domingo , 22 dezembro , 2024

O streaming está ameaçando o futuro do cinema? Presidente da Disney responde!

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Atualmente com US$ 1,057 bilhão nas bilheterias mundiais, ‘Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa provou que o cinema ainda se mantém forte mesmo com a pandemia do Coronavírus.

No entanto, filmes com menos apelo comercial sofreram bastante, como ‘Amor, Sublime Amor’, musical de Steven Spielberg, que arrecadou apenas US$ 36,7 milhões pelo mundo, a partir de um orçamento de US$ 100 milhões.



A diferença é que ‘Homem-Aranha 3‘ já era um filme bem aguardado e o personagem tem uma legião de fãs que vem crescendo há anos.

Mas como novos lançamentos e filmes voltados para um público mais diversificado podem sobreviver dessa forma?

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Por conta disso, ainda existe o debate se o cinema terá futuro em comparação ao streaming, já que o conforto de casa e o acesso a vários filmes pode ser muito mais vantajosos para alguns clientes.

Durante uma entrevista para a CNBC, o ex-presidente da Disney, Bob Iger, argumentou que o cinema realmente pode perder força, mas garante que nunca irá desaparecer.

“Estamos vivendo o real versus digital. Não estou sugerindo que o digital não vai continuar crescendo. Mas as pessoas gostam de sair. Isso não vai mudar. Eles adoram experimentar as coisas na forma física.”

Para ele, as pessoas não vão deixar de ir ao cinema, mas podem ir com menos frequência justamente por conta do conforto que o streaming proporciona.

“Com o streaming há mais coisas para assistir sem sair de casa. E os preços também são atrativos. O cinema está ficando muito caro. E você pode pagar bem barato e ter conteúdo de qualidade com o streaming.”

Esse é o maior problema para a indústria cinematográfica, já que alguns filmes custam mais de US$ 100 milhões para serem produzidos.

“Infelizmente, os preços do cinema estão se tornando um problema cada vez maior para as pessoas, principalmente em tempos de inflação. Quando você compara o custo de ir ao cinema com o custo de ficar em casa e acessar um serviço de assinatura, acho que está o cinema pode ficar para trás, admitiu ele. “Talvez os resultados de ‘Amor, Sublie Amor’ traduzam exatamente o que estamos conversando. Um alto custo para baixo retorno, e às vezes fica difícil competir em plena pandemia.”

Por outro lado, ele lamentou a decisão da Warner Bros por lançar seus principais títulos de 2021 simultaneamente com a HBO Max.

Iger acredita que é preciso investir cada vez mais no cinema e encontrar uma forma de atrair o público.

“Migrar completamente para o streaming não seria algo que eu aconselharia. Mas essa não é uma decisão que estará mais nas minhas mãos”, isso porque ele deixará o cargo de presidente da Disney em 31 de dezembro.

Ele continuou, argumentando que:

“Há uma magia no conceito de uma data de lançamento global. Imagine o mundo indo ao cinema naquele dia específico, experimentando personagens maiores do que a vida nas telonas, junto com outras pessoas. Acho que há algo muito, muito poderoso nessa experiência, algo que provavelmente tem um impacto nas pessoas. O público vai ao cinema pensando no filme e saem da sala falando sobre o filme. Isso é cinema.”

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No entanto, filmes com menos apelo comercial sofreram bastante, como ‘Amor, Sublime Amor’, musical de Steven Spielberg, que arrecadou apenas US$ 36,7 milhões pelo mundo, a partir de um orçamento de US$ 100 milhões.

A diferença é que ‘Homem-Aranha 3‘ já era um filme bem aguardado e o personagem tem uma legião de fãs que vem crescendo há anos.

Mas como novos lançamentos e filmes voltados para um público mais diversificado podem sobreviver dessa forma?

Por conta disso, ainda existe o debate se o cinema terá futuro em comparação ao streaming, já que o conforto de casa e o acesso a vários filmes pode ser muito mais vantajosos para alguns clientes.

Durante uma entrevista para a CNBC, o ex-presidente da Disney, Bob Iger, argumentou que o cinema realmente pode perder força, mas garante que nunca irá desaparecer.

“Estamos vivendo o real versus digital. Não estou sugerindo que o digital não vai continuar crescendo. Mas as pessoas gostam de sair. Isso não vai mudar. Eles adoram experimentar as coisas na forma física.”

Para ele, as pessoas não vão deixar de ir ao cinema, mas podem ir com menos frequência justamente por conta do conforto que o streaming proporciona.

“Com o streaming há mais coisas para assistir sem sair de casa. E os preços também são atrativos. O cinema está ficando muito caro. E você pode pagar bem barato e ter conteúdo de qualidade com o streaming.”

Esse é o maior problema para a indústria cinematográfica, já que alguns filmes custam mais de US$ 100 milhões para serem produzidos.

“Infelizmente, os preços do cinema estão se tornando um problema cada vez maior para as pessoas, principalmente em tempos de inflação. Quando você compara o custo de ir ao cinema com o custo de ficar em casa e acessar um serviço de assinatura, acho que está o cinema pode ficar para trás, admitiu ele. “Talvez os resultados de ‘Amor, Sublie Amor’ traduzam exatamente o que estamos conversando. Um alto custo para baixo retorno, e às vezes fica difícil competir em plena pandemia.”

Por outro lado, ele lamentou a decisão da Warner Bros por lançar seus principais títulos de 2021 simultaneamente com a HBO Max.

Iger acredita que é preciso investir cada vez mais no cinema e encontrar uma forma de atrair o público.

“Migrar completamente para o streaming não seria algo que eu aconselharia. Mas essa não é uma decisão que estará mais nas minhas mãos”, isso porque ele deixará o cargo de presidente da Disney em 31 de dezembro.

Ele continuou, argumentando que:

“Há uma magia no conceito de uma data de lançamento global. Imagine o mundo indo ao cinema naquele dia específico, experimentando personagens maiores do que a vida nas telonas, junto com outras pessoas. Acho que há algo muito, muito poderoso nessa experiência, algo que provavelmente tem um impacto nas pessoas. O público vai ao cinema pensando no filme e saem da sala falando sobre o filme. Isso é cinema.”

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