sábado , 2 novembro , 2024

O Oscar 2024 vem aí! Conheça os Clássicos dos anos 80 Recordistas de Vitórias no Maior Prêmio do CINEMA

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É janeiro. E todo início de ano os cinéfilos do mundo todo só pensam em uma única coisa: o Oscar. O maior prêmio da sétima arte acontecerá no dia 10 de março de 2024, com transmissão direto de Los Angeles. Antes disso, no entanto, os fãs poderão conhecer os nomeados à maior honraria do cinema no dia 23 de janeiro – que é quando serão anunciados os indicados. Ou seja, está pertinho.

Enquanto não começamos a correria para assistir a todos os indicados nos cinemas (aqui no Brasil as distribuidoras seguram os que têm chance para os meses de janeiro e fevereiro), propomos uma matéria diferente sobre o Oscar, apostando também em um tema que é nossa especialidade: a nostalgia dos anos 80. Nessa nova matéria iremos revelar os filmes que são os recordistas de estatuetas douradas na década de 1980. Conheça abaixo os filmes que mais venceram o Oscar naquela década.

O Último Imperador (1987) | 9 Oscars

Qual é o melhor filme dos anos 80? Essa é uma pergunta muito difícil de ser respondida, mas se dependesse unicamente dos votantes da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, vulgo Oscar, a resposta seria ‘O Último Imperador’, do italiano Bernardo Bertolucci. Isso porque ele é o recordista de vitórias no Oscar na década de 80, com um total de 9 estatuetas levadas para casa. Coprodução entre China, Itália, Reino Unido e França, o filme conta a história real do menino Pu Yi, o último Imperador da China, quando o país aboliu essa tradição milenar. O menino considerado um Deus, precisou conhecer e se adaptar ao mundo real.

O Último Imperador’ venceu simplesmente todos os prêmios aos quais estava nomeado: melhor filme, diretor, roteiro adaptado, fotografia, direção de arte, figurino, som, edição e trilha sonora. Mas será que resistiu ao teste do tempo? Afinal, você já havia ouvido falar do filme? Talvez se você pertencer a uma geração mais nova, a resposta seja não. Mas vale a pena buscar e conhecer. Seu recorde pode ser o incentivo certo.

Gandhi (1982) | 8 Oscars

A Academia sempre teve uma quedinha por épicos históricos, que retratam todo o espetáculo do que o cinema pode atingir. E se você acha que filmes nos quais parecemos passar uma semana no cinema, como o recente ‘Assassinos da Lua das Flores’, de Martin Scorsese, são coisa de agora, se engana solenemente. Nos anos 80, os dois maiores vencedores beiram as 3 horas de exibição, ou passam dela. ‘O Último Imperador’ possui 2h43min de projeção, enquanto ‘Gandhi’ chega à marca de 3h11min. Essa é a biografia do líder político e religioso da Índia Mahatma Gandhi, interpretado pelo britânico Ben Kingsley.

Bem, o ator é de descendência indiana (seu pai era indiano), o que ameniza o Whitewashing – porém, ainda precisou fazer uso de brown face em sua caracterização. ‘Gandhi’ estava indicado para 11 Oscars e levou 8: melhor filme, ator (Kingsley), diretor (Richard Attenborough), roteiro original, fotografia, direção de arte, figurino e edição – sendo um daqueles filmes que fazem a limpa na noite. Só não levou os prêmios de melhor som, trilha sonora e maquiagem.

Amadeus (1984) | 8 Oscars

Em 2024, os filmes do ano de 1984 celebram aniversário de 40 anos. Clássicos como ‘Os Caça-Fantasmas’, ‘Um Tira da Pesada’ e ‘Karatê Kid’ se tornam quarentões. Mas do lote, o maior sucesso no Oscar daquele ano foi mais uma biografia, e uma com 2h40min de duração. Dessa vez, nada de líderes religiosos e políticos, nem da China e nem da Índia. Aqui temos descortinada a vida de um dos maiores músicos e compositores da existência humana: Wolfgang Amadeus Mozart. Bem, o filme poderia muito bem se chamar ‘Mozart’, seria mais óbvio. Mas os realizadores estavam interessados em ser “modernosos” e optaram por usar seu nome do meio.

