O Adult Swim divulgou, durante a New York Comic-Con 2024, o primeiro teaser promocional da 8ª temporada de ‘Rick e Morty’.
O novo ciclo tem estreia marcada para 2025, ainda sem data confirmada. Mais informações não foram reveladas.
Lembrando que as sete primeiras temporadas estão disponíveis na HBO Max.
Confira:
“Rick e Morty estão de volta e parecendo mais como eles mesmos do que nunca! É a sétima temporada e as possibilidades são infinitas: o que está acontecendo com Jerry? Summer do mal? E será que eles vão voltar algum dia para o colégio? Talvez não! Mas vamos descobrir! Há provavelmente menos urina que a temporada anterior. ‘Rick e Morty’, 100 anos! Ou ao menos até a 10ª temporada”.
A trama gira em torno das aventuras perigosas de Rick, um cientista gênio alcoólatra, e Morty, seu neto aparentemente ingênuo, que graças as viagens interdimensionais com seu avô começa a perceber o quão complexo o mundo a sua volta pode ser e o quão desastrosas as relações de causa e efeito podem ficar.
A produção se passará 10.000 anos antes do nascimento de Paul Atreides e chega à plataforma de streaming no dia 17 de novembro.
“Ambientada no universo expansivo de ‘Duna’, criado pelo aclamado autor Frank Herbert, e 10.000 anos antes da ascensão de Paul Atreides, ‘Dune: Prophecy’ segue duas irmãs Harkonnen enquanto combatem forças que ameaçam o futuro da humanidade e estabelecem o seita lendária que se tornará conhecida como as Bene Gesserit.”
Alison Schapker serve como showrunner e produtora executiva da série, com Diane Ademu-John atuando como co-desenvolvedora e produtora executiva. Anna Foerster também é produtora executiva e dirigiu o primeiro episódio.
O mundo da música foi profundamente abalado pela trágica morte de Liam Payne, ex-integrante da banda One Direction. Recentemente, a autópsia do artista foi divulgada, revelando a causa de sua morte.
Segundo informações do The Guardian, Liam Payne faleceu devido a múltiplos traumas e sangramentos internos e externos provocados por uma queda de uma sacada no terceiro andar de um hotel em Buenos Aires.
A autópsia confirmou que as lesões na cabeça do pop star foram suficientes para resultar em sua morte.
As investigações também indicaram que ele estava sozinho no momento da queda. Cinco testemunhas foram ouvidas, e substâncias apreendidas em seu quarto sugeriram o consumo de álcool e drogas.
O paramédico que atendeu o artista compartilhou detalhes sobre como ele foi encontrado após a queda do terceiro andar. Em uma entrevista ao La Nación, o paramédico Alberto Crescenti explicou o ocorrido.
“Quando os oficiais chegaram, o responsável do hotel informou que ouviu um forte barulho na parte interna traseira do estabelecimento e constatou a morte de um homem que havia se jogado da varanda do seu quarto”, constou no boletim policial.
Após a chegada da equipe médica, o artista foi identificado por meio de seu passaporte como Liam Payne. “Até que não tivéssemos o passaporte com seus dados precisos, não queríamos divulgar nenhuma informação”, admitiu Crescenti.
“Gostaríamos de ter tido uma chance para ele, mas as lesões que ele apresentava eram gravíssimas”, lamentou. “Acredito que a queda foi de quase 14 metros. A equipe não pôde fazer nada; não houve possibilidade de reanimação. Todo o corpo apresentava lesões severas”, acrescentou o especialista.
“Depois, soubemos que ele era o cantor de um grupo musical”, indicou Crescenti.
Ele esteve na Argentina recentemente para um show deNiall Horan no começo do mês.
Em junho de 2021, ele lutou contra o vício em álcool e medicamentos prescritos em um momento, e as coisas ficaram tão ruins que ele teve pensamentos suicidas “graves”.
No início desta semana, houve relatos sobre a ex-noiva de Liam, Maya Henry, alegando que ele a deixou depois de pedir que ela fizesse um aborto.
Em maio de 2017, Payne lançou “Strip That Down” como o single principal de seu álbum de estreia. Ele alcançou a terceira posição na UK Singles Chart e a décima posição na Billboard Hot 100 dos EUA, sendo certificado como platina em ambos os países.
Seu álbum de estreia, ‘LP1′, foi lançado em dezembro de 2019. Ele vendeu mais de 18 milhões de singles em menos de três anos desde o hiato do One Direction e mais de 3,9 bilhões de streams de carreira nesse período.
Um ônibus é sequestrado por três assaltantes que acabam mortos antes de conseguirem fugir. Todos os passageiros contam a mesma história: foram salvos por um homem encapuzado. À medida que o caso avança, a linha que separa o herói do criminoso vai se atenuando.
Glusman se junta ao previamente confirmado Daniel Ezra. Detalhes sobre seus papéis não foram revelados.
Glen Powell (‘Twisters’) será o protagonista da nova versão.
O elenco ainda conta com Katy O’Brian (‘Love Lies Bleeding: O Amor Sangra’).
O longa está programado para estrear no dia 21 de novembro de 2025.
Os últimos finais de semana do ano geralmente são muito competitivos nos cinemas norte-americanos e o filme enfrentará uma disputa direta com ‘Wicked: Parte 2‘ e um blockbuster ainda não especificado da Warner Bros.
