quinta-feira , 21 novembro , 2024

O que queremos ver no reboot de ‘Mortal Kombat’ produzido por James Wan…

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Como você pôde ver aqui no CinePOP, ‘Mortal Kombat‘ ganhará um reboot e contará com a direção de Simon McQuoid e produção de James Wan.

Mortal Kombat‘ será lançado nos cinemas no dia 5 de março de 2021 e o elenco contará com  Joe Taslim (Sub Zero), Ludi Lin (Liu kang), Jessica McNamee (Sonya Blade), Mehcad Brroks (Jax) Josh Lawson (Kano), Chin Han (Shang Tsung), Hiroyuki Sanada (Scorpion), Tadanobu Asano (Raiden), Sisi Stringer (Mileena) e Lewis Tan, ainda sem personagem definido.



O game de luta é um dos mais populares e queridos do gênero e no ano de 1995 teve sua primeira adaptação cinematográfica. Mesmo datado e à época com limitações de orçamento, o filme foi elogiado e é bem visto pelos fãs, ao contrário de sua continuação ‘Mortal Kombat: Aniquilação‘.

Em 2011, foi lançado online o curta ‘Mortal Kombat: Legacy‘, com episódios de cerca de 10 minutos focados em cada personagem da franquia. Foram duas temporadas e um saldo positivo em relação à crítica. No mesmo ano, mais um jogo foi lançado para os videogames e deram um renascimento à franquia, que estava caindo no ostracismo. Contando com um bom enredo, algo raro em jogos de luta, Mortal Kombat voltou aos holofotes e devido ao seu modo história, ficou possível imaginar como seria um filme neste molde.

Apesar da boa aceitação da produção de mais de 20 anos atrás, o público deseja ver algo novo e diferente. Alguns pontos são essenciais para que um filme de Mortal Kombat funcione. Começando pelo óbvio:

 

Classificação de 16 ou 18 anos

Mesmo no videogame, Mortal Kombat já tinha uma classificação etária, fazendo assim com que muitos pais proibissem seus filhos de jogar devido à quantidade de sangue, violência e momentos gore, com tripas saindo, corpos queimados e tudo que seja possível imaginar. O caminho natural seria fazer algo próximo a isso nas telas de cinema. Afinal, esse é o ponto mais característico da franquia e o que mais o difere dos demais como Street Fighter, Tekken e The King of fighters, por exemplo.

Mortal Kombat tem fãs que ainda são crianças, porém sua maior base é de um público mais envelhecido. Portanto, não há necessidade de temer uma suposta perda grande de possíveis espectadores caso optem por um filme de classificação indicativa alta. Ser direcionado a jovens e adultos pode fazer com que seja explorando não apenas a violência nas lutas, como também uma história mais séria e diálogos mais propícios ao enredo.

 

– Contar uma história

Antigamente diziam que jogo de luta não precisa ter história, porém o game lançado em 2011 provou o contrário e assim contou com um ótimo enredo. Se o filme de Mortal Kombat se limitar apenas a ser um torneio genérico de lutas, ele estará fadado ao fracasso, tal qual ocorreu com Tekken, que também teve seu live-action no cinema e cometeu inúmeros erros, além de não contar nenhuma história e tudo se resumir às batalhas.

Sim, o principal é a luta, mas não se deve focar apenas nisso. Entre os personagens, há algumas relações, sejam de afeto ou de rivalidade, que podem ser interessantes de se explorar e assim dar um peso maior às cenas em eventuais confrontos corporais. Há todo um arco de início, meio e fim. Basta pegar o game como material fonte e se inspirar para criar a história.

 

– Caracterização correta dos personagens

O curta de 2011 mostrou que é possível manter um visual fiel e assim ter uma representação perfeita. Não há necessidade de adaptações, tampouco mudanças bruscas na caracterização do elenco.  Há inúmeros exemplos de filmes que não seguiram seu material fonte em termos de figurino e com isso foram extremamente criticados, além de tirar parte do peso do filme.

Mortal Kombat é uma franquia muito famosa e quem vai assistir já tem uma noção do que esperar ver em cena em relação ao figurino. Portanto, mudar isso seria um tiro no pé da produção.  Quanto mais fiel, melhor.