A vantagem que ‘Amadeus’ possui em cima de ‘Gandhi’ é estar entre os 75 filmes mais bem avaliados de todos os tempos no IMDB. ‘Amadeus’ também foi indicado a 11 Oscars, e também levou 8: melhor filme, melhor diretor (Milos Forman), melhor ator (F. Murray Abraham), melhor roteiro adaptado, melhor direção de arte, melhor figurino, som, e maquiagem. Perdendo as estatuetas de edição, fotografia e ator (Tom Hulce), o que seria impossível, já que ambos os intérpretes de Mozart e seu rival Salieri foram nomeados na mesma categoria de ator principal. Ou seja, um dos dois não poderia ganhar.

Entre Dois Amores (1985) | 7 Oscars

Em quarto lugar no ranking dos filmes com mais estatuetas do Oscar nos anos 80, temos um filme épico passado na África, que também é um romance atemporal. Como de costume, esse é mais um filme de quase três horas de duração, estrelado pelas lendas vivas Meryl Streep e Robert Redford. Aqui também temos uma obra biográfica, sobre Karen Blixen, uma mulher dinamarquesa, que larga tudo e vai morar em uma fazenda de café no Quênia nos anos 1910 até os anos 1930. ‘Entre Dois Amores’ também foi indicado para 11 Oscar – assim como os itens acima – e levou 7: melhor filme, diretor (Sydney Pollack), melhor roteiro adaptado, fotografia, direção de arte, som e trilha sonora – não levando os de melhor atriz (Meryl Streep), ator coadjuvante (Klaus Maria Brandauer), figurino e edição.

Laços de Ternura (1983) | 5 Oscars

O filme mais curto a aparecer na lista até o momento, com 2h12min, é também o primeiro filme contemporâneo. Isto é, contemporâneo da época em que se passa, ou seja, 1983. Todos os demais acima era retratos históricos de épocas passadas. ‘Laços de Ternura’ não é um épico, mas se encaixa em outra categoria que os votantes da Academia costumam gostar muito: os dramas “sincerões” sobre relacionamentos familiares – que apresentam as mazelas de seus tempos. Aqui, temos o relacionamento problemático entre mãe (Shirley MacLaine) e filha (Debra Winger).

O filme conta ainda com participações de gente como Jack Nicholson, Danny DeVito, Jeff Daniels e John Lithgow. Esse é outro que esteve indicado para 11 prêmios, e levou “apenas” 5: melhor filme, atriz (Shirley MacLaine), ator coadjuvante (Jack Nicholson), diretor (James L. Brooks) e roteiro adaptado. Debra Winger estava concorrendo também na categoria de atriz principal e John Lithgow como coadjuvante, ou seja, era impossível de o filme levar todos. Dentre os outros que não ganhou: direção de arte, som, edição e trilha sonora.

Outros Vencedores:

Gente como a Gente (1980) |
4 Oscars

O drama familiar que fala sobre depressão e suicídio, dirigido por Robert Redford, estava indicado para 6 Oscars, e levou 4: melhor filme, diretor, coadjuvante (Timothy Hutton) e roteiro adaptado.

Conduzindo Miss Daisy (1989) |
4 Oscars

Drama racial sobre um motorista negro dirigindo para uma senhora branca; é o ‘Green Book’ dos anos 80, protagonizado por Morgan Freeman e Jessica Tandy. Estava indicado para 9 prêmios e levou 4: melhor filme, atriz (Tandy), roteiro adaptado e maquiagem. Dentre os que não levou: melhor ator para Freeman e coadjuvante para o eterno ‘Caça-FantasmasDan Aykroyd.