A direção fica a cargo de Edgar Wright(‘Baby Driver – Em Ritmo de Fuga’), que escreveu o roteiro em parceria com Michael Bacall, seu colaborador em ‘Scott Pilgrim Contra o Mundo‘.
Baseado no livro homônimo de Stephen King, publicado através do pseudônimo Richard Bachman, a trama é ambientada em uma América distópica em 2025 e gira em torno de Ben Richards, um homem desesperado que participa de um reality show violento chamado O Sobrevivente, para ganhar dinheiro e salvar sua filha gravemente doente.
Além de dirigir e escrever, Wright serve como produtor ao lado de seus parceiros Nira Park e Simon Kinberg.
A icônica e lendária Kylie Minoguelançou hoje, 18 de outubro, seu aguardado 17º álbum de estúdio.
Intitulado ‘Tension II’, o compilado de originais conta com nove faixas, incluindo o single“Lights Camera Action”, e serve como sequência do aclamado ‘Tension’ (2023).
O álbum já está disponível nas principais plataformas de streaming.
A artista, que ganhou fama ainda nos anos 1980 e tornou-se uma das mais famosas e aclamadas performers dos últimos tempos, é mais conhecida por seu vibrante dance-pop chiclete.
Vendendo mais de 80 milhões de discos ao redor do mundo, Minogue é a voz por traz de sucessos como “Get Outta My Way”, “In Your Arms” e “Can’t Get You Out Of My Head”. Em 2004, levou uma estatueta do Grammy de Melhor Gravação Dance por “Come Into My World”, um dos singles oficiais do aclamado ‘Fever’ (2001). Em 2009, concorreu na categoria de Melhor Álbum Dance/Eletrônico por ‘X’. Em 2024, tornou-se a primeira vencedora na categoria de Melhor Gravação Pop Dance pela faixa “Padam Padam”, do álbum ‘Tension’.
Seus outros prêmios incluem três BRIT Awards e 17 ARIA Music Awards.
‘Venom 3: A Última Rodada’ está cada vez mais próximo, e os rumores de uma possível batalha entre Venom e o Homem-Aranha estão gerando muitos debates entre os fãs.
A expectativa do público para um encontro entre os dois personagens é muito alta; no entanto, até agora, nada foi confirmado oficialmente.
Em entrevista, Tom Hardy, o protagonista de ‘Venom’, afirmou que sempre soube que faria três filmes com o personagem, porém, deixou o futuro em aberto, indicando que poderá reprisar o papel em outros filmes.
“Eu amo interpretar o Venom, mas o contrato acabou e sempre soubemos que faríamos três, e este é o melhor de todos. Demos tudo de nós nisso e absolutamente amamos. É um ambiente baseado no que as pessoas querem, então quem sabe o que o futuro reserva?”, revelou Tom Hardy.
Com isso, também surge a possibilidade de Eddie Brock ficar frente a frente com o Homem-Aranha, o que traria o aguardado conflito entre o Amigão da Vizinhança e Venom.
Quando questionado sobre o Homem-Aranha, Hardy se mostrou empolgado para enfrentar o herói nas telonas; no entanto, terminou a resposta em tom de brincadeira, possivelmente para despistar os fãs.
“Vou lutar contra o Homem-Aranha quando ele quiser… Eu adoraria isso, quem não adoraria? Eu adoraria lutar contra o Batman como Venom. Há muito a se fazer com esses personagens.”
Com estreia marcado para o dia 24 de outubro no Brasil, e 25 nos Estados Unidos, ‘Venom 3: A Última Rodada’ deve ter uma sólida bilheteria de lançamento.
Segundo o Deadline, o terceiro capítulo da franquia deve abrir com US$70 milhões em sua estreia nos cinemas.
Relembre o trailer:
O longa mostrará a maior ameaça já enfrentada por Eddie e o simbionte: o vilão Knull.
Knull é um dos vilões mais poderosos da Marvel, conhecido como o “Deus dos Simbiontes”.
Com a habilidade de manipular a escuridão primordial, ele pode controlar sombras e também simbiontes, incluindo aquele que se liga a Eddie Brock. Sua presença representa uma grande ameaça, prometendo uma trama intensa em ‘Venom 3: A Última Rodada’.
EmVenom: A Última Rodada, Tom Hardy retorna ao papel de Venom, um dos maiores e mais complexos personagens da Marvel, para o filme final da trilogia. Eddie e Venom estão fugindo. Perseguidos pelos dois mundos, a dupla é forçada a tomar uma decisão devastadora que vai fechar as cortinas da última rodada de Venom e Eddie.
Kelly Marcel, roteirista dos filmes anteriores, assume a direção. Ela também assina o roteiro ao lado de Hardy.
O elenco ainda conta com Chiwetel Ejiofor, Juno Temple, Rhys Ifans, Peggy Lu, Alanna Ubach e Stephen Graham.
Há dois anos, Dwayne Johnson assumia o manto de ‘Adão Negro’ no ambicioso longa-metragem da DC Studios – mas o resultado foi totalmente diferente do esperado: além da pífia recepção crítica, o filme falhou em conquistar o público e se tornou um fracasso de bilheteria também.
Porém, tudo indica que Johnson ainda não está pronto para desistir do panteão super-heroico e, de acordo com uma nova postagem em seu Instagram oficial, está se envolvendo em um projeto misterioso ao lado de J.J. Abrams (‘Star Wars: A Ascensão Skywalker’) e Zak Penn (roteirista de ‘O Incrível Hulk’).
