sexta-feira , 22 novembro , 2024

O Rei Leão | As Diferenças entre o Filme e a Animação

YouTube video

O Rei Leão entra em cartaz amanhã e deve levar um bom público aos cinemas de todo o Brasil. O CinePOP já assistiu ao filme e vai te contar as principais diferenças do Live Action para a Animação. Confira!

 



Ah, o post inteiro é um SPOILER gigante, então vale a pena ligar o [SPOILER ALERT]

 

“Veja, Simba! Tudo isso que o post toca é Spoiler!”

Vale começar dizendo que o roteiro do filme de 2019 é praticamente o mesmo da animação, então não há lá muitas surpresas. Algumas poucas alterações foram feitas para trazerem a história para um visual mais “realista” e isso pode decepcionar os fãs do longa animado de 1994.

 

A HISTÓRIA DE SCAR

Na animação, Scar é apresentado como o irmão rejeitado de Mufasa. Só o que sabemos é que ele era o próximo na fila do Trono, mas se viu sem chances de ser Rei quando o pequeno Simba nasceu. Uma dúvida que os fãs tinham era se ele se chamava Scar por já ter nascido com a cicatriz ou se ele passou a se chamar Scar depois de ter conseguido a cicatriz.

Bem, a versão de 2019 não responde toda essa pergunta, mas dá indícios de que a Cicatriz no rosto foi conseguida em um duelo pelo trono. Ou seja, Scar foi derrotado por Mufasa, que deixou seu rosto com a famosa marca.

 

SEM TORRE

Um dos números musicais mais legais da animação é “O Que Eu Quero Mais É Ser Rei”, no qual Simba e Nala cantam Savana a dentro para despistar o calau Zazu. É uma sequência visualmente incrível, que passa por vários animais e termina com eles formando uma torre viva para dar foco ao futuro Rei.

A nova versão tem um pé no realismo, então não esperem elefantes subindo em girafas para formarem uma torre nem nada do tipo. O diretor Jon Favreau, entretanto, fez um trabalho muito bom para compensar. Na parte em que começaria a torre, ele insere vários filhotes de animais seguindo Simba. Eles fazem uma formação atrás do leãozinho, indicando que eles o seguirão quando crescer.

 

SE PREPAREM – OU NÃO…

Talvez a maior decepção do Live-Action de O Rei Leão seja a sequência de “Se Preparem”. No original, Scar reúne seu exército de hienas e canta suas intenções nefastas para com o irmão e o sobrinho. É um música espetacular e com um visual fantástico, que chega até a se inspirar nos desfiles nazistas de Adolf Hitler para exibir seu teor de vilão. Já no filme de 2019, a música foi reduzida a um discurso rápido e parcialmente ritmado.

 

TIMÃO, PUMBA & AMIGOS

Diferentemente da animação, O Rei Leão mostra Timão e Pumba vivendo em uma comunidade de excluídos. São vários bichinhos que não influenciam em absolutamente nada na trama, mas vivem em conjunto com a dupla porque é assim que acontece na natureza.

 

O PAPEL DE NALA

A Leoa Nala, vivida por Beyoncé, ganha um papel pouca coisa maior na versão de 2019. Vemos ela fugindo de Scar para conseguir ajuda e algumas falas a mais, muito provavelmente por terem a Beyoncé no elenco e quererem dar momentos a mais de tela para a cantora. Infelizmente cortaram o diálogo entre Nala, Timão e Pumba sobre a história das terras da Pedra do Rei, que tem a célebre pergunta: “O Macaco é o Tio dele?“.

 

O CICLO SEM FIM

Quem cresceu nos anos 2000 deve ter ouvido falar várias vezes em uma cena em que a palavra *”SEX” (sexo, em inglês) se forma com o pelo de Simba no céu. Pois bem, o pelo saía voando e chegava magicamente até o Baobá do mandril Rafiki, que entendia então que Simba estava vivo.

Nesta versão, o diretor optou por fazer uma representação visual do Ciclo da Vida, mostrando que todos os animais estão conectados na vida e na morte. Talvez a cena do besouro rola-bosta  não seja bem digerida (sem trocadilhos) por alguns, mas é uma adaptação visual interessante.

Além disso, a sequência em que Simba volta correndo para a Pedra do Rei agora é feita ao som de Spirit, da Beyoncé. Perde muito da imponência que a trilha de Hans Zimmer trazia.

*A Disney explicou depois que o pelo formava a palavra SFX, em homenagem a equipe de efeitos visuais da animação.

 

BE OUR GUEST

“A Bela e a Fera”

Uma das cenas favoritas dos fãs não está no filme por conta do “compromisso” com a realidade que Jon tenta passar para a história. Quando Simba, Nala e amigos precisam adentrar a Pedra do Rei, Timão & Pumba fazem papel de isca viva. Timão bota um saiote e um colar florido e canta uma Hula para oferecer Pumba como jantar.

A saída utilizada no live action foi colocar Timão anunciando seu “porcoso” amigo ao som de “Be Our Guest”, clássica música de outro sucesso dos estúdios Disney: A Bela e a Fera.

O Rei Leão estreia hoje, dia 18 de Julho de 2019.

YouTube video

Mais notícias...

Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

Siga-nos!