Rain Man (1988) | 4 Oscars

O grande vencedor do Oscar no ano de 1988 foi este drama sobre dois irmãos bem diferentes, que não se conheciam, mas precisam se conectar por um bem maior. Tom Cruise é um playboy em busca de dinheiro, e Dustin Hoffman rouba a cena como um autista (o que hoje poderia ser considerado problemático). Indicado para 8 prêmios, levou a metade: melhor filme, ator (Hoffman), diretor (Barry Levinson) e roteiro original.

Platoon (1986) | 4 Oscars

Estava sentindo falta de um bom e velho filme de guerra na lista? Bem, temos um grande para você. Herdeiro de ‘Apocalypse Now’ em seu retrato mais que honesto da fatídica guerra do Vietnã, ‘Platoon’ de Oliver Stone relata as experiências do próprio diretor, que serviu no conflito. A década ainda veria filmes de Stanley Kubrick (‘Nascido para Matar’, 1987) e Brian De Palma (‘Pecados de Guerra’, 1989), além do próprio Stone novamente (‘Nascido em 4 de Julho’, 1989) sobre o mesmo tema. ‘Platoon’ foi indicado para 8 Oscars e levou metade: melhor filme, diretor, som e edição.

Carruagens de Fogo (1981) |
4 Oscars

Quando falamos em ‘Carruagens de Fogo’, o que vêm imediatamente à mente dos cinéfilos é a fantástica trilha do compositor Vangelis, seu trabalho mais marcante ao lado de ‘Blade Runner’ no ano seguinte. ‘Carruagens de Fogo’ é um filme diferente e à moda antiga, que retrata o esporte, no duelo de dois atletas nas Olimpíadas de 1942 – Durante a Segunda Guerra Mundial. Dos 7 prêmios aos quais estava indicado, venceu 4: melhor filme, roteiro original, figurino e, claro, trilha para Vangelis.

Os Eleitos (1983) | 4 Oscars

No mesmo ano em que o drama ‘Laços de Ternura’ levou para casa a estatueta de melhor filme, outro que postulava o prêmio máximo era esse épico sobre os primórdios do programa espacial dos EUA, de 3h13min de duração. ‘Os Eleitos’, que virou série de TV recentemente, foi indicado para 8 Oscars e levou a metade, todos prêmios técnicos: melhor som, edição, edição de som e trilha sonora.

Os Caçadores da Arca Perdida (1981) | 4 Oscars

Sim, ‘Indiana Jones’ está entre os maiores vencedores do Oscar nos anos 80. É preciso levar em conta que o público não estava acostumado aos blockbusters como hoje em dia. Essa era uma época em que filmes assim começavam a ser produzidos, encantando audiências pelo mundo inteiro com sua confecção detalhada. E foi nessa época que Steven Spielberg, o diretor, se tornava rei de Hollywood. O primeiro ‘Indiana Jones’ foi indicado para 9 Oscars, incluindo melhor filme, e levou os de melhor som, edição, edição de som e efeitos especiais.

E.T. – O Extraterrestre (1982) |
4 Oscars

Outro filme de Steven Spielberg que emplacava no Oscar logo no ano seguinte. Mas seu maior prêmio foi roubar para sempre nossos corações. ‘E.T.’ também esteve indicado para melhor filme, num total de 9 indicações, levando os de melhor som, edição de som, trilha sonora e efeitos especiais.

Fanny e Alexander (1982) | 4 Oscars

Finalizando a lista temos um filme do diretor cult sueco Ingmar Bergman no Oscar. Apesar de ser uma obra de 1982, o longa foi lançado no ano seguinte em grande parte do mundo, e justamente por isso se qualificou para o Oscar de 1984. Foram seis indicações para as desventuras de duas crianças privilegiadas, um menino e uma menina, ao lado de sua família, o que envolve alegrias e tristezas. O filme esteve indicado para melhor diretor e roteiro original, mas venceu mesmo foi os de fotografia, direção de arte, figurino e produção estrangeira.