Na publicação em questão, o astro posa ao lado de Abrams e Penn.
A legenda diz: “anos em preparação – finalmente partimos o pão, bebemos, rimos, ficamos um pouco bêbados (talvez só eu), conversamos sobre coisas da vida, coisas sobre amor, coisas de caras, e levamos nosso tempo falando sobre nossa paixão por filmes e contar histórias. Então todos nós levantamos uma taça e brindamos para… Sim, esse vai ser divertido”.
Ele termina a postagem afirmando que o projeto é fruto “da mente de Zak Penn” – o que nos leva a acreditar que Johnson esteja embarcando em uma nova produção super-heroica. Afinal, Penn também é conhecido por seu trabalho em ‘Elektra’ e ‘X-Men: O Confronto Final’.
Lembrando que ‘Adão Negro’ está disponível no catálogo da Max.
Quase cinco mil anos após ter ganhado poderes incríveis dos deuses egípcios, Adão Negro foi aprisionado. Agora, ele é libertado de sua tumba e está pronto para desencadear sua forma peculiar de justiça no mundo moderno.
Além de Dwayne, Sarah Shahi, Pierce Brosnan, Aldis Hodge, Noah Centineo e Marwan Kenzari fizeram parte do elenco.
Em mais de um século desde que o cinema surgiu, é notável como certos gêneros são tratados, até hoje, como representantes máximos da indústria fílmica – como os dramas, que normalmente dominam as temporadas de premiações e são caracterizados por especialistas e críticos como o suprassumo de tal criação artística.
Porém, é impossível desassociar os outros gêneros da história do cinema – algo que continua acontecendo quando voltamos nossa atenção para o terror.
Esses tipos de narrativa estão intrinsecamente ligadas à história da sétima arte, acompanhando suas revoluções técnicas e estilísticas e servindo de base para a eternização de obras de icônicos diretores – incluindo mestres como Quentin Tarantino, Akira Kurosawa e Martin Scorsese, apenas para citar alguns. E isso não é tudo: mergulhando de cabeça na psique humana e provocando o medo ou o desconforto em seu público, histórias de terror permitem que se abra espaço para discussões sobre tópicos transgressores e considerados tabus – desde eventos apocalípticos a crenças religiosas ou populares.
Não é surpresa que o gênero tenha se desmembrado em diversas ramificações, desde icônicos slashers como ‘Pânico’ e ‘Halloween’, passando por terrores psicológicos como ‘A Bruxa’ e ‘Corra!’, e chegando aos “terrires”, como ‘Casamento Sangrento’ e ‘Todo Mundo Quase Morto’.
Pensando no contínuo e inegável impacto desses longas-metragens na cultura popular, e aproveitando que estamos no mês mais místico e arrepiante do ano, preparamos uma lista elencando os dez melhores filmes de terror de todos os tempos – levando em consideração, principalmente, o legado deixado por cada um dos títulos.
Veja abaixo as nossas escolhas e conte para nós qual o seu favorito:
Duas décadas e meia depois de seu lançamento oficial nos cinemas, ‘A Bruxa de Blair’ permanece como uma das produções mais revolucionárias do cinema contemporâneo – mesmo com válidas críticas acerca de seu envelhecimento, como já mencionado. Não é nenhum exagero dizer que, sem o impacto do filme, projetos como ‘Atividade Paranormal’, ‘REC’ e ‘Buscando…’ sequer existiriam – e é por isso que é sempre uma boa ideia revisitar aquele que popularizou o gênero.
9. TUBARÃO (1975)
Dirigido por Steven Spielberg, ‘Tubarão’ é relembrado como o primeiro blockbuster da história do cinema – e é conhecido por basicamente qualquer um que já tenha ouvido falar o nome do diretor. Na trama, um terrível ataque a banhistas é o sinal de que a praia da pequena cidade de Amity virou refeitório de um gigantesco tubarão branco, que começa a se alimentar dos turistas. Embora o prefeito queira esconder os fatos da mídia, o xerife local (Roy Scheider) pede ajuda a um ictiologista (Richard Dreyfuss) e a um pescador veterano (Robert Shaw) para caçar o animal. Mas a missão vai ser mais complicada do que eles imaginavam.
8. HALLOWEEN – A NOITE DO TERROR (1978)
É claro que o maior clássico ‘Halloween – A Noite do Terror’ merecia um lugar na nossa lista: o clássico estabeleceu as fundações estéticas e narrativas do subgênero slasher e, até hoje, é considerado uma das produções mais influentes de todos os tempos, além de ter eternizado Jamie Lee Curtis como uma das grandes scream queens do cinema. Na trama, o perigoso assassino Michael Myers escapa de seu confinamento e retorna para sua pacata cidade natal para continuar a coletar vítimas e se consagrar como um verdadeiro bicho-papão impetuoso e muito mortal
Dentro do terror, existe um subgênero bastante conhecido que permanece no imaginário popular até os dias de hoje: os filmes de zumbis. Porém, antes de várias franquias conquistarem o público, George A. Romero emergiu como o responsável por popularizar tais narrativas com o aclamado ‘Despertar dos Mortos’. Servindo como divisor de águas para o gênero, o filme acompanha quatro sobreviventes de um ataque de mortos-vivos que se escondem em um shopping abandonado e planejam contra-atacar. No entanto, milhares de zumbis descobrem o esconderijo e iniciam um novo massacre, contaminando alguns deles que retornam à vida e somam-se ao exército de criaturas.