2,000,000FãsCurtir
372,000SeguidoresSeguir
1,620,000SeguidoresSeguir
195,000SeguidoresSeguir
162,000InscritosInscrever

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

MATÉRIAS

CRÍTICAS

O Rei Leão | As Diferenças entre o Filme e a Animação

YouTube video

O Rei Leão entra em cartaz amanhã e deve levar um bom público aos cinemas de todo o Brasil. O CinePOP já assistiu ao filme e vai te contar as principais diferenças do Live Action para a Animação. Confira!

 

Ah, o post inteiro é um SPOILER gigante, então vale a pena ligar o [SPOILER ALERT]

 

“Veja, Simba! Tudo isso que o post toca é Spoiler!”

Vale começar dizendo que o roteiro do filme de 2019 é praticamente o mesmo da animação, então não há lá muitas surpresas. Algumas poucas alterações foram feitas para trazerem a história para um visual mais “realista” e isso pode decepcionar os fãs do longa animado de 1994.

 

A HISTÓRIA DE SCAR

Na animação, Scar é apresentado como o irmão rejeitado de Mufasa. Só o que sabemos é que ele era o próximo na fila do Trono, mas se viu sem chances de ser Rei quando o pequeno Simba nasceu. Uma dúvida que os fãs tinham era se ele se chamava Scar por já ter nascido com a cicatriz ou se ele passou a se chamar Scar depois de ter conseguido a cicatriz.

Bem, a versão de 2019 não responde toda essa pergunta, mas dá indícios de que a Cicatriz no rosto foi conseguida em um duelo pelo trono. Ou seja, Scar foi derrotado por Mufasa, que deixou seu rosto com a famosa marca.

 

SEM TORRE

Um dos números musicais mais legais da animação é “O Que Eu Quero Mais É Ser Rei”, no qual Simba e Nala cantam Savana a dentro para despistar o calau Zazu. É uma sequência visualmente incrível, que passa por vários animais e termina com eles formando uma torre viva para dar foco ao futuro Rei.

A nova versão tem um pé no realismo, então não esperem elefantes subindo em girafas para formarem uma torre nem nada do tipo. O diretor Jon Favreau, entretanto, fez um trabalho muito bom para compensar. Na parte em que começaria a torre, ele insere vários filhotes de animais seguindo Simba. Eles fazem uma formação atrás do leãozinho, indicando que eles o seguirão quando crescer.

 

SE PREPAREM – OU NÃO…

Talvez a maior decepção do Live-Action de O Rei Leão seja a sequência de “Se Preparem”. No original, Scar reúne seu exército de hienas e canta suas intenções nefastas para com o irmão e o sobrinho. É um música espetacular e com um visual fantástico, que chega até a se inspirar nos desfiles nazistas de Adolf Hitler para exibir seu teor de vilão. Já no filme de 2019, a música foi reduzida a um discurso rápido e parcialmente ritmado.

 

TIMÃO, PUMBA & AMIGOS

Diferentemente da animação, O Rei Leão mostra Timão e Pumba vivendo em uma comunidade de excluídos. São vários bichinhos que não influenciam em absolutamente nada na trama, mas vivem em conjunto com a dupla porque é assim que acontece na natureza.

 

O PAPEL DE NALA

A Leoa Nala, vivida por Beyoncé, ganha um papel pouca coisa maior na versão de 2019. Vemos ela fugindo de Scar para conseguir ajuda e algumas falas a mais, muito provavelmente por terem a Beyoncé no elenco e quererem dar momentos a mais de tela para a cantora. Infelizmente cortaram o diálogo entre Nala, Timão e Pumba sobre a história das terras da Pedra do Rei, que tem a célebre pergunta: “O Macaco é o Tio dele?“.

 

O CICLO SEM FIM

Quem cresceu nos anos 2000 deve ter ouvido falar várias vezes em uma cena em que a palavra *”SEX” (sexo, em inglês) se forma com o pelo de Simba no céu. Pois bem, o pelo saía voando e chegava magicamente até o Baobá do mandril Rafiki, que entendia então que Simba estava vivo.

Nesta versão, o diretor optou por fazer uma representação visual do Ciclo da Vida, mostrando que todos os animais estão conectados na vida e na morte. Talvez a cena do besouro rola-bosta  não seja bem digerida (sem trocadilhos) por alguns, mas é uma adaptação visual interessante.

Além disso, a sequência em que Simba volta correndo para a Pedra do Rei agora é feita ao som de Spirit, da Beyoncé. Perde muito da imponência que a trilha de Hans Zimmer trazia.

*A Disney explicou depois que o pelo formava a palavra SFX, em homenagem a equipe de efeitos visuais da animação.

 

BE OUR GUEST

“A Bela e a Fera”

Uma das cenas favoritas dos fãs não está no filme por conta do “compromisso” com a realidade que Jon tenta passar para a história. Quando Simba, Nala e amigos precisam adentrar a Pedra do Rei, Timão & Pumba fazem papel de isca viva. Timão bota um saiote e um colar florido e canta uma Hula para oferecer Pumba como jantar.

A saída utilizada no live action foi colocar Timão anunciando seu “porcoso” amigo ao som de “Be Our Guest”, clássica música de outro sucesso dos estúdios Disney: A Bela e a Fera.

O Rei Leão estreia hoje, dia 18 de Julho de 2019.

YouTube video
Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

Siga-nos!

2,000,000FãsCurtir
372,000SeguidoresSeguir
1,620,000SeguidoresSeguir
195,000SeguidoresSeguir
162,000InscritosInscrever

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

MATÉRIAS

CRÍTICAS