbrio para lá da Muralha. As cenas de ação poucas e de dar sono. Nenhum diálogo marcante. E o mais curioso: fatos importantes não vimos, só ouvimos falar. A saída de Stannis (Stephen Dillane) da Muralha, as decisões de Daenerys (Emilia Clarke), as decisões de Jon Snow (Kit Harington), a mensagem de Brienne (Gwendoline Christie) para Sansa (Sophie Tuerner). É como se todos os eventos que assistimos neste ep. tivessem apenas a função de arrumar o tabuleiro para o que virá depois. Se fosse só isso, tudo bem. O que enterra o ep. de vez é a preguiça com que essas peças são arrumadas. A sensação é de os roteiristas tiraram o carro da garagem e desligaram o motor na frente da saída. O único entrecho mais interessante foi o de Sansa reencontrando-se com Greyjoy (Alfie Allen).

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Torço para que este 5º ep. não seja o sinal de que os roteiristas estão perdidos, sem saber o que fazer com os atrasos de George R. R. Martin, mas que realmente se prove um ep. seminal para o restante da série. E torço que a segunda metade da temporada decole, caso contrário, o ep. 04, o melhor até aqui, terá sido mesmo um voo de galinha.

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Crítica em vídeo | Mad Max: Estrada da Fúria

Acaba de sair do forno a nova edição do Cine Agenda, vídeo apresentado pelo editor Renato Marafon com as críticas aos principais lançamentos desse final de semana: ‘Mad Max: Estrada da Fúria‘ e ‘Divã a 2‘.

Assista, com a crítica a ‘Vingadores: Era de Ultron‘:

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Mad Max: Estrada da Fúria‘: O filme de ação pós-apocalíptico se passa nos confins do nosso planeta, em uma desértica paisagem onde a humanidade está em colapso, enquanto quase todos lutam incansavelmente pelas necessidades da vida. Dentro deste mundo de fogo e sangue, existem dois rebeldes em fuga, que talvez possam restaurar a ordem. Há Max (Tom Hardy), um homem de ação e de poucas palavras, que busca paz de espírito depois da perda de sua mulher e seu filho após o caos. E Furiosa (Charlize Theron), uma mulher de atitude e que acredita que seu caminho para sobreviver pode ser alcançado se ela cruzar o deserto de volta para sua terra natal.

Divã a 2‘ conta a história de Eduarda (Vanessa Giácomo) e Marcos (Rafael Infante), um casal em crise, que recorre à terapia para tentar salvar a relação de dez anos. Com tantas cobranças e desencontros, a vida a dois parece não fazer mais sentido e eles resolvem se separar. Eduarda conta com a ajuda da mãe Cristina (Totia Meirelles) e da melhor amiga Isabel (Fernanda Paes Leme) para superar o rompimento e seguir em frente. Nesse período ela conhece Léo (Marcelo Serrado), que surge como um novo amor em sua vida. Enquanto ela dá início a um novo relacionamento, Marcos quer aproveitar a vida de solteiro.

Filme italiano emociona Cannes

Por Janaina Pereira, de Cannes

O cineasta italiano Nanni Moretti levou a imprensa às lágrimas na manha deste sábado (16) no Festival de Cannes.

Mia Madre‘, novo filme do diretor, mostra uma cineasta envolvida entre uma filmagem e os cuidados com a mãe doente. A personagem, alter ego do diretor (que participa do filme como irmão da protagonista), é de uma sensibilidade imensa, e todo o filme transcorre entre delicadeza, tristeza e o bom humor do personagem de John Tuturro, que transforma esse comovente drama em uma das mais belas homenagens às mães.

Quer saber mais sobre o filme e o Festival de Cannes? Confere o vídeo!

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FESTIVAL DE CANNES: Filme húngaro sai na frente na briga pela Palma de Ouro

Por Janaina Pereira, de Cannes

Saul Fia‘ (‘Son of Saul’), do húngaro Laszlo Nemes, desponta como favorito ao prêmio máximo do Festival de Cannes. O longa conta a história de Saul Auslander, um deportado judeu forçado a participar na Solução Final em Auschwitz, no Sonderkommando, unidade de prisioneiros que trabalhava nas câmaras de gás.

Um dia Saul descobre um rapaz que sobrevive, mas apenas brevemente ao gás, e no qual ele acredita ter reconhecido seu filho. Desolado, ele fará de tudo para fazer o enterro de seu suposto filho.

Quer saber mais sobre o filme? Assista ao vídeo!

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FESTIVAL DE CANNES: Woody Allen revela porque nunca filmou no Brasil

O diretor Woody Allen está no Festival de Cannes para divulgar seu novo filme, ‘O Homem Irracional‘ (Irrational Man), estrelado por Joaquin Phoenix e Emma Stone.

Em coletiva de imprensa, o diretor foi questionado se um dia filmaria no Brasil. Allen revelou que o projeto ainda não aconteceu porque ele nunca visitou o país.

“Eu nunca estive no Brasil, então ainda não tive uma ideia para filmar no Rio de Janeiro. Fico em casa bolando ideias e daí penso em uma cidade que já estive que seria ideal para a trama. Sendo assim, não sei como começar uma história passada no Brasil, mas assim que algo me ocorrer e for perfeito para o Brasil, farei na hora”, afirmou.

Em 2013, a prefeitura do Rio de Janeiro revelou que bancaria um filme do cineasta se ele filmasse na capital carioca.

“Eu quero muito que ele venha”, disse o prefeito Eduardo Paes para O Globo. “Já fiz de tudo. Falei com a irmã dele, mandei bilhete via [o arquiteto Santiago] Calatrava, que é vizinho dele em Nova York, e pago o que for para que ele venha filmar aqui. O Reage Artista vai me matar quando eu der os milhões que o Woody pedir. Mas eu pago 100% da produção.”

Kristen Stewart e Bruce Willis vão estrelar próximo filme de Woody Allen

O prolífico diretor já filmou em diversos cartões postais do mundo, como foi o caso de ‘Vicky Cristina Barcelona’, ‘Meia-Noite em Paris e ‘Para Roma com Amor’. Ele também rodou alguns longas em Londres, incluindo ‘O Sonho de Cassandra’ e ‘Ponto Final – Match Point’.

Seu cenário mais tradicional, porém, é Nova York. Boa parte de seus filmes mais famosos e celebrados, como ‘Manhattan’, ‘Noivo Neurótico, Noiva Nervosa’ e ‘Hannah e Suas Irmãs’, se passam na cidade.

O próximo filme de Woody Allen, ‘O Homem Irracional’, estreia nos cinemas nacionais em Agosto.

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