6. O BEBÊ DE ROSEMARY (1968)
Mesmo na cenário contemporâneo, ‘O Bebê de Rosemary’ tem a capacidade inigualável de assustar espectadores ao redor do mundo. O filme é responsável por uma série de mudanças profundas no escopo do terror na sétima arte, sagrando-se um dos títulos responsáveis pela popularização do horror psicológico, além de abrir portas pela fascinação dos realizadores cinematográficos por demônios e temas relacionados. Na trama, um casal se muda para um prédio com pessoas estranhas. Acontecimentos ainda mais estranhos levam a jovem, que está grávida, a duvidar de sua própria sanidade. Porém, o parto e a descoberta de uma seita diabólica irão finalmente mostrar a verdade.
Com ‘Aliens, o Resgate’, o diretor James Cameron teve capacidade de causar um impacto tão grande quanto o filme predecessor, além de auxiliar na recepção menos estigmatizada da ficção científica cinematográfica por parte dos especialistas. Como supracitado, o enredo, que explicitou o combate entre humanos e criaturas desconhecidas, foi emulado à exaustão nas décadas seguintes – chegando a aparecer em títulos como ‘O Predador’, ‘Estranho Passageiro’ e ‘O Paradoxo Cloverfield’. Sequências de construção atmosférica apareceram, também, no primeiro capítulo de ‘Resident Evil’; a tétrica e densa trilha sonora de James Horner foi transmutada e reorganizada para o terror psicológico, influenciando, por exemplo, as sagas ‘Invocação do Mal’ e ‘Um Lugar Silencioso’.
Alfred Hitchcock é, sem sombra de dúvida, um dos diretores mais influentes e condecorados de todos os tempos – e ‘Psicose’ não é considerado por qualquer motivo uma de suas obras-primas. Lançado em 1960, o filme teve em recepção mista por parte dos críticos em virtude dos controversos temas sobre o qual tratava, mas tornou-se um sucesso de bilheteria ao arrecadar surpreendentes US$50 milhões mundialmente. Conquistando quatro indicações ao Oscar, a trama acompanha uma mulher que, após roubar milhares de dólares, foge durante uma tempestade e decide passar a noite em um hotel que encontra pelo caminho. Ela conhece o educado e nervoso proprietário do estabelecimento, Norman Bates, um jovem com um interesse em taxidermia e com uma relação conturbada com sua mãe. O que parece ser uma simples estadia no local se torna uma verdadeira noite de terror.
3. O SILÊNCIO DOS INOCENTES (1991)
O aclamado e clássico suspense de horror ‘O Silêncio dos Inocentes’, estrelado por Anthony Hopkins e Jodie Foster, acompanha a agente do FBI Clarice Starling, que tem a missão de encontrar um assassino que arranca a pele de suas vítimas. Para entender como ele pensa, ela procura o perigoso psicopata, Hannibal Lecter, encarcerado sob a acusação de canibalismo. Mais de trinta anos depois de sua estreia, o longa-metragem é considerado por diversos especialistas como um dos melhores e mais importantes filmes da história do cinema – e rendeu a ambos os atores prêmios da Academia, além de levar mais três estatuetas do Oscar para casa.
A história do cinema é acompanhada de diversas escolas fílmicas de importância inestimável para os vários gêneros que existem nos dias de hoje – e uma delas é a escola expressionista. E, nessa importante escola (que inclusive serve de base para incontáveis filmes de terror contemporâneos), ‘Nosferatu’ é um dos títulos que mais se sobressai: dirigido por F.W. Murnau e inspirado no romance gótico ‘Drácula’, de Bram Stoker, o filme serviu de inspiração inúmeros cineastas, incluindo Alfred Hitchcock e Guillermo del Toro. A história gira em torno de um corretor de imóveis chamado Hutter (Gustav vonWangenheim) que precisa vender um castelo cujo proprietário é o excêntrico conde Graf Orlock (Max Schreck). O conde, na verdade, é um vampiro milenar que espalha o terror na região de Bremen, na Alemanha e se interessa por Ellen, a mulher de Hutter.
De fato, nenhum outro filme poderia ocupar o primeiro lugar da nossa lista além de ‘O Exorcista’. Lançado em 1973, o título chocou espectadores ao redor do mundo, causando uma comoção generalizada e sagrando-o como um dos melhores longas-metragens de todos os tempos. Ao conquistar inúmeras indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme, a produção quebrou os estigmas sofridos pelas obras do gênero, começando a livrá-lo do desdém sofrido pelos mais tradicionalistas – permitindo, inclusive, que os estúdios aumentassem os orçamentos dos longas de terror.
Na trama, uma atriz vai gradativamente tomando consciência de que a sua filha de doze anos está tendo um comportamento completamente assustador. Deste modo, ela pede ajuda a um padre, que também é um psiquiatra, e este chega a conclusão de que a garota está possuída pelo demônio. Ele solicita então a ajuda de um segundo sacerdote, especialista em exorcismo, para tentar livrar a menina desta terrível possessão.