 

– Shao Kahn

Não há dúvidas. Shao Kahn é o vilão mais icônico de toda a franquia Mortal Kombat e um dos mais memoráveis de todos os jogos de luta nos videogames. O personagem transcende uma imponência ímpar e sua personalidade de autoconfiança pode ser explorada. Inclusive esta é uma das suas principais características mesmo durante as batalhas. Por ser cheio de si e certo da vitória, o vilão para de bater para se gabar, o que faz com que haja abertura dos protagonistas para contra-atacar e assim vencer o duelo.

Apesar de Shang Tsung também ser marcante, a escolha mais correta de vilão seria Shao Kahn. É a ele que os fãs associam quando se fala em antagonista e personagem difícil de derrotar. Sua figura se estende para além do game e causa um temor até mesmo nos jogadores, que sofrem para derrotá-lo utilizando o controle, independentemente do jogo, sejam os antigos, dos anos 90, ou o recente de 2011.

 

– Bons movimentos de luta                            

Um ponto primordial é a boa coreografia de lutas. Claro que o CGI será extremamente necessário para reproduzir de modo agradável os poderes dos lutadores, porém ter bons movimentos de artes marciais também é importante para dar um realismo maior à cena, tal qual ocorre na medida do possível nos games. Limitar-se a troca de magias seria arriscado e tiraria o dinamismo das batalhas.

É essencial que haja um bom coreógrafo para os confrontos e assim os poderes, além dos famosos fatalities sejam a cereja do bolo. Afinal, antes de tudo, eles são lutadores, guerreiros prontos a utilizar suas habilidades numa luta direta, independentemente de qual seja o seu poder.

 

– Trilha Sonora épica

Esta é difícil, beirando ao improvável. O filme de 1995 teve como maior legado sua incrível trilha sonora. A música tema de Mortal Kombat no cinema é famosa até hoje. É simplesmente impossível não se contaminar com a ótima música.

Se a missão de conseguir ter algo no mesmo nível é difícil, que ao menos haja um bom trabalho de trilha e entreguem bons temais aos personagens e ao filme como um todo.

Ainda não há uma data confirmada para o lançamento do filme, que ainda se encontra em seus primeiros estágios de produção. De todo modo, se feito da forma correta, tem potencial para no mínimo agradar tanto quanto o filme de 1995. Há muito bom material a ser explorado nas telas de cinema e a expectativa é de que entreguem um bom produto.

O que você espera  do reboot de Mortal Kombat?

 

 

 

 

 

 

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Mortal Kombat‘ será lançado nos cinemas no dia 5 de março de 2021 e o elenco contará com  Joe Taslim (Sub Zero), Ludi Lin (Liu kang), Jessica McNamee (Sonya Blade), Mehcad Brroks (Jax) Josh Lawson (Kano), Chin Han (Shang Tsung), Hiroyuki Sanada (Scorpion), Tadanobu Asano (Raiden), Sisi Stringer (Mileena) e Lewis Tan, ainda sem personagem definido.

O game de luta é um dos mais populares e queridos do gênero e no ano de 1995 teve sua primeira adaptação cinematográfica. Mesmo datado e à época com limitações de orçamento, o filme foi elogiado e é bem visto pelos fãs, ao contrário de sua continuação ‘Mortal Kombat: Aniquilação‘.

Em 2011, foi lançado online o curta ‘Mortal Kombat: Legacy‘, com episódios de cerca de 10 minutos focados em cada personagem da franquia. Foram duas temporadas e um saldo positivo em relação à crítica. No mesmo ano, mais um jogo foi lançado para os videogames e deram um renascimento à franquia, que estava caindo no ostracismo. Contando com um bom enredo, algo raro em jogos de luta, Mortal Kombat voltou aos holofotes e devido ao seu modo história, ficou possível imaginar como seria um filme neste molde.

Apesar da boa aceitação da produção de mais de 20 anos atrás, o público deseja ver algo novo e diferente. Alguns pontos são essenciais para que um filme de Mortal Kombat funcione. Começando pelo óbvio:

 

Classificação de 16 ou 18 anos

Mesmo no videogame, Mortal Kombat já tinha uma classificação etária, fazendo assim com que muitos pais proibissem seus filhos de jogar devido à quantidade de sangue, violência e momentos gore, com tripas saindo, corpos queimados e tudo que seja possível imaginar. O caminho natural seria fazer algo próximo a isso nas telas de cinema. Afinal, esse é o ponto mais característico da franquia e o que mais o difere dos demais como Street Fighter, Tekken e The King of fighters, por exemplo.

