sábado , 21 dezembro , 2024

O Último Amor de Mr. Morgan

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O quão triste é perder alguém? Escrito e dirigido pela cineasta alemã Sandra Nettelbeck – que tirou leite de cabra da atriz Ashley Judd (Invasão à Casa Branca) no excelente filme Helen (2009) – O Último Amor de Mr. Morgan é um filme, vale dizer, sensível. Quem possui qualquer tipo de relação conturbada com seu pai terá suas estruturas abaladas. O vulnerável protagonista, interpretado brilhantemente pelo britânico Michael Caine (Truque de Mestre), guia o espectador pela força que as imaginárias lembranças de sua falecida esposa tem sobre ele. Assim, somos jogados em um mar dramático cheio de emoções a todo instante.

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Na trama conhecemos Matthew Morgan (Caine) um solitário vovô que vai se sentindo cada dia mais sozinho após a perda de sua adorável esposa. O ex-professor de filosofia da prestigiada Universidade de Princeton mora em Paris e parece fazer questão de não aprender o idioma local. Sua vida muda, passando a ter algum sentido, quando conhece a professora de dança Pauline (Clémence Poésy). Pauline tem as emoções a flor da pele – o que vira intimidação no primeiro momento para Mr. Morgan – mas ele acaba aceitando a relação de pai e filho que se estabelece, até a chegada dramática de seus dois filhos levando a um desfecho para lá de emocionante.

 

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O filme, um pouco mais forte do que um copo de água com açucar, é o retrato de muitas relações familiares. Lindas paisagens, de uma França moderna e nublada, é o cenário escolhido da complexa relação que Mr. Morgan possui com o mundo, sem sentido, em que vive. Pauline acende uma chama de esperança mas a chegada do que restou de sua família acaba ganhando contornos dramáticos, já no meio do longa-metragem, o que só faz crescer a expectativa do público sobre como acabará essa história.

 

O longa-metragem (baseado em uma obra de Françoise Dorner) entra em um certo limbo quando um triângulo não definido é percebido pelo espectador. Porém, suas mensagens são muito bem aceitas pelo público que interage com risadas a muitas falas do protagonista em tal situação. Na segunda parte da história, a trama ganha mais contextos quando somos apresentados a família do personagem principal, principalmente pelos olhos de seu filho mais novo Miles (Justin Kirk). A relação pai x filho fica intensa a cada sequência, e os diálogos emocionados deixam o coração apertado que, na maioria dos espectadores que e identificam, se transformam em lágrimas compulsivas.

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O desfecho gera opiniões diversificadas, pois o personagem torna-se carismático aos olhos do público que torce para um final feliz. Qual o sentido de vida que o personagem busca? Qual o último amor de Mr. Morgan? As respostas podem surpreender você, afinal, poucas coisas são mais deprimentes do que cabides velhos.

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O Último Amor de Mr. Morgan

O quão triste é perder alguém? Escrito e dirigido pela cineasta alemã Sandra Nettelbeck – que tirou leite de cabra da atriz Ashley Judd (Invasão à Casa Branca) no excelente filme Helen (2009) – O Último Amor de Mr. Morgan é um filme, vale dizer, sensível. Quem possui qualquer tipo de relação conturbada com seu pai terá suas estruturas abaladas. O vulnerável protagonista, interpretado brilhantemente pelo britânico Michael Caine (Truque de Mestre), guia o espectador pela força que as imaginárias lembranças de sua falecida esposa tem sobre ele. Assim, somos jogados em um mar dramático cheio de emoções a todo instante.

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Na trama conhecemos Matthew Morgan (Caine) um solitário vovô que vai se sentindo cada dia mais sozinho após a perda de sua adorável esposa. O ex-professor de filosofia da prestigiada Universidade de Princeton mora em Paris e parece fazer questão de não aprender o idioma local. Sua vida muda, passando a ter algum sentido, quando conhece a professora de dança Pauline (Clémence Poésy). Pauline tem as emoções a flor da pele – o que vira intimidação no primeiro momento para Mr. Morgan – mas ele acaba aceitando a relação de pai e filho que se estabelece, até a chegada dramática de seus dois filhos levando a um desfecho para lá de emocionante.

 

O filme, um pouco mais forte do que um copo de água com açucar, é o retrato de muitas relações familiares. Lindas paisagens, de uma França moderna e nublada, é o cenário escolhido da complexa relação que Mr. Morgan possui com o mundo, sem sentido, em que vive. Pauline acende uma chama de esperança mas a chegada do que restou de sua família acaba ganhando contornos dramáticos, já no meio do longa-metragem, o que só faz crescer a expectativa do público sobre como acabará essa história.

 

O longa-metragem (baseado em uma obra de Françoise Dorner) entra em um certo limbo quando um triângulo não definido é percebido pelo espectador. Porém, suas mensagens são muito bem aceitas pelo público que interage com risadas a muitas falas do protagonista em tal situação. Na segunda parte da história, a trama ganha mais contextos quando somos apresentados a família do personagem principal, principalmente pelos olhos de seu filho mais novo Miles (Justin Kirk). A relação pai x filho fica intensa a cada sequência, e os diálogos emocionados deixam o coração apertado que, na maioria dos espectadores que e identificam, se transformam em lágrimas compulsivas.

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O desfecho gera opiniões diversificadas, pois o personagem torna-se carismático aos olhos do público que torce para um final feliz. Qual o sentido de vida que o personagem busca? Qual o último amor de Mr. Morgan? As respostas podem surpreender você, afinal, poucas coisas são mais deprimentes do que cabides velhos.

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