Robert Eggers, mergulhando em seu primeiro trabalho cinematográfico de grande reconhecimento, respalda ‘A Bruxa’ com contos centenários que remontam à época da colonização dos Estados Unidos, das controvérsias do julgamento de Salem a todo o misticismo das terras do litoral leste. É muito fácil encontrar inúmeras referências de produções anteriores e até mesmo entender a sua importância para o terror e o suspense psicológico: afinal, o filme é nada mais que uma pura experiência sinestésica que desconstrói e reconstrói tais incursões artísticas.
A Netflix anunciou na tarde desta quinta-feira (17) um sorteio para os primeiros que chegassem no site, às 15h.
Porém, o site ficou fora do ar e os usuários se revoltaram.
Na promoção, as pessoas podiam fazer um cadastro rápido para receber latinhas especiais com vários itens colecionáveis das produções originais Netflix.
quem não conseguir receber a lata que cancele a assinatura da netflix como forma de protesto, é um absurdo quem não paga nada conseguir pegar #TUDUMNaLatapic.twitter.com/Px9nt1dDcE
E a 13ª terá o retorno de Sarah Paulson e Evan Peters, que estrelaram várias temporadas da série.
Sarah Paulson é um dos rostos mais queridos de ‘American Horror Story’, a série de sucesso deRyan Murphy. A atriz participou de 9 das 12 temporadas e revelou recentemente seu desejo de retornar na próxima produção.
Em uma entrevista ao Good Morning America, Paulson afirmou: “Acho que há uma grande chance de eu voltar para American Horror Story. Estou pronta e gostaria de retornar mais do que tudo. É o meu lar. Foi onde tudo começou”.
Paulson também destacou a importância da série para sua carreira: “Tive a oportunidade de interpretar sete personagens diferentes em sete anos, o que é empolgante para um ator. Isso traz calafrios e permite que o público se prepare para tudo o que você vai fazer, pois não estão mais apegados a um único personagem. Isso me deu muita flexibilidade”.
‘American Horror Story’ é uma série antológica que narra uma nova história de horror a cada temporada. Ao longo de suas 12 temporadas, a série já explorou temas como manicômios, clãs de bruxas e, mais recentemente, uma atriz em busca do Oscar.
‘Thunderbolts’ mostrará a mais nova equipe do Universo Cinematográfico da Marvel, reunindo personagens desajustados que trabalharão em conjunto.
Prometendo entregar um grupo irreverente, o filme do UCM terá a presença de personagens mais recentes, como Yelena Belova, e veteranos do universo, como Bucky Barnes.
Antes de chegar à sua versão final, o filme teve seu roteiro reescrito por Joanna Calo (‘O Urso’), o que pode ser considerado um sinal ruim pelos fãs. No entanto, Sebastian Stan, intérprete de Bucky, afirma que o processo foi positivo e melhorou a qualidade do filme.
Além disso, no podcast Happy Sad Confused, o ator também se mostrou entusiasmado com o que foi feito pelo diretor Jake Schreier, afirmando que o filme apresenta algo inédito no universo da Marvel nos cinemas.
“Eu adorei trabalhar com Jake Schreier (diretor). Acredito que aquilo que ele trouxe para este filme é um tom totalmente diferente, algo que ainda não vimos (no UCM). É divertido, mas também é real”, disse Sebastian Stan.
Além de Stan, o longa terá um elenco composto por Florence Pugh (Yelena Belova/Viúva Negra), David Harbour (Guardião Vermelho), Hannah John-Kamen (Fantasma) e Wyatt Russell (Agente Americano).
‘Agatha Desde Sempre’ continua a encantar os fãs ao redor do mundo – e os últimos dois episódios da minissérie trouxeram revelações importantes.
Uma delas foi a identidade do Jovem, personagem interpretado por Joe Locke. Como boa parte do público imaginava, o misterioso adolescente foi confirmado como ninguém menos que Billy Maximoff/Wiccano, filho de Wanda Maximoff/Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen).
Para aqueles que não sabem, Wiccano é parte do grupo de heróis conhecido como Jovens Vingadores, integrando a trupe ao lado de Ms. Marvel, Kate Bishop, Hulkling e outros.
Em uma recente entrevista ao ComicBook.com (via CBM), Locke comentou sobre a possibilidade de estrelar um projeto envolvendo os Jovens Vingadores e, apesar de não contar detalhes, disse que está muito interessado em fazer parte do time.
“Não sei. Quer dizer, eu obviamente adoraria que isso acontecesse, porque adoro trabalhar com a Marvel e amo Billy como personagem e adoraria continuar interpretando-o. Mas não sei nada sobre isso”, o ator brincou. “Se esse é o plano deles, isso é ótimo e eu absolutamente adoraria participar. Mas eles não me dizem nada. Tipo, nem sou eu quem mantém as coisas sob segredo. Eu adoraria dizer: ‘sim, estou fazendo tudo isso!’. Mas, quem sabe? Ainda é muito cedo.”
Locke também comentou sobre a breve menção a Mephisto, um dos antagonistas mais populares da Marvel:
“Aquilo foi ótimo. Eu sinto que foi uma coisa mais fan-service e mais Marvel de uma maneira mais ampla. Mas definitivamente é divertido trazer isso à vida, como fã da Marvel. Pensar que: ‘oh, podemos dizer o nome dele!’. Isso significa que talvez… Tipo, quem sabe o que isso significa para o futuro do personagem?”.
Lembrando que o próximo capítulo da série será exibido no dia 23 de outubro.