Mortal Kombat tem fãs que ainda são crianças, porém sua maior base é de um público mais envelhecido. Portanto, não há necessidade de temer uma suposta perda grande de possíveis espectadores caso optem por um filme de classificação indicativa alta. Ser direcionado a jovens e adultos pode fazer com que seja explorando não apenas a violência nas lutas, como também uma história mais séria e diálogos mais propícios ao enredo.

 

– Contar uma história

Antigamente diziam que jogo de luta não precisa ter história, porém o game lançado em 2011 provou o contrário e assim contou com um ótimo enredo. Se o filme de Mortal Kombat se limitar apenas a ser um torneio genérico de lutas, ele estará fadado ao fracasso, tal qual ocorreu com Tekken, que também teve seu live-action no cinema e cometeu inúmeros erros, além de não contar nenhuma história e tudo se resumir às batalhas.

Sim, o principal é a luta, mas não se deve focar apenas nisso. Entre os personagens, há algumas relações, sejam de afeto ou de rivalidade, que podem ser interessantes de se explorar e assim dar um peso maior às cenas em eventuais confrontos corporais. Há todo um arco de início, meio e fim. Basta pegar o game como material fonte e se inspirar para criar a história.

 

– Caracterização correta dos personagens

O curta de 2011 mostrou que é possível manter um visual fiel e assim ter uma representação perfeita. Não há necessidade de adaptações, tampouco mudanças bruscas na caracterização do elenco.  Há inúmeros exemplos de filmes que não seguiram seu material fonte em termos de figurino e com isso foram extremamente criticados, além de tirar parte do peso do filme.

Mortal Kombat é uma franquia muito famosa e quem vai assistir já tem uma noção do que esperar ver em cena em relação ao figurino. Portanto, mudar isso seria um tiro no pé da produção.  Quanto mais fiel, melhor.

 

– Shao Kahn

Não há dúvidas. Shao Kahn é o vilão mais icônico de toda a franquia Mortal Kombat e um dos mais memoráveis de todos os jogos de luta nos videogames. O personagem transcende uma imponência ímpar e sua personalidade de autoconfiança pode ser explorada. Inclusive esta é uma das suas principais características mesmo durante as batalhas. Por ser cheio de si e certo da vitória, o vilão para de bater para se gabar, o que faz com que haja abertura dos protagonistas para contra-atacar e assim vencer o duelo.

Apesar de Shang Tsung também ser marcante, a escolha mais correta de vilão seria Shao Kahn. É a ele que os fãs associam quando se fala em antagonista e personagem difícil de derrotar. Sua figura se estende para além do game e causa um temor até mesmo nos jogadores, que sofrem para derrotá-lo utilizando o controle, independentemente do jogo, sejam os antigos, dos anos 90, ou o recente de 2011.

 

– Bons movimentos de luta                            

Um ponto primordial é a boa coreografia de lutas. Claro que o CGI será extremamente necessário para reproduzir de modo agradável os poderes dos lutadores, porém ter bons movimentos de artes marciais também é importante para dar um realismo maior à cena, tal qual ocorre na medida do possível nos games. Limitar-se a troca de magias seria arriscado e tiraria o dinamismo das batalhas.

É essencial que haja um bom coreógrafo para os confrontos e assim os poderes, além dos famosos fatalities sejam a cereja do bolo. Afinal, antes de tudo, eles são lutadores, guerreiros prontos a utilizar suas habilidades numa luta direta, independentemente de qual seja o seu poder.

 

– Trilha Sonora épica

Esta é difícil, beirando ao improvável. O filme de 1995 teve como maior legado sua incrível trilha sonora. A música tema de Mortal Kombat no cinema é famosa até hoje. É simplesmente impossível não se contaminar com a ótima música.

Se a missão de conseguir ter algo no mesmo nível é difícil, que ao menos haja um bom trabalho de trilha e entreguem bons temais aos personagens e ao filme como um todo.

Ainda não há uma data confirmada para o lançamento do filme, que ainda se encontra em seus primeiros estágios de produção. De todo modo, se feito da forma correta, tem potencial para no mínimo agradar tanto quanto o filme de 1995. Há muito bom material a ser explorado nas telas de cinema e a expectativa é de que entreguem um bom produto.

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