sábado , 21 dezembro , 2024

O Homem de Aço (2)

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SUPERMAN CHEGA BOTANDO BANCA, E JÁ PRONTO PARA MAIS

O Homem de Aço é a aguardadíssima reimaginação para o cinema do primeiro super-herói de todos, Super-Homem. Levado às telas pela primeira vez, numa obra cultuada em 1978, o personagem seguiu até 1987 em mais três sequências. Sua qualidade, no entanto, foi gradativamente diminuindo. De qualquer forma, a presença do ator Christopher Reeve no personagem parecia intransferível. Falecido em 2004, o ator não chegou a presenciar a primeira reimaginação de seu imortalizado personagem. Ela aconteceu pelas mãos do talentoso Bryan Singer, em 2006, no subestimado “Superman – O Retorno”.

Singer declarava seu amor ao personagem e à produção original de Richard Donner, mas o público pareceu não querer embarcar nessa homenagem. Antes disso, como é muito sabido, artistas como Tim Burton (Sombras da Noite), Kevin Smith (Seita Mortal) e Nicolas Cage (O Resgate), estiveram envolvidos com o projeto de levar o personagem aos cinemas, em algum momento. Uma continuação para o filme de Singer nunca ocorreu, e a principal acusação é que a obra não possui cenas de ação. Isso foi levado em consideração quando o diretor Zack Snyder (Sucker Punch – Mundo Surreal) foi escolhido para a direção, sob a tutela do Midas, Christopher Nolan (O Cavaleiro das Trevas Ressurge), o produtor da obra.



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Ao longo da produção do filme boatos afirmando que essa seria uma versão mais realística e sombria do personagem apareciam aos montes. O fato não deixa de ser concreto. O Homem de Aço pode ser considerado exatamente isso, levando em conta que história aqui é sobre um alienígena de um planeta similar a Terra, porém muito mais desenvolvido, que chega ao nosso planeta e se descobre com poderes fantásticos e ilimitados, como superforça, velocidade, capacidade de voar, escutar e ver à distância, e ainda disparar raios de calor dos olhos. O fato tira muito do personagem, por não deixá-lo com falhas e vulnerabilidade. De fato, apesar de ser o precursor de todos os super-heróis, o Super-Homem é também o menos interessante.

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Os criadores compensam a falta de um material interessante, com muita criatividade. Por um lado, O Homem de Aço é em seu artesanato, um cinema blockbuster primoroso. A direção de arte é fantástica, somos apresentados ao planeta Krypton mais detalhado e bem trabalhado da história do personagem. É um local que gostaríamos de ver mais. A fotografia de Amir Mokri é belíssima. A trilha de Hans Zimmer é enérgica o suficiente para grudar na cabeça. E os atores vendem o filme como se estivessem buscando prêmios da Academia, mesmo que muitas vezes não possuam o melhor dos roteiros, ou diálogos memoráveis. Isso se mostra um fato principalmente nos encontros entre Lois Lane, papel da carismática e quatro vezes indicada ao Oscar, Amy Adams (O Mestre), e o protagonista, vivido por Henry Cavill (Fuga Implacável), que se sai muito bem no papel.

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As performances de Kevin Costner como Jonathan Kent, Diane Lane como Martha Kent, Michael Shannon como o vilão General Zod, e da bela alemã Antje Traue como a vilã Faora-Ul, merecem destaque. Apesar de tudo isso, os produtores parecem ter levado muito à risca a condenação do filme anterior, e entregam na segunda metade uma ação desenfreada. Não chega a ser indecifrável como em Transformers, mas pode incomodar por se tornar um pouco repetitivo. Já os fãs do personagem ficarão satisfeitos por finalmente assistir a tão esperada luta de deuses nas telas. Para todo o resto, menos poderia ser mais.

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O Homem de Aço é a aguardadíssima reimaginação para o cinema do primeiro super-herói de todos, Super-Homem. Levado às telas pela primeira vez, numa obra cultuada em 1978, o personagem seguiu até 1987 em mais três sequências. Sua qualidade, no entanto, foi gradativamente diminuindo. De qualquer forma, a presença do ator Christopher Reeve no personagem parecia intransferível. Falecido em 2004, o ator não chegou a presenciar a primeira reimaginação de seu imortalizado personagem. Ela aconteceu pelas mãos do talentoso Bryan Singer, em 2006, no subestimado “Superman – O Retorno”.

Singer declarava seu amor ao personagem e à produção original de Richard Donner, mas o público pareceu não querer embarcar nessa homenagem. Antes disso, como é muito sabido, artistas como Tim Burton (Sombras da Noite), Kevin Smith (Seita Mortal) e Nicolas Cage (O Resgate), estiveram envolvidos com o projeto de levar o personagem aos cinemas, em algum momento. Uma continuação para o filme de Singer nunca ocorreu, e a principal acusação é que a obra não possui cenas de ação. Isso foi levado em consideração quando o diretor Zack Snyder (Sucker Punch – Mundo Surreal) foi escolhido para a direção, sob a tutela do Midas, Christopher Nolan (O Cavaleiro das Trevas Ressurge), o produtor da obra.

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Ao longo da produção do filme boatos afirmando que essa seria uma versão mais realística e sombria do personagem apareciam aos montes. O fato não deixa de ser concreto. O Homem de Aço pode ser considerado exatamente isso, levando em conta que história aqui é sobre um alienígena de um planeta similar a Terra, porém muito mais desenvolvido, que chega ao nosso planeta e se descobre com poderes fantásticos e ilimitados, como superforça, velocidade, capacidade de voar, escutar e ver à distância, e ainda disparar raios de calor dos olhos. O fato tira muito do personagem, por não deixá-lo com falhas e vulnerabilidade. De fato, apesar de ser o precursor de todos os super-heróis, o Super-Homem é também o menos interessante.

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Os criadores compensam a falta de um material interessante, com muita criatividade. Por um lado, O Homem de Aço é em seu artesanato, um cinema blockbuster primoroso. A direção de arte é fantástica, somos apresentados ao planeta Krypton mais detalhado e bem trabalhado da história do personagem. É um local que gostaríamos de ver mais. A fotografia de Amir Mokri é belíssima. A trilha de Hans Zimmer é enérgica o suficiente para grudar na cabeça. E os atores vendem o filme como se estivessem buscando prêmios da Academia, mesmo que muitas vezes não possuam o melhor dos roteiros, ou diálogos memoráveis. Isso se mostra um fato principalmente nos encontros entre Lois Lane, papel da carismática e quatro vezes indicada ao Oscar, Amy Adams (O Mestre), e o protagonista, vivido por Henry Cavill (Fuga Implacável), que se sai muito bem no papel.

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As performances de Kevin Costner como Jonathan Kent, Diane Lane como Martha Kent, Michael Shannon como o vilão General Zod, e da bela alemã Antje Traue como a vilã Faora-Ul, merecem destaque. Apesar de tudo isso, os produtores parecem ter levado muito à risca a condenação do filme anterior, e entregam na segunda metade uma ação desenfreada. Não chega a ser indecifrável como em Transformers, mas pode incomodar por se tornar um pouco repetitivo. Já os fãs do personagem ficarão satisfeitos por finalmente assistir a tão esperada luta de deuses nas telas. Para todo o resto, menos poderia ser mais.

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