sábado , 28 dezembro , 2024

‘O Retorno de Mary Poppins’: Emily Blunt explica que não assistiu ao 1º filme antes de gravar

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Muitos de nós cresceu com Julie Andrews nos oferecendo uma colher cheia de açúcar, então, quando a Disney anunciou que faria um novo filme da Mary Poppins, intitulado ‘O Retorno de Mary Poppins‘, muitos fãs ficaram hesitante. Porém, Emily Blunt está pronta para dar uma repaginada na personagem e fazer os fãs voarem longe com um simples guarda-chuva.

‘Eu apenas tentei me aproximar dela como faço com qualquer outro personagem, e tentei não dar aquela congelada de quando você se dá conta de que ‘Oh meu Deus, você é a Mary Poppins‘ – explicou a atriz à revista ET. ‘Eu não revi o filme original desde que o vi pela primeira vez, quando era criança, porque ninguém vai conseguir desfazer o que a Julie Andrews fez. Essa será apenas a minha versão da Mary.’

Quando a atriz sentou para conversar com o produtor Marc Platt sobre sua experiência de filmar a sequência do clássico de 1964, Blunt estava radiante, apesar de ter passado o dia cantando e dançando no set de filmagem em Londres. E a entrevista seguiu com esse clima. Confiram:



Marc Platt: Quando você era criança, o quanto você conhecia o P. L. Travers e a Mary Poppins?

‘Enquanto personagem, Mary Poppins é tão icônica! E eu acho que o filme, para mim – e eu acho que para a maioria das pessoas também – é um desses filmes que ficam enraizados na memória, um símbolo nostálgico em muitas maneiras. Eu lembro com muito carinho do filme e que me deu muito conforto quando eu era criança. Isso foi algo que me arrebatou, isso de uma pessoa vir do nada e ser tão capaz e tão mágica, e conseguir limpar tudo e fazer tudo certo. Eu encontrei muito conforto nesse filme quando era criança, então eu acho que nós estamos tentando, claro, continuar isso com o nosso filme. É muito surreal ser a Mary Poppins.’

 

Você conhecia os livros, ou o filme, ou…?

‘Eu vi o filme. Eu não sabia que havia livros.’

 

Assista também:
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Você atua em papéis tão diferentes, e você criou personagens tão interessantes e inesquecíveis. Agora você tem que habitar em uma personagem, torná-la sua; você tem que cantar e dançar e há tantos elementos diferentes nisso tudo. Qual é a parte mais desafiadora de fazer tudo isso?

‘Provavelmente a dança. Eu apenas tentei me aproximar dela como faço com qualquer outro personagem, e tentei não dar aquela congelada de quando você se dá conta de que ‘Oh meu Deus, você é a Mary Poppins‘. Esse tem sido meu principal foco, de apenas me aproximar dela com calma, como eu faria com qualquer outro personagem. Eu não revi o filme original desde que o vi pela primeira vez, quando era criança, porque ninguém vai conseguir desfazer o que a Julie Andrews fez. Essa será apenas a minha versão da Mary. A parte da dança tem sido a parte mais assustadora pra mim.’

 

Tendo já trabalhado antes com Rob Marshall [em ‘Caminhos da Floresta‘], como é a experiência agora? Isso deve ajudar com a confiança na hora de dançar, saber que você está em boas mãos.

‘Nós todos rimos um pouco com o fato de que o Rob faz a gente se sentir como se fosse capaz de fazer qualquer coisa. Na verdade, todos nós nos juntamos e temos que fazer das tripas, coração – só que ele tem esse negócio de fazer você se sentir capaz de fazer qualquer coisa. Ele tem essa abordagem maravilhosa e cerimonial para filmar. Ele torna tudo mágico e especial para todo mundo. Ele é meticuloso com relação aos detalhes, e eu adoro trabalhar com ele, porque ele vai em busca de ouro todos os dias. Ele espera muito de você, e isso com relação a cantar, dançar, atuar, porque ele não deixa passar nada. Assim, você realmente se sente em boas mãos com ele. Da mesma forma que ele se aproxima de mim como ator, ele se aproxima de mim como dançarino agora. Ele quer que isso seja uma experiência confiante e animadora e que seja característico, em oposição à perfeição. Ele tem isso enraizado nele, e eu simplesmente amei cada segundo. Eu o considero a pessoa mais elegante e maravilhosa para se estar por perto.’