Confira o trailer da série:
Além de Joe Locke, como Billy, e Kathryn Hahn, reprisando seu papel como Agatha Harkness, o elenco conta com Sasheer Zamata, Ali Ahn, Maria Dizzia, Paul Adelstein, Miles Gutierrez-Riley, Okwui Okpokwasili, Debra Jo Rupp, Patti LuPone e Aubrey Plaza.
Sebastian Stan ficou bastante conhecido por interpretar Bucky Barnes no Universo Cinematográfico da Marvel.
No entanto, apesar de sua forte ligação com a editora de quadrinhos, o astro revelou que está disposto a trabalhar com a concorrente: DC Comics.
Durante sua participação no podcast Happy Sad Confused, Sebastian Stan não só confirmou que trabalharia com a DC, como também revelou qual personagem gostaria de interpretar em um filme da editora.
“Nunca diga nunca. Há tantos personagens… Sempre tive uma afeição especial pelo Charada“, disse o ator.
No podcast, o ator também revelou que fez testes para viver o Lanterna Verde, outro personagem da DC, nos cinemas, concorrendo com grandes nomes de Hollywood.
“Então, acho que já te contei que houve o Lanterna Verde, [foi] outro para o qual eu fiz teste de tela. Lembro de ter chegado lá, eram eu, Justin Timberlake, Jared Leto, Ryan Reynolds e talvez mais uma pessoa. Eu olhava para esses caras e pensava: ‘Estou ferrado! Não é aqui que eu pertenço. Não há como isso acontecer para mim”, contou Sebastian Stan.
No final das contas, Sebastian Stan acabou tendo sorte, já que ‘Lanterna Verde’, lançado em 2011, se tornou um dos maiores fracassos da história da DC.
No mesmo ano, Stan participou de outro filme baseado em quadrinhos, estreando como Bucky Barnes em ‘Capitão América: O Primeiro Vingador’. Algum tempo depois, seu personagem retornou como figura importante no UCM.
No Universo da Marvel, seu próximo trabalho será ‘Thunderbolts’, filme que conta a história de um novo grupo que ainda não apareceu nas telonas.
Além de Stan, o longa terá um elenco composto por Florence Pugh (Yelena Belova/Viúva Negra), David Harbour (Guardião Vermelho), Hannah John-Kamen (Fantasma) eWyatt Russell (Agente Americano).
Confira o trailer do filme:
Jake Schreier, conhecido por dirigir ‘Cidades de Papel’, vai comandar o projeto, cujo roteiro é escrito porEric Pearson.
Atualmente, o filme está programado para estrear no dia 02 de maio de 2025.
‘Operação Natal‘, comédia de ação estrelada por Dwayne ‘The Rock’ Johnson e Chris Evans, ganhou hoje um novo pôster em IMAX.
O cartaz promocional, além de destacar os dois protagonistas, também mostra J. K. Simmons como o Papai Noel.
A comédia natalina promete ser um pouco mais “ousada” do que outros filmes de fim de ano, com o diretor Jake Kasdan afirmando que o filme será até mesmo mais agressivo que outros longas do gênero.
De acordo com a sinopse oficial, ‘Operação Natal’ é uma “comédia de aventura de ação de quatro quadrantes, com viagens ao redor do mundo, imaginando um universo totalmente novo para explorar dentro do gênero de Natal”.
A Amazon descreve esse conceito único como uma “propriedade que pode abranger não apenas um filme de grande orçamento, mas também alcançar além do entretenimento em várias indústrias e negócios.”
O roteiro fica por conta de Chris Morgan. Já a produção é assinada pelo diretor Jake KasdanKasdan, Morgan, Johnson, Hiram Garcia, Melvin Mar e Dany Garcia, enquanto Sky Salem Robinson, da Detective Agency, também é co-produtor.
Um dos gêneros mais populares de todos os tempos é, sem sombra de dúvidas, o das comédias românticas.
São poucas as pessoas que não gostam de narrativas desse tipo – por mais clichês que sejam. Apesar de terem os costumeiros convencionalismos, como um casal que se apaixona instantaneamente ou a velha temática do friends-to-enemies, enredos que partem dessa premissa emergem como construções escapistas e esperançosas que, por vezes, resgatam uma fé há muito perdida.
Pensando nisso, preparamos uma breve lista elencando as dez melhores comédias românticas da década (até agora).