 

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É janeiro. E todo início de ano os cinéfilos do mundo todo só pensam em uma única coisa: o Oscar. O maior prêmio da sétima arte acontecerá no dia 10 de março de 2024, com transmissão direto de Los Angeles. Antes disso, no entanto, os fãs poderão conhecer os nomeados à maior honraria do cinema no dia 23 de janeiro – que é quando serão anunciados os indicados. Ou seja, está pertinho.

Enquanto não começamos a correria para assistir a todos os indicados nos cinemas (aqui no Brasil as distribuidoras seguram os que têm chance para os meses de janeiro e fevereiro), propomos uma matéria diferente sobre o Oscar, apostando também em um tema que é nossa especialidade: a nostalgia dos anos 80. Nessa nova matéria iremos revelar os filmes que são os recordistas de estatuetas douradas na década de 1980. Conheça abaixo os filmes que mais venceram o Oscar naquela década.

O Último Imperador (1987) | 9 Oscars

Qual é o melhor filme dos anos 80? Essa é uma pergunta muito difícil de ser respondida, mas se dependesse unicamente dos votantes da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, vulgo Oscar, a resposta seria ‘O Último Imperador’, do italiano Bernardo Bertolucci. Isso porque ele é o recordista de vitórias no Oscar na década de 80, com um total de 9 estatuetas levadas para casa. Coprodução entre China, Itália, Reino Unido e França, o filme conta a história real do menino Pu Yi, o último Imperador da China, quando o país aboliu essa tradição milenar. O menino considerado um Deus, precisou conhecer e se adaptar ao mundo real.

O Último Imperador’ venceu simplesmente todos os prêmios aos quais estava nomeado: melhor filme, diretor, roteiro adaptado, fotografia, direção de arte, figurino, som, edição e trilha sonora. Mas será que resistiu ao teste do tempo? Afinal, você já havia ouvido falar do filme? Talvez se você pertencer a uma geração mais nova, a resposta seja não. Mas vale a pena buscar e conhecer. Seu recorde pode ser o incentivo certo.

Gandhi (1982) | 8 Oscars

A Academia sempre teve uma quedinha por épicos históricos, que retratam todo o espetáculo do que o cinema pode atingir. E se você acha que filmes nos quais parecemos passar uma semana no cinema, como o recente ‘Assassinos da Lua das Flores’, de Martin Scorsese, são coisa de agora, se engana solenemente. Nos anos 80, os dois maiores vencedores beiram as 3 horas de exibição, ou passam dela. ‘O Último Imperador’ possui 2h43min de projeção, enquanto ‘Gandhi’ chega à marca de 3h11min. Essa é a biografia do líder político e religioso da Índia Mahatma Gandhi, interpretado pelo britânico Ben Kingsley.

Bem, o ator é de descendência indiana (seu pai era indiano), o que ameniza o Whitewashing – porém, ainda precisou fazer uso de brown face em sua caracterização. ‘Gandhi’ estava indicado para 11 Oscars e levou 8: melhor filme, ator (Kingsley), diretor (Richard Attenborough), roteiro original, fotografia, direção de arte, figurino e edição – sendo um daqueles filmes que fazem a limpa na noite. Só não levou os prêmios de melhor som, trilha sonora e maquiagem.

Amadeus (1984) | 8 Oscars

Em 2024, os filmes do ano de 1984 celebram aniversário de 40 anos. Clássicos como ‘Os Caça-Fantasmas’, ‘Um Tira da Pesada’ e ‘Karatê Kid’ se tornam quarentões. Mas do lote, o maior sucesso no Oscar daquele ano foi mais uma biografia, e uma com 2h40min de duração. Dessa vez, nada de líderes religiosos e políticos, nem da China e nem da Índia. Aqui temos descortinada a vida de um dos maiores músicos e compositores da existência humana: Wolfgang Amadeus Mozart. Bem, o filme poderia muito bem se chamar ‘Mozart’, seria mais óbvio. Mas os realizadores estavam interessados em ser “modernosos” e optaram por usar seu nome do meio.