 

Nós temos uma trilha sonora completamente original, composta por Marc Shaiman e Scott Wittman. Como foi essa experiência? Ouvir músicas que você nunca tinha ouvido antes e ser a primeira a cantá-las? Isso é uma coisa bem diferente de ‘Caminhos da Floresta‘, quando você ouviu músicas gravadas por outras pessoas.

‘Ser a primeira pessoa a estar em contato com essas músicas tem sido uma grande honra, de verdade. Eu sinto menos pressão me aproximando dessa forma do que se eu estivesse fazendo uma adaptação de algo que já tivesse sido feito antes, porque não dá para comparar. Só tem algumas que foram escritas para mim, entregues a mim e às minhas habilidades, então, nesse sentido, foi como uma grande experiência colaborativa, uma para a qual eu fui convidada a participar. Mas eu acho que essas canções, mesmo que você não as tenha ouvido antes, tem algo nelas que parece familiar, e eu acho que isso é sempre um sinal de que é uma boa canção – se você tem a sensação de já tê-la ouvido, mas se dá conta de que nunca a ouviu antes, mas ela é tão boa que atinge direto o seu coração.’

 

Última pergunta. Esse é um grupo lindo de atores. Qual foi a experiência de trabalhar com Lin [Manuel Miranda], com quem você não tinha trabalhado antes, e Meryl Streep, com quem você já tinha trabalhado, e também com as crianças?

‘Vou começar pelas crianças, porque são minhas maiores companheiras neste filme. Quando alguém diz ‘Ei, você quer ser a Mary Poppins?’ e eu digo ‘Aham!’, e aí você se dá conta de que todas as suas cenas são com crianças. Na verdade, as nossas crianças são particularmente incríveis, e tem sido maravilhoso e bastante tocante vê-los crescer nessa experiência e se tornarem verdadeiros profissionais.

Até mesmo o Joel Dawson, que não tinha nem oito anos quando começamos a ensaiar. Ele era muito jovem e não tinha feito nada antes, e ouviu ‘Essa é a marcação, você tem que ficar na sua marcação. Você tem que olhar nessa direção por causa da continuidade.’ Já pensou ouvir isso quando você é uma criança? E ele é um garoto tão inteligente, que ele se agarrou naquilo e realmente é aquele personagem. Ele tem essa vibração dentro dele, enquanto pessoa, e ele também é maluquinho, ele é completamente doido. A imaginação desse garoto é incrível. O Nathanale Saleh é mais meio que solene, sério, mas é um garoto muito muito inteligente. A Pixie Davis é uma velha profissional, ela já fez mais filmes que eu, eu acho.

Tem sido muito emocionante, para mim, estar rodeada por eles. Eles se tornaram meus amigos próximos, de verdade. Lin está animadíssimo porque ele é uma das pessoas mais positivas que eu já conheci e nada é um passo muito grande para ele. A energia é bastante contagiante e é uma coisa muito significativa que ele conseguiu, de não só conseguir assumir um sotaque londrino, cercado por sotaque londrino do nosso elenco. É bastante desafiador. Ele fez isso com tanta confiança, e se jogou na dança e no canto, e eu acho que tem sido bem legal para ele não ter que escrever, produzir e criar cada palavra que está nesse filme, mas sim simplesmente atuar. Acho que ele ama isso. A Meryl parece me seguir em cada filme que eu faço, é meio bizarro isso.

 

O filme estreia dia 20 de dezembro de 2018. Abaixo, os lindos pôsteres individuais dos personagens.

 

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O filme será lançado no Brasil somente em 3 de Janeiro de 2019. Nos EUA, a estreia acontece em 19 de Dezembro de 2018.

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Emily Blunt (‘Caminhos da Floresta‘) estrela ‘O Retorno de Mary Poppins‘ como a babá praticamente perfeita com habilidades mágicas singulares que pode transformar uma tarefa de rotina em uma aventura fantástica e inesquecível. Nesta sequência inédita, que tem uma sensibilidade nova, contudo ainda celebra o espírito do original, Mary Poppins está de volta para ajudar a próxima geração da família Banks a encontrar a alegria e a magia que estão faltando em suas vidas após passarem por uma perda pessoal. A babá enigmática tem a companhia de seu amigo Jack, um acendedor de lampiões otimista que ajuda a trazer luz – e vida – às ruas de Londres.

Lin-Manuel MirandaBen Whishaw, Emily Mortimer, Colin Firth e Meryl Streep também estrelam.