“É Camila Mendes quem rouba a nossa atenção. Depois de ter dominado as telinhas ao interpretar Veronica em ‘Riverdale’ (um dos poucos pontos positivos dessa novelesca e canastrona série), ela vem demonstrando uma versatilidade invejável sem se render a exageros cansativos; pelo contrário, a atriz mostra que consegue fluir e dar originalidade a um enredo que não tem muito a nos contar – e faz isso dividindo os holofotes com a presença magnética de Renaux, com quem desfruta de um entrosamento apaixonante e que dá o gostinho de paixão de que precisávamos. Além disso, é preciso mencionar a forte presença de Marisa Tomei como uma releitura mais suave de Meryl Streep como Miranda Priestly, bem como a adição espetacular de Lena Olin como a excêntrica Catherine, mãe de Will” – Thiago Nolla
“Com um roteiro Mque se apoia em figuras de linguagem visuais e se deleita em muitas situações hiperbólicas, surreais e exageradas, ‘Um Crime Para Dois’ rende risadas do começo ao fim. Regado por uma versatilidade essencial em seus personagens, a produção pode até fugir de qualquer traço de originalidade narrativa, mas cumpre o seu papel, reconhece bem o território comum das comédias românticas onde se encontra e o abraça com tranquilidade, na certeza de que – em tempos como esses – tudo o que nós precisamos é de fato aprender a se divertir com muito pouco” – Rafaela Gomes
8. VERMELHO, BRANCO & SANGUE AZUL (2023)
“‘Vermelho, Branco e Sangue Azul’ pode ter seus problemas e desequilibra aqui e ali, mas isso não tira o brilho que nos trás – ainda mais com um elenco espetacular que dá tudo de si para nos emocionar. Afinal, é sempre ser carregado para uma história cujo desfecho já conhecemos, mas que, por quase duas horas, nos faz esquecer dos problemas e nos convida a refletir sobre o próprio amor” – Thiago Nolla
“‘Mais que Amigos’ é uma ótima e bem-vinda comédia romântica que vai para além das obviedades superficiais e consegue abraçar os convencionalismos de gênero sem se valer de arquétipos vencidos ou resoluções sem sentido. O resultado ultrapassa nossas expectativas e se consagra como uma divertida e comovente surpresa que vale a pena e vale seu ingresso” – Thiago Nolla
6. VOCÊ NEM IMAGINA (2020)
“[A diretora] Alice Wu alcança sucesso sem precedentes com uma direção coesa que ousa em vários momentos: afastando-se de tantas outras produções da Netflix que eram mais do mesmo, ela investe seus esforços em planos sequências acompanhados de uma fotografia impecável, quase onírica, auxiliada por um filtro translúcido que dialoga com a gélida atmosfera canadense. Sem se valer de obviedades, a paleta de cores transita entre a sobriedade excessiva e uma esquemática transição de arcos bastante funcional. Mais do que isso, ela também traz concepções clássicas, resgatando obras epistolares dos séculos passados para uma versão atualizada infundida com um espectro millenial comum às gerações mais jovens” – Thiago Nolla
5. ALGUÉM AVISA? (2020)
“Uma das grandes surpresas de 2020 veio com ‘Alguém Avisa?’, rom-com natalina que recuperou a diversão dos filmes de fim de ano com uma apaixonante narrativa. Aqui, Kristen Stewart e Mackenzie Davis transbordam a tela com uma química envolvente, encarnando um casal que passa por alguns problemas românticos e identitários durante as festividades de Natal” – Thiago Nolla
“Em meio a cenas cuidadosamente planejadas para vincular a audiência a esse inesperado romance, o diretor Max Barbakow entrega um presente para audiência, um refrigério necessário e apaixonante em meio a tantos filmes rasos que compilam sucessões de momentos piegas e pouco naturais. Com uma dupla protagonista que funciona tanto por sua peculiaridade, bem como por seu carisma, ‘Palm Springs’ é uma aventura hipnotizante. Nos levando a refletir sobre a nossa existência sem sequer notarmos, a produção não tem medo da estranheza do seu humor quase mórbido, na certeza de que toda história realmente boa precisa desafiar a audiência de alguma forma” – Rafaela Gomes
3. UMA IDEIA DE VOCÊ (2024)
“Nos prendendo em sua linguagem corporal e na constante tensão que cresce entre os dois em cada cena, Anne Hathaway e Nicholas Galitzine uma vez mais provam ser dois atores perfeitos para o gênero de comédia romântica. Carismáticos, belos e em sintonia um com o outro, os dois nos embalam em uma jornada de amor, música e renúncia. E embora o roteiro não seja inovador, há um frescor na narrativa, que explora o desejo feminino na idade madura com naturalidade, sutileza e leveza. Garantindo ainda que os personagens coadjuvantes sejam tão preciosos quanto os protagonistas, ‘Uma Ideia de Você’ é uma experiência cinematográfica completa naquilo que se propõe. Com uma trama perfeita para fazer suspirar os corações mais arredios, o novo original da Prime Video é um romance delicioso sobre fama, glamour e paixões à flor da pele” – Rafaela Gomes
2. ORGULHO & SEDUÇÃO (2022)
“Contrariando nossas expectativas, ‘Orgulho e Sedução’ se afasta do perigo de mergulhar nas rasas águas das fórmulas rom-com e entrega uma divertida aventura queer que merece ser conferida e apreciada em sua completude. O ambicioso longa engendra uma delineação tão convidativa de ser assistida, que chegamos ao fim com um gostinho de ‘quero mais’ e um ímpeto quase imediato de voltar ao começo e se deliciar com a história” – Thiago Nolla
“Apesar da ambientação antropológica, a diretora Autumn de Wilde escolhe com cuidado o tom certo para se afastar das concepções panfletárias e políticas e nos convidar para uma jornada tragicômica que beira a perfeição – não fosse por alguns vícios técnicos que se tornam repetitivos. Entretanto, não podemos tirar mérito da beleza e da cautela com qual a cineasta conduz sua carta de amor à Austen, inclusive quando consideramos que esta é sua estreia diretorial, saindo de um prolífico mundo da fotografia para uma carreira que tem muito a oferecer para a esfera do entretenimento. E, de fato, sua estética transcendente é pecaminosa (no sentido mais digno da palavra) ao ponto de transbordar com homenagens e repaginações de escolas artísticas que variam do renascimento ao barroco – transformando cada frame em uma obra de arte museológica” – Thiago Nolla
Ao som da versão punk de “What a Wonderful World”, de Joey Ramone, Silvero Pereira flui pelas ruas de uma São Paulo cercada por prédios cinzas, sob uma fotografia ensolarada. A audácia de seu personagem de cruzar o trânsito como se o manipulasse é expressa em um sorriso afetado e pretensioso. Deslizando pelo asfalto das principais avenidas da cidade com seus patins, ele já é logo apresentado como uma antítese ambulante. Entre a satisfatória euforia jovial e a prudência profissional que o destacou em seu emprego de motoboy, reside a psicopatia de um homem sedento por mulheres inocentes. E seu rastro de sangue é a expressão máxima da história que nos aguarda, na excelente abertura de Maníaco do Parque.