A vantagem que ‘Amadeus’ possui em cima de ‘Gandhi’ é estar entre os 75 filmes mais bem avaliados de todos os tempos no IMDB. ‘Amadeus’ também foi indicado a 11 Oscars, e também levou 8: melhor filme, melhor diretor (Milos Forman), melhor ator (F. Murray Abraham), melhor roteiro adaptado, melhor direção de arte, melhor figurino, som, e maquiagem. Perdendo as estatuetas de edição, fotografia e ator (Tom Hulce), o que seria impossível, já que ambos os intérpretes de Mozart e seu rival Salieri foram nomeados na mesma categoria de ator principal. Ou seja, um dos dois não poderia ganhar.

Entre Dois Amores (1985) | 7 Oscars

Em quarto lugar no ranking dos filmes com mais estatuetas do Oscar nos anos 80, temos um filme épico passado na África, que também é um romance atemporal. Como de costume, esse é mais um filme de quase três horas de duração, estrelado pelas lendas vivas Meryl Streep e Robert Redford. Aqui também temos uma obra biográfica, sobre Karen Blixen, uma mulher dinamarquesa, que larga tudo e vai morar em uma fazenda de café no Quênia nos anos 1910 até os anos 1930. ‘Entre Dois Amores’ também foi indicado para 11 Oscar – assim como os itens acima – e levou 7: melhor filme, diretor (Sydney Pollack), melhor roteiro adaptado, fotografia, direção de arte, som e trilha sonora – não levando os de melhor atriz (Meryl Streep), ator coadjuvante (Klaus Maria Brandauer), figurino e edição.

Laços de Ternura (1983) | 5 Oscars

O filme mais curto a aparecer na lista até o momento, com 2h12min, é também o primeiro filme contemporâneo. Isto é, contemporâneo da época em que se passa, ou seja, 1983. Todos os demais acima era retratos históricos de épocas passadas. ‘Laços de Ternura’ não é um épico, mas se encaixa em outra categoria que os votantes da Academia costumam gostar muito: os dramas “sincerões” sobre relacionamentos familiares – que apresentam as mazelas de seus tempos. Aqui, temos o relacionamento problemático entre mãe (Shirley MacLaine) e filha (Debra Winger).

O filme conta ainda com participações de gente como Jack Nicholson, Danny DeVito, Jeff Daniels e John Lithgow. Esse é outro que esteve indicado para 11 prêmios, e levou “apenas” 5: melhor filme, atriz (Shirley MacLaine), ator coadjuvante (Jack Nicholson), diretor (James L. Brooks) e roteiro adaptado. Debra Winger estava concorrendo também na categoria de atriz principal e John Lithgow como coadjuvante, ou seja, era impossível de o filme levar todos. Dentre os outros que não ganhou: direção de arte, som, edição e trilha sonora.

Outros Vencedores:

Gente como a Gente (1980) |
4 Oscars

O drama familiar que fala sobre depressão e suicídio, dirigido por Robert Redford, estava indicado para 6 Oscars, e levou 4: melhor filme, diretor, coadjuvante (Timothy Hutton) e roteiro adaptado.

Conduzindo Miss Daisy (1989) |
4 Oscars

Drama racial sobre um motorista negro dirigindo para uma senhora branca; é o ‘Green Book’ dos anos 80, protagonizado por Morgan Freeman e Jessica Tandy. Estava indicado para 9 prêmios e levou 4: melhor filme, atriz (Tandy), roteiro adaptado e maquiagem. Dentre os que não levou: melhor ator para Freeman e coadjuvante para o eterno ‘Caça-FantasmasDan Aykroyd.