Rob Marshall, do inesquecível ‘Chicago‘, comanda a produção. Ele já trabalhou com Streep e Blunt em ‘Caminhos da Floresta‘.

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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‘O Retorno de Mary Poppins’: Emily Blunt explica que não assistiu ao 1º filme antes de gravar

Muitos de nós cresceu com Julie Andrews nos oferecendo uma colher cheia de açúcar, então, quando a Disney anunciou que faria um novo filme da Mary Poppins, intitulado ‘O Retorno de Mary Poppins‘, muitos fãs ficaram hesitante. Porém, Emily Blunt está pronta para dar uma repaginada na personagem e fazer os fãs voarem longe com um simples guarda-chuva.

‘Eu apenas tentei me aproximar dela como faço com qualquer outro personagem, e tentei não dar aquela congelada de quando você se dá conta de que ‘Oh meu Deus, você é a Mary Poppins‘ – explicou a atriz à revista ET. ‘Eu não revi o filme original desde que o vi pela primeira vez, quando era criança, porque ninguém vai conseguir desfazer o que a Julie Andrews fez. Essa será apenas a minha versão da Mary.’

Quando a atriz sentou para conversar com o produtor Marc Platt sobre sua experiência de filmar a sequência do clássico de 1964, Blunt estava radiante, apesar de ter passado o dia cantando e dançando no set de filmagem em Londres. E a entrevista seguiu com esse clima. Confiram:

Marc Platt: Quando você era criança, o quanto você conhecia o P. L. Travers e a Mary Poppins?

‘Enquanto personagem, Mary Poppins é tão icônica! E eu acho que o filme, para mim – e eu acho que para a maioria das pessoas também – é um desses filmes que ficam enraizados na memória, um símbolo nostálgico em muitas maneiras. Eu lembro com muito carinho do filme e que me deu muito conforto quando eu era criança. Isso foi algo que me arrebatou, isso de uma pessoa vir do nada e ser tão capaz e tão mágica, e conseguir limpar tudo e fazer tudo certo. Eu encontrei muito conforto nesse filme quando era criança, então eu acho que nós estamos tentando, claro, continuar isso com o nosso filme. É muito surreal ser a Mary Poppins.’

 

Você conhecia os livros, ou o filme, ou…?

‘Eu vi o filme. Eu não sabia que havia livros.’

 

Você atua em papéis tão diferentes, e você criou personagens tão interessantes e inesquecíveis. Agora você tem que habitar em uma personagem, torná-la sua; você tem que cantar e dançar e há tantos elementos diferentes nisso tudo. Qual é a parte mais desafiadora de fazer tudo isso?

‘Provavelmente a dança. Eu apenas tentei me aproximar dela como faço com qualquer outro personagem, e tentei não dar aquela congelada de quando você se dá conta de que ‘Oh meu Deus, você é a Mary Poppins‘. Esse tem sido meu principal foco, de apenas me aproximar dela com calma, como eu faria com qualquer outro personagem. Eu não revi o filme original desde que o vi pela primeira vez, quando era criança, porque ninguém vai conseguir desfazer o que a Julie Andrews fez. Essa será apenas a minha versão da Mary. A parte da dança tem sido a parte mais assustadora pra mim.’

 

Tendo já trabalhado antes com Rob Marshall [em ‘Caminhos da Floresta‘], como é a experiência agora? Isso deve ajudar com a confiança na hora de dançar, saber que você está em boas mãos.

‘Nós todos rimos um pouco com o fato de que o Rob faz a gente se sentir como se fosse capaz de fazer qualquer coisa. Na verdade, todos nós nos juntamos e temos que fazer das tripas, coração – só que ele tem esse negócio de fazer você se sentir capaz de fazer qualquer coisa. Ele tem essa abordagem maravilhosa e cerimonial para filmar. Ele torna tudo mágico e especial para todo mundo. Ele é meticuloso com relação aos detalhes, e eu adoro trabalhar com ele, porque ele vai em busca de ouro todos os dias. Ele espera muito de você, e isso com relação a cantar, dançar, atuar, porque ele não deixa passar nada. Assim, você realmente se sente em boas mãos com ele. Da mesma forma que ele se aproxima de mim como ator, ele se aproxima de mim como dançarino agora. Ele quer que isso seja uma experiência confiante e animadora e que seja característico, em oposição à perfeição. Ele tem isso enraizado nele, e eu simplesmente amei cada segundo. Eu o considero a pessoa mais elegante e maravilhosa para se estar por perto.’