Mauricio Eça retorna ao gênero true crime que tornou sua trilogia sobre o caso Suzane Von Richthofen um sucesso incomensurável dentro da Prime Video. Em mais uma parceria com a gigante do streaming, ele abre uma cápsula do tempo e convida a audiência para os meandros de uma década de 90 marcada por sucessões infindáveis de sequestros de crianças e pela tenebrosa história do Maníaco do Parque. Para entender a dimensão deste caso era preciso estar lá. Conduzindo parte do zeitgeist do Brasil, a cobertura de um dos maiores serial killers do país assombrava São Paulo, afetando também os demais estados. Era como se, pela primeira vez, vivêssemos no mesmo universo dos envolventes suspense criminais norte-americanos. Uma espécie de pesadelo em vida.
A Eça tenta capturar esse frenesi midiático a partir de uma história ficcionalizada, que embala os relatos reais envolvendo Francisco de Assis. Obstinado a honrar a memória das vítimas, sobreviventes e de seus familiares, ele quase se arrisca a tornar o serial killer em um coadjuvante. Não o faz, mas o digladia com a protagonista Elena (Giovanna Grigio), em uma dinâmica que emula direta e indiretamente a mesma dinâmica entre Clarice Starling e Hannibal Lecter. E aqui, Grigio cruza seus limites como atriz em um papel fictício mais sério, que representa uma amálgama da cobertura jornalística da época. Ela também funciona como o principal elo de identificação entre a audiência e as jornadas abreviadas das mulheres que sofreram nas mãos do famigerado assassino.
E assim, entre fatos e uma extensa liberdade criativa, o diretor entrega uma ótima cinebiografia true crime, conduzida com destreza e montada habilmente. Brilhando nas cenas mais gráficas, ele recria alguns dos ataques do assassino sem vulgarizar as vítimas, mostrando a intensidade da violência aplicada com um requinte técnico. Essa sábia escolha garante momentos viscerais que não são abusivamente explícitos, mas são impactantes o bastante para despertar o lado imaginativo da audiência.
E embora alguns momentos da performance do elenco principal flerte com o exagero das atuações mais novelescas, a verdade é que Maníaco do Parque é uma sólida demonstração do enorme talento de Pereira e Grigio. Com o intérprete do serial killer roubando a nossa atenção com realismo, profundidade e sutileza, o longa consegue nos tragar para sua sombria atmosfera, sempre nos mantendo atentos aos movimentos dos personagens. Com Giovanna inaugurando um momento novo em sua carreira, a jovem atriz mostra que é versátil e tem cacife para segurar o protagonismo de um suspense. Quanto a Silvero, sua poderosa caracterização é o que faz do thriller true crime uma experiência tão imersiva.
Induzindo a audiência à discussões nada relevantes para a trama, sobre o inescrupuloso ambiente profissional dos anos 90, o suspense criminal peca por apostar em um final piegas e clichê. Com um ar mais otimista, que contraria o futuro do serial killer – que pode ser solto em 2028 -, o longa opta por uma caminho mais seguro e comum em seus instantes finais. Mesmo assim, Maníaco do Parque não perde sua força como um ótimo true crime e é ainda uma vitrine do enorme talento de Mauricio Eça como um diretor que sabe como conduzir sua audiência.
JOGOS MORTAIS 11 é o décimo primeiro capítulo da franquia, e deve dar continuidade aos eventos do filme anterior – servindo como uma nova pré-sequência da saga.
Curiosidades:
» Originalmente programado para setembro de 2024, o longa teve sua estreia adiada em UM ANO – para 26 de setembro de 2025. É o terceiro filme da franquia a sofrer com uma alteração em seu lançamento, após ‘Espiral: O Legado de Jogos Mortais‘ e ‘Jogos Mortais X‘;
» Em entrevista ao The Los Angeles Times, o astro Tobin Bell havia revelado que a história do Jigsaw ainda não havia chegado ao fim: “Estou muito animado em continuar a desenvolvê-lo. John Kramer ainda não acabou. Há mais a se aprender”;
Em A NOIVA DE FRANKENSTEIN original, o Dr. Frankenstein e seu monstro retornam, pois não estavam mortos como inicialmente se acreditava. O pesquisador planeja parar suas demoníacas experiências, mas quando um cientista louco sequestra sua esposa, ele concorda em ajudá-lo em criar uma nova criatura, uma mulher, para ser companheira do monstro.
Curiosidades:
» Remake do clássico ‘A Noite de Frankenstein‘, de 1935, que foi inspirado pelo romance de Mary Shelley, lançado originalmente em 1818;
» Além de dirigir, Maggie Gyllenhaal também assina o roteiro da nova versão;