Rain Man (1988) | 4 Oscars

O grande vencedor do Oscar no ano de 1988 foi este drama sobre dois irmãos bem diferentes, que não se conheciam, mas precisam se conectar por um bem maior. Tom Cruise é um playboy em busca de dinheiro, e Dustin Hoffman rouba a cena como um autista (o que hoje poderia ser considerado problemático). Indicado para 8 prêmios, levou a metade: melhor filme, ator (Hoffman), diretor (Barry Levinson) e roteiro original.

Platoon (1986) | 4 Oscars

Estava sentindo falta de um bom e velho filme de guerra na lista? Bem, temos um grande para você. Herdeiro de ‘Apocalypse Now’ em seu retrato mais que honesto da fatídica guerra do Vietnã, ‘Platoon’ de Oliver Stone relata as experiências do próprio diretor, que serviu no conflito. A década ainda veria filmes de Stanley Kubrick (‘Nascido para Matar’, 1987) e Brian De Palma (‘Pecados de Guerra’, 1989), além do próprio Stone novamente (‘Nascido em 4 de Julho’, 1989) sobre o mesmo tema. ‘Platoon’ foi indicado para 8 Oscars e levou metade: melhor filme, diretor, som e edição.

Carruagens de Fogo (1981) |
4 Oscars

Quando falamos em ‘Carruagens de Fogo’, o que vêm imediatamente à mente dos cinéfilos é a fantástica trilha do compositor Vangelis, seu trabalho mais marcante ao lado de ‘Blade Runner’ no ano seguinte. ‘Carruagens de Fogo’ é um filme diferente e à moda antiga, que retrata o esporte, no duelo de dois atletas nas Olimpíadas de 1942 – Durante a Segunda Guerra Mundial. Dos 7 prêmios aos quais estava indicado, venceu 4: melhor filme, roteiro original, figurino e, claro, trilha para Vangelis.

Os Eleitos (1983) | 4 Oscars

No mesmo ano em que o drama ‘Laços de Ternura’ levou para casa a estatueta de melhor filme, outro que postulava o prêmio máximo era esse épico sobre os primórdios do programa espacial dos EUA, de 3h13min de duração. ‘Os Eleitos’, que virou série de TV recentemente, foi indicado para 8 Oscars e levou a metade, todos prêmios técnicos: melhor som, edição, edição de som e trilha sonora.

Os Caçadores da Arca Perdida (1981) | 4 Oscars

Sim, ‘Indiana Jones’ está entre os maiores vencedores do Oscar nos anos 80. É preciso levar em conta que o público não estava acostumado aos blockbusters como hoje em dia. Essa era uma época em que filmes assim começavam a ser produzidos, encantando audiências pelo mundo inteiro com sua confecção detalhada. E foi nessa época que Steven Spielberg, o diretor, se tornava rei de Hollywood. O primeiro ‘Indiana Jones’ foi indicado para 9 Oscars, incluindo melhor filme, e levou os de melhor som, edição, edição de som e efeitos especiais.

E.T. – O Extraterrestre (1982) |
4 Oscars

Outro filme de Steven Spielberg que emplacava no Oscar logo no ano seguinte. Mas seu maior prêmio foi roubar para sempre nossos corações. ‘E.T.’ também esteve indicado para melhor filme, num total de 9 indicações, levando os de melhor som, edição de som, trilha sonora e efeitos especiais.

Fanny e Alexander (1982) | 4 Oscars

Finalizando a lista temos um filme do diretor cult sueco Ingmar Bergman no Oscar. Apesar de ser uma obra de 1982, o longa foi lançado no ano seguinte em grande parte do mundo, e justamente por isso se qualificou para o Oscar de 1984. Foram seis indicações para as desventuras de duas crianças privilegiadas, um menino e uma menina, ao lado de sua família, o que envolve alegrias e tristezas. O filme esteve indicado para melhor diretor e roteiro original, mas venceu mesmo foi os de fotografia, direção de arte, figurino e produção estrangeira.

 

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