 

Nós temos uma trilha sonora completamente original, composta por Marc Shaiman e Scott Wittman. Como foi essa experiência? Ouvir músicas que você nunca tinha ouvido antes e ser a primeira a cantá-las? Isso é uma coisa bem diferente de ‘Caminhos da Floresta‘, quando você ouviu músicas gravadas por outras pessoas.

‘Ser a primeira pessoa a estar em contato com essas músicas tem sido uma grande honra, de verdade. Eu sinto menos pressão me aproximando dessa forma do que se eu estivesse fazendo uma adaptação de algo que já tivesse sido feito antes, porque não dá para comparar. Só tem algumas que foram escritas para mim, entregues a mim e às minhas habilidades, então, nesse sentido, foi como uma grande experiência colaborativa, uma para a qual eu fui convidada a participar. Mas eu acho que essas canções, mesmo que você não as tenha ouvido antes, tem algo nelas que parece familiar, e eu acho que isso é sempre um sinal de que é uma boa canção – se você tem a sensação de já tê-la ouvido, mas se dá conta de que nunca a ouviu antes, mas ela é tão boa que atinge direto o seu coração.’

 

Última pergunta. Esse é um grupo lindo de atores. Qual foi a experiência de trabalhar com Lin [Manuel Miranda], com quem você não tinha trabalhado antes, e Meryl Streep, com quem você já tinha trabalhado, e também com as crianças?

‘Vou começar pelas crianças, porque são minhas maiores companheiras neste filme. Quando alguém diz ‘Ei, você quer ser a Mary Poppins?’ e eu digo ‘Aham!’, e aí você se dá conta de que todas as suas cenas são com crianças. Na verdade, as nossas crianças são particularmente incríveis, e tem sido maravilhoso e bastante tocante vê-los crescer nessa experiência e se tornarem verdadeiros profissionais.

Até mesmo o Joel Dawson, que não tinha nem oito anos quando começamos a ensaiar. Ele era muito jovem e não tinha feito nada antes, e ouviu ‘Essa é a marcação, você tem que ficar na sua marcação. Você tem que olhar nessa direção por causa da continuidade.’ Já pensou ouvir isso quando você é uma criança? E ele é um garoto tão inteligente, que ele se agarrou naquilo e realmente é aquele personagem. Ele tem essa vibração dentro dele, enquanto pessoa, e ele também é maluquinho, ele é completamente doido. A imaginação desse garoto é incrível. O Nathanale Saleh é mais meio que solene, sério, mas é um garoto muito muito inteligente. A Pixie Davis é uma velha profissional, ela já fez mais filmes que eu, eu acho.

Tem sido muito emocionante, para mim, estar rodeada por eles. Eles se tornaram meus amigos próximos, de verdade. Lin está animadíssimo porque ele é uma das pessoas mais positivas que eu já conheci e nada é um passo muito grande para ele. A energia é bastante contagiante e é uma coisa muito significativa que ele conseguiu, de não só conseguir assumir um sotaque londrino, cercado por sotaque londrino do nosso elenco. É bastante desafiador. Ele fez isso com tanta confiança, e se jogou na dança e no canto, e eu acho que tem sido bem legal para ele não ter que escrever, produzir e criar cada palavra que está nesse filme, mas sim simplesmente atuar. Acho que ele ama isso. A Meryl parece me seguir em cada filme que eu faço, é meio bizarro isso.

 

O filme estreia dia 20 de dezembro de 2018. Abaixo, os lindos pôsteres individuais dos personagens.

 

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O filme será lançado no Brasil somente em 3 de Janeiro de 2019. Nos EUA, a estreia acontece em 19 de Dezembro de 2018.

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Emily Blunt (‘Caminhos da Floresta‘) estrela ‘O Retorno de Mary Poppins‘ como a babá praticamente perfeita com habilidades mágicas singulares que pode transformar uma tarefa de rotina em uma aventura fantástica e inesquecível. Nesta sequência inédita, que tem uma sensibilidade nova, contudo ainda celebra o espírito do original, Mary Poppins está de volta para ajudar a próxima geração da família Banks a encontrar a alegria e a magia que estão faltando em suas vidas após passarem por uma perda pessoal. A babá enigmática tem a companhia de seu amigo Jack, um acendedor de lampiões otimista que ajuda a trazer luz – e vida – às ruas de Londres.

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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